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Antón Villar Ponte

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Antón Villar Ponte
Antón Villar Ponte
Nascimento 2 de outubro de 1881
Viveiro
Morte 4 de março de 1936
Corunha
Sepultamento Cemitério de San Amaro
Cidadania Espanha
Cônjuge Micaela Chao Maciñeira
Filho(a)(s) Antonio Villar Chao
Irmão(ã)(s) Ramón Villar Ponte
Alma mater
Ocupação escritor, político, publicista
Distinções
Religião catolicismo
Assinatura

Antón Villar Ponte[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] (Viveiro 1881 - Corunha 1936), foi um dos principais alentadores do galeguismo de pré-guerra. Jornalista, fez chegar seu ideário em vários jornais e revistas -A Nosa Terra, Nós, La Voz de Galicia, El Pueblo Gallego, El Noroeste, etc.

Muitas das suas propostas (inseridas no trabalho das primeiras Irmandades da Fala) foram posteriormente assumidas por símbolos do galeguismo como Alfonso Daniel Rodríguez Castelao.

Villar Ponte, 1934.

O trabalho e as reflexões de Villar Ponte contextualizam-se num momento de desenvolvimento intelectual e estético em toda Europa, e que na Galiza coincidiu com o surgimento de duas posturas enfrentadas no seio do galeguismo. De uma banda, a corrente culturalista (de direitas, personificada por Vicente Risco, Otero Pedrayo e Florentino López Cuevillas) e, da outra, a mais ativista politicamente (de esquerdas, com Manuel Lugrís, Uxío Carré Aldao ou Víctor Casas).

De fato, Antón Villar Ponte faria parte deste segundo grupo, com Johán Vicente Viqueira. Sua própria visão do nacionalismo galego inclui-o dentro desta corrente, pois defendia construir os sistemas políticos desde a racionalidade e desde o serviço às pessoas, já que considerava as pessoas de forma individual e não como ente abstrato (contrariamente do que defendiam os culturalistas).

Igualmente, prescindia das paixões e apelava à racionalidade. Estes razoamentos, a priori críticos com o nacionalismo galego, utilizou-os Villar Ponte contra o nacionalismo espanhol:

A respeito das origens da sua consciência política e da sua visão acerca da língua da Galiza fica este esclarecedor texto:

A. Villar Ponte foi um dos intelectuais mais destacados da sua época na Galiza.

E é que, segundo Villar Ponte, os sistemas sociais constroem-se historicamente pela Humanidade, com o que aconteceria o mesmo com os conceitos nação e Estado: se os constroem os seres humanos, não são realidades eternas nem feitos que determinem ou devam determinar, em princípio, uma imposição moral para as pessoas. Este ponto de vista bate frontalmente com o tipo de discurso historicista que predominava nos nacionalismos do século XIX e de começos do século XX.


  • A patria do labrego (1905).
  • Entre dous abismos (1920).
  • Almas mortas (1922).
  • O mariscal (1926), com Ramón Cabanillas.
  • Os evanxeos da risa absoluta (1935).
  • Noiturno de medo e morte (1935).
  • O sentimiento liberal na Galiza.
  • Os nosos valores.
  • Do cosmopolitismo.
  • Do universalismo e da mansedume galega.
  • Escolma de artigos nazonalistas (1936).
  1. Signature A. Villar Ponte in Hemeroteca Virtual da RAG
  2. Figuras homenaxeadas. Antón Villar Ponte Real Academia Galega.
  3. Membros da Academia. Antón Villar Ponte Real Academia Galega.
  4. "Villar Ponte, Antón" in Diciopedia do século 21, t. 3, p. 2180. (2006) Edicións do Cumio, Galaxia and Edicións do Castro.
  5. "Villar Ponte, Antón" in Diccionario enciclopédico galego universal, t.59, p. 99. Ir Indo and La Voz de Galicia.
  6. "Villar Ponte, Antón" in Dicionario biográfico de Galicia, t. 3, pp. 314-315. Ir Indo.
  7. Fernández del Riego, Francisco (1951). Historia da Literatura Galega 2ª ed. Vigo: Galaxia. pp. 174–176 
  8. Vilavedra, D. (coord), Cochón, I. et al (1995). Diccionario da Literatura Galega, vol. I (Autores), pp. 617-618. Galaxia. ISBN 84-8288-019-5.
  • Discursos á nazón galega, publicado em A Nosa Terra (nº 76, 25 de Dezembro de 1918).
  • Sobre la autonomía regional, publicado no jornal El Pueblo Gallego e recolhido no livro Pensamento e sementeira (Buenos Aires, Eds. Galicia - 1971)
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