Trabalho A Economia Portuguesa Na Atualidade

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ESCOLA PROFISSIONAL DE AGRICULTURA

E DESENVOLVIMENTO RURAL DE PONTE DE LIMA

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE Cozinha e Pastelaria,


Restaurante e Bar
“A Economia Portuguesa na Atualidade”

Raquel Fernandes, 1842, Carolina Lopes, 1888


Professor Bruno Rodrigues

Ano letivo de 2023/2024


Índice:

1. Economia portuguesa no contexto da União Europeia na atualidade:


1.1. Estrutura da População;
1.2. Estrutura da Produção;
1.3. Estrutura da Despesa Nacional;
1.4. Relações Económicas com o Exterior;
1.5. Recursos Humano;
1.6. Competitividade das empresas;
1.7. Nível de Vida e Justiça Social;
1.8. Situação dos refugiados na U.E.

2. O Défice da Economia Portuguesa.


3. O COVID-19 e as consequências na economia portuguesa.
4. Invasão da Ucrânia, quais consequências para economia Europeia.
Introdução:
Neste trabalho pretende-se pesquisar, ler e retirar dados, que permitam a
caracterização da situação económica e social de Portugal na atualidade, de forma a
situá-lo face aos restantes Estados-membros da União Europeia.
Além disso, Portugal tenta aproximar investimento estrangeiro, promovendo um
ambiente de negócios e inovando o empreendedorismo. Mas a economia portuguesa
responde a desafios, como o desemprego, entre outros. Além disso, a economia
portuguesa também está sujeita a vulnerabilidades externas, como as flutuações nos
mercados globais e incertezas políticas na União Europeia, da qual Portugal é membro.
1. Economia portuguesa no contexto da União Europeia na atualidade:
A economia portuguesa tem sido uma parte integral da União Europeia (UE) desde que
o país aderiu à então Comunidade Económica Europeia em 1986. Ao longo das últimas
décadas, Portugal tem experimentado uma série de desafios económicos e políticos,
mas também tem feito progressos significativos em termos de desenvolvimento e
integração com os outros membros da UE. Na atualidade, a economia portuguesa
ainda enfrenta alguns desafios, mas também tem mostrado sinais de recuperação e
crescimento.

1.1. Estrutura da população:


Em 2022, a população residente em Portugal foi estimada em 10 467 366 pessoas, das
quais 5 001 811 eram homens e 5 465 555 mulheres, o que representou um aumento
de 46 249 habitantes relativamente ao ano anterior. O número nados-vivos foi 83 671,
na sequência de um acréscimo de 5,1% em relação a 2021 (79 582). O Índice Sintético
de Fecundidade subiu para 1,43 filhos por mulher (1,35 em 2021). A idade média das
mulheres ao nascimento de um filho foi 31,7 anos (31,8 anos em 2021), enquanto a
idade média ao nascimento do primeiro filho foi 30,3 anos (30,4 anos em 2021). O
número de óbitos foi 124 311, menos 0,4% relativamente a 2021 (124 841). O número
de óbitos infantis foi 217, mais 24 do que em 2021. A taxa de mortalidade infantil subiu
para 2,6 óbitos por mil nados-vivos (2,4‰ em 2021).

Em 2022, realizaram-se em Portugal 36 952 casamentos, mais 27,2% do que no ano


anterior (29 057). O número de casamentos dissolvidos por morte diminuiu 1,4% em
relação a 2021 (menos 678 do que 2021) e o número de casamentos dissolvidos por
divórcio aumentou 6,9%, (mais 1 185 do que 2021). A idade média ao divórcio foi 49,1
anos para os homens e 46,7 anos para as mulheres. Estima-se que, no ano de 2022,
tenham entrado em Portugal 117 843 imigrantes permanentes, mais 21,3% do que em
2021 (97 119), e tenham saído 30 954 emigrantes permanentes, mais 23,4% do que
em 2021 (25 079). O saldo migratório foi positivo (86 889) pelo sexto ano consecutivo.
Em 2022, 46 229 estrangeiros adquiriram a nacionalidade portuguesa, um número
inferior em 15,2% ao de 2021 (54 537).

1.2. Estrutura da produção:


Em 2022, as empresas do setor do Comércio representavam 15,1% do total de
empresas não financeiras (-1,0 p.p. face a 2021), e realizaram 34,9% do Volume de
Negócios (VVN) do total das empresas não financeiras (-1,7 p.p. que em 2021).
Também a proporção de pessoal ao serviço em 2022 (18,4%) foi menor que em 2021
(18,9%), situando-se 0,9 p.p. abaixo do valor de 2020. Ainda em 2022, 70,9% da
Margem Comercial da globalidade das empresas não financeiras foi gerada por
empresas de Comércio, correspondendo (a menos 3,0 p.p. face a 2021 e menos 1,7
p.p. face a 2020).

Em 2019, o pessoal ao serviço, o volume de negócios e o valor acrescentado bruto


(VAB) das empresas não financeiras cresceram 3,8%, 4,0% e 5,8%, respetivamente,
taxas de crescimento menores que as registadas em 2018 (+4,3%, +6,8% e +6,4% em
2018). Os gastos com o pessoal e o excedente bruto de exploração cresceram 8,5% e
2,2%, respetivamente (+8,3% e +3,8% no ano anterior).
Entre os setores de atividade, as sociedades da Construção e atividades imobiliárias,
Agricultura e pescas e Informação e comunicação registaram as taxas de crescimento
mais elevadas do VAB em 2019: 16,0%, 12,5% e 10,5%, respetivamente (+13,2%,
+0,2% e +6,2% em 2018, pela mesma ordem). A Indústria e energia continuou a ser o
setor com maior peso no VAB (29,5%), registando um crescimento de 1,6% em 2019
(+3,2% no ano anterior).
A produtividade aparente do trabalho das sociedades não financeiras atingiu 29 712
euros por pessoa ao serviço em 2019 (+1,4% face ao ano anterior). A remuneração
média anual situou-se nos 15 027 euros por pessoa ao serviço remunerada no mesmo
ano (+3,5% face a 2018).
Em 2019, existiam 26 747 sociedades com perfil exportador em Portugal (+3,2%
relativamente a 2018), com um peso de 6,1% do total de sociedades não financeiras
em Portugal. Estas sociedades representaram ainda 22,9% do pessoal ao serviço,
34,3% do volume de negócios e 31,9% do VAB do total das sociedades não financeiras
(-0,1 p.p., -0,5 p.p. e -0,7 p.p. face a 2018, respetivamente).

Estrutura da economia:
A estrutura da economia é caracterizada por um elevado peso do setor dos serviços,
que correspondeu a 75,8% do VAB e empregou 69,9% da população ativa em 2020.
Em 2020,a agricultura, silvicultura e pescas representaram apenas 2,3% do VAB e
5,4% do emprego, enquanto a indústria, a construção, a energia e a água
corresponderam a 22% do VAB e 24,8% do emprego.
Na última década, para além de uma maior incidência e diversificação dos serviços na
atividade económica, registou-se também uma alteração significativa no padrão de
especialização da indústria transformadora em Portugal, saindo da dependência de
atividades industriais tradicionais para uma situação em que novos setores, de maior
incorporação tecnológica, ganharam peso e uma dinâmica de crescimento,
destacando-se o setor automóvel e componentes, a eletrónica, a energia, o setor
farmacêutico e as industrias relacionadas com as novas tecnologias de informação e de
comunicação.

Distribuição do VAB – 2020


 Agricultura, silvicultura e pesca - 2,3%
 Indústria, construção, energia e água - 22.0%
 Serviços - 75,8%

Distribuição do Emprego – 2020


 Agricultura, silvicultura e pescas - 5,4%
 Indústria, construção, energia e água - 24,8%
 Serviços - 69,9%

1.3. Estrutura da Despesa Nacional:


Consumo interno de materiais por unidade do PIB
(t/ € ); Anual

Localização geográfica (Portugal)

Período de referência dos dados


Portugal

PT

t/ €

2022 770,56

2021 919,30

2020 820,38

2019 837,32

2018 850,73
2017 878,90

2016 829,92

Em 2022, o total da
despesa pública atingiu 107,1 mil milhões de euros, o que correspondeu a 44,8% do
PIB, menos 2,9 pontos percentuais (p.p.) que em 2021. O peso da despesa pública no
PIB em Portugal foi inferior em 6 p.p. à média do conjunto de países da área do Euro.
Comparativamente com 2021, a despesa pública aumentou 4,4% em termos nominais,
refletindo o aumento do esforço orçamental associado às medidas de mitigação dos
impactos do choque geopolítico e da inflação na economia portuguesa. As prestações
sociais foram a rúbrica da classificação económica com maior peso relativo,
representando 41,7% do total da despesa. As remunerações e o consumo intermédio
corresponderam a 24,1% e 12,7% desse total, respetivamente. Na classificação da
despesa por funções, em 2021, último ano para o qual esta informação está disponível,
a função de proteção social concentrou 38,2% do total, seguida de função de saúde e
da função de serviços gerais das administrações públicas, onde estão incluídos os
juros pagos, com 15,9% e 14,1%, respetivamente. Como é possível verificar na figura
seguinte, se a comparação for feita com a média simples dos pesos da despesa no PIB
dos vários países da área do Euro, Portugal apresenta valores próximos nos últimos
cinco anos. Note-se que, desde que Portugal concluiu o Programa de Assistência
Económica e Financeira, em maio de 2014, o peso da despesa pública no PIB tem sido
sempre inferior ao conjunto de países da área do Euro.

Na despesa pública, a principal função tem sido a proteção social, concentrando 38,2%
do total da despesa em 2021, a grande distância das outras funções. Seguiu-se a
função saúde, representando 15,9% do total da despesa e, em terceiro lugar, com um
peso de 14,1%, a função dos serviços gerais das administrações públicas (onde se
incluem os juros pagos). Por fim, assinale-se que as despesas em assuntos
económicos e com a função educação representaram, respetivamente, 11,5% e 9,7%
do total da despesa pública. Comparando com 2020, verifica-se que as despesas com
a função saúde foram aquelas que ganharam mais peso (+0,7 p.p.), tendo subido 9,2%
em termos nominais. Em contrapartida, as despesas com a função de assuntos
económicos perderam importância (-1,2 p.p.), refletindo a redução das transferências
de capital pagas (-1,694 mil milhões de euros), uma vez que os subsídios pagos
subiram (+580 milhões de euros).
Portugal apresentou pesos relativos mais elevados da despesa nas funções de
educação, de saúde, de segurança e ordem pública e de serviços gerais das
administrações públicas (que inclui os juros pagos) que o verificado na área do
Euro. Em contrapartida, o conjunto de países da área do Euro apresentaram maior
peso nas funções de proteção social, de assuntos económicos e de defesa
comparativamente com Portugal.
A figura mostra que a estrutura da despesa por funções de Portugal e do conjunto de
países da área do Euro, no geral, é bastante similar.
1.4. Relações Económicas com o Exterior:

Evolução mensal das exportações e importações de bens:


O excedente da balança de serviços aumentou 335 milhões de euros, passando de
1432 milhões de euros, para 1767 milhões de euros. Em relação ao período homólogo,
as exportações de serviços aumentaram 7,8%, enquanto as importações diminuíram
3,9%. O incremento nas exportações reflete, sobretudo, o contributo das viagens e
turismo (+138 milhões de euros), que totalizaram 1367 milhões de euros, o valor mais
elevado da série para um mês de Novembro.

Evolução do saldo acumulado das balanças corrente e de capita:

Em
Novembro de 2023, o saldo das balanças corrente e de capital foi de 772 milhões de
euros, o que corresponde a um aumento de 1082 milhões de euros relativamente ao
mesmo mês de 2022. A balança de bens e serviços apresentou um saldo excedentário
pouco expressivo, de 9 milhões de euros, contudo, acima do saldo negativo de 920
milhões de euros registado no período homólogo. O défice da balança de bens reduziu-
se 594 milhões de euros, para 1758 milhões de euros. Esta evolução é explicada pelo
aumento das exportações, de 120 milhões de euros (1,8%), e pela redução das
importações, de 474 milhões de euros (-5,2%).

Exportações e Importações de bens, Portugal:


Espanha, França e Alemanha permaneceram como principais clientes e fornecedores
externos de bens a Portugal. Espanha manteve-se como o maior parceiro de Portugal
(peso de 25,4% nas exportações e 32,4% nas importações).
O Reino Unido manteve a 4.ª posição entre os principais destinos das exportações
nacionais, sendo o principal destino das exportações portuguesas fora da UE. As
importações originárias da China aumentaram, contrariando a tendência global de
diminuição, aumentando o seu peso nas importações nacionais.
As exportações para Espanha registaram o maior decréscimo, destacando-se a
diminuição das exportações de Vestuário. O maior aumento na globalidade dos países
ocorreu nas exportações para Gibraltar, devido aos Combustíveis minerais.
O maior decréscimo das importações verificou-se nos bens provenientes de França,
devido a uma diminuição significativa nas importações de Veículos e outro material de
transporte (maioritariamente aviões). Os principais saldos deficitários continuaram, em
2020, a registar-se nas transações de bens com Espanha, Alemanha e China. Os
saldos excedentários mais elevados registaram-se nas transações com França,
Estados Unidos e Reino Unido.

Exportações de bens:
Espanha, França e Alemanha mantiveram-se como os três principais destinos das
exportações nacionais de bens. O seu peso conjunto subiu 1,2 p.p. face ao ano
anterior, concentrando agora mais de metade das exportações totais (50,8%).
O mercado espanhol permaneceu como principal cliente nacional, registando um peso
de 25,4% (+0,6 que em 2019). A Espanha foi o país que mais contribuiu para a
diminuição global das exportações (-1 175 milhões de euros, correspondente a uma
taxa de variação de -7,9%), destacando-se a diminuição de Vestuário.
A França continuou a ser o 2.º principal cliente das exportações nacionais, com um
peso de 13,6% (+0,6 p.p. face a 2019).

As exportações para a França representaram a quarta maior redução na globalidade


dos países (-446 milhões de euros, correspondente a -5,8%), sobretudo devido à
diminuição das exportações de Veículos e outro material de transporte.
Em 2020, as exportações para a Alemanha representaram o segundo maior
decréscimo na globalidade das exportações portuguesas, registando uma diminuição
de 11,2% (-804 milhões de euros), sobretudo Veículos e outro material de transporte.
A Alemanha permaneceu como 3.º principal país de destino, com um peso de 11,9% (-
0,1 p.p. face a 2019). Este decréscimo verificou-se sobretudo nas exportações de
Veículos e outro material de transporte e Máquinas e aparelhos. O Reino Unido foi o
principal destino das exportações portuguesas fora da UE.
Os Estados Unidos mantiveram-se como cliente externo (peso de 5,0%, -0,1 p.p. face a
2019) e 2.º principal destino fora da UE. As exportações para este país diminuíram
12,0% (-366 milhões de euros), sobretudo Combustíveis minerais.
Os dez principais mercados de destino em 2020 mantiveram-se inalterados face a
2019, e em todos eles se registaram decréscimos nas exportações, face ao ano
anterior.
Importações de Bens:

Espanha, Alemanha e França permaneceram como os três principais países


fornecedores de bens a Portugal em 2020, representando conjuntamente mais de
metade das importações totais (53,2%, -0,4 p.p. que em 2019).
As importações provenientes da Espanha representaram o segundo maior contributo
para a diminuição global das importações nacionais em 2020, com uma diminuição de
9,5% (-2 317 milhões de euros), principalmente devido às importações de
Combustíveis minerais e Veículos e outro material de transporte. Espanha apresentou
um aumento do peso (32,4%, +1,9 p.p. face ao ano anterior), continuando a ser o
principal fornecedor de bens a Portugal.
A Alemanha manteve-se como o 2.º maior fornecedor, com o mesmo peso do ano
anterior (13,3%). As importações provenientes deste parceiro registaram uma
diminuição de 14,3% (-1 516 milhões de euros), resultado sobretudo do decréscimo
nos Veículos e outro material de transporte e nas Máquinas e aparelhos,
correspondendo ao terceiro maior decréscimo das importações nacionais.
O maior decréscimo das importações verificou-se nos bens provenientes de França,
que registaram uma diminuição de 35,2% (-2 765 milhões de euros), devido a um
decréscimo significativo nas importações de Veículos e outro material de transporte
(maioritariamente aviões). Apesar de ter diminuído o seu peso nas importações
nacionais para 7,5% (-2,4 p.p. face a 2019), permaneceu como 3.º principal fornecedor
de bens a Portugal.
Os Países Baixos e a Itália aumentaram o seu peso na globalidade das importações
face ao ano anterior, os Países Baixos atingindo um peso de 5,5% (+0,6 p.p. face ao
ano anterior) e a Itália com 5,2% (+0,1 p.p.). As importações provenientes dos Países
Baixos diminuíram 5,2% (-209 milhões de euros), com destaque para a diminuição
verificada nos Combustíveis minerais e Veículos e outro material de transporte. As
importações provenientes de Itália diminuíram 13,6% (-558 milhões de euros),
principalmente devido aos Veículos e outro material de transporte. As importações
provenientes deste parceiro registaram um aumento de 114 milhões de euros (+3,9%),
contrariando a tendência global de diminuição. Tal como nos dois anos anteriores, em
2020 a China aumentou o seu peso na globalidade das importações portuguesas,
representando 4,5% (+0,8 p.p. face a 2019). O aumento observado em 2020 deveu-se
sobretudo às importações de Matérias têxteis e Máquinas e aparelhos.
As importações originárias do Brasil registaram o maior aumento na globalidade dos
países fornecedores de bens a Portugal em 2020 (+574 milhões de euros,
correspondente a +55,9%), devido aos Combustíveis minerais.
1.5. Recursos Humanos:
A capacitação dos recursos humanos, através da educação e da formação, é um fator
importante para o crescimento económico, pelo seu efeito na produtividade do trabalho,
seja nos jovens que ingressam no mercado de trabalho, seja nos adultos para se
manterem a par dos desenvolvimentos tecnológicos e processos produtivos.
Portugal registou uma acentuada melhoria dos resultados escolares, mas continua com
uma população menos qualificada do que a média europeia. O abandono escolar
registou uma evolução muito significativa nos últimos anos (de 30,9% em 2009 para
5,9% em 2021, valor já inferior à meta fixada a nível europeu para 2030, de 9,0%).

A conclusão do ensino superior está a melhorar, tendo em 2020 ficado ligeiramente


abaixo do objetivo da Europa 2020 (39,6% da população entre os 30-34 anos com
qualificação superior face à meta de 40,0%). Em 2021, este indicador regista a nível
nacional um valor de 43,7%, o que representa a continuação de evolução positiva em
direção à nova meta fixada na europa para 2030 (45%). A promoção da educação de
adultos desempenha também um papel crucial na política de educação atual, tendo
como objetivo combater o nível baixo de competências básicas da população adulta.
Em 2021, 66,9% da população empregada por conta de outras pessoas possuíam
como nível de escolaridade o ensino secundário e pós-secundário (31,5%), ou superior
(35,4%). Relativamente à distribuição por género, verifica-se alguma diferença na
população empregada com o ensino superior, onde o número de mulheres (22,2%) é
superior ao dos homens (13,2%).
Pessoal ao serviço nas polícias por 100 mil habitantes:

Magistrados nos Tribunais Judiciais e advogados por 100 mil habitantes:


1.6. Competitividade das empresas:
A competitividade das empresas de cinco países da área do euro (Portugal, Espanha,
França, Itália e Bélgica) no período 2008-2018, a partir de um indicador compósito de
competitividade das empresas (ICE) obtido das demonstrações financeiras individuais.
O ICE agrega seis dimensões relevantes para a análise da competitividade: retorno,
custos de produção, produtividade, acesso a recursos, risco e orientação para a
qualidade. Tendo por base o valor mediano do ICE, neste período, a competitividade
das empresas portuguesas situou-se sempre abaixo da observada nos outros países
em análise, apesar da evolução favorável registada nos últimos anos. O diferencial
entre a competitividade das empresas portuguesas e a dos restantes países resulta,
em larga medida, do seu desempenho nas dimensões de produtividade e acesso a
recursos. Em termos gerais, este comportamento é transversal em termos de dimensão
e setor de atividade.
As empresas portuguesas registaram, no período analisado, níveis de competitividade
sistematicamente inferiores aos observados pelas empresas dos demais países
analisados. Já as empresas francesas apresentaram consistentemente os níveis mais
elevados de competitividade tendo em conta a comparação das medianas do ICE de
cada país.

Entre 2008 e 2012, a competitividade da empresa portuguesa mediana registou um


aumento, nos restantes países, observou-se uma redução diferencial entre o valor
mediano do ICE de Portugal e o observado pelo país mais bem posicionado, neste
caso a França. A redução deste diferencial verifica-se desde 2013, depois do aumento
observado entre 2009 e 2012.
A evolução não decorreu de um pior desempenho das empresas medianas destes
países, mas sim da recuperação dos níveis de desempenho das empresas pior
posicionadas durante este período. A partir de 2016, o valor mediano associado às
empresas portuguesas registou um aumento superior ao registado nos restantes
países, sugerindo uma recuperação efectiva da competitividade das empresas
portuguesas. Esta evolução é relativamente transversal ao conjunto das empresas
nacionais, sendo evidente uma deslocação para a direita entre 2008. As empresas
portuguesas apresentam, valores inferiores aos observados nos restantes países
analisados. O distanciamento de Portugal é maior quando consideradas as empresas
com pior desempenho (percentil 10). No entanto, são estas empresas que desde 2012
mais têm convergido em relação às empresas do país com melhor desempenho.

No caso das empresas com melhor desempenho (percentil 90), verifica-se igualmente
uma convergência das empresas portuguesas face às do país mais bem posicionado,
desde 2012, ainda que em menor escala. No entanto, neste caso a convergência
decorreu sobretudo do pior desempenho das empresas do país mais bem posicionado.
A redução do diferencial de competitividade de Portugal relativamente ao país com o
melhor desempenho reflete, em maior medida, a aproximação das empresas
portuguesas menos competitivas aos níveis de desempenho das empresas. A menor
competitividade das empresas portuguesas reflete em larga medida a evolução das
dimensões associadas à produtividade e ao acesso a recursos, onde o desempenho da
empresa mediana portuguesa tem sido consideravelmente inferior ao dos restantes
países considerados.

Total de empresas em Portugal:


1.7. Nível de Vida e Justiça Social
Salário Mínimo Nacional:
O salário mínimo nacional foi uma das conquistas da Revolução dos Cravos, tendo sido
fixado em maio de 1974 nos 3.300 escudos. Hoje, 50 anos depois, a remuneração
mínima mensal está nos 820 euros.
O 25 de Abril tinha acontecido há apenas um mês e a nova remuneração garantida
(fixada nos 3.300 escudos, o equivalente a 16,5 euros sem ter em conta a inflação)
gerou uma corrida aos móveis e aos eletrodomésticos.

Rendimento e Condições de vida:

Em 2023, 6,0% dos residentes


viviam em condições severas de
privação habitacional, já no ano
2020 era (3,9%). A privação severa
das condições da habitação em
2023 afetava principalmente a
população em risco de pobreza
(14,8%), os menores de 18 anos
(10,7%) e os residentes em áreas predominantemente urbanas (7,7%).

Despesas anual média das famílias em Portugal:


Cerca de dois terços da despesa média das famílias concentrou-se em encargos
associados à habitação (39,1%), à alimentação (12,9%) e aos transportes (12,4%).
A despesa anual média associada à habitação ascendeu a 9 452 euros, enquanto na
alimentação foi de 3 119 euros e nos transportes de 3 001 euros. Ainda com alguma
expressão na estrutura da despesa dos agregados familiares, surgem as despesas
com alimentação e alojamento (8,6%).

A habitação, água, eletricidade, gás e outros


combustíveis representam 39,1% da despesa
média das famílias em 2022/2023, já no ano
2015/2016 é 31,9%, onde é um aumento de
quase três mil euros por família,
correspondente a um crescimento nominal de 45,4%. As rendas subjetivas reforçam-se
como o grupo de despesa com maior contributo para o total da divisão de 20,1% para

27,4%. As rendas efetivas passaram de um valor médio de 520 euros, em 2015/2016,


para 786 euros, em 2022/2023, reforçando o respetivo contributo para a despesa
média em habitação em 0,7 p.p.

Justiça Social:
As pessoas com idade dos 18 aos 74 anos, ao nível da origem ou pertença étnica; 6,4
milhões com o grupo étnico branco; 169,2 mil com o grupo negro; 56,6 mil com o grupo
asiático; 47,5 mil com o grupo étnico cigano; e 262,3 mil com o grupo de origem ou
pertença mista. A população que se identifica como asiática, origem ou pertença mista,
negra e cigana apresenta uma estrutura etária mais jovem do que a que se identifica
como branca. Mais de 1,2 milhões de pessoas (16,1%) já sofreram discriminação em
Portugal, mais sentida por pessoas que se identificam como ciganas (51,3%), negras
(44,2%), ou com pertença mista (40,4%), assim como pelas mulheres (17,5%), as
pessoas mais jovens (18,9%), escolarizadas (18,3%) e desempregadas (24,9%).
Mais de 4,9 milhões de pessoas (65,1%) consideram existir discriminação em Portugal
e 2,7 milhões (35,9%) já testemunharam esse tipo de situações. Grupo étnico, cor da
pele, orientação sexual e território de origem constituem os fatores mais relevantes na
discriminação percebida e testemunhada.

1.8. Situação dos refugiados na U.E


As restrições impostas no âmbito da pandemia do coronavírus acarretaram uma
redução da migração, mas os números voltaram a aumentar em 2021. Os recentes
aumentos devem-se, em parte, à guerra da Rússia na Ucrânia. As alterações climáticas
também poderão ter um
impacto na migração no
futuro.

Deslocamento forçado
global:
A República Islâmica do Irã e Türkiye acolheram, cada uma, 3,4 milhões de refugiados,
as maiores populações mundial. A Alemanha ficou em terceiro, com 2,5 milhões,
seguida pela Colômbia, com pouco menos de 2,5 milhões. incluindo outras pessoas
que precisam de proteção internacional. O Paquistão acolheu 2,1 milhões de
refugiados. No final de 2022, dos 108,4 milhões de deslocados forçados, estima-se que
43,3 milhões (40%) sejam menores de 18 anos. Entre 2018 e 2022, uma média de 385
mil crianças nasceram como refugiadas por ano.

Refugiados na União Europeia:


Entre os anos 2020/2023 o número de refugiados a entrar na UE aumentou 173%. Em
2023 havia 36,4 milhões de refugiados no mundo inteiro, mais dez milhões do que há
três anos, e 20% encontravam-se na União Europeia. No ano passado a UE
contabilizou 7,3 milhões de refugiados no território dos 27 Estados-membros, mais de
quatro milhões provenientes da Ucrânia.
Em África há um número disperso de 7,7 milhões de refugiados e na Ásia o número é
cerca de 15 milhões.

1980: 1,3 milhões de pessoas de Afeganistão e 1,6 milhões de pessoas de Etiópia


foram forçados a fugir para países vizinhos.
1991: 1,4 milhões de pessoas do Iraque fugiram para a República Islâmica do Irã.
1994: 2,3 milhões de pessoas da República de Ruanda fugiram para países vizinhos.
1999: Quase um milhão de pessoas fugiram da Sérvia e do Kosovo.
2014: 1,7 milhões de pessoas fugiram da República Árabe Síria.
2018: 3,2 milhões de pessoas fugiram da Venezuela e da República Árabe Síria.
2022: 5,7 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia e 4,4 milhões de outras
nacionalidades, principalmente afegãos e venezuelanos.

2. O Défice da Economia Portuguesa:


A economia portuguesa apresentou um excedente externo de 7.500 milhões de euros
até Novembro, que compara com o défice de 600 milhões de euros do mesmo período
de 2022. O saldo das balanças corrente e de capital foi de 772 milhões de euros, mais
1.082 milhões de euros face ao mesmo mês de 2022.

A balança de
bens e serviços
apresentou um saldo excedentário de nove milhões de euros, mas acima
do saldo negativo de 920 milhões de euros de período homólogo. O défice
da balança de bens em 594 milhões de euros, para 1.758 milhões de euros,
devido ao aumento das exportações, de 120 milhões de euros, e à redução
das importações, de 474 milhões de euros. Já o excedente da balança de serviços
aumentou 335 milhões de euros, passando para 1.767 milhões de euros. As
exportações de serviços aumentaram 7,8% e as importações diminuíram 3,9%.O
Banco de Portugal explica que o aumento das exportações deve-se ao contributo das
viagens e turismo (mais 13 milhões de euros), que totalizaram 1.367 milhões de euros.
A balança de rendimento primário teve um excedente de 106 milhões de euros, a
balança de rendimento secundário reduziu o excedente para 403 milhões de euros, e o
excedente da balança de capital reduziu para 253 milhões de euros. A capacidade de
financiamento da economia portuguesa em Novembro de 2023 traduziu-se num saldo
da balança financeira de 891 milhões de euros.

Estimativas mensais de emprego e desemprego:


Em Dezembro de 2023, a população ativa diminuiu em 1,0 mil pessoas, em relação ao
mês anterior, devido à diminuição da população desempregada (1,9 mil; 0,5%) e à
manutenção da população empregada.
Em relação a três meses antes, a população ativa aumentou 1,6 mil pessoas, em
resultado do acréscimo da população empregada (4,1 mil; 0,1%), que superou o
decréscimo da população desempregada (2,4 mil; 0,7%).
A população ativa aumentou 82,8 mil (1,6%) em relação a Dezembro de 2022 em
resultado do acréscimo da população empregada (88,7 mil; 1,8%) ter mais do que
compensado o decréscimo da população desempregada (5,9 mil; 1,7%). A população
inativa diminuiu em 47,2 mil pessoas (1,9%) devido, sobretudo, ao decréscimo do
número de outros inativos (26,2 mil; 1,1%).
Estes resultados determinaram as seguintes variações na taxa de desemprego, que se
situou em 6,5% em Dezembro de 2023: variação negativa de 0,1 p.p. em relação a
Novembro e a Setembro de 2023 e de 0,2 p.p. relativamente a Dezembro de 2022.
Em Janeiro de 2024, a taxa de desemprego situou-se em 6,5% pelo segundo mês
consecutivo, enquanto a taxa de inatividade (31,5%) aumentou 0,4 p.p. relativamente
ao mês anterior, alcançando o valor mais elevado desde Janeiro de 2023 (31,6%).
3. O COVID-19 e as consequências na economia portuguesa:
O primeiro ano da pandemia de covid-19 ficou marcado pela maior quebra de que há
registo da economia nacional, levando o turismo a quase paralisar durante dois meses
e ao lay-off de parte significativa da população.
A suspensão ou restrição de atividade em variados setores, como restauração,
comércio, turismo e cultura, entre outros, elevou o número de falências em Portugal,
agravou situações de precariedade e provocou o aumento do desemprego.
.
PIB no ano de 2020:
No conjunto do ano 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) registou uma queda de 7,6%
em volume, contrastando com o crescimento de 2,5% em 2019.
No quarto trimestre de 2020 o PIB diminuiu 6,1% em relação ao mesmo período de
2019 após as reduções homólogas de 2,3%, 16,4% e 5,7% registadas no primeiro,
segundo e terceiros trimestres de 2020.
Em comparação com o terceiro trimestre de 2020, o PIB aumentou 0,2% em volume,
após as variações em cadeia de sinal contrário registadas nos trimestres anteriores
(queda de 13,9% no segundo trimestre e aumento de 13,3% no terceiro trimestre).
A queda do PIB em 2020, ano marcado pelos efeitos adversos da pandemia de
COVID-19, é a maior de que há registo na atual série, com inicio em 1996. Para esta
redução contribuíram o decréscimo quer da procura interna e quer da procura externa
líquida. Do lado da procura interna destaca-se sobretudo a contração do consumo
privado enquanto do lado da procura externa sobressai a forte redução das
importações e das exportações de bens e serviços, com destaque para a diminuição
sem precedentes das exportações de turismo.
A taxa de desemprego subiu de 6,5% em 2019 para 6,8% em 2020. A população
empregada, por sua vez, foi estimada em 4.814,1 mil pessoas, o que representa a
redução de 99 mil empregos em relação ao ano anterior. Já a população
desempregada, 350,9 mil pessoas, aumentou 3,4% (11,4 mil). A taxa de desemprego
de jovens (15 a 24 anos) no conjunto do ano situou-se em 22,6%, 4,3 pontos
percentuais acima do estimado para o ano anterior.
A evolução do emprego ocorreu num contexto em que foi instituído o regime
simplificado de 'lay-off', limitando o impacto no número de trabalhadores
desempregados provocado pelo encerramento de empresas, total ou parcialmente, de
forma temporária, de 2020 abrangeu 897 mil trabalhadores e 110 mil empresas.
Na mesma ocasião, a Segurança Social recebeu 261 mil pedidos de apoios sociais em
Janeiro e Fevereiro, período durante o qual foram pedidos apoios ao emprego que
abrangeram 431 mil trabalhadores e 83 mil empresas.
Em Dezembro de 2020, existiam em Portugal 98.899 famílias e 211.540 beneficiários
com processamento de rendimento social de inserção (RSI). No mesmo mês de 2019,
havia 94.627 famílias e 203.273 beneficiários com processamento de RSI.

Endividamento das empresas em 2020:


Em 2020, o endividamento das empresas cresceu 1,6% face a 2019. Por setor de
atividade destaca-se o crescimento do endividamento do setor das indústrias e do setor
do comércio, alojamento e restauração em 8,6% e 7,4%, respetivamente. Em sentido
contrário, o endividamento do setor da eletricidade, gás e água decresceu 11,9%.
Numa análise por dimensão são as pequenas e médias empresas que apresentam o
maior crescimento homólogo do endividamento, com um aumento de 8,6% em 2020.

Taxas de juro dos empréstimos em 2020:


O ano de 2020 caracterizou-se por taxas de juro bancárias baixas. Em Dezembro, a
taxa de juro média dos novos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares
foi de 2,13%, abaixo do valor registada em Dezembro de 2019 (2,92%) mas acima da
taxa de 2,02% observada em Abril e que constituiu o valor mais baixo desde que há
registo (Janeiro 2003). Nos novos empréstimos para habitação, a taxa desceu pelo 6.º
mês consecutivo para 0,80%, estabelecendo um novo mínimo histórico.
Nos novos empréstimos concedidos a empresas, a taxa de juro média registada em
Dezembro de 2020 foi de 2,00%, abaixo do valor registado em Dezembro de 2019
(2,12%) mas acima da taxa de 1,56% observada em maio de 2020 e que constituiu o
valor mais baixo desde que há registo (Janeiro 2003).

Taxa de Inflação em Portugal em 2020:


Em 2020, a taxa de inflação anual, medida através da taxa de variação média do Índice
Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), situou-se em -0,1%, menos 0,4 p.p. do
que em 2019. Esta evolução refletiu o abrandamento dos preços dos serviços e uma
maior queda dos preços dos bens industriais, enquanto os preços dos bens alimentares
aceleraram.

4. Invasão da Ucrânia, quais consequências para economia Europeia:


A guerra tem afetado a economia mundial, especialmente a economia europeia, por
meio de questões como a interrupção do fornecimento de gás natural e as sanções
econômicas impostas à Rússia. Isso tem resultado em aumento de preços,
instabilidade econômica e incerteza nos mercados, o que pode levar a recessão.
Os preços mundiais das culturas e dos produtos alimentares têm vindo a aumentar
desde meados de 2020. A agressão não provocada e injustificada da Rússia contra a
Ucrânia fez subir ainda mais os preços.
Devido à guerra, a Ucrânia um dos principais exportadores de cereais, assistiu a uma
queda drástica das suas exportações, o que suscitou enormes preocupações no que
toca à segurança alimentar de milhões de pessoas em todo o mundo. As ações da UE
e das Nações Unidas contribuíram para travar o aumento dos preços, mas as
perspetivas continuam a ser difíceis.
Antes da guerra, cerca de 90 % das exportações agrícolas da Ucrânia eram
transportadas por mar. Após o início da guerra, as forças militares russas bloquearam
os portos ucranianos do mar Negro e levaram praticamente à paralisação das
exportações.

Exportação de trigo entre Janeiro de 2021 e agosto de 2023. Em Março, Abril e maio
de 2022, após a invasão russa, as exportações registaram uma queda de mais de 90%.
A partir de Junho, os volumes exportados aumentaram mas continuaram próximos dos
valores de 2021, e até em Setembro e Outubro, quando as exportações atingiram um
pico, foram 57 % e 42 % inferiores aos de 2021. Desde então, as exportações têm
vindo a diminuir gradualmente, com algumas flutuações.
Contudo, em Julho de 2023, a Rússia retirou-se da Iniciativa dos Cereais do Mar
Negro. Até então, 40 % dos cereais da Ucrânia tinham sido transportados através dos
portos do mar Negro, e 60 % por via terrestre através dos corredores solidários.
Previsão do crescimento económico e da inflação na UE27:
A perspetiva para 2022 é de um crescimento mais baixo e uma inflação mais alta.
O crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) tanto na UE no seu conjunto como na
zona euro esperado é de 2,7%. Espera-se uma inflação média de 6,8% na UE e na
zona euro, de 6,1%.

A guerra está a prejudicar mais algumas


economias da UE do que outras. A previsão de
crescimento da Alemanha é uma das mais baixas
da Europa, com 1,6%.
O comprimento médio dos cabos dos carros é de
cinco quilómetros. E se for europeu, cerca de 7%
desses cabos vêm da Ucrânia.
Em 2021, a União Europeia importou 760 milhões
de euros de cabos ucranianos, na sua maioria
destinados à indústria automóvel, mas também
ao setor aeroespacial.

Conclusão:
A economia atual de Portugal é uma jornada de resiliência e adaptação após os
desafios, pela crise financeira global e, mais recentemente, pela pandemia de COVID-
19 e pela Guerra na Ucrânia.
À medida que Portugal se esforça para garantir uma recuperação económica
sustentável, é essencial manter um ambiente favorável aos negócios, promover a
inovação e a diversificação econômica, e também não esquecer, reduzir o
desemprego.
A colaboração entre o setor público e privado, aliada a uma abordagem inclusiva e
sustentável, será fundamental para estimular o crescimento económico e garantir o
bem-estar de todos os cidadãos portugueses.
Portugal pode continuar com sucesso económico e afirmar-se como uma força positiva
na comunidade global.
A mais-valia na execução deste trabalho, foi ter, eu que pesquisar e saber o que
Portugal já passou e está a passar, e saber números que nunca imaginava que
Portugal tem, ou até mesmo o que acontece no resto do mundo.

Bibliografia:
 https://www.gee.gov.pt/pt/
 https://www.pordata.pt/
 https://www.bportugal.pt/
 https://www.ine.pt/
 https://observador.pt/
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 https://www.unhcr.org/
 https://www.europarl.europa.eu/
 https://pt.linkedin.com/

Anexos:
 https://tviplayer.iol.pt/programa/jornal-nacional/63e6588b0cf2665294d4f012/
video/65809ddd0cf200ca9362ae11
 https://www.youtube.com/watch?v=JIjIs9sTk_Y&t=126s
 https://tviplayer.iol.pt/programa/jornal-das-8/53c6b3903004dc006243d0cf/video/
5e7d09ff0cf2c472ec734686
 https://pt.euronews.com/video/2022/06/08/o-impacto-da-guerra-na-ucrania-na-
economia-europeia

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