Christian Jacq
Christian Jacq | |
---|---|
Jacq no Salon du Livre em Paris, 2013 | |
Nascimento | 28 de abril de 1947 (77 anos) Paris, França |
Nacionalidade | francês |
Alma mater | Universidade de Paris |
Ocupação | Escritor e egiptólogo |
Magnum opus | Pentalogia de Ramsés |
Christian Jacq (Paris, 28 de abril de 1947) é um escritor e egiptólogo francês.
É conhecido por seus romances, bem como livros de não-ficção, ambientados no Antigo Egito. Seu livro O Egito dos Grandes Faraós ganhou o prêmio da Academia Francesa.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Jacq nasceu na capital francesa, em 1947. Era filho de um pai farmacêutico, de origem bretã, e mãe de origem polonesa, mas foi criado por uma de suas avós, que o iniciou no mundo da leitura, tanto de quadrinhos como de obras clássicas. Aos 13 anos, inadvertidamente, ele topou com uma obra em três volumes, A história da civilização do Antigo Egito, de Jacques Pirenne, e ficou fascinado. Com essa idade, ele já escrevia poemas, mas depois de ler a obra de Pirenne, resolveu arriscar na escrita de romances. Em cinco anos, teria escrito oito livros, bem como um libreto.[1][2]
Aos 17 anos, antes mesmo de terminar a escola, Jacq se casou com Françoise e passou a lua de mel, depois de se formar, conhecendo a antiga capital do Egito Antigo, Mênfis, tendo admirado estátuas do faraó Ramsés II, que se tornaria um de seus personagens favoritos da história egípcia.[1][3][2]
Seu primeiro livro foi publicado quando Jacq tinha apenas 21 anos e consistia de um estudo das relações entre o Egito Antigo e a Idade Média. Nesta época, Jacq era estudante de filosofia na Universidade de Paris e resolveu mudar de cursos para se aprofundar na egiptologia. Tornou-se bacharel, mestre e doutor em egiptologia, defendendo a tese The Journey through the Netherworld as Perceived in Ancient Egypt: the Trials and Metamorphoses of Death According to Inscriptions Found in Pyramids and Sarcophagi, publicada em 1986.[1][3]
Para poder se dedicar totalmente à escrita, Jacq, a esposa e seu cachorrinho Geb deixam Paris e se instalam em uma casa com uma grande biblioteca, contendo mais de dez mil trabalhos de referência, bem como artigos científicos e fotografias sobre o Egito Antigo.[1][3]
Além da carreira acadêmica, onde escreveu artigos importantes sobre a cultura egípcia, Jacq também foi produtor-assistente da rede France Culture, tendo trabalhado no programa “Pathways to knowledge”. Em 1987, chegou no topo da lista dos mais vendidos com seu livro Champollion O Egípcio. Entre 1995 e 1997, publicou sua bem-sucedida Pentalogia de Ramsés, publicada em mais de 25 países. Cada volume acompanha uma etapa da vida do famoso faraó, onde Jacq tece uma narrativa tanto ficcional quanto histórica.[1][3]
Por seu livro O Caso Tutankhamon, Jacq ganhou o Prix des Maisons de la Presse, em 1992. Sua série O Juiz do Egito, ficou na lista de mais vendidos entre 1993 e 1994, vendendo mais de 300 mil cópias apenas na França.[1]
Junto de sua já falecida esposa, Jacq fundou o Instituto Ramessés, que se dedica a criar descrições fotográficas do Egito para a preservação de sítios arqueológicos em perigo. De fato, o Instituto conta com a maior coleção de fotografias do Antigo Egito, entre doze e quinze mil, com o projeto de reunir mais de cem mil.[1][4]
Até 2004, Jacq já escreveu mais de cinquenta livros, incluindo diversos estudos na área da egiptologia. O livro que o fez conhecido para o grande público foi "Champollion O Egípcio". Além disso é responsável por vários romances policiais assinando além de Christian Jacq, com os pseudônimosː Christopher Carter, J. B. Livingstone e Célestin Valois.[1][4]
Atualmente, Christian Jacq reside em Genebra, na Suíça.[1]
Obras (Parcial)
[editar | editar código-fonte]Série O Juiz do Egito
[editar | editar código-fonte]- O Juiz do Egito: A Pirâmide Assassinada
- O Juiz do Egito: A Lei do Deserto
- O Juiz do Egito: A Justiça do Vizir
- Ramessés: O Filho da Luz
- Ramessés: O Templo de Milhões de Anos
- Ramessés: A Batalha de Kadesh
- Ramessés: A Dama de Abu-Simbel
- Ramessés: Sob a Acácia do Ocidente
Série Pedra da Luz
[editar | editar código-fonte]- A Pedra da Luz: Nefer, o Silencioso
- A Pedra da Luz: A Mulher Sábia
- A Pedra da Luz: Paneb, o Ardoroso
- A Pedra da Luz: O Lugar da Verdade
Série A Rainha Liberdade
[editar | editar código-fonte]- A Rainha Liberdade: O Império das Trevas
- A Rainha Liberdade: A Guerra das Coroas
- A Rainha Liberdade: A Espada Flamejante
Série Mozart
[editar | editar código-fonte]- Mozart: O Supremo Mago
- Mozart: O Filho da Luz
- Mozart: O Irmão do Fogo
- Mozart: O Amado de Ísis
A Vingança dos Deuses
[editar | editar código-fonte]- Caça ao homem
- A Divina Adoradora
Outros
[editar | editar código-fonte]- A Sabedoria Viva do Antigo Egito
- As Egípcias: Retratos de Mulheres do Egito
- A viagem iniciática ou os 33 graus de sabedoria
- A Rainha Sol
- Barragem sobre o Nilo
- Contos e Lendas do Tempo das Pirâmides
- Champollion O Egípcio
- Nefertiti e Akhenaton: o Casal Solar
- O Mundo Mágico do Antigo Egito
- O Caso Tutankhamon
- O Pequeno Champollion Ilustrado
- O Egito dos Grandes Faraós
- O Faraó Negro
- O Vale dos Reis
- Por Amor de Philae
- Sob a pirâmide
- Tutancâmon - o último segredo
- Viagem ao Egito dos Faraós
Referências
- ↑ a b c d e f g h i «Christian Jacq». Xo Editions. Consultado em 28 de julho de 2021
- ↑ a b Emilie Grangeray (ed.). «Christian Jacq, la saga du "petit scribe"». Le Monde. Consultado em 28 de julho de 2021
- ↑ a b c d «Biographie». Christian Jacq Site oficial. Consultado em 28 de julho de 2021
- ↑ a b «Christian Jacq». Babelio. Consultado em 28 de julho de 2021