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António de Medeiros Franco

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António de Medeiros Franco
António de Medeiros Franco
Nascimento 12 de março de 1882
Morte 21 de março de 1959
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Alma mater
Ocupação poeta

António de Medeiros Franco (Achada do Nordeste, 12 de Março de 1882Ribeira Grande, 21 de Março de 1959) foi bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra (1911), advogado e político, ligado ao Partido Republicano Português e depois ao Partido Democrático.[1] Considerado orador eloquente, poeta inspirado, grande escritor e músico notável, regeu o Órfeon Académico de Coimbra, em Paris. Foi deputado e senador durante a Primeira República Portuguesa.[2][3]

Formado em Direito, exerceu a advocacia e foi notário na Ribeira Grande, localidade onde se fixou e residiu até falecer.

Militante republicano, entre outras funções políticas de relevo, foi administrador do concelho da Ribeira Grande e comissário da Polícia.[1]

Foi deputado eleito pelo círculo eleitoral de Ponta Delgada ao Congresso da República no período de 1915 a 1917.

Em 1917 foi nomeado governador civil do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, exercendo o cargo entre 21 de Setembro e 13 de Dezembro de 1917, sendo destituído com o advento do sidonismo.[2][1]

Foi Senador da República na legislatura de 1922 a 1925, sendo na altura considerado um dos influentes do Partido Democrático e convidado para Ministro.

Uma das suas propostas que teve vencimento foi a ampliação dos poderes das Juntas Gerais dos Distritos Autónomos, permitindo-lhes vender bens sem autorização prévia do Governo para aquisição de material hospitalar.[2]

Foi considerado pelos seus conterrâneos um espírito brilhante e orador de renome e Ruy Galvão de Carvalho classifica-o como poeta de grande talento e poeta do sentimento.

Para além de ser lembrado no toponímia da Ribeira Grande e do Nordeste, a escola do primeiro ciclo da sua freguesia natal, a Achada do Nordeste, tem o seu nome.

Referências

  • Marques, A. H. O. (2000), Parlamentares e Ministros da Primeira República (1910-1926). Lisboa, Assembleia da República e Edições Afrontamento: p. 220.
  • Necrológio in Insulana (1959). Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada, vol. XV: p. 233.

Ligações externas

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