Aguinaldo Fonseca
Aguinaldo Fonseca | |
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Nome completo | Aguinaldo Brito Fonseca |
Nascimento | 22 de setembro de 1922 Mindelo, Cabo Verde |
Morte | 24 de janeiro de 2014 (91 anos) Lisboa |
Nacionalidade | português |
Ocupação | Poeta |
Aguinaldo Brito Fonseca (Mindelo, Cabo Verde, 22 de setembro de 1922 — Lisboa, 24 de janeiro de 2014) foi um poeta cabo-verdiano.[1] A sua poesia é bastante difundida na internet e em obras coletivas editadas diversos países.
Aguinaldo Fonseca instalou-se em Lisboa em 1945, residindo na Casa dos Estudantes do Império. Viu os seus poemas publicados em vários jornais portugueses de então.
Colaborou na revista luso-brasileira Atlântico [2] e no semanário Mundo Literário[3] (1946-1948).
Ficou conhecido como "o poeta esquecido", mesmo depois de ter publicado a coleção "Linha do Horizonte", em 1951, e de, sete anos mais tarde, ter reunido uma seleção dos poemas no suplemento cultural Notícias de Cabo Verde, tal como o retratou Michel Laban, um investigador argelino estudioso da literatura lusófona, que faleceu em Paris em dezembro de 2008.
A sua poesia retratava o ardor cívico e expunha firmemente as injustiças sociais, tal como é referido na Grande Enciclopédia Soviética, datada de 1979, estando traduzida em russo.
Poemas célebres
[editar | editar código-fonte]- Mãe negra
- Canção dos rapazes da ilha
Referências
- ↑ «Poeta: Governo de Cabo Verde lamenta morte de Aguinaldo Fonseca». Expresso. 24 de janeiro de 2014. Consultado em 26 de janeiro de 2014
- ↑ Helena Roldão (12 de Outubro de 2012). «Ficha histórica:Atlântico: revista luso-brasileira (1942-1950)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 25 de Novembro de 2019
- ↑ Helena Roldão (27 de janeiro de 2014). «Ficha histórica: Mundo literário : semanário de crítica e informação literária, científica e artística (1946-1948).» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 3 de Novembro de 2014