O Altar
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O Altar
Levítico 9.1-24
Lv 9.6 – Disse-lhes Moisés: “Foi isso que o Senhor ordenou que façam, para que a glória do Senhor
apareça a vocês”.
Do capítulo 1 ao 7, o livro de Levítico prescreveu as ofertas que Israel deveria apresentar a Deus. No
capítulo 8, tendo sido feita a devida consagração, o sacerdócio foi estabelecido oficialmente entre o
povo de Deus. Agora, no capítulo 9, Moisés inaugurará o serviço do tabernáculo e do templo, dando
início à adoração coletiva a Deus.
O episódio narrado em Levítico 9.1-24 é significativo não apenas pelo marco histórico, mas também
pela importância futura. Está aqui o padrão que os sacerdotes e a nação deveriam, à partir daquele
momento, adotar para todas as suas ministrações e futuras reuniões de adoração.
Para nós cristãos o que há nesse texto são princípios de como servir e adorar a Deus no culto e na
igreja. Destacaremos quatro lições para a nossa ministração. Aurélio define “ministrar” como “dar,
prestar, fornecer, servir, conferir, administrar, servir ou atuar como ministro”.
Portanto, o que se requer daqueles que ministram a e em nome Deus? Que tipo de hábitos e
disciplinas se requer de nós na adoração e no serviço cristãos?
Penso que alguém que deseja definir numa palavra apenas esse primeiro parágrafo de Levítico 9
deva usar a palavra “preparação”. Moisés nos ensina que servir e adorar a Deus requer de nós
preparação. Ninguém, que deseje se apresentar a Deus para algo especial, deve se apresentar
relaxadamente. Quanto a isso, Jeremias se expressa assim:
A ministração não começou do dia para a noite, sem qualquer preparo antecipado. Houve, depois de
todo ritual de consagração (Lv 8.1-33), sete dias de meditação na presença de Deus (Lv 8.34-36).
Quem serve e adora a Deus precisa ter a disposição de entregar o melhor a Deus – tempo, tesouros e
talentos.
Quem busca se aproximar de Deus não pode proceder como se Deus nunca fosse se manifestar. Há
de se ter uma ardente expetativa pela sua gloriosa manifestação.
Servir e adorar a Deus requer do adorador submissão aos mandamentos de Deus, que tantas vezes
são entregues pela ministração de servos que ele mesmo escolhe, ensina e estabelece.
Tanto no serviço quanto na adoração o que se busca é glorificar a Deus. Não é o reconhecimento dos
homens nem a satisfação de gostos e desejos pessoais. Busca-se a glória de Deus.
Tendo-se preparado, o que se requer do adorador é que ele esteja apto para entrar na presença de
Deus. A única coisa que de fato garante o acesso de qualquer pessoa diante do Senhor soberano é o
sangue de Cristo (Hb 10.19). É o sangue de Jesus que faz propiciação pelos nossos pecados (Hb
2.17). Propiciação é “desviar a ira de Deus do pecador; remover o pecado”.
Por isso que Levítico 9.7-21 trata do longo ritual de oferta de sacrifícios diante de Deus. Sobre esse
processo, vale a pena fazermos algumas observações.
Arão e seus filhos fizeram sacrifícios por eles (Lv 9.8-14) e pelo povo (Lv 9.15-21) separadamente.
Primeiro a oferta pelo pecado (Lv 9.15), depois o holocausto (Lv 9.16), depois a oferta de cereal (Lv
9.17) e, finalmente, a oferta de comunhão (Lv 9.18). Ou seja…
Primeiro nós confessamos os pecados a Deus, depois nos consagramos, em seguida dedicamos o que
temos e, por fim, expressamos gratidão pela paz e comunhão com ele e outros irmãos.
2.3. A gordura queimada sobre o peito no altar
Levítico 9.19-20 nos conta que a gordura do animal era queimada sobre o peito no altar. Em seguida,
o peito e a coxa direita do animal era movida perante o Senhor e entregue ao sacerdote (Lv 9.21 =
Lv 7.34).
O melhor que temos é queimado no peito, no coração. É entregue com amor a Deus. Depois, ao seu
tempo e do seu jeito, Deus nos dá de volta em amor para podermos serví-lo em amor e alegria.
Servir e adorar requer propiciação. Requer confissão de pecados, o sangue de Jesus e alegria diante
de Deus.
A MINISTRAÇÃO
Ministração, ou seja, nosso serviço e adoração a Deus, requer: (1) preparação, (2) propiciação, e (3)
proclamação.
Ou seja: a vida cristã deve ser (1) marcada pelas disciplinas espirituais, (2) ancorada no sangue de
Jesus e (3) fonte de proclamação da Palavra de Deus.
Lv 9.6 – Disse-lhes Moisés: “Foi isso que o Senhor ordenou que façam, para que a glória do Senhor
apareça a vocês”.
A CEIA DO SENHOR
1Co 11.23-29 – 23 Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na
noite em que foi traído, tomou o pão; 24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que
é dado por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Por semelhante modo, depois de haver ceado,
tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as
vezes que o beberdes, em memória de mim. 26Porque, todas as vezes que comerdes este pão e
beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. 27 Por isso, aquele que comer o
pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do
Senhor. 28 Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; 29 pois
quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si.