Projecto Tecnologico

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REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO POLITÉCNICO INDÚSTRIAL DE LUANDA


CURSO TÉCNICO DE ENERGIAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
PROJECTO TECNOLOGICO

13ª CLASSE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA DA RUA DA LIBERDADE

_________________________________________________________________________
GRUPO Nº 7
LUANDA AOS 20/06/2024

1
INSTITUTO POLITÉCNICO INDÚSTRIAL DE LUANDA
CURSO TÉCNICO DE ENERGIAS E INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS
PROJECTO TECNOLOGICO

13ª CLASSE

ILUMINAÇÃO PÚBLICA DA RUA DA LIBERDADE

NOMES:
LUÍS TANDELA BAPTISTA.....nº 20
TURNO: DIURNO
ORIENTADOR: LAURINDO CARINHA

2
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho ao meu pai Sr. Feliciano
Cruz Baptista e a minha mãe Srª. Amelia
Mateque Tandela Baptista, meus alicerces
morais e espirituais, por todo amor
incondicional encorajamento e fé nas minhas
capacidades. Dedico ainda aos meus irmãos por
estarem presentes quando estava sem força para
avançar, eles deram-me força, dizendo-me
sempre que eu sou forte e tenho potencial
suficiente para ultrapassar todos os obstáculos
associados à minha formação.

III
AGRADECIMENTO
Agradeço primeiramente a Deus pelo fôlego de vida, por permitir que todas as
conquistas em minha vida se concretizassem. Agradeço ao Instituto Politécnico Industrial de
Luanda (I.P.I.L), que abriu as portas me permitindo deste modo, marcar passos rumo a
realização do meu sonho de ser um Engenheiro de Instalações Elétrica, que me deu o
conhecimento necessário para garantir o meu êxito na formação superior. Agradeço também
aos professores e orientadores por todo auxílio e orientação na trajetória da busca pelo
conhecimento.

Agradeço aos meus colegas, que são como irmãos pra mim, pelo apoio moral e espiritual.
Agradeço também aos meus pais e familiares pelo incentivo e apoio financeiro durante a
minha formação. Agradeço a todos que fizeram parte ,direta ou indiretamente .

IV
RESUMO
Este trabalho propõe uma abordagem abrangente para o tema da instalação de iluminação
pública na Rua da Liberdade, considerada uma via emblemática em um contexto urbano. O
objetivo geral é desenvolver um sistema de iluminação que promova segurança, eficiência
energética e estética urbana, contribuindo para o bem-estar dos residentes e visitantes,
enquanto minimiza o impacto ambiental. Os objetivos específicos incluem o
desenvolvimento de um plano de iluminação adaptado às características específicas da rua, a
implementação de tecnologias de iluminação eficientes, como LED, e a integração de
elementos de design urbano que harmonizem com o ambiente local. Hipóteses formuladas
sugerem que a adoção de tecnologias LED e sistemas de controle inteligente resultará em
redução do consumo de energia, enquanto a seleção cuidadosa de luminárias contribuirá para
a melhoria estética e a segurança do espaço urbano.

Este estudo pretende oferecer insights valiosos para profissionais e gestores urbanos
envolvidos no planejamento e execução de projetos de iluminação pública, destacando a
importância da integração de aspectos técnicos, sociais e ambientais para o desenvolvimento
sustentável das cidades.

V
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA .............................................................................................................. III

AGRADECIMENTO ....................................................................................................... IV

RESUMO ......................................................................................................................... V

INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 1

Problemática .................................................................................................................. 1

Hipóteses........................................................................................................................ 1

Objetivo Geral: ............................................................................................................... 2

Objetivos Específicos: .................................................................................................... 2

JUSTIFICATIVA: .......................................................................................................... 3

METODOLOGIA: ......................................................................................................... 4

CAPÍTULO I: DISSERTAÇÃO TEÓRICA. ...................................................................... 5

1.1. Iluminação Pública. ..................................................................................................... 5

CÁPITULO II: CÁLCULO LUMINOTÉCNICOS E DEFINIÇÃO DE POSTES............... 9

2.1. Uniformidade ............................................................................................................ 10

2.1.1. Determinação da iluminância média.................................................................... 11

2.1.2. Tipo de disposição escolhida ............................................................................... 19

2.1.2.1. Escolher a forma de incidência da Luz .......................................................... 24

2.1.3. Poluição Luminosa ............................................................................................ 25

2.1.3.1. Cálculo da distância inicial entre os postes ................................................... 28

2 .1.3.2. Calculos eléctricos e protenções eléctrica .................................................... 30

2.2. Dimensionamento dos barramentos ........................................................................... 34

2.3. Calculos luminotecnicos ............................................................................................ 36

2.4. Factor de manutenção da luminaria ........................................................................... 37

2.5. Calculo da distancia inicial entre os postes ......................................................... 37

VI
2.6. Calculos de iluminancia no ponto P ........................................................................... 38

2.8. Calculos electricos e Protecções electricos ................................................................ 40

2.9. Tempo de atuação ..................................................Erro! Indicador não definido.

2.10. Indice de tabeba de calculos luminotecnico ............................................................. 44

CÁPITULO 3 - PEÇAS DESENHADAS. ........................................................................ 50

CÁPITULO 4 - ESQUEMA UNIFILAR DO SISTEMA DE ILUMIÇÃO PUBLICA ...... 51

COCLUSÃO .................................................................................................................... 53

REFERENCIA BIBLOGRAFICA ................................................................................... 54

ANEXO ........................................................................................................................... 55

VII
INTRODUÇÃO
A iluminação pública desempenha um papel crucial na criação de espaços urbanos seguros,
acolhedores e funcionais. Na Rua da Liberdade, uma via emblemática de nossa cidade, a
instalação de um sistema de iluminação eficiente e bem projetado é essencial não apenas para
garantir a segurança dos transeuntes e a fluidez do tráfego, mas também para realçar a beleza
arquitetônica e cultural deste importante corredor urbano.

Nesta proposta, buscamos abordar o desafio da instalação da iluminação pública na Rua da


Liberdade de forma abrangente e estratégica, considerando não apenas aspectos técnicos e
funcionais, mas também preocupações relacionadas à eficiência energética, sustentabilidade
e estética urbana. Nosso objetivo é desenvolver um plano que não apenas atenda às
necessidades práticas de iluminação, mas também contribua para a valorização do espaço
público, promovendo o bem-estar dos cidadãos e respeitando o ambiente urbano em que está
inserido.

Problemática
Qual seria o plano mais eficaz e sustentável para a instalação de iluminação pública na Rua
da Liberdade, levando em consideração aspectos como segurança, custo, design urbano e
impacto ambiental?

Hipóteses
H1. A implementação de tecnologias de iluminação LED na Rua da Liberdade resultará em
uma redução significativa no consumo de energia em comparação com sistemas de
iluminação convencionais, contribuindo para a sustentabilidade ambiental e a economia de
custos a longo prazo.

H2. A adoção de um sistema de controle inteligente, que permite ajustes dinâmicos na


intensidade luminosa com base na demanda e no horário, pode otimizar a eficiência
energética do sistema de iluminação, garantindo níveis adequados de luminosidade durante
toda a noite e reduzindo o desperdício de energia nas horas de baixa atividade.

1
H3. A seleção cuidadosa de luminárias e postes de iluminação, levando em consideração o
contexto arquitetônico e cultural da Rua da Liberdade, pode não apenas melhorar a estética
visual do espaço urbano, mas também fortalecer a identidade e o senso de pertencimento da
comunidade local.

H4. A instalação de iluminação pública de alta qualidade e bem distribuída ao longo da Rua
da Liberdade pode contribuir para a redução da criminalidade e o aumento da sensação de
segurança entre os moradores e visitantes, promovendo um ambiente urbano mais seguro e
acolhedor.

Objetivo Geral:
● Implementar um sistema de iluminação pública na Rua da Liberdade que promova
segurança, eficiência energética e estética urbana, contribuindo para o bem-estar dos
residentes e visitantes, enquanto minimiza o impacto ambiental.

Objetivos Específicos:
● Desenvolver um plano de iluminação que atenda às necessidades específicas de cada
trecho da Rua da Liberdade, considerando padrões de visibilidade, fluxo de pedestres
e veículos, e áreas de interesse especial, como cruzamentos e pontos de interesse
cultural.
● Implementar tecnologias de iluminação energicamente eficientes, como LED, e
sistemas de controle inteligente que permitam ajustes dinâmicos de intensidade
luminosa de acordo com a demanda e horários, visando reduzir o consumo de energia
e os custos operacionais a longo prazo.
● Integrar elementos de design urbano na instalação da iluminação, como a seleção
cuidadosa de luminárias e postes que harmonizem com o ambiente arquitetônico da
rua, promovendo uma estética visualmente agradável e contribuindo para a identidade
local.

2
JUSTIFICATIVA:
A iluminação pública desempenha um papel fundamental na configuração de espaços

urbanos seguros, funcionais e estéticamente agradáveis. Na Rua da Liberdade, uma via de

grande importância histórica, cultural e comercial, a instalação de um sistema de iluminação

adequado não é apenas uma necessidade prática, mas também uma oportunidade para

valorizar e fortalecer a identidade urbana.

A justificativa para este estudo reside na necessidade de desenvolver um plano de iluminação

que atenda não apenas às demandas técnicas de visibilidade e segurança, mas também que

respeite as características arquitetônicas e culturais únicas da Rua da Liberdade. Além disso,

a busca por soluções energeticamente eficientes e sustentáveis é crucial para mitigar os

impactos ambientais e garantir a viabilidade econômica a longo prazo do sistema de

iluminação.

Ao abordar esse tema, pretendemos contribuir para o debate sobre a melhoria da qualidade

de vida urbana e a promoção da segurança pública, fornecendo diretrizes e recomendações

práticas para gestores municipais, urbanistas e profissionais envolvidos no planejamento e

implementação de projetos de iluminação pública. Ao integrar aspectos técnicos, sociais,

culturais e ambientais, esperamos que este estudo ajude a criar um ambiente urbano mais

inclusivo, sustentável e acolhedor para os habitantes e visitantes da Rua da Liberdade.

3
METODOLOGIA:

Este estudo utilizará uma abordagem multidisciplinar, combinando métodos quantitativos e

qualitativos para atingir os objetivos propostos. A metodologia será dividida em três etapas

principais:

Levantamento e Análise de Dados:

● Será realizado um levantamento detalhado das características físicas,

arquitetônicas e de uso da Rua da Liberdade, incluindo informações sobre o

tráfego de pedestres e veículos, pontos de interesse cultural e áreas de maior

concentração populacional.

● Análises estatísticas serão conduzidas para identificar padrões de demanda

por iluminação ao longo do dia e em diferentes períodos do ano.

Avaliação Técnica e Tecnológica:

● Serão avaliadas diversas tecnologias de iluminação, com foco especial em

sistemas LED e sistemas de controle inteligente, considerando critérios

como eficiência energética, vida útil, custo de implantação e manutenção.

● Serão realizados testes piloto e simulações computacionais para avaliar o

desempenho das tecnologias selecionadas em condições reais de uso na Rua

da Liberdade.

Análise de Viabilidade e Impacto:


● Será realizada uma análise de viabilidade econômica, considerando os custos

de investimento, operação e manutenção ao longo do ciclo de vida do

sistema de iluminação.

● Serão avaliados os impactos ambientais da implementação do sistema de

iluminação, incluindo a redução das emissões de carbono e o uso eficiente

dos recursos naturais.

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Além disso, serão realizadas consultas públicas e entrevistas com stakeholders locais,

incluindo moradores, comerciantes e autoridades municipais, para garantir a integração de

perspectivas sociais e culturais no processo de tomada de decisão. A metodologia adotada

buscará garantir a robustez e a relevância dos resultados obtidos, contribuindo para a

elaboração de um plano de iluminação pública sustentável e eficaz para a Rua da Liberdade.

CAPÍTULO I: DISSERTAÇÃO TEÓRICA.

1.1. Iluminação Pública.

A iluminação pública desempenha um papel crucial na configuração dos espaços urbanos,

influenciando diretamente a segurança, o conforto e a percepção estética dos cidadãos. A Rua

da Liberdade, como uma via central em muitas cidades, é um exemplo paradigmático da

importância da iluminação pública bem planejada e executada.

Segurança e Visibilidade: Uma iluminação pública adequada é essencial para garantir a


segurança dos transeuntes e a prevenção da criminalidade. Nesse sentido, a iluminação

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uniforme e bem distribuída ao longo da rua, especialmente em áreas de maior movimento e

pontos de interesse, pode aumentar a sensação de segurança e dissuadir atividades

criminosas.

Eficiência Energética e Sustentabilidade: Com o crescente foco na sustentabilidade urbana,

a adoção de tecnologias de iluminação energicamente eficientes, como LED, tornou-se uma

prioridade. Além de reduzir o consumo de energia e os custos operacionais, sistemas de

controle inteligente permitem ajustes dinâmicos na intensidade luminosa, otimizando o uso

de energia de acordo com a demanda e horário, contribuindo assim para a mitigação do

impacto ambiental.

Design Urbano e Identidade Local: A seleção cuidadosa de luminárias e postes de iluminação

é crucial não apenas para garantir a eficiência técnica do sistema, mas também para integrar

a iluminação como elemento de design urbano. Ao harmonizar com o contexto arquitetônico

e cultural da Rua da Liberdade, a iluminação pode contribuir para a estética e identidade

local, fortalecendo o senso de pertencimento da comunidade.

Participação Comunitária e Planejamento Participativo: A inclusão de stakeholders locais,

como moradores, comerciantes e autoridades municipais, é fundamental para o sucesso de

qualquer projeto de iluminação pública. O envolvimento da comunidade desde as etapas

iniciais de planejamento garante que as necessidades e preocupações locais sejam

consideradas, promovendo assim a aceitação e a eficácia do sistema de iluminação.

Em suma, a instalação de iluminação pública na Rua da Liberdade não é apenas uma questão

técnica, mas também uma oportunidade para promover a segurança, sustentabilidade e

identidade urbana. Ao adotar uma abordagem holística que integra aspectos técnicos, sociais

e culturais, é possível criar um ambiente urbano mais seguro, acolhedor e sustentável para os
habitantes e visitantes desta importante via.

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Antes do domínio do fogo pelo homem, este dependia totalmente da luz natural para
poder realizar suas tarefas do dia-a-dia, uma vez que o homem depende muito da
visão para executar a maioria das suas actividades, até mesmo na pré-história.

Foi no período paleolítico ou idade da pedra lascada, que nosso antepassado homo
habilis ou homem habilidoso fez uma das maiores descobertas de toda a história. É
aí que se inicia a história da iluminação.

O primeiro artefacto que o homem construiu para transportar o fogo, foram as tochas
primitivas, que pouco a pouco foram aperfeiçoadas por povos como os fenícios,
babiloneses e egípcios que construíram suas tochas com madeira resinada, cipó,
espargidas de piches e resinas.

Posteriormente, a gordura animal veio a ser o primeiro líquido utilizado com fins
para iluminação de ambientes. Estas eram as primeiras velas construídas com fibras
vegetais e gordura animal que ficavam armazenadas em recipientes propícios
construídos inicialmente de pedra. Também podiam ser utilizados chifres de animais
ou conchas marinhas. Também eram conhecidas como lucernas.

Figura 2.1 - Lucernas Romanas.

Ainda no século 19 aconteceu a descoberta da iluminação a gás. Portanto nessa época


duas fontes de energia passaram a ser utilizadas em prol da iluminação.

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Certamente o mundo da iluminação não seria mais o mesmo depois da descoberta da lâmpada

eléctrica por Thomas Edison em 1879, logo depois da descoberta da iluminação a gás

Pouco a pouco esse tipo de iluminação foi sendo substituído pela iluminação
eléctrica. Actualmente a iluminação eléctrica é a nossa principal fonte de iluminação
artificial. A iluminação pelo fogo é ainda utilizada, mas somente para fins de
decoração e comemoração em rituais religiosos. Com a iluminação por energia
eléctrica, foram surgindo diversos tipos de luminárias que atendem aos mais diversos
gostos e ambientes.

Em 4 de Setembro de 1882, há exactos 139 anos, a Edison Electric Illuminating


Company, fundada pelo inventor Thomas Edison, ligou pela primeira vez lâmpadas
eléctricas em uma via pública. A primeira rua no mundo a receber iluminação
eléctrica foi a Wall Street, já conhecida na época como o centro financeiro de Nova
Iorque, nos EUA.

No fim do século 19, electricidade não tinha tantas aplicações práticas para o
consumidor final como tem hoje, e a empresa de Thomas Edison foi uma das
pioneiras a incentivar a disponibilização dela como serviço em residências.

Mas antes disso, Edison teve que provar que sua invenção, a lâmpada eléctrica, tinha
potencial. Em 1881, ele demonstrou sua criação publicamente em Londres. No início
de 1882, ele criou a primeira estação eléctrica desenvolvida especialmente para
promover a iluminação pública.

Ela tinha seis dínamos a vapor de 27 toneladas cada e que ficaram conhecidos como
“Jumbo” em homenagem a um elefante de circo famoso em Nova Iorque. Cada um
desses dínamos era capaz de gerar 100 quilowatts de electricidade, o suficiente para
acender 1,2 mil lâmpadas da época.

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Antes de começar as operações, entretanto, Edison teve que abrir uma escola para formar
técnicos em electricidade, uma vez que, na época, não havia tantos engenheiros que
conheciam a área em que o inventor norte-americano trabalhava.
Quando tudo estava pronto, o primeiro teste foi feito às 15h do dia 4 de

Setembro. Havia uma pequena audiência testemunhando o feito. [6]

Figura 2.2- Thomas Edison ao lado de um de seus dínamos Jumbo

CÁPITULO II: CÁLCULO LUMINOTÉCNICOS E DEFINIÇÃO DE POSTES.

No processo de instalação de iluminação pública devem ser feitas os seguintes cálculos:

● O fluxo das Lâmpadas;

● A altura dos postes;

● Escolher a forma de incidência da luz;

● O factor de utilização;

● cálculo da distância inicial entre os postes;

● cálculo do nivem de iluminação de m ponto P;

● calcular o número de lâmpadas.

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2.1. Uniformidade
A uniformidade Um dos principais objectivos na IP é providenciar uma boa iluminação na
superfície das ruas e estradas, de modo a que os obstáculos sejam facilmente identificáveis.
Assim, é fundamental que não existam áreas negras ou cegas entre as zonas iluminadas, ou
seja, que haja uniformidade na iluminação.

A uniformidade geral deverá ser calculada como o quociente ou a razão entre o valor da
luminância mais baixo existente num ponto qualquer do campo de cálculo) e a luminância
média.

𝐿𝑚𝑖𝑛
𝑈0 =
𝐿𝑚𝑒𝑑

A uniformidade longitudinal é calculada através do quociente entre o valor mais baixo e


o valor mais alto da luminância, na direção longitudinal, ao longo do centro de cada faixa
de rodagem.

𝐿𝑚𝑖𝑛
𝑈𝑙 =
𝐿𝑚𝑎𝑥

Iluminância (E)
A iluminância tem como unidade o lux (lx). É o quociente entre o fluxo luminoso (𝜕𝜙) incidente
num elemento da superfície, e a área desse elemento.

Ou seja, é a quantidade de fluxo luminoso recebido pela unidade de área aí iluminada.

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Em termos de projeto faz-se referencia a três tipos de iluminâncias, que também poderão ser
consideradas em situações especiais de projeto:

● Horizontal (𝐸ℎ ), ou apenas iluminância (E) calculada ou medida ao nível da via;

● Vertical (𝐸𝑣 ), calculada a uma altura de 1.5m acima da via;

● Semicilíndrica (𝐸𝑠𝑐 ) calculada a uma altura de 1,5m acima da via.

O tempo de vida é o tempo de funcionamento esperado numa lâmpada, em horas.


Para se obter são efectuados testes, sendo este o número de horas resultantes em que
50% das lâmpadas ensaiadas ainda permanecem acesas. A unidade é horas (h).

Luminância (L)

A luminância é uma medida da densidade da intensidade da luz refletida numa dada direção,
que descreve a quantidade de luz que atravessa ou é emitida de uma superfície, segundo um
𝑐𝑑
ângulo solido (𝜕𝛺) Tem como unidade SI a 𝑚2 .

𝐼 𝑐𝑑
𝐿= ( 2)
𝐴 ∗𝑐𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑚

2.1.1. Determinação da iluminância média


A determinação desta grandeza depende da natureza da via é necessario saber se a a nossa
via esta dentro ou fora da localidade bem como as suas características de pavimento.
(𝐸𝑖 = 32𝑙𝑢𝑥𝑒𝑠) face a nossa realidade, considerando um pavimento claro dentro da
localidade a nossa velocidade maxima é de 60 km/h ,conhecendo a classe da via é B
determinamos a nossa iluminancia média é de 35 Lx .consultamos a tabela

Fluxo da lampada :é a capacidade de uma fonte de luz iluminar o ambiente em que esta
instalada é medido atraves de lumes. E é um dos paramentros mais importante para o
desenvolvimento do projecto luminotécnoco.

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O rácio de saída do fluxo luminoso (LOR – Light Output Ratio) é entendido como o
quociente entre o fluxo luminoso (𝜙) total de uma luminária e a soma dos fluxos luminosos
individuais das suas lâmpadas. E é medido atraves de lumes . E é um dos paramentro mais
importantes para o desenvolvimento de um projecto luminotécnico
𝝓𝑺𝒂í𝒅𝒂 𝒅𝒂 𝒍𝒖𝒎𝒊𝒏𝒂𝒓𝒊𝒂 𝝓𝑺𝑳𝒂𝒎𝒑
𝑳𝑶𝑹 = ∑ 𝝓𝒍â𝒎𝒑𝒂𝒅𝒂 𝒊𝒏𝒅𝒊𝒗𝒊𝒅𝒖𝒂𝒍
= 𝝓𝑳𝒂𝒎𝒑

Lâmpadas

Desde as lâmpadas incandescentes até aos LEDs, vários tipos de lâmpadas foram sendo
desenvolvidas para uso nos sistemas de iluminação, melhorando a sua eficiência e outras
características luminotécnicas. Neste ponto será feito uma análise dos diversos tipos de
lâmpadas usadas na Iluminação Pública em Angola.

Pode-se considerar a lâmpada como o equipamento de maior influência para as


características de um ponto luminoso. Ela é a principal responsável pelo fluxo luminoso,
consumo de energia e reprodução de cores do local iluminado.

Existem dois princípios de funcionamento que podem ser utilizados pelas lâmpadas, o da
incandescência e o da descarga eléctrica. As lâmpadas que utilizam a incandescência são a
incandescente e a halógena. As demais, fluorescentes, vapor metálico, vapor de mercúrio e
vapor de sódio em alta pressão, citando apenas as mais usadas, são lâmpadas de descarga.
Existem ainda as lâmpadas mistas, que combinam as duas tecnologias, incandescência e
descarga.

Nos pontos seguintes serão mostradas as principais características de cada uma dessas
lâmpadas e feita uma análise de qual delas é mais adequada para o nosso projecto.

Lâmpadas Incandescentes

São lâmpadas que funcionam através da passagem da corrente eléctrica por um filamento de
tungsténio que, com o aquecimento, gera a luz. O tungsténio é o material que mais se adapta
às elevadas temperaturas que se verificam no interior das lâmpadas, onde existe vácuo ou um
gás raro.

As partes principais de uma lâmpada incandescente são: base, bulbo e filamento . As bases
podem ser do tipo rosca ou baioneta, cada qual com finalidades específicas. Os bulbos podem

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ser do tipo globular comum, pêra, parabólico entre outros. Há lâmpadas infravermelhas,
germicidas, para iluminação geral ou reflectoras, com as mais diversas aplicações.

Contudo, atualmente este tipo de lâmpada é mais comumente encontrado na iluminação


residencial, tendo seu uso em baixa escala na iluminação pública. Principalmente pela
suabaixa eficiência e vida útil

Lâmpadas Halógenas

As lâmpadas halógenas possuem o mesmo princípio de funcionamento das lâmpadas


incandescentes. Porém, são incrementadas com gases halógenos (iodo ou bromo) que, dentro
do bulbo, se combinam com as partículas de tungsténio desprendidas do filamento. Essa
combinação (iodeto de tungsténio), associada à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com
que as partículas de tungsténio evaporado se depositem de volta no filamento, criando assim
o ciclo regenerativo do halogénio.

Para que este ciclo ocorra, a temperatura do bulbo deve estar acima de 250°C, obrigando a
utilização de bulbos de quartzo, o que encarece a produção e exige que a lâmpada funcione
nas posições para a qual foi projectada.

Lâmpadas Fluorescentes

As lâmpadas que serão descritas neste e nos próximos tópicos utilizam o princípio da
descarga eléctrica. As florescentes emitem uma descarga, sob baixa pressão, pela passagem
da corrente eléctrica através de um gás, geralmente vapor de mercúrio ou argónio. O
fenómeno é chamado de ionização. Esta descarga é quase totalmente formada por radiação
ultravioleta, invisível ao olho humano. Ela é convertida em luz visível pelo pó fluorescente
que reveste a superfície interna do bulbo (Figura 2.4.3).

Por estas razões, são utilizadas comumente em empresas, escritórios e indústrias. Devem ser
substituídas por lâmpadas a vapor de sódio sob alta pressão nos de iluminação pública, pois
estas possuem tecnologia muito superior no quesito eficiência.

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Lâmpadas Mistas

São lâmpadas ao mesmo tempo incandescentes e de descarga, constituídas de um tubo de


descarga de mercúrio, ligado em série com um filamento de tungsténio. Este filamento, além
de funcionar como fonte de luz, age como resistência, limitando a corrente da lâmpada. Por
estes motivos são chamadas de lâmpadas mistas, pois combinam a tecnologia das lâmpadas
incandescentes com a das lâmpadas de descarga de alta pressão.

No início do funcionamento, o filamento incandescente é aceso e, aos poucos, o mercúrio é


vaporizado, iniciando-se o processo da iluminação por meio do vapor de mercúrio.

Lâmpadas a Vapor de Mercúrio

Utilizam o princípio da descarga em alta pressão, através do vapor de mercúrio. Uma


descarga eléctrica entre os eléctrodos leva os componentes internos do tubo de descarga a
produzirem luz. É uma lâmpada de reacção com partida dada por meio de um resistor. Em
alguns casos é necessário o uso de ignitrões na partida.

A lâmpada a vapor de mercúrio têm aparência branco-azulada e é utilizada em larga escala


na iluminação de ruas, jardins públicos, postos de gasolina, campos de futebol e áreas
industriais.

É considerada uma lâmpada de boa eficiência, porém seu desempenho está um pouco abaixo
do desempenho das lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão.

Lâmpadas de vapor metálico

A lâmpada de vapor metálico é semelhante à lâmpada de vapor de mercúrio, porém combina


iodetos metálicos (tálio, índio), com altíssima eficiência energética, excelente reprodução de
cor, longa durabilidade e baixa carga térmica

Dentre as aplicações destacam-se a iluminação de lojas, estádios de futebol, monumentos,


indústrias, residências, e até mesmo, iluminação automotiva, com as chamadas lâmpadas de
xenônio, que são lâmpadas de vapor metálico com atmosfera de xenônio, capazes de acender
instantaneamente.

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Lâmpadas a Vapor de Sódio sob Alta Pressão

A lâmpada a vapor de sódio sob alta pressão, que chamaremos de VSAP, é a última palavra
em matéria de eficiência, durabilidade e confiabilidade. É uma lâmpada que funciona
segundo o mesmo princípio da lâmpada de vapor de mercúrio sob alta pressão, diferindo na
mistura dos gases. As VSAP utilizam uma pequena quantidade do metalsódio misturado com
mercúrio, que é colocada em uma cápsula de vidro, com gás xenônio ou argónio em seu
interior .

Estes gases nobres activam o arco voltaico que é formado entre os eléctrodos colocados nas
extremidades da cápsula e iniciam a ignição da lâmpada.

A luz dessas lâmpadas possui tonalidade amarelada devido ao componente sódio e seu
espectro luminoso é descontínuo. O IRC das lâmpadas vária muito conforme o tipo e modelo,
indo de 20, para lâmpadas comumente aplicadas na iluminação pública, a 70, em lâmpadas
com rendimento de cor melhorado. Sua temperatura de cor gira em torno de 2.000 K a 3.200
K. Com o tempo de uso, pode ocorrer variação na tonalidade da luz emitida.

As lâmpadas VSAP estão disponíveis numa grande quantidade de formatos, indo das
tradicionais formas ovóide e tubular até a forma reflectora parabólica. A eficiência luminosa
varia de 80 lm/W, para lâmpadas de 70 W, a 150 lm/W para lâmpadas de 600 W.
Considerando estas mesmas potências, a vida útil também varia, de 16.000 horas a 32.000
horas, sendo por isso consideradas lâmpadas de longa durabilidade.

Os reactores e fiação devem ser projectados levando-se em conta o pulso de tensão necessário
à partida. Alguns modelos exigem a utilização adicional de um ignito transistorizado que
provoca a elevação transiente da tensão necessária à partida (2.500 V).

Estas lâmpadas são extremamente úteis em diversas aplicações, dentre elas portos, rodovias,
ferrovias, estacionamentos e iluminação pública em geral, casos em que a reprodução de
cores não é um factor importante. Também é utilizada para iluminação de longo alcance,
como por exemplo, em campos de futebol.

Além das vantagens já citadas, estas lâmpadas possuem a característica de atrair menos
insectos, em virtude do comprimento de onda da luz que emitem ser diferente do das outras

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lâmpadas. Por ser a tecnologia de lâmpada com a maior eficiência luminosa (lm/W) e vida
útil da actualidade.

Comparação entre lâmpadas

Como visto, em nossa dissertação há a indicação expressa de se instalar apenas lâmpadas


VSAP. Assim, para definir-se a potência adequada da lâmpada a ser instalada, deve-se
comparar o fluxo luminoso da lâmpada actualmente instalada com o fluxo luminoso da nova
lâmpada VSAP.

Mesma relaciona a altura de montagem com o fluxo luminoso da lâmpada e nesta mesma
tabela abtivemos uma altura de 11 m que esta no intervalo de 10 á 12 m,Com um fluxo
luminoso de 30000 ( lm) que esta no intervalo de 20000 á 40000 (lm)

Para conhecermos devemos calcular a relação entre a Largura da estrada e a altura de


montagem da Luminária e recorre-se tabela na pagina .𝑇𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 =
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝐸𝑠𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝐿
= 𝐻 para calcularmos temos comos seguintes dados uma altura de 11m
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑃𝑜𝑠𝑡

recorrendo a tabela podemos encontrar que ela estara entre 10 á 12m de altura e segundo a
pesquiza no terreno obtivemos largura da estrada 11m e temos como resultado 1

Reactores

são equipamentos auxiliares utilizados em conjunto com lâmpadas de descarga eléctrica.


Servem para dar partida estabilizada e firme à lâmpada de descarga, sem cintilação em
qualquer situação. Sem reator, a lâmpada ligada directamente à rede iria exigir mais e mais
corrente até se queimar. A corrente ideal para o funcionamento da lâmpada é limitada pelo
reactor.

Quando o reactor não tem as características elétricas adequadas à lâmpada, ele estabiliza a
corrente acima ou abaixo da necessária, causando queima prematura ou baixa emissão de luz,
além do superaquecimento. No caso de superaquecimento, além de aumentar o consumo,
transforma a energia em calor e prejudica a segurança da instalação, com risco de curtos-
circuitos e incêndios.

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Quando a corrente está abaixo da ideal, a lâmpada emite menos luz e, para iluminar o
ambiente de forma adequada, serão necessárias mais lâmpadas, e, conseqüentemente, os
gastos de energia elétrica e compra de material para aumentar os pontos de luz serão maiores.
Passando pouca corrente, os eletrodos não serão aquecidos de forma correta e quando a
lâmpada tentar acender ela piscará várias vezes, causando um bombardeio dos eletrodos até
que eles alcancem a temperatura ideal, o que também levará à redução da vida da lâmpada.

Hoje estão disponíveis no mercado dois tipos de reatores que podem ser usados na iluminação
pública. São eles o eletromagnético e o eletrônico. O eletromagnético é mais comumente
encontrado nas instalações atuais, devido à sua maior robustez e menor custo. Porém o
eletrônico também possui suas vantagens, como veremos mais adiante. Para iluminação
pública, temos ainda as opções de reatores internos, alojados na luminária, e externos,

24 Figura 2.5 – Reactor de Iluminação Pública para uso Externo.

Reactores Electromagnéticos

Um reactor electromagnético é formado, basicamente, por uma bobina de fio de cobre


enrolada ao redor de um núcleo de material ferromagnético. No momento da ligação da
lâmpada e do reactor à rede, começa a circular uma corrente eléctrica na bobina do reactor,

17
o que gera uma perda de energia em forma de calor que é conhecida como perda Joule, motivo
pelo qual o reactor esquenta quando funciona.

A temperatura máxima de funcionamento de um reactor, é de 90ºC. Quando um reator está


operando acima dessa temperatura deve ser substituído, pois é um produto com algum
defeito ou foi produzido a partir de um projecto inadequado ou com matérias primas de
qualidade inferior, colocando em risco a segurança da instalação.

Existem dois tipos de reactores electromagnéticos: o de partida convencional, com starter,


e o de partida rápida.

O funcionamento do reactor de partida convencional requer o uso de starter ou interruptor


manual para armar o circuito no reactor e aquecer os filamentos das lâmpadas. Quando os
filamentos estão aquecidos, o starter abre e o reactor fornece a corrente adequada de
partida, limitando, após, o fluxo desta aos valores correctos para o funcionamento
adequado da lâmpada.

Já os de partida rápida fornecem níveis adequados de energia para aquecer continuamente


os filamentos das lâmpadas por meio de pequenas bobinas de baixa tensão, reduzindo as
exigências de tensão de circuitos abertos para partida e acelerando o intervalo de partida.
Normalmente é necessário que o sistema esteja aterrado para que, através do efeito
capacitivo entre a lâmpada e a luminária, sejam descarregadas à terra as cargas estáticas
que se acumulam ao longo do bulbo da lâmpada fluorescente. Reator externo
eletromagnético sem base para relé.

Reactores Electrónicos

Os primeiros reactores electrónicos para lâmpadas fluorescentes foram introduzidos no


Brasil no início da década de 90. Eles operam em alta frequência, acima de 20kHz, a partir
da rede eléctrica de baixa frequência. Na alta frequência as perdas directas são reduzidas,
resultando em maior eficiência e economia de energia quando comparado com os reactores
electromagnéticos.

18
Os reactores electrónicos possuem tecnologia inovadora, não necessitando de re ignição
constante, como ocorre nos reactores electromagnéticos convencionais. Outras vantagens
são: ausência do efeito estroboscópico, maior durabilidade da lâmpada (o aumento de sua
vida útil chega a 30%), menor peso e volume e baixa temperatura de trabalho. Além disso,
não necessitam de capacítores para correcção do factor de potência, visto que sua construção
já proporciona valores altos.

As principais barreiras para o aumento do uso de reactores electrónicos são:

• Pouco conhecimento;

• Custo inicial alto, da ordem de três a quatro vezes o custo de reactores electromagnéticos,
para modelos de melhor qualidade;

• Existência de alguns reactores electrónicos de baixa qualidade no mercado.

2.1.2. Tipo de disposição escolhida

Dessa forma, os postes devem ser colocados aproveitando-se ao máximo o espaçamento,


respeitando os valores definidos para Emed e U. Esta recomendação deve ser observada
principalmente nos projectos de vias especiais e rurdisposição bilateral alternada é
recomendada para as localidades, porque as fachadas e os passeios são melhor iluminados
por este sistema ainda por ser mais economico.
Deve ser utilizada quando a largura da pista estiver entre 1 e 1,6 vezes a altura da montagem
da luminária. Para a escolha da disposição da luminária o mais adequado é seguir a relação
entre a largura da estrada e a altura das luminárias.

A altura de montagem H de uma armadura é a altura do seu centro geométrico em relação à


via.
O espaçamento entre armaduras é a distância e entre duas armaduras consecutivas, medida
paralelamente ao eixo da via e segundo este eixo.
A altura H à qual está colocada uma armadura depende:
 Topografia do local;
 Geometria da instalação;

19
Distribuição da intensidade luminosa das armaduras.

Posteação- É a acção ou efeito de postear, acção de colocar postes ou série de postes


dispostos e posicionados para cumprir uma determinada função.

Nos centros urbanos onde existe grande circulação de pedestres, o espaçamento pode ser
reduzido priorizando a distribuição luminosa.

Considerando a largura da via (L), altura de montagem da luminária (H) e quando for o caso
a largura do canteiro central (D), as seguintes alternativas para disposição dos postes podem
ser utilizadas: ∙ Posteação unilateral;

∙ Posteação bilateral alternada;

∙ Posteação bilateral frente a frente;

∙ Posteação no canteiro central.

Para a definição da disposição, também deve ser observado qual a melhor opção para o
avanço da luminária, se deve ser utilizado suporte de topo de poste ou chicote. Na maioria
dos casos a utilização do chicote é a melhor opção, considerando as questões de arborização,
largura de vias, etc. A utilização do chicote também permite uma melhor distribuição da
iluminação sobre a via.

Actualmente os programas de projecto de iluminação por computador, disponibilizados


pelos fabricantes, permitem simulações precisas do resultado final, e podem ser utilizados
para a elaboração de um projecto mais eficiente.

20
Posteação unilateral

Deve ser utilizada quando a largura da pista for menor ou igual à altura de montagem da
luminária, conforme a Figura

2.8.1. Figura 2.8. – Posteação unilateral

Posteação bilateral alternada

Deve ser utilizada quando a largura da pista estiver entre 1 e 1,6 vezes a altura da montagem
da luminária, conforme Figura 2.8.1.

Figura 2.8.1 - Posteação Bilateral Alternada

Posteação bilateral frente a frente

Deve ser utilizada quando a largura da pista for 1,6 vezes maior que a altura de montagem
da luminária, conforme Figura 2.9.3.

21
Figura 2.8.2 - Posteação bilateral frente a frente

Posteação no canteiro central

Deve ser utilizada com suporte quando a largura da pista for menor ou igual a altura de
montagem e quando a largura do canteiro central (D) não ultrapassar 3 metros, conforme
Figura 2.9.4

Figura 2.8.3 - Posteação no canteiro central

Para canteiros centrais com largura entre 3 e até 6 metros, ou canteiro central com largura
menor que 3 metros e largura de pista maior que 1,6 da altura de montagem, devem ser
utilizadas as alternativas com postes e chicotes conforme Figuras 2.8.4 e 2.8.5.

22
Figuras 2.8.4 e 2.8.5- Posteação central com poste chicot

Para canteiros centrais com largura igual ou maior que 6 metros, deve ser utilizado uma das
alternativas apresentadas nas Figuras 2.8.6 e 2.

23
2.1.2.1. Escolher a forma de incidência da Luz
Geralmente a forma de incidência da luz ou feixe luminoso sobre a estrada e o passeio é
vertical conforme a figura.

𝐴1 𝐴2
𝜇1 = ; 𝜇2 =
𝐻 𝐻

Para determinação desta grandeza devemos definir a forma de incidência da luz ou feixe
luminoso sobre a estrada e o passeio. Geralmente escolhe-se a incidência de luz vertical
conforme mostramos na figura acima

Factor de Utilização (𝜼𝒖 ) :É a razão do fluxo luminoso recebido pela superfície que se
pretende iluminar (fluxo útil - 𝜙𝑢𝑡𝑖𝑙 ), com a soma dos fluxos individuais de cada lâmpada da
instalação.

E para o factor de utilização temos como resultado 0,4

24
O factor de Utilização será:
𝜇 = 𝜇1 + 𝜇2

2.1.3. Poluição Luminosa

É definido como qualquer efeito adverso causado ao meio ambiente pela luz artificial
excessiva, reflectida ou mal direcionada. No domínio da IP, são considerados três tipos de
poluição luminosa:

Fator de Manutenção da Luminária

FML - é a razão do LOR de uma luminária num dado momento (𝐿𝑂𝑅(𝑡)), com o LOR
dessa mesma luminária no seu inicio de vida (𝐿𝑂𝑅0 ).

Fator de Sobrevivência da Lâmpada

FSL – é a razão entre o número total de Lâmpadas (𝑁(𝑡)), que continuam a funcionar num
dado momento e sob certas condições, e as iniciais (𝑁0 ).

Fator de Manutenção da Luminosidade da Lâmpada

FMLL – é dado pela razão entre o fluxo luminoso da lâmpada num dado momento da sua
vida(𝜙𝐿𝑎𝑚𝑝 ) e o fluxo luminoso inicial (𝜙0 ).

25
𝑭𝒎 = 𝑭𝑳𝒂𝒎𝒑 × 𝑭𝑳𝒖𝒎

FM O fator de manutenção (FM) de uma instalação é razão da iluminância num


determinado momento (𝐸(𝑡)), com a iluminância inicial (𝐸0 ). Pode também ser obtido, pelo
produto entre os fatores de manutenção da luminosidade da lâmpada (FMLL), sobrevivência
da lâmpada (FSL) e manutenção da luminária (FML).
O valor do fator de manutenção poderá afetar significativamente a potência da lâmpada a
instalar, bem como o número de luminárias necessárias para alcançar os valores de
iluminância especificados.
Como o F lamp =0,90 por ela ser a lampada do tipo vapor de sodio de alta ou baixa pressão
segundo a tabela e para factor da luminaria Flump escolhida é de 0,68 por ela possuir uma
atmosfeira poluida e com divusor segundo a tabela
Para calcularmos o fator de manutenção devemos ter em conta dois factores importante que
são:
Para calcularmos o fator de manutenção devemos ter em conta dois factores importante que
são:
Caracteristica da via e se ela possui divusor ou sem divusor .A tabela do factor de
manutenção é fornecida pelo fabricante da luminária. A escolha do factor de manutenção
depende também do ambiente onde o sistema é instalado sendo limpo, médio ou sujo.uma
vez calculada obteve-se o seguinte valor 0,62 consultarmos as tabela.

26
O factor de manutenção a considerarar depende do tipo de armadura ,do tipo de lampada e
da situação do local.sendo a lampada utilizada neste projecto de vapor de sodio de alta presão
e considerando que se trata de uma atmosfeira poluida de armadura com divusor :

Para obter o paramentro exigido para intalação , calcula-se o espaçamento maximo para
verificar a contição da uniformidade de luminacia media .sabendo que a luminancia media
pretendida é de 2 cd/ m 2 e utilizado as curvas no diagrama da isolominancia, obtem –se um
espaçamento maximo em fução de h.com h= 11m ,tem se que e .No entanto , foi necessario
recorrer a uma interpolação,ja que as curvas lidas direitamente foram as de 10% e de
20%.para respeiratar os 25% exigido, a curva a utilizar seria de 12,5% .obteve-se :

Sobreposição manual das curvas com papel vegetal

Dados de Entrada
Determinar o nível de iluminância média, este valor depende das características e classe do
pavimento, classe da via, intensidade do tráfego ,altura dos postes ,fluxo da lampada.

Este método tem com finalidade determinar a distância de separação adequada entre as
luminárias,Este que garante o nível de iluminância média desejada. Mediante a um
processo iterativo, sensível e prático de conseguir encontrar valores muito precisos que
servem de referencia para empregarmos outros métodos.

27
2.1.3.1. Cálculo da distância inicial entre os postes

Postes- É um toço de madeira, cimento, ferro ou aço, em formato cilíndrico ou rectangular,


que sustenta linhas de transmissão de energia eléctricas ou de telecomunicações que por sua
vez alimentam os espaços residenciais, também podem suportar uma lâmpada para fornecer
iluminação pública.
Postes de Aço - O poste de iluminação devem ser de aço galvanizado a fogo, fabricado em
chapa de aço SAE 1010/1020, de seção circular, com solda longitudinal.
Os postes de altura superior a 12 m devem ter suas emendas através de seções flangeadas.
A chapa deve ser completamente tratada por galvanização a fogo, interna e externamente.
Os postes devem ser dos tipos cónico contínuo ou telecónico, e nos modelos curvo simples,
curvo duplo ou recto, conforme projecto. A altura do poste dependerá de cada projecto
específico.
A fixação do poste deve ser do tipo engastado no solo ou do tipo com base flangeada.
Quando o poste for do tipo com base flangeada, este deve ser fornecido com chumbadores,
porcas e contraporcas, nas quantidades e dimensões determinadas pelo fabricante, além de
gabarito de montagem. Este gabarito servirá para concentrar, previamente, os chumbadores
na base de concreto. Os chumbadores devem ser externamente galvanizados.
Nos postes com mais de 12 m e com 4 ou mais luminárias podem necessitar de mais de 4
chumbadores. Postes de 15 m a 20 m necessitam de 8 chumbadores.
O poste deve suportar ventos transversais de até 45 m/s, e ser da classe 170, considerando o
conjunto de luminárias instalado nele.
Os postes dos modelos curvos simples e curvo duplo devem ter as extremidades dos braços
com diâmetro de até 60 mm, para encaixe das luminárias de iluminação pública. Os postes
de modelo recto devem ser fornecidos com suportes especiais, para instalação no topo do
mesmo, que suportarão 1, 2, 3 ou 4 luminárias de iluminação pública. Em ambos os casos,
a fixação da luminária deve ser feita através de parafusos de aço inoxidável, com
travamento de segurança, que impeçam qualquer rotação ou desprendimento da luminária
decorrente de oscilações sofridas pelo poste ou pelo vento.
O poste deve ser projectado para receber a fiação de alimentação eléctrica pelo fundo, e
permitir que a fiação chegue nas extremidades caminhando pelo seu interior, passando pela
janela onde devem ser instalados os fusíveis.
O poste deve ser equipado com janela com tampa aparafusada, de dimensões mínimas de
80 mm de largura e 250 mm de altura. No fundo da janela deve existir uma chapa metálica,
já furada adequadamente para receber até três bases de fusível tipo Diazed, de corrente
nominal até 10 A, e possuir um terminal para aterramento da carcaça. Esta janela deve estar
instalada a uma altura de 3,00 metros em relação à base no caso de postes flangeados, e
28
4,80 metros no caso dos postes engastados. O poste deve ter ponto para aterramento na
placa da janela de inspecção

Aplica-se a Formula abaixo:

𝝁∗𝑭𝒎 ∗𝝓𝑳𝒂𝒎𝒑
 𝒆= o valor que podemos calcular é de 19m sengundo o exercício
𝑬𝒊 ∗𝑳

Uma vez calculado a distância inicial entre as luminárias (postes) podemos escolher um ponto
P(x;y) qualquer que esteja dentro da distância entre as luminárias. Por exemplo: O ponto P,
á 5m da estrada e a 8m da luminária L0 (opcional)conforme a figura

L2 L1

L0 L3

Representação da estrada na escala dos H

 A representação é feita recorrendo a curva /diagrama isolux da luminária. Para isso


precisamos converter as medidas ou grandezas para a escala dos H corvesão na pagina

Luminárias

As luminarias são equipamentos destinados a receber uma lampada


,proporcionandoproteção,conexãolectrica ao sistema é e controlado distribuindo a luz de
forma eficiente mantendo as caracteristica de temperaturaa operação da lampada dentro dos
limite estabelecido pra o seu funcionamento.As luminarias para iluminação de vias publicas
as devem :

 Dirigir o fluxo luminoso para obter a repartição desejada com melhor rendimento
disponivel
 Prevenir o encandeamentodos usuarios da estrada
 Repor ás especificaçães electrica que garantem a segurança e bom funcionamento

29
Proteger as fonte contra as influencia atmosferica

Os materias de construção da luminárias utilizadas nas vias públicas e a sua colocação em


serviso poderão ter a

Que seguir as regras estabelecida entre o utilizadores e instalador .

A lumiria envolve as fonte luminosas e , por um sistema optico incoporado,reparte o


fluxo luminoso das fonte para assegurar o efeito desejado.
O involúcro exterior esta destinado a proteger a montagem interior contra os elementos
agressivos e deve resistir sem deformação aos choque mecanicos.
A forma , as dimensões e dispositivos construtivos devem conrresponder a coposição e
potencia das fontes,assim como a estetetica .Em particular o orgão de fixação do suporte
deve assegurar e manter de maneira permante a posição da luminaria
Para calcularmos o numero de luminarea recorri-se a formula a baixo
𝐿𝑉
𝑁°𝐿𝑢𝑚 = + 1 , 𝑂𝑛𝑑𝑒 : 𝐿𝑉 → 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑉í𝑎
𝑒

Colocando esta formula obteve- se um resultado de :21 m

2 .1.3.2. Calculos eléctricos e protenções eléctrica


 Iremos calcualar o seguinte :
 Secção dos condutores
 Protenções eléctricas
 As proteções do armario de iluminação publica

Dados da instalação

Não entrou foi objecto de estudo a parte a instalação que vai do armario de distribuição

Optou-se por usar apenas um armario de distribuição, que foi colocado na zona de acesso a
urbanização . Foram dimensionados 3 ramais . Um que vai receber a nossa correte para o

30
armario de distribuição e os dois que vam sair do armario de distribuição ,um alimenta o
lado direito da via .E o outro ramal alimenta a parte esquerda da via e o estacionamento.

Comprimento do ramal

L principal=20m

-L1:1020 m

-L2:1020 m

Secção dos condutor


Para o dimeisionamento da secção dos cabos recorre-se as tabelas que suportem as
correntes de serviços calculadas de 13 A sengudo o exercicio feito .desta forma
constata-se que, tanto os cabos com uma secção de 10mm2 para os nossos ramais 1
e 2 cabo de cobre do tipo VAV , suportam perfeitamente a corrente maxima de
serviço . optou-se por usar uma secção de 16 mm2 para o nosso cabo injetor de cobre
prevendo um aumento de carga nos respeitivo ramais 1 e 2 .O cabo é enterrado .

Condutor de cobre macio


Isolamento PVC
Enfitagem facultativa
Bainha interior dev PvC
Armadura de fitas de aço
Bainha extrior dev PVC
Composição :4 condutor
Secção:10mm2

31
VAV -R5G 16mm2 descrição:
Condutor de aluminio multifilar
Grau de flxibilidade rigido
Matrial de insolamento V-poli cloreto de vinilo
Forma de agrupamentodos condutores isolados –cableados
Marerial das bainhas V-poli cloreto de vinilo PVC
Composição : 3 condutores

O cabo que sai das luminareas para o ramal 1 e 2 tem apenas dois condutores ,uma fase e
um neutro de uma secção 1,5 mm2 .É utilizado cabo flexivel

Dimensionamento das proteções

O dimensionamento a utilizar para a secção escolhida ,devermos ter atenção as condições


tecnicas impostas .Assim no dimensionamento das protenções é necessario assegurar as
seguints relações :

In: calibre da protenção (A)

Iz:corrente maxima admisivel no cabo (A)

If :corrente convencional de funcionamento da proteição (A)

tfad: tempo de fadiga termica do cabo(Seg)

ta: tempo de atuação da protenção (Seg)

Iz :é detrminado apartir de tabelas ,para a seçcão de cabos (10mm2) utilizada e para o cabo
inerraddo tipo VAV consultar a tabela

Potencia activa do ramal

A pontencia activa do ramal conrresponde a soma da potencia da lampada e da potencia do


balastro ,sendo esta ultima 25% do valor da lampada .Cada lampada da a via apresenta uma
potencia de 250W

Pa(ramal 1)= 7500 W

32
Pa(ramal 2 )=7500 W

Factor de potencia :0,9 indutivo

Potencia aparente

-S1=8333,3 VA

-S2=8333,3 VA

St= 16 666,6VA

Corrente de serviço

Is=S/v3*Uc

Is 1 =13 A

Is2= 13 A

Ist=26 A

Queda de tensão

Para respeitar a condição da queda de tensão utilizou-se o valor maximo permitido no


regulamento (5%)

RSIUEE; 425- queda de tensão admisivel desde origem da intalação de utilização até o
aprelho electrico mais afastado ,suposto ligado todo aparelhode utilização que passam a
funcionar simultaneamente ,não deverá ser superior a 3% ou a 5% da tensão nominal
respeitivamnte para circuito de iluminação e para circuito de outros usos.

Para a queda de tensão utiliza-se a seguite expressão:

33
Condiçõe de protecção cotra curto-circuito:

Para calculos de proteção contra curto circuito que sera protegido pelo fusivel NH 1 de 80 A

Ja para os nossos ramais 1 e 2 cada seram protegido por fusiveis NH1 (1 e 2) de A visto
que podera admitir uma corrente de curto circuito ate 65 .A segundo os calculos.

2.2. Dimensionamento dos barramentos


Falaremos do contactor e fotocelula

Contactor é um dispositivo electromecânico que permite , apartir de um circuito de comando


, efetuar o controle de cargas num circuito de potencia .Essas cargas podem ser de qualquer
tipo ,tensão diferente do circuito de comando ,até conter múltiplas fases . Para amperagem
do contactor segundo a minha corrente nominal de funcionamento usem dois contactores de
A.

O contactor tem a função seccionar (abrir ou fechar) um circuito em altas correntes

O contactor é amplamente usado em aplicações industriais e cormerciais para controlar


motores electricos,sistema de iluminação e outras cargas electricas de grande portes

Relés Fotoeléctricos

Os relés fotoeléctricos são equipamentos de comando amplamente utilizados na iluminação


pública. Eles têm o objectivo de ligar as lâmpadas no início da noite, quando a iluminância
ambiente estiver abaixo de 10 lux, e desligá-las ao amanhecer, quando a iluminância estiver
acima deste valor. Para efeitos de cálculo de consumo de energia dos equipamentos de
iluminação pública, visto que não são usados medidores para esta aplicação, considera-se

34
que os relés passam 12 horas por dia fechados, conduzindo corrente, e 12 horas abertos. Para
perfeito funcionamento no inverno e verão, devem ter o sensor voltado para o sul no
momento da instalação.

Podem ser usados com comando individual, ou seja, um relé para cada ponto luminoso, ou
em grupo, quando um único relé é responsável pelo accionamento de diversas lâmpadas, caso
comum em praças e áreas esportivas

Modo de Falha do Relé Fotoeléctrico

Outro ponto que deve ser esclarecido antes da compra pelo usuário, é a condição na qual
permanecem os contactos em caso de falha do próprio relé, ou seja, se os contactos
permanecem fechados ou abertos no caso de ocorrência de qualquer defeito no próprio relé.
O relé pode ter dois modos de falha:

• Falha em Aberto (“Fail Off”): neste caso os relés, sejam eles térmicos, magnéticos ou
electrónicos, e que possuem contactos mecânicos, ficam abertos em caso de falha do relé, o
que significa que a lâmpada comandada, ficará apagada dia e noite.

• Falha em Fechado (“Fail On”): neste caso a lâmpada comandada ficará acesa dia e noite.

A nomenclatura "Normalmente Aberto" e respectiva sigla NA, devem ser somente utilizadas
para relés que não comandam directamente a lâmpada, mas sim a bobina de uma Chave de
Iluminação Pública, que por sua vez, possui seus contactos para comutar a carga NF. O relé
NA não comuta directamente uma lâmpada, mas sim a bobina da chave magnética de IP.

O modo de falha do relé é um importante item da especificação, e deve ser bem definido
pelo operador de IP qual o modo de falha que deseja, isto é, se as lâmpadas permanecerão
acesas dia e noite no caso de falha do relé, ou apagadas também dia e noite.

35
O melhor para todos é que o relé fotoelétrico esteja em perfeito funcionamento para fazer o
comando da iluminação sem prejuízo a nenhuma das partes.

Base para Relé

A base ou tomada para relé é um equipamento auxiliar usado para o simples encaixe dos
terminais do relé. Pode ser avulsa, como mostra a Figura 2.7.2, incorporada ao reactor ou
incorporada à luminária.

A colocação da fotocelula podera ser colocado numa zona em que quando luz do dia se por
aciona facilmente a fotocelula .Dando sinal a um conjuto de circuito de luminarias

E a minha fotocelula para comandar o meu sistema de iluminação sera de 25 A em sera


protegido pelo contactor de A

2.3. Calculos luminotecnicos

Dados Formula Resolução


H=11m
𝐴1 9
L=11m µ1= µ1= 11 = 0,81
𝐻
2
𝐴2
A2=2m µ2= µ2= =0,18
𝐻 11

A1= L - A2= 11 – 2 µ = µ1 +µ2


A1=9m

36
Factor de utilização =? η=η1+η2 usaremos o diagrma do factor de utilização
fornecido pelo fabricante da lâmpada

η= 0,31+ 0,12

η= 0,4

2.4. Factor de manutenção da luminaria


Dados Formula Resolução
Flamp = 0,90 𝑭𝒎 = 𝑭𝑳𝒂𝒎𝒑 × 𝑭𝑳𝒖𝒎 𝑭𝒎 = 𝟎, 𝟗𝟎 × 𝟎, 𝟔𝟖
Flum =0,68
𝑭𝒎 = 𝟎. 𝟔𝟐
Fm=?

2.5. Calculo da distancia inicial entre os postes


Dados Formula Resolução
𝜇 =0,4
Fm=0,62 𝝁 ∗ 𝑭𝒎 ∗ 𝝓𝑳𝒂𝒎𝒑
𝒆= 𝟎, 𝟒 ∗ 𝟎, 𝟔𝟐 ∗ 𝟑𝟐𝟎𝟎𝟎
𝜙𝐿𝑎𝑚𝑝 =21000 𝑬𝒊 ∗ 𝑳 𝒆 =
𝟑𝟓 ∗ 𝟏𝟏
𝐸𝑖 = 35 (lx) 𝟕𝟒𝟒𝟎
𝒆=
L da estrada= 11m 𝟑𝟖𝟓

𝒆 = 𝟐𝟏𝒎 37
Classe da via B
Velocidade maxima na localidade 60 km/h

2.6. Calculos de iluminancia no ponto P

Dados Formula
[𝐷𝑖𝑠𝑡𝑎𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑂𝐻(𝑃𝑙𝑎𝑛𝑜 𝐼𝑠𝑜𝑙𝑢𝑥 )]
X=8m 𝑆𝑐 =
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑃𝑜𝑠𝑡𝑒
Y=5m

Escolheu-se as cordenada desde que estejam dentro das distancia

Distancia da luminaria=21m

Vertical de baixada =2m

L(estrada)=11m

Devemos primeiramente converter nas escalas dos H

Resolução
Altura do Poste 𝐻 = 11𝑚
21𝑚
Distancia entre as luminárias:𝑒 = 21𝑚 ⟹ 𝑆𝐶 = 11𝑚 𝐻 ⟹ 𝑆𝐶 = 1,9𝐻
2𝑚
Vertical de baixada: 𝐴1 = 2𝑚 ⟹ 𝑆𝐶 = 11𝑚 𝐻 ⟹ 𝑆𝐶 = 0.1𝐻
11𝑚
Estrada (Largura): 𝐿 = 11𝑚 ⟹ 𝑆𝐶 = 11𝑚 𝐻 ⟹ 𝑆𝐶 = 1𝐻

Ponto P: Considerando as coordenadas anteriores


8𝑚
𝑋 = 8𝑚 ⟹ 𝑆𝐶 = 𝐻 ⟹ 𝑆𝐶 = 0.7𝐻
11 𝑚
5𝑚
𝑌 = 5𝑚 ⟹ 𝑆𝐶 = 𝐻 ⟹ 𝑆𝐶 = 0.4𝐻
11𝑚

38
2.7. Calculo de numero de luminaria
Dados Formula
1000
Lv = 1km=1000m L via Nºlum= 21
+1

e=21m Nºlum= 48
NºLum=?

O índice de encandeamento determina-se pela seguinte expressão:


𝐺 = 𝐼𝑆𝐿 + 0.97𝑙𝑜𝑔(𝐿𝑚𝑒𝑑 ) + 4.4𝑙𝑜𝑔(ℎ′ ) − 1.46𝑙𝑜𝑔𝑃
Onde: 𝐼𝑆𝐿 → í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑎 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 (𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑖𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑓𝑎𝑏𝑟𝑖𝑐𝑎𝑛𝑡𝑒 )

𝐿𝑚𝑒𝑑 → 𝐿𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒 𝑒𝑚 𝑐𝑑⁄𝑚2

ℎ′ → 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜 𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑑𝑜 𝑜𝑙ℎ𝑎𝑟 𝑒 𝑎 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎 𝑒𝑚 (𝑚)


𝑃 → 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝐾𝑚

Considerei uma estrada de comprimento 1000m, a distancia inicial entre as luminárias é igual a 21m e o meu
indice de encandeamento satisfaz a condição como valor de 7 que boa ou satisfaria

Isl = 4.5, Lmed = 2.5 cd/m2, h´=11 m, P=48 luminárias/Km.

𝐺 = 𝐼𝑆𝐿 + 0.97𝑙𝑜𝑔(𝐿𝑚𝑒𝑑 ) + 4.4𝑙𝑜𝑔(ℎ′ ) − 1.46𝑙𝑜𝑔𝑃 = 4.5+0.97𝑙𝑜𝑔(2.5) + 4.4𝑙𝑜𝑔(11) − 1.46log(48)=7

39
2.8. Calculos electricos e Protecções electricos
Potencia ativa dos ramais 1 e 2
Dados Formula
Numero de luminaria =48/2=24 Pa(ramal)=(Nºlam*P lamp)+(Pbalastro* Nºlam )
Potencia da lampada=250W Pa(rama1)=(24*250)+(62,5*24)
Potencia do balastro=0,25*250=62,5W Pa(rama1)=6000+1500
Pa 1=? Pa(ramal1)=7500W
Pa 2=?

Pa(ramal 2)= (Nºlam*Plamp)+(P balastro* Nºlam)


Pa(ramal =(24*250)+(62,5*24)
Pa(ramal 2)=6000+1500
Pa(ramal 2)= 7500W
Potencia aparente dos ramais 1 e 2
Dados formula
Factor de potencia=0,9 indutiva S=Pa/Fp
Pa(ramal 1)=7500W S1=7500/0,9
Pa(ramal 2)=7500W S1=8333,3 VA
S1=? S2=7500/0,9
S2=? S2=8333,3 VA

40
Corrente de serviçodos ramais 1 e 2
Dados formula
S1=8333,3VA Is=S/V3*Uc
S2=8333,3VA Is 1 =8333,3/V3*380= 13 A
Is1=? Is 2=8333,3/V3*380= 13A
Is2=?

Dados Formula
Imax= 80A Iz=Imax* β * γ
β = 0,75 Iz=80*0,75*0,82
γ = 0,82 Iz =49 A
Iz=?
Is1(4 condutores cobre) Imax1=80 A = 10mm2
Is2(4 condutores cobre) Imax2 = 80 A= 10mm2
Is(14) ≤ In(16) ≤ Iz (49)
Quanto fusiveis NH1para os ramais 1 e 2
Dados Formula
Iz =49 A If≤1,45 * Iz
If ≤ 1,45 * 49
If ≤ 71 A
23 ≤ 71 A

Queda de tensão dos ramais 1 e 2


Dados Formula
Uc = 380 V ∆U = Is * R70º
380*5%=19V R70º = = R20º × [1+ 0, 00393× (70 − 20)] * L

41
Is= 13 A R70º = 0,239 × [1+ ,0 00393× (70 − 20)] * 1,02
L=1020m=1,02km R70º = 0,29
R20º =0,239 ∆U= 13 *0,29
∆U=? ∆U = 3 ,77 V < 19 V
Queda de tensão em percentagem dos ramais 1 e 2
∆U% = ∆U /Uc
∆U% = 3,77 / 380
∆U= 0,009 % < 5%
Calculo de curto-circuito dos ramais 1 e 2
0,95 ∗ 𝑈𝑐
𝐼𝑐𝑐𝑚𝑖𝑛 =
1,5(𝑅20º𝐹 + 𝑅20º
0,95∗380
Iccmin=1,5(1,83+1,83 = 65

Tempo de fadiga

O tempo de fadiga térmica do cabo é dado por:


𝑆𝑛𝑒𝑢𝑡𝑟𝑜 2
𝑡𝑓𝑎𝑑 = 𝐾 ∗ ( )
𝐼𝑐𝑐𝑚𝑖𝑛
10 2
tfad =115*( 65)

tfad = 2 ,72 s

Calculos electricos em uma das luminarea


Começando asiima a calcular a a pontencia aparente de uma luminareas
Pa (lum) = ( 1*250) +(62,5 *1)
Pa (lum) =250 + 62,5
Pa (lum) = 312,5 W

42
Corrente de serviço de uma da luminarea
𝑃𝑎 312,5
Is =𝑈𝑠 = = 1,4 A
220

Quanto a secção para alimentar a minha luminarea


Iz =Imax *β * γ
Iz = 30 * 0,9 * 0,82
Iz = 22,14

Is (1,4) ≤ In (10 ) ≤ Iz (22,14)


Esta relação me ajuda a escolher o meu disjuntor que é de 10 A

Corrente de funcionamento da luminaraea


If ≤ 1,45 * Iz
If ≤ 1,45 * 22,14
If ≤ 32,103 A
14 ≤ 32,103 A

Qunto pontencia ativa total e corrente de serviço total do nosso cabo injentor

S1 = 8333,3 VA
S2 = 8333,3 VA
St =16 666,6 VA

43
Corrente serviço total
Dados Formula
Is1 =13A Ist=Is1+Is2
Is2=13A Ist=13+13
Ist=? Ist=26 A

Dimencionamaento do barramento
Quanto o contacor
Isk ≥ 1,15 * Is ramal 1 e 2
40 ≥1,15 *13
40 ≥ 14,95

Fotocelula sera de 25 A (a ser rotegido pelo contactor de 40A

44
2.10. Indice de tabeba de calculos luminotecnico
Quadro nº1 - Fluxo da lampanta e altura de montagem da luminaraia
Fluxo da lâmpada
Altura (m)
(lm)
3000 ≤ ΦL< 10000 6 ≤ H <8
10000 ≤ ΦL <20000 8 ≤ H <10
20000 ≤ ΦL <40000 10 ≤ H <12
ΦL ≥ 40000 ≥ 12

Quadro nº2 - Tipo de disposição da instalação

Disposição Relação Largura/Altura


Unilateral 1
Bilateral alternada 1 < A/H 1.5
Bilateral Frontal > 1.5

45
Quadro nº3 - caractristica da via com divusor ou sem divusor

Luminária Sem Difusor Luminária Com Difusor


Características de Via
(Aberta) (Fechada)

Atmosfera Media 0.68 0.70

Atmosfera Poluída (Suja) 0.65 0.68

Quadro nº4 tipo de lampada

Tipo de Lâmpada

Vapor de mercúrio [Hg] 0,90


Luz mista 0,85
VSAP/VSBP 0,90

Fluorescente 0,85

Potência em Fluxo da lâmpada ΦL


Tipo de Lâmpada
(W) em (lm)

3800
80
125 6300
Vapor de Mercúrio
250
400 13500

23000
70 5800
VSAP
100 9500
(Vapor de Sódio
150 15000
de alta Pressão)
250 25000
Ampola Bolbo
400 47000
70 6000
VSAP
100 10000
(Vapor de Sódio
150 15500
de alta Pressão)
250 27000
Ampola Tubular
400 48000

Quadro nº5 Classificação da via

46
Classificação da Velocidade de Tráfego
Tipo de Via
Via (Km/h)

A de Alta Velocidade V > 60

B de Velocidade Moderada 30 < V ≤ 60

C Ciclovias -

D de Baixa Velocidade 5 < V ≤ 30

E Pedestres V≤5

Tabela - Classificação das estradas de acordo com o tráfego Norma UNE


EN-13201-2-3-4

Quadro nº6 Iluminancia media

Luminancia media
Tipo de Via Iluminancia media (lx)
(cd/m2)

A 35 2

B 35 2

C 30 1.9

D 28 1.7

E 25 1.4

47
Quadro nº7 Indice de encandiameto

Índice Avaliação da instalação

G=1 ou G=2 Má (intolerável)


G=3 ou G=4 Inadequado (perturbadora)
G=5 ou G=6 Razoável (admissível)
G=7 ou G=8 Boa (satisfatória)
G=9 Excelente

48
Quadro nº8 de condutores

Quadro nº9 - proteções electrica

49
CÁPITULO 3 - PEÇAS DESENHADAS.

Peça –ilustraçãoda montagem do postes e braços


Peça –esquema unifilar da rede de distribuição da luminária

50
CÁPITULO 4 - ESQUEMA UNIFILAR DO SISTEMA DE ILUMIÇÃO PUBLICA

51
ORÇAMENTO
O orçamentoe avaliação ou calculo especulado do custo de uma obra a ser executada.E
segundo os calculos feito iremos custiar

Nome do Material Quantidade Preço Unitário Preço Total

Luminaria 48 117.800 AKZ 6.361.200 AKZ


com reflector
de plástico

Lâmpada de 48 15.500 AKZ 837.000 AKZ


vapor de sódio

Poste de Metal 48 95.000 AKZ 5.130.000 AKZ

Armário de 1 119.944 AKZ 119.944 AKZ


Distribuição

Cabo LVAV 3 7.040.400 AKZ 21.121.200 AKZ

Relé Fotoeléctrico 1 7000 AKZ 7000 AKZ

Disjuntor 2.000 AKZ 108.000 AKZ


termomagnéti
co
Sinalizador de fase 1 2000AKZ 2000 AKZ

Custos adicionais 60.000 AKZ 60.000 AKZ

Total 226 AKZ

52
COCLUSÃO
A iluminação pública é mais do que apenas uma questão de estética é um elemento
fundamental para promover a segurança, a vitalidade urbana e a qualidade de vida. Atraves
de tecnologias avançadaa e planejamento cuidadoso, podemos criar ambientes mais seguros,
inclusivos e eficiência energeticamente. No entanto, é crucial considerar não apenas a
eficiencia energetica, mas tambem a acessibilidade e a resiliencia para garantir que todos os
cidadãos possam desfrutar dos beneficios da iluminação pública de mneira equitativa. Em
ultima analise, investir na melhoria da iluminação pública é investir no bem-estar e no futuro
de nossas comunidades.

53
REFERENCIA BIBLOGRAFICA
JMC- A história da iluminação- 26 de Junho de 2020

Wikiwand- Iluminação pública

Dimensão Iluminação, Iluminação Pública , Dimensão Iluminação, 19 de fevereiro


de 2020

HELERBROCK, Rafael. "Luz"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/luz.htm. Acesso em 25 de abril de 2022.

APLICAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

EFICIENTE- Leandro Prevedello Dambiski

PEREIRA, Dulcídio A. Iluminação Pública. Separata da Revista G.E. 1954

SEL0437_Aula04_Iluminacão_2019

LICHT.DE - LICHT.WISSEN 03 Roads, Paths and Squares, Frankfurt, (s.d.)

Dambiski. Trabalho de fim de curso para licenciatura em electrotécnica. Aplicação do


programa nacional de iluminação pública eficiente (PROCEL-RELUZ). Brasil disponível

54
ANEXO

55
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