Homeopatia 05
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Homeopatia
MÓDULO V
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mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos nas Referências Bibliográficas.
MÓDULO V
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Um agravante da situação é o noticiário não especializado que pode muitas vezes
distorcer os fatos, comprometendo a reputação de pequenos, médios e grandes
estabelecimentos farmacêuticos. Portanto, com o intuito de evitar isso, se aposta no
treinamento preventivo, ou seja, o profissional farmacêutico ou o proprietário deverá
instruir seus funcionários a aceitarem solicitações por telefone (grande parte dos
atendimentos são realizados por esse meio) somente depois de devida identificação do
cliente, o nome do médico ou terapeuta que prescreveu o receituário, o endereço e o
telefone. Tais dados deverão ser arquivados em listagem apropriada ou em programa de
computador e após seu aviamento será comunicado seu prazo de resgate e pagamento
na farmácia.
A medida de exigir o receituário ético é benéfica porque além de evitar que meros
curiosos ou irresponsáveis reincidentes não se repitam, também irá impedir a incidência
de automedicação por parte de pessoas hipocondríacas, que se valem de leitura leiga de
falsos manuais de saúde ou reportagens de imprensa não especializada, que circulam em
massa e que muitas vezes abordam irresponsavelmente terapias alternativas, que não
refletem a realidade da Homeopatia.
Porém, devemos citar a importância da divulgação de artigos responsáveis que
trazem informações fidedignas a respeito de Homeopatia e que alertam constantemente
seus leitores sobre o risco e consequências de automedicação, o que na realidade é uma
grande prestação de serviços às farmácias homeopáticas e também à comunidade.
Além disso, vale destacar o cuidado especial em relação a informações públicas
que são veiculadas em rótulos e bulas de medicamentos homeopáticos, tal como: prazo
de validade, formulação, posologia e demais dados vitais para o consumo e consequente
confiabilidade do produto.
A informática tem sido ferramenta essencial em prol de muitos setores, inclusive
na farmácia homeopática, em virtude de sua importância em auxiliar no controle de
estoques, matéria-prima, meios de pagamento, folha de pessoal, salários e demais itens
que fazem parte do aspecto econômico dos estabelecimentos comerciais de farmácia.
A instalação de rede integrada de dados a distância é de grande importância
principalmente em estabelecimentos que têm filiais ou subsidiárias, em virtude da maior
facilidade de controlar o fluxo de caixa diário por parte do proprietário quando sua
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presença física no estabelecimento não é possível. Além disso, os grandes laboratórios
poderão dispensar a visita de seus vendedores às farmácias homeopáticas, podendo
realizar as vendas dos insumos ativos por meio de redes informatizadas conectadas
diretamente à sua clientela comercial. Agilizando, portanto, o prazo de entrega de tais
mercadorias, a cobrança e o controle de estoques e pagamentos, com menores custos
para ambos.
Outro método que vem a beneficiar o estabelecimento comercial é a adoção de
etiquetas com respectivos códigos de barras, permitindo uma leitura ótica rápida do caixa
registradora acoplada ao microcomputador, evitando-se a troca das mesmas em virtude
dos eventuais aumentos mensais, comuns em países de terceiro mundo. É uma medida
que proporciona uma grande economia nos custos de embalagens dos produtos
homeopáticos e em seu preço final ao consumidor.
Um importante aspecto que devemos ressaltar na administração, não só de
farmácia homeopática, mas também em outros setores, é a questão da ética, pois é
sabido que alguns empresários, com o intuito de lucro rápido e fácil, utilizam medidas
perversas, cortando a mão de obra contratada com a comercialização de produtos
adulterados, que com baixo custo e alto poder de rotatividade de consumo ao público,
tentam dessa maneira aferir altos ganhos, em detrimento da qualidade. E, muitas vezes
para esse fim, se valem de propaganda enganosa, incluindo até pseudomedicamentos
homeopáticos com formulação diferente da preconizada pela terapia homeopática.
A consequência deste marketing enganoso é a indução do consumo
indiscriminado de produtos cientificamente condenáveis, que acabam por levar ao
descrédito social da Homeopatia, que é uma ciência séria, mas cuja reputação pode ser
rebaixada por simples ignorância de indivíduos que fazem do seu nome fachada para a
venda de seus produtos, sem o menor cuidado com a saúde pública.
Em outras palavras, a questão ética é deveras muito importante, pois um
profissional que possa cometer as faltas comentadas não demonstra nada, a não ser a
sua incapacidade profissional e comercial. Tais atitudes são indignas contra seus próprios
clientes, que reconhecerão a realidade dos fatos e consequentemente se afastarão e
poderão levar consigo boa parte da clientela em potencial, bem como o círculo de
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amizades que tenderá a se reduzir, o que trará como efeito o total insucesso nos seus
empreendimentos.
Portanto, para uma administração de farmácia homeopática não basta somente
bons produtos, boa organização, bom atendimento, se não estiver envolvido o principal
elemento que faz com que as relações humanas, mas também comerciais, tornem-se
vitoriosas: a ética profissional.
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36.2 LOCAL DE INSTALAÇÃO
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b) Evitar ceder ou emprestar os mesmos, em partes ou integralmente, sob nenhum
pretexto;
c) Materiais deverão ser de fácil esterilização, de material resistente a altas temperaturas
das autoclaves, usados para tal fim;
d) Os mesmos deverão ser de boa qualidade e durabilidade, além de resistentes a
quedas ou eventuais impactos, durante seu uso;
e) No mínimo deverão ser comprados: balança de precisão, destilador, alcoômetro de
Gay-Lussac, estufa ou autoclave para esterilização dos materiais de uso diário.
1) Diamizador;
2) Sucussionador, com braço mecânico;
3) Micropipetas e repipetadores automáticos;
4) Equipos para controle de qualidade de matérias-primas;
5) Estufa ou autoclave para secagem dos diversos medicamentos homeopáticos;
6) Tableteiros;
7) Prensas;
8) Percoladores;
9) Higrômetros;
10) Desumidificador de ar;
11) Tamizes;
12) Exaustores;
13) Ar condicionado, em especial em regiões tropicais;
14) Encapsuladoras;
15) Pré-filtro;
16) Frascos de vidro escuro para mistura hidroalcóolica;
17) Espátulas de aço inox e porcelana de boa qualidade;
18) Gral e almofariz de porcelana;
19) Filtros para as diversas finalidades;
20) Funis de vidro de boa qualidade, resistentes ao impacto;
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21) Pipetas de vidro, resistentes ao impacto e manipulação;
22) Cálices de vidro de boa qualidade;
23) Conta-gotas de vidro, polipropileno e ou polietileno de alta densidade;
24) Frascos de vidro escuro de diferentes volumes, para armazenamento de tinturas-
mães, matérias-primas em Farmácia Homeopática.
A) Policrestos:
1) Aconitum napellus
2) Arnica Montana
3) Arsenicum álbum
4) Belladona
5) Bryonia Alba
6) Calcarea carbônica
7) Carbo vegetabilis
8) Chamomilla matricaria
9) China officinalis
10) Dulcamara
11) Hepar sulphur
12) Ipecacuanha
13) Lachesis mutans
14) Lycopodium clavatum
15) Mercuris solubilis
16) Nux vomica
17) Phosphorus
18) Pulsatila nigricans
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19) Rhus toxicodendrum
20) Sépia sucus
21) Sulphur
22) Staphysagria
23) Tuberculinum
24) Thuya occidentalis
25) Veratrum álbum
B) Semipolicrestos
1) Acidum nitricum
2) Aesculus hipocastanum
3) Aloe socotrina
4) Antimonium crudum
5) Antimonium tartaricum
6) Apis melifica
7) Argentum nitricum
8) Aurum mettalicum
9) Barium carbonicum
10) Calcium fluoratum
11) Calcium phosphorium
12) Causticum
13) Chelidonium majus
14) Colocynthis
15) Ferrum phosphoricum
16) Ferrum metallicum
17) Gelsemium sempervirens
18) Graphites
19) Ignatia amara
20) Iodum
21) Kalium bicromium
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22) Kalium carbonicum
23) Kalium phosphoricum
24) Luesinum
25) Magnesium phosphoricum
26) Luesinum
27) Magnesium phosphoricum
28) Medorrhinum
29) Natrum carbonicum
30) Natrum muriaticum
31) Natrum sulphuricum
32) Opium
33) Platinum
34) Psorinum
1) Jaleco branco;
2) Touca (os cabelos devem estar presos nas mulheres) e cortados rentes no homem;
3) Máscara. Seu uso é inteiramente indispensável durante o processo de manipulação
dos medicamentos homeopáticos, sem exceções;
4) Uso de luvas de borracha especial, no processo de trituração, no preparo de tabletes e
durante a manipulação de material esterilizado;
5) Proibição do fumo é imprescindível, no ambiente de trabalho, sem exceções, sob
qualquer pretexto;
6) O mesmo se dá quanto ao consumo de alimentos ou bebidas, sem exceção.
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36.6 ARMAZENAMENTO DE UTENSÍLIOS E MATERIAL DE CONSUMO BÁSICO
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1) Frascos virgens, usados em vidraria em geral e em laboratório ou farmácia
homeopática deverão sempre ser lavados em água corrente e logo após em água
destilada, sem cloro, e levados em seguida para secagem em estufa, para proceder à sua
esterilização;
2) Frascos de vidro usados para armazenamento de tinturas-mães deverão sempre ser
lavados em água corrente, com escovação severa, depois de imersos em álcool 70% (v/v)
durante período de duas horas consecutivas. Logo após, deverão ser devidamente
enxaguados e armazenados, para uso futuro;
3) Tais frascos, quando virgens, deverão ser lavados em água corrente, enxaguados em
água destilada, sem cloro, e imersos após em solução hidroalcoólica 70% (v/v) durante
período consecutivo de duas horas;
4) A secagem de tais utensílios de vidro, plástico polietileno ou polipropileno de alta
densidade deverão ser esterilizados em autoclave ou estufa esterilizadora à temperatura
média, nunca inferior a 120 graus Celsius, a uma atmosfera, durante período mínimo de
30 minutos; em caso de estufa de ar seco, em temperatura mínima de 140 graus Celsius,
durante período mínimo de uma hora consecutiva.
ATENÇÃO: os artefatos feitos de plástico, distintos dos padrões acima, deverão sempre
ser esterilizados, obedecendo-se às regras: Imersão em solução hidroalcoólica a 70%
(v/v) durante período mínimo de seis horas consecutivas e secos depois em estufa a ar
seco à temperatura de 36 graus Celsius, com proteção apropriada e secagem adequada,
sendo proibida terminantemente sua reutilização, sob qualquer razão. Tais materiais
deverão ser armazenados limpos e esterilizados de modo seguro, em embalagem
protetora, até que venham a ser necessários.
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c) Prazo de validade: máximo de cinco anos, ou como especificado no rótulo;
d) Estado do sal (insumo ativo) seja fresca ou seca, além de parte usada em sua
fabricação;
e) Farmacopeia Homeopática utilizada e sua regra correspondente;
f) Graduação alcoólica;
g) Classificação tóxico-científica.
a) Prazo de validade;
b) Normas de conservação, conforme determinado pela ABFH.
Tais exigências deverão ser respeitadas e acatadas por parte dos profissionais
em Farmácia Homeopática, devido aos parágrafos legais aprovados da nova Lei e
Direitos do Consumidor, vigentes em todo o Território Brasileiro.
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- Cálcio
- Metais pesados
- Substâncias oxidativas
- Nitratos e nitritos
- Partículas sólidas totais máximas: 0,001%
- Amônia: 0,3 ppm
c) Água (fonte de obtenção): através de destilação ou osmose reversa, como também por
qualquer outro método que assegure suas características básicas acima, podendo ser
ainda pré-filtrada, evitando-se a presença de Cl.
d) Os glóbulos e microgóbulos deverão sempre ser manufaturados de:
Sacarose;
Lactose sem aglutinantes;
Com as seguintes características físico-químicas:
-Esféricos
-Brancos
-De sabor levemente adocicado
-Solúveis em água
-De baixa solubilidade em álcool
-Insolúvel em éter e clorofórmio
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- De fraca solubilidade em acetona;
- Insolúvel em clorofórmio, éter e óleos essenciais e fixos;
- De graduação analítica;
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- Graduação alcoólica de 30% a 70% (v/v): deverá ser usada na dispensação de
medicamentos homeopáticos em forma líquida.
- Graduação alcoólica a 20% (v/v): deverá ser usada durante o processo de passagem de
formas sólidas para líquidas.
- Graduação alcoólica acima de 70% (v/v): deverá ser usada no preparo de embebição ou
impregnação de tabletes, comprimidos, glóbulos e pós.
2) A solução glicerinada: a glicerina deverá ser diluída a 50% (v/v), para uso no preparo
dos medicamentos homeopáticos correspondentes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BESSA, Marco. Filosofia da homeopatia; análise das noções de força vital, vida,
natureza e homem no pensamento de Hahnemann. Curitiba: Aude Sapere, 1994.
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GOODMAN, L. S.; GILMAN, A. As bases farmacológicas da terapêutica. 9. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
--------------------FIM DO CURSO!---------------------
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