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PILATES APLICADO

À HÉRNIA
DE DISCO

Dariane Costa- [email protected]


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VOLL PILATES GROUP
Pilates Avançado

Ft. Gabriela Zaparoli

PILATES APLICADO A HÉRNIA DE DISCO

Material desenvolvido pelo Grupo Voll.

Dariane Costa- [email protected]


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PILATES APLICADO A HÉRNIA DE DISCO
Sumário
Introdução ao Pilates .......................................................................................................................................................................................................01

História da Técnica - Joseph Pilates (1880-1968) …………………………………........................................................................................01

Características da técnica............................................................................................................................................................................................03

Os princípios da Técnica ...............................................................................................................................................................................................03

Os melhores nomes de Pilates atualmente ................................................................................................................................................04

Os Benefícios do Método Pilates ..........................................................................................................................................................................05

Exercícios Originais ...........................................................................................................................................................................................................06

Exercícios adaptados ........................................................................................................................................................................................................42

Bibliografia ...............................................................................................................................................................................................................................45

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Anatomia e Biomecânica

Coluna Vertebral X Eixo do Corpo


A coluna vertebral constitui o pilar central do corpo, tem a função de suporte do tronco, proteção do eixo
nervoso e é o eixo de movimentação do corpo.

Coluna Vertebral X Eixo do Corpo

A coluna é formada por 24 vértebras, mais o sacro e o cóccix:


> Lordose cervical, de concavidade posterior (7 vértebras);
> Cifose dorsal, de convexidade posterior (12 vértebras);
> Lordose lombar, de concavidade posterior (5 vértebras);
> Curvatura sacral, fixa.

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Coluna Vertebral X Eixo do Corpo

A vértebra é a unidade funcional da coluna vertebral.

É composta por duas partes principais:

> Corpo da vértebra (pela frente), osso curto, esponjoso na superfície de cima e debaixo.
> Arco posterior (por trás), formado por:
1. Pedículos (união do corpo com o arco posterior)
2. Lâminas
3. Processos articulares
4. Processos espinhosos
5. Processos transversos

Estes elementos (corpo vertebral e arco posterior) fazem a proteção das estruturas nervosas.

Variação da vértebra segundo o nível.

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Divisão Funcional da Coluna

As vértebras se relacionam no sentido vertical, estabelecendo 3 pilares ao longo da coluna vertebral:

> Pela frente, um pilar principal formado pelo empilhamento dos corpos vertebrais, separados pelo disco
intervertebral. Tem a função estática de sustentação.
> Por trás do corpo vertebral, duas colunas secundárias constituídas pelo empilhamento dos processos
articulares. Função dinâmica.

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Importância das Curvaturas Fisiológicas
A presença de curvaturas da coluna vertebral aumenta a sua resistência aos esforços de compressão axial.

Os engenheiros puderam mostrar que a resistência de uma coluna com curvaturas é proporcional ao
quadrado do número de curvaturas, mais uma unidade. R= N2 + 1

Elementos Intervertebrais
Três principais elementos fazem a união entre os corpos vertebrais da coluna:
1. Ligamento longitudinal anterior (LLA) estende-se da base do crânio até o sacro, na face anterior do
corpo vertebral;
2. Ligamento longitudinal posterior (LLP) estende-se do processo basilar do occipital até o canal sacral,
pela face posterior dos corpos vertebrais;Processos articulares
3. Entre os dois ligamentos de grande extensão, em cada nível vertebral, a união é feita pelo disco
intervertebral.

Estrutura do Disco Intervertebral


Existem 23 discos intervertebrais entre as vértebras, formando de 20 a 33% do comprimento da coluna,
sendo eles responsáveis pela alternância entre a rigidez e elasticidade da coluna.
A parte periférica, o ANEL FIBROSO (Annulus fibrosus), é formada por sucessão de camadas fibrosas, oblíquas
umas às outras. Quanto mais periférico, mais verticais são as fibras; e quanto mais central, mais horizontal.
A parte central, o NÚCLEO PULPOSO, é uma substância gelatinosa, composta por 88% de água, portanto
hidrófila (absorve água), constituindo assim um sistema hidráulico fechado.
No núcleo não se encontram vasos, nem nervos.

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Pressões sobre o Disco
O disco intervertebral suporta 85% da carga de compressão axial e os processos articulares 15%.
Dos 85% da carga absorvida pelo disco, o núcleo suporta 65% da carga de compressão axial e o anel 20%.
A pressão vertical exercida sobre o núcleo se transmite sobre a periferia do anel que age como repartidor de
pressão no sentido horizontal.
Mesmo quando o disco não suporta nenhuma carga de compressão, a pressão no centro do núcleo não é nula.
Isto se deve ao estado de hidrofilia, assim existe um estado de “pré-tensão” (permite que o disco resista
melhor às forças de compressão). Está sempre pronto a receber estímulos.

Migração de Água no Núcleo


O núcleo repousa sobre o platô vertebral (osso esponjoso). Ele contém numerosos microporos que se comuni-
cam com o platô, que por ter essa característica esponjosa torna possível a absorção de líquido.
Quando uma pressão importante é exercida sobre o eixo da coluna, como o peso do corpo na posição em pé, a
água contida no núcleo vai passando para o corpo da vértebra.
Se essa pressão é mantida durante todo o dia, no fim do dia o núcleo está nitidamente menos hidratado,
reduzindo, a altura de um indivíduo normal em até 2 cm.
Quando a pressão exercida sobre os discos é eliminada (exemplo é a posição em DD), eles reabsorvem água e
seus volumes e alturas aumentam.
Neste momento a hidrofilia do núcleo absorve a água, que retorna dos corpos vertebrais. Assim, o disco recupe-
ra a sua espessura inicial.

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Comportamento do disco nos movimentos
Movimentos no eixo da coluna vertebral:

Antes de qualquer esforço (A), já existe uma tensão prévia das fibras do anel fibroso, sob a pressão do núcleo,
o que se define como estado de pré-tensão.

Quando uma força de alongamento axial se exerce sobre o disco, os platôs vertebrais tendem a se separar (B).
O disco:
> Diminui a largura;
> Aumenta a tensão das fibras do anel;
> Diminui a pressão interior do núcleo.
Quando se aplica uma força de compressão axial ©, o disco:
> Achata-se e se alarga;
> O núcleo se achata;
> Aumenta a pressão interna do núcleo.
Durante o movimento de extensão, a vértebra superior se desloca para trás, o espaço intervertebral
na parte de trás diminui e o núcleo se projeta para frente.
Durante a flexão, a vértebra superior desliza para frente e o espaço intervertebral diminui na parte
anterior. O núcleo se desloca para trás.
No movimento de flexão lateral, a vértebra superior desliza para o lado da flexão e o núcleo é
deslocado para o lado oposto.
Durante o movimento de rotação axial, as fibras do anel, cuja obliqüidade se opõe ao sentido do
movimento da rotação, entram em tensão. Inversamente, as fibras da camada intermédia, se distendem. Neste
caso, o núcleo está fortemente comprimido e sua tensão interna aumenta proporcionalmente com o grau de
rotação.

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O movimento que associa a flexão e a rotação tem a tendência a rasgar o anel fibroso, ao mesmo tempo em
que, aumentando a pressão, expulse o núcleo para trás através das fissuras do anel (se existir).
Movimentos assimétricos:

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Hérnia
É a passagem parcial ou total, de um órgão ou formação anatômica, através de um orifício patológico, fora
de sua localização normal.

Estudos recentes demonstraram que, a partir dos 25 anos, as fibras do anel fibroso começam a degenerar,
podendo produzir rachaduras em suas diferentes camadas.
Assim, sob uma pressão axial, o núcleo poderia passar através das fibras do anel.

São fatores de risco, causas ambientais, posturais, desequilíbrios musculares e possivelmente, a influência
genética. Fatores de risco ambiental têm sido sugeridos, tais como hábitos de carregar peso, dirigir e fumar,
além do processo natural de envelhecimento.
A hérnia de disco é considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus
portadores. Estima-se que 2 a 3% da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8%
em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos.
Em 76% dos casos há antecedente de uma crise lombar, uma década antes (Bell et al., 1984; Della-Giustina,
1999).
A fuga do núcleo pode ser anterior (mais raros) ou posterior (mais freqüentes).
Das hérnias discais lombares, 90% estão localizadas em L5-S1 e L4-L5.
As hérnias discais lombares mais comuns são as paramedianas e colateral direita ou esquerda.
Provavelmente pela localização do núcleo e pela mobilidade da região lombar, os primeiros 50 a 60 graus de
flexão da coluna ocorrem na lombar, principalmente nos segmentos inferiores.
Com a degeneração do disco intervertebral ocorre uma diminuição da capacidade do disco de suportar cargas.

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Tipos de Hérnias
1. Hérnia intra-esponjosa ou Hérnia de Schmorl (fig.76): invaginação de caráter degenerativo do disco
para o interior do corpo vertebral.
2. Protusão Discal (fig.77 e 78): quando o núcleo rompe parcialmente as fibras do anel, mas permanece
contido pelas fibras mais externas.

3. Quando o núcleo se difunde e chega até o ligamento posterior, temos:


a) Extrusão Discal Contida: na qual o núcleo rompe completamente as fibras do anel, mas mantém
integro o ligamento longitudinal posterior. Se ele estiver unido ao núcleo, pode se reintegrar
através da tração.
b) Extrusão Discal não contida: quando o núcleo herniado vai além dos limites do ligamento
longitudinal posterior, podendo ficar livre no interior do canal vertebral.
c) Hérnia seqüestrada: quando parte do núcleo fica bloqueado sob o ligamento comum posterior e
as fibras do anel que se fecham atrás dela, impedindo o retorno. No interior do foramem.
d) Hérnia migratória: após chegar ao ligamento comum posterior, a hérnia pode deslizar para cima
ou para baixo.

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Hérnia e Compressão Radicular
A aparição da hérnia só é possível se o disco já estiver com microtraumas repetidos e o anel começar a
degenerar. Em geral, a hérnia aparece após um esforço de levantamento de uma carga com o tronco em flexão.
A hérnia se produz em três tempos:
1. A flexão do tronco para frente projeta o núcleo para trás, atravésmdas rachaduras preexistentes.
2. No inicio do esforço de levantamento, o aumento da pressão axial achata o disco e desloca a
substancia do núcleo violentamente para trás, alcançando o ligamento comum posterior.
3. No último momento, quando a retificação do tronco esta praticamente finalizada, ocorre o fecha-
mento da rachadura por onde passou a hérnia. Pela pressão dos platôs vertebrais a massa
constituída pela hérnia fica bloqueada debaixo do ligamento comum posterior, causando intensa
dor lombar.
Quando a hérnia discal alcança à face próxima do ligamento longitudinal posterior as fibras nervosas entram
em tensão, podendo produzir dores e radiculoalgias.

Radiculoalgias
A compressão radicular produz sintomas diferentes:
Se ocorrer no segmento L5-S1, comprimindo a primeira raiz sacral, a radiculoalgia ocorre:
> Dor irradiada pela face posterior da coxa, joelho, panturrilha e calcanhar;
> Margem lateral do pé ate o quinto dedo do pé;
> Ausência de sensibilidade na lateral do pé e nos calcanhares.
Se ocorrer no segmento L4-L5, comprimindo a quinta raiz lombar, a radiculoalgia pode ocorrer:
> Face posterior lateral da coxa e do joelho;
> Face lateral da panturrilha;
> Face dorsal-lateral do pé e hálux;
> Perda sensorial do hálux.

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Cirurgia
Apenas 2 a 4% dos casos de hérnia têm indicação cirúrgica (síndrome da cauda eqüina, surgimento de déficits
neurológico rápido progressivo).
Atualmente as cirurgias para hérnia de disco lombar vêm evoluindo no sentido de se tornarem cada vez menos
invasivas. Importância especial tem sido dada ao uso do microscópio cirúrgico e instrumental para microcirurgia
(Simões, 2007), cirurgias percutâneas e endoscópicas (Martins, 2007).
Pesquisas relatam a efetividade do tratamento cirúrgico em relação ao tratamento conservador (Fritzell,
2002; Vucetic, 1999). Contudo, em outras pesquisas, mostra-se igual progresso em ambos os tipos de
tratamento (Ivar, 2003) e em outros estudos revelam resultados cirúrgicos não satisfatórios a longo prazo
(Loupasis, 1999).

Tipos:

Nucleoplastia por Coblação

A coblação (cold ablation – ablação a frio).

Alivia imediatamente as dores lombares em 70 a 80% dos pacientes. A nucleoplastia é contra-indicada para as
hérnias não contidas (extrusas ou seqüestradas). Na nucleoplastia, o disco intervertebral não é retirado,
mantendo sua função primordial. Essa tecnologia possibilitou a criação de uma técnica de tratamento da
hérnia de disco chamada nucleoplastia, onde a descompressão da raiz nervosa é feita por uma agulha colocada
no disco, por onde é introduzida a ponteira de Coblação, que realiza o esvaziamento do núcleo. É uma técnica
percutânea, feita em caráter ambulatorial, com anestesia local, que tem demonstrado resultados muito bons
em casos selecionados de hérnia discal, sendo também possível sua aplicação em casos selecionados de dor
lombar por degeneração discal. Algumas hérnias de disco da região cervical também podem ser tratadas por
este método.
Trata-se de um tratamento minimamente invasivo, onde não são realizados cortes nem há necessidade de
internação, sendo uma alternativa ao tratamento cirúrgico convencional na falha do tratamento conservador.

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Prótese de Núcleo – PDN
A prótese de núcleo é uma almofada de hidrogel, revestida por uma capa de teflon. Este material é semelhante
a do núcleo pulposo normal, e sua colocação está indicada nas discopatias dolorosas com graus iniciais de
degeneração.

A cirurgia é feita com técnicas minimamente invasivas, e consiste na retirada do núcleo discal degenerado e
colocação das próteses no interior do anel, que é preservado.
É comum que os sintomas da discopatia não cessem imediatamente após a cirurgia.

Laminctomia
A cirurgia de descompressão pode ser realizada na coluna lombar e na coluna cervical, sendo muito mais
frequente na lombar. Tem como objetivo liberar a medula ou nervos de uma suposta compressão, que pode ser
causada pelo disco (hérnia de disco), osso (bico de papagaio), ligamento ou outras estruturas.
Uma razão comum para passar por uma laminectomia é uma hérnia de disco na coluna vertebral. Um disco pode
ser deslocado ou danificado por causa de lesão ou desgaste. Quando o disco pressiona sobre os nervos da
coluna vertebral, esta dor causas, e às vezes dormência ou fraqueza. A dormência ou fraqueza será sentida na
parte do corpo onde o nervo está envolvido, muitas vezes os braços ou pernas. O sintoma mais comum de uma
hérnia de disco é a ciatalgia (geralmente, uma dor aguda ao longo do nervo ciático, que se estende desde as
nádegas até a coxa e para baixo na parte de trás da perna).
É realizada por via posterior, isso é por trás. É realizada uma remoção de certa quantidade de osso, ligamentos
e qualquer outra estrutura que esteja comprimindo a medula ou nervo da coluna. Após essa cirurgia, a medula
e nervos ficam livres de qualquer compressão, diminuindo a dor, aumentando a capacidade de caminhar e
melhorando a qualidade de vida do paciente.
Essa cirurgia muitas vezes é acompanhada da artrodese. O objetivo de realizar esses dois procedimentos
juntos é evitar que a compressão volte a acontecer novamente após a cirurgia. A necessidade de ser realizada
a artrodese é avaliada a cada caso, dependendo dos achados no raio-x e na ressonância magnética.
Após a cirurgia, o paciente já pode ficar em pé no dia seguinte, podendo ir ao banheiro normalmente.
Geralmente o período de internação é de 4 a 5 dias, dependendo do caso.  A dor geralmente não é intensa,
sendo controlada com medicações na veia no hospital e depois via oral em casa.
Laminectomia é normalmente realizada para dor nas costas que continua após o tratamento médico, ou
quando a dor nas costas é acompanhada por sintomas de dano do nervo, tais como dormência ou fraqueza nas
pernas.

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Prótese Discal Total
A prótese discal lombar tem seu uso indicado principalmente nas discopatias dolorosas em que já existem
alterações maiores, que não são passíveis de tratamento com a fixação dinâmica.
O comprometimento deve ser de um ou, no máximo, dois discos, e as articulações posteriores da coluna devem
estar preservadas. Neste procedimento o disco inteiro é retirado através de uma incisão no abdome, sendo
substituído por uma prótese de metal e polietileno de alta densidade.
A prótese permite que o disco doloroso seja eliminado e que o espaço discal volte a realizar movimentos
dentro dos limites normais, restituindo o balanço mecânico adequado da coluna. A prótese é utilizada em
casos em que antes só era possível uma artrodese de coluna, procedimento que tem a desvantagem de retirar
a mobilidade da coluna no local operado. Se o desgaste já tiver atingido mais de dois discos, ou as articulações
posteriores não estiverem preservadas, deve-se pensar em outras possibilidades de tratamento.

Artrodese de Coluna
A artrodese de coluna é uma cirurgia que fixa vértebras vizinhas mantendo-as alinhadas, estáveis e fortes. A
artrodese consiste em submeter duas ou mais vértebras a uma anquilose, ou seja, uma restrição do movimento
da articulação utilizando algum método de fixação, com parafusos de titâneo ou espaçadores. A dor espinhal é
originada em segmentos da coluna onde exista instabilidade, degeneração dos discos ou articulações, ou
irritação de nervos, e a eliminação dos movimentos nestes segmentos pode trazer melhor dos sintomas. Uma
artrodese pode ser recomendada em casos de hérnia recidivante.

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XLIF (Acesso Lateral)
A técnica do ACESSO LATERAL (ou XLIF – “eXtreme Lateral Interbody Fusion”) consiste em uma cirurgia
minimamente invasiva para a coluna lombar e torácica. Ela tem os mesmos objetivos cirúrgicos principais dos
procedimentos tradicionais, mas apresenta diversos benefícios para a pessoa que necessita de uma cirurgia.
Amplamente utilizado nos Estados Unidos durante a última década, o ACESSO LATERAL foi primeiramente
descrito pelo brasileiro Dr. Luiz Pimenta, diretor do IPC.
Nestes anos, o ACESSO LATEREAL mostrou a sua importância e ultimamente é a técnica para coluna que mais
cresce nos EUA, atingindo cerca de 10% de todas as cirurgias de coluna realizadas.
Tem como objetivo alcançar a coluna da maneira mais branda possível para gerar o mínimo de danos às
estruturas internas do corpo, evitar os importantes riscos de uma abordagem tradicional pelas costas ou pelo
abdômen, e fazer com que o período pós-operatório se dê da forma mais natural e com o mínimo de
desconforto ao paciente.
O disco intervertebral doente é lentamente retirado e assim a dor vinda diretamente do disco pode ser aliviada.
Um espaçador intervertebral ("cage", do inglês "gaiola") é colocado no local onde anteriormente existia o disco,
ou seja, entre duas vértebras. O espaçador fará com que o espaço entre as vértebras seja aumentado e esta
articulação, que anteriormente gerava dor, seja estabilizada. Ainda, o espaço por onde passam os nervos (que
se dirigem aos membros inferiores) também é aumentado, e assim, os nervos não ficam mais pinçados,
aliviando as dores ciáticas. Com o espaçador entre as vértebras, elas ficam realinhadas, e uma possível
condição de escorregamento (espondilolistese) pode ser corrigida.
Antes de inserir o espaçador, ele é preenchido com enxerto ósseo sintético, sendo que não é necessário retirar
osso da bacia, procedimento que gera muita dor ao paciente e é feito nas cirurgias tradicionais. Com
esse enxerto entre as vértebras, gradativamente cresce osso entre as vértebras e assim a correção cirúrgica é
mantida.
Método minimamente invasivo que não machuca os músculos das costas e se mantém longe das estruturas
nervosas do canal medular. O procedimento minimiza a agressão às estruturas internas importantes para a
funcionalidade da coluna. Por ser uma cirurgia relativamente rápida (em torno de 40 minutos), apresenta baixa
perda sanguínea e reduzido tempo de anestesia geral. Desta forma, o ACESSO LATERAL possibilita que até
pessoas que teriam restrições para uma cirurgia complexa de coluna possam ser tratadas com sucesso (por
exemplo, pessoas idosas, com restrições cardiovasculares ou com restrições quanto à transfusão sanguínea).
Diferentemente da maioria dos tratamentos cirúrgicos de coluna, geralmente no mesmo dia da cirurgia o
paciente se levanta e deve andar, começando a sua recuperação já com sintomas bem reduzidos. Mas
lembre-se: a musculatura associada à coluna e do abdômen são extremamente importantes para a
estabilização e movimentação, e uma disfunção muscular também causa problemas, gerando dor e acelerando
a degeneração de partes estruturais da coluna.

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Discectomia
A discectomia é uma cirurgia da coluna vertebral e consiste na remoção do disco intervertebral ou parte dele.
É indicada nos casos em que existe uma hérnia de disco e que esta hérnia está comprimindo alguma estrutura
neurológica, como a medula ou as raízes nervosas. Esse procedimento pode ser realizado na coluna cervical,
torácica e lombar, apesar de ser muito raramente necessária na coluna torácica.
Raramente a discectomia é realizada em casos onde há somente dor lombar ou dor cervical, sem nenhuma
manifestação neurológica.
> Discectomia Lombar: é indicada quando uma hérnia de disco está comprimindo ou o nervo (raiz
nervosa) ou todo o conteúdo do saco dural (onde se encontram todos os nervos que vão para os
membros inferiores). A discectomia é um dos tratamentos para a hérnia de disco, mas geralmente só são
realizadas após a falha dos métodos de tratamento conservador, como medicação, fisioterapia,
infiltrações e outros.
> Cirurgia: Cirurgia: com a pessoa anestesiada de barriga para baixo, é realizada uma incisão na pele
de or volta de 4 cm. Realiza-se uma dissecção muscular até o osso. É então removido o osso necessário
para a visualização da hérnia e então ela é removida. Na discectomia lombar, é removida somente a
hérnia ou todo o núcleo pulposo, permanecendo sempre o anel fibroso, sendo, portanto mais correto
o termo "discectomia parcial", sendo que nesse procedimento nem todo o disco é removido.

Cuidados
Alguns movimentos ou posições devem ser evitados por pacientes com hérnia de disco:

> Flexão da coluna;


> Flexão com rotação da coluna lombar, principalmente com carga;
> Retroversão pélvica, principalmente com carga;
> Fortalecimento de abdominais em retroversão.

Alguns movimentos que podem gerar alívio da dor:


> Dissociação coxo-femoral (pelve neutra) – melhorar a capacidadefuncional;
> Fortalecimento abdominal com pelve neutra;
> Fortalecimento dos músculos paravertebrais;
> Tração axial;
> Estimular o períneo;
> Extensão da coluna (fora do período doloroso)

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Reconhecendo a dor
Aguda ou crônica?
É muito importante sabermos as características da dor, se é aguda ou crônica. Essa distinção nos ajudará na
escolha da melhor conduta. A dor aguda é proveniente de um episódio recente. O paciente lembra o
acontecimento e a sequência dos fatos. São dores de prevalência tecidual causadas por trauma direto ou de
esforço repetitivo que aparecem repentinamente e têm duração de até três meses.
A dor crônica é aquela que se mantém por mais de três meses. Normalmente ela é recorrente e oriunda de
fatores genéticos, das ocupações no trabalho, do sedentarismo, do estresse que as pessoas vivem
atualmente. Ela pode ter iniciado por um episódio pontual.
Fase aguda
É iniciada com repouso absoluto para que o disco lesado não sofra mais compressão e medicamentos para
alívio de dor e diminuição da inflamação. (Henneman e Shumacher, 1995).
Metas: aliviar a dor, promover relaxamento muscular, diminuir o edema e a pressão contra as estruturas
nervosas sensíveis a dor (repouso intercalado com períodos de movimento controlado, técnicas
fisioterapêuticas, massagem, manobras miofasciais, tração, Maitland e reeducar o paciente. (Kisner e Colby,
1998; Camargo e Álvares, 1997).

Fase Subaguda
Nesta fase a dor já é mais suportável e permite exercícios de alongamento e gradual fortalecimento muscular.
(Hennemann e Schumacher, 1995).
Ensinar ao paciente a percepção postural, pricípios de estabilização, exercícios de fortalecimento de tronco e
aumento de resistência à fadiga. Incluir fortalecimento de membros inferiores para dar suporte ao corpo para
usar a mecânica corporal. Fortalecer membros superiores para carregar objetos sem induzir desvio e sobrecarga
do tronco. (Kisner e Colby, 1998).
Ensinar movimentos simples de coluna em amplitudes livres de dor. (Hennemann e Schumacher, 1995; Kisner
e Colby, 1998; Marques, 2008).Ensinar ao paciente como contrair isometricamente os músculos abdominais e
extensores da coluna para manter o controle da posição estendida enquanto realiza movimentos simples dos
membros. (Kisner e Colby, 1995; Goldby 2006; Marques, 2008).
É fundamental a melhora da postura para os pacientes com hérnia discal, já que muitos apresentam déficit
postural como encurtamento dos músculos ísquiotibiais, insuficiência dos músculos do abdomen e dos
extensores lombopélvicos, consequentemente aumento ou retificação da lordose lombar, favorecendo assim
a degeneração discal. (Hennemann e Schumacher, 1995).

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Fase Tardia
Em geral, o paciente apresenta apenas desconforto. É importante a manutenção da elasticidade e do tônus
muscular associados aos cuidados posturais (Henneman e Schumacher, 1995).

O paciente ainda terá restrição na flexibilidade (devido a tecido cicatricial restritivo ou adesões), limitação na
força e resistência à fadiga nos músculos posturais e dos membros e execução lenta. (Kisner e Colby, 1998).

Na hérnia de disco falta mobilidade de coluna lombar e, consequentemente, a capacidade de inverter a


curvatura para exercícios de força abdominal mesmo tendo conseguido o alongamento de ísquiotibiais.

Pilates e Hérnia de Disco


Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 90% da população sofre, sofreu ou sofrerá
de problemas da coluna. E em 90% dos casos são de hérnia de disco. Cerca de 5,4 milhões de brasileiros sofrem
de hérnia discal, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Pilates tem sido
procurado como método de tratamento por se mostrar bastante eficaz, tanto a longo como em curto prazo,
atuando em todas as fases da hérnia de disco, proporcionando a cada uma delas a melhora dos sintomas do
paciente e evitando as recidivas da patologia. Sendo, então, o objetivo desse curso qualificar o profissional
para atender melhor essa população, orientando de uma forma mais precisa os exercícios mais indicados para
cada fase dessa patologia.
A estabilidade da coluna depende de elementos estáticos (corpos vertebrais, articulações facetárias, cápsulas
articulares, discos intervertebrais e os ligamentos espinhais) e dinâmicos (músculos e tendões espinhais e a
fáscia tóraco-lombar), na presença de um trauma a função do elemento estabilizador estático será
comprometida, pois o arco do movimento estará alterado, ou seja, ocorrerá uma tensão interna no inicio do
movimento e com isso será solicitado os elementos dinâmicos na tentativa de prevenir a instabilidade (Chung,
1999).
Pilates é uma modalidade de exercício utilizada com o objetivo de melhorar a estabilidade da coluna, bem como
resistência e força dos músculos do tronco. (Bernardo, 2007).
Esse método enfatiza o fortalecimento dos músculos abdominais e lombares usando diferentes abordagens,
enquanto mantêm uma boa postura e alinhamento corporal. (Endleman, 2008).
Oliver e Middleditch (1998) ressaltam o importante papel de suporte da musculatura abdominal que representa
uma integridade para a coluna lombar. Segundo eles, os músculos abdominais, principalmente os transversos e
os oblíquos, produzem a pressão intra-abdominal através de contração reflexa, e é esta pressão que, agindo
sobre o diafragma serviria como um mecanismo de atenuação de cargas compressivas sobre os discos
intervertebrais.
Welter et al.(2004), relatam que os exercícios de fortalecimento da musculatura abdominal no Pilates
melhoram a nutrição discal, por aumentarem a difusão passiva de oxigênio e diminuir a de hidrogênio.

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A ativação correta do Powerhouse tem apresentado sucesso na diminuição de dores lombares. (Goldby 2006,
Stuge 2004).
Exercícios tradicionais de fortalecimento dos músculos abdominais e de extensores de tronco tem sido alvo
de críticas por submeter à coluna vertebral a altas cargas de trabalho aumentando o risco de uma nova lesão.
Estudos recentes comprovam a eficácia da estabilização segmentar como tratamento para lombalgia,
considerada sendo menos lesiva por ser realizada com a coluna em posição neutra. Pesquisas sugerem que
sem a ativação correta dos estabilizadores profundos do tronco, as recidivas do quadro álgico são notadas
com muita frequência. (Marques, 2008).
Segundo Panjabi (1992), a estabilidade da coluna decorre da interação de três sistemas: passivo, ativo e
neural. O sistema passivo compõe-se das vértebras, discos intervertebrais, articulações e ligamentos, que
fornecem a maior parte da estabilidade pela limitação passiva no final do movimento. O segundo, ativo,
constitui-se dos músculos e tendões, que fornecem suporte e rigidez no nível intervertebral, para sustentar
forças exercidas no dia- a- dia. O último sistema, o neural, é composto pelos sistemas nervoso central e
periférico, que coordenam a atividade muscular em resposta a forças esperadas ou não fornecendo assim a
estabilidade dinâmica. Esse sistema deve ativar os músculos corretos no tempo certo, para proteger a coluna
de lesões e permitir o movimento. Então, um desequilíbrio entre os sistemas gera uma instabilidade.
Em condições normais, quando um indivíduo não apresenta dor, o transverso do abdômen é ativado 30
milissegundos antes da perturbação do tronco, movimentos rápidos e multidirecionais dos membros inferiores ,
ou superiores (Hodges, 1996).
Estudos têm observado que uma ativação atrasada do transverso do abdomên resulta em fracasso na
estabilização do tronco, tendo relação em pacientes com lombalgia crônica. (Barker, 2004; Richardson, 1999;
Hodges, 1996; Lemos, 2005).
Estudos mostraram que ocorre uma disfunção dos multífidos após um primeiro episódio de lombalgia unilateral.
Uma atrofia do multífido foi demonstrada ipsilateralmente ao local da dor por meio de ultrassonografia. (Hides,
1994; Hides, 1996). Uma das explicações para a alta taxa de recidivas de dores lombares pode ser o fato de o
multífido não recuperar o volume mesmo após a redução da dor, comprometendo a estabilidade. (Hides, 1996).
Então, podemos concluir, já que o músculo transverso do abdômen e multífido fazem parte do Powerhouse, a
ativação correta desse grupo muscular durante a prática de Pilates contribui para uma estabilização lombo-
pélvica necessária para todos os indivíduos com ou sem dor.
Segundo Basílio (2012), o Pilates costuma ser efetivo nas dores causadas pela hérnia de disco porque os
exercícios geram um maior afastamento entre as vértebras, graças a movimentos de alongamento crânio-
caudal. Os benefícios são adquiridos através da essência do método, que promove a estabilização da hérnia de
disco, possibilitando uma vida saudável e sem dor.
Com os exercícios do método a postura melhora, os músculos adquirem maior tonicidade, as articulações
tornam-se mais flexíveis e a forma do corpo torna-se mais equilibrada, ereta e alongada (Selby e Herdman,
2000).

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Segundo Robinson, 2002, o Pilates pode ser usado como progressão do tratamento, ou ainda, para prevenção
de dor lombar, através do equilíbrio funcional dos músculos envolvidos na região, ou seja, alongar os tônicos e
contrair os dinâmicos para garantir o melhor eixo da coluna sem compensações.
Lima et al., em 2009, realizou um estudo em pacientes com hérnia de disco lombar utilizando o método Pilates
para o ganho de flexibilidade dos músculos ísquiotibiais. Observou-se uma melhora significativa da flexibilidade,
porém concluíram que apesar dos resultados, estudos adicionais devem ser realizados.
Apesar de um grande número de profissionais da saúde utilizar o Pilates na prática clínica, há ainda uma
carência de evidências científicas quanto aos fenômenos associados a esse método no campo da reabilitação.
(Anderson, 2000).
Segundo Lucareli (2007), o número de praticantes não vem acompanhado com o concomitante desenvolvi-
mento de pesquisas.
As primeiras aulas devem ser voltadas para o aprendizado da contração correta do transverso do abdômen e o
multífido lombar.
Devemos iniciar com um programa seguindo as etapas do modelo de exercícios estabilização segmentar
vertebral, desenvolvido por Richardson, Hodges e Hides que é dividida em três estágios:

1. Cognitivo: educar a maneira correta da contração da musculatura estabilizadora.


2. Associativo: o objetivo é manter a contração destes músculos ao mesmo tempo em que são
realizados movimentos dos membros e do tronco. Nesta fase inicia-se o treino de AVD`s.
3. Automático: realização de exercícios que proporcionem desafios e gestos esportivos, realizados
com cuidado para assegurar que não haja compensação.

Principais recomendações para prescrever exercícios:

1. Durante eventuais crises agudas, o treinamento deverá ser ajustado ou suspenso até a liberação do
profissional da saúde responsável;
2. Incluir exercícios corretivos para os padrões de movimentos funcionais;
3. Priorizar exercícios de flexibilidade e mobilidade para os músculos mais tensionados e articulações com
restrição na ADM;
4. Exercício aeróbio: é importante destacar que os sintomas relacionados às regiões corporais devem atuar
como parâmetros de volume e intensidade.
5. Estimular os diferentes componentes da força muscular de forma progressiva e gradual, selecionando
exercícios que não evidenciem os sintomas.

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> Estabilização da coluna lombar;
> Dissociação coxo-femoral;
> Fortalecimento abdominal;
> Fortalecimento Paravertebrais.
> Alongamento.
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1 | Breathing

Objetivos: Estabilização segmentar, treino cognitivo. Ensinar e treinar com o aluno a respiração do Pilates.

Instruções:

1- Em decúbito dorsal no mat, mãos apoiadas na altura das costelas.

2- Inspire, deixando as mãos acompanhar a respiração e a movimentação da caixa torácica.

3-Expire e vá abaixando as costelas e contraindo o abdômen.

Variações: Para aumentar o grau de dificuldade pode-se realizar esse exercício com os MMII em flexão de
quadril e joelhos 90⁰ e com o magic circle entre os joelhos.

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2 | Mobilização lombar com overball

Objetivos: Mobilizar a coluna lombar e pelve.

Instruções:

1- Em decúbito dorsal no mat, colocar a overball murcha entre a lombar e o glúteo, na região do sacro.

2- Inspire e na expiração realizar o movimento de retroversão pélvica. Pode-se realizar também o movimento
do relógio com a pelve nos sentidos horário e anti-horário.

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3 | Bridge

Objetivos: Fortalecer o músculo Glúteo máximo, Isquiotibiais e Gastrocnêmio, mobilizar a coluna vertebral e
controle do Power house.

Variações: Com a evolução do aluno pode-se realizar esse exercícios nas variações descritas abaixo:

1- Pode-se subir a ponte com apenas um dos pés apoiados no chão, e a outra perna estendida.
2- Pode-se realizar a ponte com os pés apoiados sobre a bola, rolo.

Dicas e cuidados:

> As escápulas não devem perder o contato com o solo.


> O aluno não deve tensionar os ombros.

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4 | Quadrúpede

Objetivos: Estabilização, fortalecimento de MMII, MMSS e abdome.

Instruções: Com a evolução do aluno pode-se realizar esse exercícios nas variações descritas abaixo:

1- Em quatro apoios
2- Manter as curvaturas fisiológicas.manter as curvaturas fisiológicas.
3- Estender alternadamente as pernas e os braços, mantendo as curvaturas. O aluno não deve tensionar os
ombros.

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5 | Leg Pull Back

Objetivos: Fortalecer os músculos paravertebrais, tríceps braquial, ancôneo, deltóide médio e posterior,
quadríceps, glúteo médio e mínimo, iliopsoas, sartório, pectíneo e tensor da fáscia lata.

Instruções:

1- Em posição supinada, deixe as mãos apoiadas ao mat e as pernas unidas.


2- Retire o quadril do chão estendendo a coluna e retorne.

Dicas e cuidados:

> Para proteger os punhos o aluno pode utilizar uma ventosa


> Alinhe ombros, cotovelo e punho.
>Tronco ereto.
> Cuidado para o aluno não realizar flexão de tronco.

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6 | Fortalecimento abdominal

Preparo para: Criss cross, single leg strech, single straight leg strech, hundred com auxílio da bola suíça.

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7 | Estímulo a extensão

Objetivos: Estimular a extensão de tronco. Fortalecimento de multífidus e para vertebrais.

Instruções:

1- Em pé encostado de frente para uma parede.

2- No primeiro momento pedir somente que na expiração faça uma força dos MMSS contra a parede sem
desencostar dela apenas isometria. Num segundo momento pode solicitar que o aluno desencoste da parede.

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8 | Swan

Objetivos: Alongar os músculos da cadeia anterior do tronco, mobilizar a coluna vertebral em extensão,
fortalecer paravertebrais, deltoide anterior, tríceps braquial, ancôneo e peitoral maior.

Instruções:

1- Em decúbito ventral apóie as mãos sobre o mat paralelamente aos ombros.

2- Estenda os cotovelos e o tronco, mantendo a cabeça alinhada com a coluna.

3 - Retorne a posição inicial.

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9 | Swan no Cadillac

Objetivos: Mobilizar a coluna em extensão, estimular o movimento de extensão. Fortalecer paravertebrais e


multífidus.

Instruções:

1- Ajoelhado no cadillac com o tronco apoiado sobre uma bola suíça.

2- Mãos na barra torre.

3 - Na expiração realizar o movimento de extensão de tronco.

Podemos começar apenas fazendo isometria mantendo a posição, e depois realizar movimentos. Isso irá
depender do quadro álgico e da consciência corporal do aluno.

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10 | Back Extension

Objetivos: Fortalecer os músculos paravertebrais e glúteos; mobilizar a coluna vertebral em extensão; alongar
tríceps sural.

Instruções:

1- Em decúbito ventral sobre o high barrel, mãos na nuca.


2- Apoiar os pés na parte de baixo do espaldar do barrel.
3- Na expiração realizar a extensão de tronco, e na inspiração retornar à posição inicial.

Dicas e cuidados:

Com a evolução do aluno, podemos dificultar o exercício colocando os pés na barra do espaldar do barrel,
podemos aumentar a alavanca realizando o movimento com os ombros flexionados a 180°, ou ainda
acrescentando acessórios como bastão, bola e magic circle.

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11 | Swan (Chair)

Objetivos: Ativar transverso do abdome para estabilizar a região lombo-pélvica, fortalecer oblíquos e eretores
da coluna, glúteo máximo, ísquiotibiais, alongar cadeia anterior.

Instruções:

1 - Em decúbito ventral sob a chair. Mãos no pedal.


2- Na expiração realizar extensão de tronco.
3 - Na inspiração retornar à posição inicial.

Para evoluir pode-se manter a extensão de tronco e realizar movimento de flexão e extensão de cotovelos.

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12 | 90°/90° (Cadillac)

Objetivos: Dissociação coxo-femoral, controle de centro, coordenação motora.

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal prenda os MMII com as alças de velcro.


2- Podem-se realizar movimentos passivos: o instrutor segura na alça que prende o joelho e realiza
movimentos circulares.
3 - Movimentos ativos: somente de MMII, ou de MMII e MMSS ao mesmo tempo. Fazendo flexão dos membros
ou movimentos alternados de MMII e MMSS.

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13 | Parakeett

Objetivos: Dissociação coxo-femoral, estabilização, alongamento de ísquiotibiais.

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal no cadillac, pés apoiados na barra torre.


2- Realizar extensão de joelhos e quadril.
3 - Com o tempo e evolução do quadro pode realizar a elevação da barra torre, sem retirar a pelve do cadillac.

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14 | Alongamento de glúteo e piriforme (Barrel)

Objetivos: Alongar glúteo máximo e piriforme.

Instruções:

1 - Em pé de frente para o barrel.


2 - Colocar um dos MMII sobre o arco.
3 - Mantenha a posição.

Para facilitar pode-se colocar a caixa embaixo do pé que está no chão. Com a evolução e diminuição do quadro
álgico pode associar a flexão de tronco.

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15 | Tower

Objetivos: Fortalecer o músculo quadríceps femoral e alongar cadeia posterior de MMII.

Instruções:

1 - Deitado apoiando o antepé na barra torre com os joelhos estendidos.


2- Faça dorsiflexão alternando com flexão plantar com os dois pés.
3 - Retorne á posição inicial.

Variações:

1 - Running: Pode-se apoiar o antepé na barra com joelhos estendidos, flexione unilateralmente o joelho
mantendo em extensão o joelho contralateral. Retorne a posição inicial e alterne a perna.

Dicas:
> Os quadris não devem perder contato com o solo.
> Alunos com cadeia posterior encurtada podem se posicionar mais pra cima.
> Em um quadro álgico muito exacerbado pode-se realizar esse exercício com uma perna de cada vez.

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16 | Tower (alongamento de glúteo e piriforme)

Objetivos: Alongar os músculos ísquiotibiais e glúteo máximo.

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal cruze uma das pernas sobre a outra e apoie o antepé contralateral na barra.
2- Realize a flexão do joelho.
3 - Retorne a posição inicial

Dicas:

> Prenda o cinto de segurança na barra torre.


> Os quadris não devem perder contato com o aparelho.
> Alunos com cadeia posterior encurtada podem se posicionar mais para cima ou ao contrário.
> Geralmente alunos com hérnia lombar apresentem contratura de glúteos, sendo esse um bom exercício para
ajudar a relaxar essa musculatura.

Erros mais comuns dos alunos:


> Retirar a coluna lombar do aparelho.

Modificações Facilitadoras:
> Não realizar a flexão do joelho, só manter a posição.

Cruzar mais intensamente uma perna sobre a outra. Essa posição promove maior ênfase ao alongamento do
músculo piriforme, e alguns alunos podem sentir dificuldade para realizar.

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17 | Torso Press Sit

Objetivos: Fortalecimento de abdome, alongar MMSS.

Instruções:

1 - Sentado na chair com os MMII estendidos sob a caixa extensora.


2- Na expiração descer o tronco empurrando o pedal para baixo, mantendo a coluna neutra.
3 - Retornar à posição inicial na inspiração.

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18 | Leg series supine: Lowers – Cadillac

Objetivos: Fortalecer e alongar os músculos isquiotibiais e glúteo máximo.

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal com as alças nos pés, flexione os quadris a 90° com os joelhos estendidos.
2- Realize a extensão do quadril ate 45°.
3 - Retorne à posição inicial.

Pode-se variar fazendo a tesoura, realizando extensão e flexão unilateral alternada dos quadris.

Dicas e cuidados:

Os quadris não devem perder contato com o solo, para isso devemos ficar atentos com a velocidade do
exercício e a carga.

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19 | Estabilização de quadril

Objetivos: Recrutamento da musculatura de glúteo e ísquiotibiais mantendo a pelve neutra.

Instruções:

1 - Deitado em decúbito ventral sob a caixa em cima do Reformer.


2- Colocar as pontas dos pés na plataforma do reformer.
3 - Na expiração empurrar o carrinho jogando a força nos calcanhares para recrutar a musculatura posterior.
4 - Retorne na inspiração.

Dicas: Não usar muita carga no começo para não haver compensações, não deixe que o aluno faça rotação de
quadril e nem juntar os tornozelos. Para evitar essas compensações, pode-se utilizar uma bolinha entre os
tornozelos.

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20 | Side Splits

É importante entendermos que mesmo com hérnia, o aluno deve realizar exercícios em todas as posições para
que ele leve isso para suas AVD’s. Ele deve aprender a acionar o Power house em todas as posições.

Objetivos: Alongar e fortalecer os músculos adutores do quadril e ou fortalecer os músculos abdutores do


quadril.

Instruções:

1 - Em pé, lateralmente, com um pé na plataforma e o outro sobre o carrinho.


2- Empurre o carrinho para o lado com os dois joelhos estendidos.
3 - Retorne á posição inicial.

Dicas e Cuidados:

> Ajude o aluno a subir, descer e se movimentar quando estiver em pé no aparelho.

Para dificultar o exercício, podem-se abduzir os ombros, flexionar os ombros. E também flexionar os joelhos. E
ainda oferecer resistência os MMSS, como halteres, bolas, faixas, Magic circle.

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21 | Spread Eagle

mobilizar a coluna vertebral em extensão, fortalecer paravertebrais, multífidus, alongar tríceps sural.

Objetivos: Alongar e fortalecer os músculos adutores do quadril e ou fortalecer os músculos abdutores do


quadril.

Instruções:

1 - Em pé segurando nas barras laterais do Cadillac, pontas dos pés apoiadas no rolo.
2- Na expiração realizar a extensão de tronco.
3 - Retorne na inspiração.

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22 | Arms Series – Reformer

Objetivos: Fortalecer os músculos deltóide, redondo maior, grande dorsal, peitoral maior.

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal, segure as alças de mão e deixe os ombros, quadris e joelhos a 90°.
2- Realize a extensão de ombros.
3 - Retorne á posição inicial.

Dicas e Cuidados:

> Podemos realizar a parte educativa desse exercício no Cadillac e depois evoluir para o Reformer.
> Evite a flexão do ombro acima de 90°.
> Não permita que o aluno estenda ou flexione o punho.
> Não permitir que o aluno movimente o quadril durante os movimentos dos braços.

Variações: Com a evolução do aluno e diminuição do quadro álgico podemos solicitar o aluno que coordene o
movimento de extensão de ombros com a extensão de joelhos mantendo o quadril estável e ainda associado a
esses movimentos a flexão de tronco também pode ser realizada, aumentando o grau de dificuldade
estimulando mais o aluno.

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23 | Footworks – Reformer

a) Dedos apoiados

Objetivos: Fortalecer os músculos quadríceps femoral e tríceps sural..

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal, deixe os quadris e joelhos próximos de 90º e os pés em flexão plantar.
2- Empurre o carrinho estendendo os joelhos, permanecendo em flexão plantar.

b) Calcanhar

Objetivos: Fortalecer os músculos quadríceps femoral e tríceps sural.

Instruções:

1 - Em decúbito dorsal, deixe os quadris e joelhos próximos de 90° e o retro pé apoiado na barra.
2 - Empurre o carrinho, estendendo os joelhos, permanecendo em dorsiflexão.
3 - Retorne à posição inicial.

Cuidados:

Ficar atento na carga, pois o aluno deve empurrar a barra mantendo a pelve neutra sem gerar compensações.
Para isso podemos utilizar uma faixa elástica para dar um feedback ao aluno.

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24 | Fortalecimento de abdômen no Barrel

Objetivos: Fortalecimento de abdome mantendo a coluna neutra.

Instruções:

1 - Sentado no topo do arco do High Barrel, MMII estendido e fixos nas barras do espaldar.
2 - MMSS elevados a 90° de flexão de ombros.
3 - Na expiração inclinar o tronco em bloco para trás mantendo a coluna neutra.
4 - Retorne na inspiração.

Podemos dificultar o exercício adicionando acessórios para os MMSS como: magic circle, bastão, tunning ball,
faixa elástica. Pode-se manter o tronco inclinado e realizar movimentos com os MMSS

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Sugestões de exercícios além dos apresentados
Leg Lowers (Reformer), Foot Work (Chair), Running (Reformer), Coordenation (Reformer), Breathing (Cadillac),
side kicks (Mat), pulling Straps (Reformer), One arm push 4, Heel Beats, Leg Pull Front, Quadrúpede no
Reformer, Knees off.

Guia de Orientações:

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Referências Bibliográficas
Knoplich José, Enfermidades da Coluna vertebral. 3ªed. São Paulo, Robe Editorial, 2003.
Kapandji, A.I. Fisiologia Articular – Tronco e Coluna Vertebral. Rio de Janeiro, Ed. Manole.
Netter, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre, Artes Médicas, 1998.
Sobotta, J. Atlas de Anatomia Humana v.1. Rio de Janeiro.
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