Saltar para o conteúdo

Polícia em Moçambique persegue falsificadores de notas da nova série do Metical

Fonte: Wikinotícias

10 de julho de 2024

Email Facebook X WhatsApp Telegram LinkedIn Reddit

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

A Polícia moçambicana em Manica registou dois casos de falsificação de notas da nova série de Metical, duas semanas após a sua introdução, e continua a investigar a rede que, segundo especialistas, pode comprometer a economia da província.

No primeiro caso, registado a 24 de Junho, a Polícia deteve um cidadão moçambicano por suspeita de falsificar novas notas da série do Metical em Chimoio, a capital de Manica e apreendeu na sua posse quatro notas de 1000 meticais cada.

O suspeito, que se dedica ao câmbio informal, tentava fazer compras insignificantes numa mercearia no subúrbio de Chimoio, a fim de obter troco em dinheiro real, segundo a Polícia.

No caso mais recente, já a 3 de Julho, outro cidadão de nacionalidade tanzaniana, com passaporte moçambicano, foi detido na posse de três notas falsas com o valor de 1000 meticais cada, usando a mesma tática de compras.

O mesmo tinha também na sua posse outras notas falsas de moedas do Zimbabwe, Malawi e Sri Lanka.

Paulo Candeeiro, porta-voz do Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic) em Manica, explicou que o estrangeiro já vinha sendo investigado por suspeitas de falsificação de moeda em Nampula.

Ele acrescentou que a Polícia lançou uma operação de alerta após registar o primeiro caso, tendo conseguido apreender as máquinas de impressão e papel recortado, que supostamente seriam usados para a falsificação.

A Polícia investiga agora se os dois suspeitos pertencem a mesma rede de falsificação de moeda.

A nova série do metical começou a circular, em todo o território nacional, no dia 16 de Junho corrente.

Em declarações à VOA, a economista Piedade Nogueira, aponta os riscos da falsificação da nova serie do metical.

“Isto vai desestabilizar o comercio, porque alguns operadores nessa condição podem não aceitar receber o novo metical, pensando que é uma nota falsa (...) O risco comercial é maior”, diz Nogueira.