Douglas C-47 Skytrain: diferenças entre revisões
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Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em suas várias versões, tanto para transporte de [[tropa]]s ou [[Paraquedismo|paraquedistas]] como para o transporte de cargas. |
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Em [[1944]], resultante de uma aterragem de emergência em [[Lisboa]], um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a [[Segunda Guerra Mundial]], o estatuto de [[Portugal]] como País não beligerante proibia a utilização do [[espaço aéreo]] por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a Portugal. A partir de [[1958]], a [[Força Aérea Portuguesa]] adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos. |
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Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a [[Guerra colonial portuguesa|Guerra do Ultramar]] nas três frentes executaram missões de [[reconhecimento aéreo]], lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na [[Guiné-Bissau]]. |
Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a [[Guerra colonial portuguesa|Guerra do Ultramar]] nas três frentes executaram missões de [[reconhecimento aéreo]], lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, [[busca e salvamento]] e até de bombardeamento na [[Guiné-Bissau]]. |
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Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas colónias portuguesas. |
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== Emprego na Força Aérea Brasileira == |
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Versões anteriores da série DC da Douglas já vinham sendo empregadas pelo [[Exército Brasileiro]] desde [[1936]], com a compra de 2 DC-2, que voavam com designação C-32, a seguir foram encomendados outros 18 DC-2, na configuração C-33. |
Versões anteriores da série DC da Douglas já vinham sendo empregadas pelo [[Exército Brasileiro]] desde [[1936]], com a compra de 2 [[Douglas DC-2|DC-2]], que voavam com designação C-32, a seguir foram encomendados outros 18 DC-2, na configuração C-33. |
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Quando o antigo Corpo Aéreo deu origem à Força Aérea do Exercito em [[1941]] o C-47 Skytrain veio a consolidar-se como o avião de transporte padrão. |
Quando o antigo Corpo Aéreo deu origem à Força Aérea do Exercito em [[1941]] o C-47 Skytrain veio a consolidar-se como o avião de transporte padrão. |
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Essa extraordinária aeronave operou em todos os continentes, participou de todas as batalhas mais importantes e permaneceu em operação muito tempo depois de terminada a [[Segunda Guerra Mundial]]. No [[Brasil]] havia remanescentes da frota desse avião até ao final da [[década de 1960]]. |
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C-47 Skytrain C-53 Skytrooper Dakota | |
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Descrição | |
Tipo / Missão | Aeronave de transporte militar e posterior convertido para uso civil, com motores a pistão, bimotor monoplano |
País de origem | Estados Unidos |
Fabricante | Douglas Aircraft Company |
Período de produção | 1943?-1945? |
Quantidade produzida | ~ 10 174 |
Desenvolvido de | Douglas DC-3 |
Primeiro voo em | 23 de dezembro de 1941 (82 anos) |
Variantes | Douglas XCG-17 Douglas AC-47 Spooky |
Tripulação | 4 - piloto, co-piloto, navegador e operador de rádio |
Soldados | 28 soldados |
Carga útil | 2 700 kg (5 950 lb) |
Especificações (Modelo: C-47B-DK) | |
Dimensões | |
Comprimento | 19,43 m (63,7 ft) |
Envergadura | 29,41 m (96,5 ft) |
Altura | 5,18 m (17,0 ft) |
Área das asas | 91,70 m² (987 ft²) |
Alongamento | 9.4 |
Peso(s) | |
Peso vazio | 8 226 kg (18 100 lb) |
Peso carregado | 11 793 kg (26 000 lb) |
Peso máx. de decolagem | 14 061 kg (31 000 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 2 x motores a pistão radiais Pratt & Whitney R-1830-90C Twin Wasp de quatorze cilindros |
Potência (por motor) | 1 200 hp (895 kW) |
Performance | |
Velocidade máxima | 360 km/h (194 kn) |
Velocidade de cruzeiro | 257 km/h (139 kn) |
Alcance bélico | 2 575 km (1 600 mi) |
Alcance (MTOW) | 5 795 km (3 600 mi) |
Teto máximo | 8 045 m (26 400 ft) |
Notas | |
Dados de: McDonnell Douglas Aircraft Since 1920[nota 1] |
O Douglas C-47 Skytrain ou Dakota (designação RAF, RAAF, RCAF, RNZAF e SAAF) é uma aeronave de transporte militar desenvolvida a partir do avião civil Douglas DC-3. Foi usado extensivamente pelos Aliados durante a Segunda Guerra Mundial e permaneceu no serviço da linha de frente com vários operadores militares por muitos anos.
Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em suas várias versões, tanto para transporte de tropas ou paraquedistas como para o transporte de cargas.
Foram produzidas numerosas variantes do C-47 utilizando diferentes motores, equipamentos ou disposição das cabinas.
Uma variante para o lançamento de paraquedistas foi sujeita a tantas alterações especificas que passou a ser designado por C-53 Skytrooper.
A Royal Air Force (RAF - Força Aérea do Reino Unido) utilizou cerca de 2.000 aviões C-47, passando-os a designar como Dakota.
Fotos
[editar | editar código-fonte]-
Dois C-47 americanos.
-
O interior do avião.
-
Um C-47 em um show aérea, em 2010.
Variações
[editar | editar código-fonte]Abaixo estão descritas as variações do C-47 Skytrain. Entre parênteses, estão as denominações utilizadas pela Royal Air Force (Dakota).
- C-47 (Dakota I): Versão militar inicial do DC-3
- C-47A (Dakota III): Sistema elétrico de 24v substituindo o original de 12v.
- C-47B (Dakota IV): Motores R-1830-90 e capacidade extra de combustível, permitindo voo de rotas China-Burma-India
- C-47D
- C-48 a C-52: Inúmeras variações militares do DC-3 que entraram em serviço
- C-53 (Dakota II): Versão para passageiros e para-quedistas.
Emprego na Força Aérea Portuguesa
[editar | editar código-fonte]Em 1944, resultante de uma aterragem de emergência em Lisboa, um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a Segunda Guerra Mundial, o estatuto de Portugal como País não beligerante proibia a utilização do espaço aéreo por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a Portugal. A partir de 1958, a Força Aérea Portuguesa adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos.
Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a Guerra do Ultramar nas três frentes executaram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na Guiné-Bissau.
Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas colónias portuguesas.
Emprego na Força Aérea Brasileira
[editar | editar código-fonte]Versões anteriores da série DC da Douglas já vinham sendo empregadas pelo Exército Brasileiro desde 1936, com a compra de 2 DC-2, que voavam com designação C-32, a seguir foram encomendados outros 18 DC-2, na configuração C-33.
Quando o antigo Corpo Aéreo deu origem à Força Aérea do Exercito em 1941 o C-47 Skytrain veio a consolidar-se como o avião de transporte padrão.
Essa extraordinária aeronave operou em todos os continentes, participou de todas as batalhas mais importantes e permaneceu em operação muito tempo depois de terminada a Segunda Guerra Mundial. No Brasil havia remanescentes da frota desse avião até ao final da década de 1960.
A FAB desativou seus C-47 em 1983.
Notas
- ↑ Francillon 1979, p. 261.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Francillon, René J. McDonnell Douglas Aircraft Since 1920. London: Putnam & Company Ltd., 1979. ISBN 0-370-00050-1