It 17 2018

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SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA SEGURANÇA PÚBLICA

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Corpo de Bombeiros

INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº. 17/2018

Brigada de incêndio

SUMÁRIO ANEXO
1 Objetivo A Composição mínima da brigada de incêndio por pavimento
ou compartimento
2 Aplicação
3 Referências normativas e bibliográficas B Formação da brigada de incêndio

4 Definições C Questionário de avaliação de brigadista


5 Procedimentos D Etapas para implantação da brigada de incêndio
E Exemplos de organogramas de brigadas de incêndio
F Fluxograma de procedimento de emergência da brigada de
incêndio
1 OBJETIVO 5.2.3 Possuir boa condição física e boa saúde;

Estabelecer as condições mínimas para a composição, forma- 5.2.4 Possuir bom conhecimento das instalações, devendo ser
ção, implantação, treinamento e reciclagem da brigada de in- escolhidos preferencialmente os funcionários da área de utili-
cêndio e os requisitos mínimos para o dimensionamento da dades, elétrica, hidráulica e manutenção geral;
quantidade de bombeiro civil, para atuação em edificações e
áreas de risco no Estado de São Paulo, na prevenção e no 5.2.5 Ser maior de 18 anos;
combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primei-
ros socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o 5.2.6 Ser alfabetizado.
patrimônio, reduzir os danos ao meio ambiente, até a chegada
do socorro especializado, momento em que poderá atuar no 5.3 Organização da brigada
apoio.
5.3.1 Brigada de incêndio
2 APLICAÇÃO A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente,
como segue:
Esta Instrução Técnica (IT) aplica-se a todas as edificações ou
áreas de risco, conforme o Regulamento de Segurança contra a. brigadistas: membros da brigada que executam as atri-
Incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São buições previstas em 5.5;
Paulo. b. líder: responsável pela coordenação e execução das
ações de emergência de um determinado conjunto de se-
3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS
tores ou pavimento ou compartimento. É escolhido dentre
NBR 14023 – Registro de atividades de bombeiros. os brigadistas aprovados no processo seletivo;
NBR 14096 - Viaturas de combate a incêndio. c. chefe da edificação ou do turno: brigadista responsável
pela coordenação e execução das ações de emergência
NBR 14276 – Programa de brigada de incêndio. de uma determinada edificação da planta. É escolhido
NBR 14277 – Instalações e equipamentos para treinamento de dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo;
combate a incêndio. d. coordenador geral: brigadista responsável pela coorde-
nação e execução das ações de emergência de todas as
NBR 14608 – Bombeiro profissional civil.
edificações que compõem uma planta, independente-
NBR 15219 – Plano de emergência contra incêndio – requisi- mente do número de turnos. É escolhido dentre os briga-
tos. distas que tenham sido aprovados no processo seletivo,
Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros da Polícia Mi- devendo ser uma pessoa com capacidade de liderança,
litar do Estado de São Paulo. com respaldo da direção da empresa ou que faça parte
dela. Na ausência do coordenador geral, deve estar pre-
4 DEFINIÇÕES visto no plano de emergência da edificação um substituto
treinado e capacitado, sem que ocorra o acúmulo de fun-
Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as defini-
ções constantes da IT 03 – Terminologia de Segurança contra ções.
Incêndio.
5.3.2 Organograma da brigada de incêndio
5 PROCEDIMENTOS O organograma da brigada de incêndio da edificação varia de
acordo com o número de edificações, o número de pavimentos
5.1 Composição da brigada de incêndio em cada edificação e o número de empregados em cada pavi-
mento, compartimento, setor ou turno (Anexo E).
5.1.1 A quantidade de brigadistas por turno é determinada pela
Tabela A.1, que leva em conta a população fixa por turno, o 5.4 Programa do curso de brigada de incêndio
grau de risco e os grupos/divisões de ocupação da edificação
ou área de risco. Os candidatos a brigadista, selecionados conforme o item 5.2,
devem frequentar curso com carga horária mínima definida na
5.1.2 Quando em uma edificação e/ou área de risco houver Tabela B.2, abrangendo as partes teórica e prática, conforme
ocupação mista, o número de brigadistas deve ser calculado Tabela B.1.
para cada tipo de divisão de ocupação, independente do isola-
mento de risco ou compartimentação. 5.4.1 O curso deve enfocar principalmente os riscos inerentes
ao tipo de divisão de ocupação
5.1.3 Após o cálculo da quantidade de brigadistas, deve-se
compor a brigada com a participação de pessoas distribuídas 5.4.2 O atestado de brigada de incêndio atualizado, renovado
por toda a edificação ou área de risco, visando manter briga- há no máximo 12 meses, será exigido quando da solicitação de
distas posicionados estrategicamente para agir de forma rápida vistoria.
e eficaz diante de uma emergência.
5.4.3 O Atestado de Brigada de Incêndio deve ser mantido na
5.2 Critérios básicos para seleção de candidatos a briga- edificação ou área de risco.
dista
5.4.3.1 O atestado de brigada de incêndio deve ser renovado
Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente quando houver alteração de 50% dos seus membros, conforme
aos seguintes critérios básicos: item 5.3.1.
5.2.1 Permanecer na edificação durante seu turno de trabalho; 5.4.3.2 A cada 12 meses deve ser realizada reciclagem para os
brigadistas já formados, com a emissão de atestado de brigada
5.2.2 Experiência anterior como brigadista; de incêndio.
5.4.4 Os brigadistas que concluírem a formação ou a recicla- 5.4.14 Para garantir familiaridade com o ambiente e sistemas
gem, com aproveitamento mínimo de 70% em avaliação teórica de proteção contra incêndio que serão vivenciados pelos briga-
e/ou prática, definida com base nos objetivos constantes da ta- distas, recomenda-se haver reconhecimento da edificação ou
bela B.1, podem receber certificados de brigadista, a critério do área de risco.
profissional habilitado, definido no item 5.11.
5.4.15 O planejamento dos treinamentos deve levar em consi-
5.4.4.1 No caso de alteração de 50% dos membros da brigada, deração o contido nas notas 1 e 2 da Tabela B.2 desta IT.
aos componentes remanescentes, que já tiverem frequentado
a formação, serão facultadas as partes teórica e prática, desde 5.5 Atribuições da brigada de incêndio
que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação com 70% de
aproveitamento. 5.5.1 Ações de prevenção:
a. análise dos riscos existentes durante as reuniões da bri-
5.4.5 A partir do segundo treinamento, o brigadista já formado
gada de incêndio;
somente realizará a parte prática, conforme conteúdo progra-
b. notificação ao setor competente da empresa ou da edifi-
mático previsto na tabela B.1 e carga horária prevista na tabela
B.2. A parte teórica será facultada, desde que o brigadista seja cação das eventuais irregularidades encontradas no to-
aprovado em pré-avaliação com 70% de aproveitamento. cante a prevenção e proteção contra incêndios;
c. orientação à população fixa e flutuante;
5.4.6 Após a formação ou treinamento ou reciclagem da bri- d. participação nos exercícios simulados;
gada de incêndio, o profissional habilitado, conforme item 5.11 e. conhecer o plano de emergência da edificação.
e subitens, deve emitir o respectivo atestado de brigada de in- f. ações de emergência:
cêndio, conforme anexo da IT 01. g. identificação da situação;
h. alarme/abandono de área;
5.4.7 Caso a formação ou reciclagem seja realizada por 02
(dois) instrutores em áreas diferentes (incêndio e primeiros so- i. acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
corros), o atestado de brigada de incêndio deve ser assinado j. corte de energia;
por ambos. k. primeiros socorros;
l. combate ao princípio de incêndio;
5.4.8 O profissional habilitado para a formação e para a recicla- m. recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros.
gem da brigada de incêndio deve ter uma das seguintes quali-
ficações: 5.6 Procedimentos básicos de emergência
a. formação em Higiene, Segurança e Medicina do Traba- 5.6.1 Alerta
lho, devidamente registrado nos conselhos regionais
competentes ou no Ministério do Trabalho. Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa
b. o médico e o enfermeiro do trabalho só podem responsa- pode alertar, através dos meios de comunicação disponíveis,
bilizar-se pelo treinamento de primeiros socorros. os ocupantes e os brigadistas.
c. para os componentes das Polícias Militares e dos Corpos 5.6.2 Análise da situação
de Bombeiros Militares, ensino médio completo e especi-
alização em Prevenção e Combate a Incêndio (carga ho- Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início
rária mínima de 120 horas-aula para risco baixo ou médio até o final do sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo
de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimen-
e 160 horas-aula para risco alto) e técnicas de emergên-
tos necessários que podem ser priorizados ou realizados simul-
cias médicas (carga horária mínima de 100 horas-aula
taneamente, de acordo com o número de brigadistas e com os
para risco baixo, médio ou alto). recursos disponíveis no local.
5.4.9 A avaliação teórica é realizada na forma escrita, preferen- 5.6.3 Primeiros socorros
cialmente dissertativa, conforme objetivos constantes da tabela
B.1, e a avaliação prática é realizada de acordo com o desem- Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou
penho do aluno nos exercícios realizados, conforme objetivos restabelecendo suas funções vitais com Suporte Básico da
constantes da tabela B.1. Vida (SBV) e Reanimação Cardiopulmonar (RCP) até que se
obtenha o socorro especializado.
5.4.10 Para fins de instrução prática e teórica, os grupos de alu-
nos do curso de formação ou reciclagem da brigada de incêndio 5.6.4 Corte de energia
devem ser compostos de, no máximo, 30 (trinta) alunos. Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos
equipamentos da área ou geral.
5.4.11 Devem ser disponibilizados a cada membro da brigada,
conforme sua função prevista no plano de emergência da edifi- 5.6.5 Abandono de área
cação, os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para pro-
teção do corpo todo, de forma a protegê-los dos riscos especí- Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando neces-
ficos da edificação. sário, conforme comunicação preestabelecida, removendo
para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local
5.4.12 Os treinamentos práticos de combate a incêndios que do sinistro, permanecendo até a definição final.
forem realizados em locais classificados conforme a coluna “Ní-
vel da Instalação” da tabela A.1, deve atender também aos re- 5.6.6 Confinamento do sinistro
quisitos da tabela A.2.
Evitar a propagação do sinistro e suas consequências.
5.4.13 Nível de Instalação Básico – O treinamento pode ser
feito na própria edificação ou área de risco.
5.6.7 Isolamento da área ou isolamento de risco, os simulados podem ser realizados em
separado, conforme Plano de Emergência.
Isolar fisicamente a área sinistrada de modo a garantir os tra-
balhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas 5.8 Procedimentos complementares
adentrem ao local.
5.8.1 Identificação da brigada
5.6.8 Extinção
5.8.1.1 Devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande
Eliminar o sinistro restabelecendo a normalidade. circulação quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência
da brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas
5.6.9 Investigação respectivas localizações.
Levantar as possíveis causas do sinistro e suas consequências
e emitir relatório para discussão nas reuniões extraordinárias, 5.8.1.2 O brigadista deve utilizar constantemente em lugar visí-
com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repe- vel uma identificação que o reconheçam como membro da bri-
tição da ocorrência. gada.

5.6.10 Com a chegada do Corpo de Bombeiros a brigada deve 5.8.1.3 No caso de uma situação real ou simulado de emergên-
ficar à sua disposição. cia, o brigadista deve usar braçadeira, colete ou capacete para
facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação.
5.6.11 Para a elaboração dos procedimentos básicos de emer-
gência, deve-se consultar o fluxograma constante no Anexo F. 5.8.1.4 É vedado ao brigadista ou bombeiro civil o uso de uni-
formes ou distintivos iguais ou semelhantes aos utilizados pelo
5.7 Controle do programa de brigada de incêndio Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo,
conforme o art. 46 do Decreto-Lei n° 3.688, de 3 de outubro de
5.7.1 Reuniões ordinárias 1941 (Lei das Contravenções Penais) e legislação infraconsti-
tucional pertinente.
Devem ser realizadas reuniões mensais com os líderes da bri-
gada, onde são discutidos os seguintes assuntos: 5.8.2 Comunicação interna e externa
a. funções de cada membro da brigada dentro do plano;
5.8.2.1 Nas edificações em que houver mais de um pavimento,
b. condições de uso dos equipamentos de combate a incên-
setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido um sistema
dio; prévio de comunicação entre os brigadistas, a fim de facilitar as
c. apresentação de problemas relacionados à prevenção de operações durante a ocorrência de uma situação real ou simu-
incêndios encontrados nas inspeções para que sejam fei- lado de emergência;
tas propostas corretivas;
d. atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio; 5.8.2.2 Essa comunicação pode ser feita por meio de telefones,
e. alterações ou mudanças do efetivo da brigada; quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, alto-
f. outros assuntos de interesse. falantes, sistemas de som interno etc.;

5.8.2.3 Caso seja necessária a comunicação com meios exter-


5.7.2 Reuniões extraordinárias
nos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo), o telefo-
Após a ocorrência de um sinistro, ou quando identificada uma nista ou operador de rádio será o responsável. Para tanto, faz-
situação de risco iminente, fazer uma reunião extraordinária se necessário que essa pessoa seja devidamente treinada e
para discussão e providências a serem tomadas. As decisões que esteja instalada em local seguro e estratégico para o aban-
tomadas deverão ser enviadas às áreas competentes para as dono.
providências pertinentes.
5.8.3 Ordem de abandono
5.7.3 Exercícios simulados
O responsável máximo da brigada de incêndio (coordenador-
Deve ser realizado, no mínimo a cada 12 meses, um exercício geral, chefe da brigada ou líder, conforme o caso) determina o
simulado no estabelecimento ou local de trabalho com partici- início do abandono, devendo priorizar os locais sinistrados, os
pação de toda a população. Imediatamente após o simulado pavimentos superiores a esses, os setores próximos e os locais
deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e de maior risco.
correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual
conste: 5.8.4 Ponto de encontro

a. horário do evento; Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos briga-
b. tempo gasto no abandono; distas, para distribuição das tarefas, conforme item 5.6.
c. tempo gasto no retorno;
5.8.5 Grupo de apoio
d. tempo gasto no atendimento de primeiros socorros;
e. atuação da brigada; O grupo de apoio é formado com a participação da Segurança
f. comportamento da população; Patrimonial, de eletricistas, encanadores, telefonistas e técni-
g. ajuda externa, quando possível (Ex: PAM - Plano de Au- cos especializados na natureza da ocupação.
xílio Mútuo, RINEM, Corpo de Bombeiros, etc.); 5.9 Implantação da brigada de incêndio
h. falhas de equipamentos;
i. falhas operacionais; A implantação da brigada de incêndio da edificação deve seguir
j. demais problemas levantados na reunião. o Anexo D.

5.10 Certificação e avaliação


5.7.3.1 Caso haja na edificação mais de um bloco, setor ou
parte, que obedeça aos critérios de compartimentação de áreas
5.10.1 Os integrantes da brigada de incêndio podem ser avali- 5.11.2 Em instalações temporárias F-7 ou em edificações clas-
ados pelo Corpo de Bombeiros, durante as vistorias técnicas, sificadas como F-3, o cálculo do número de brigadistas deve
de acordo com o Anexo C desta IT. levar em conta a população máxima prevista para o local, na
razão de:
5.10.1.1 Para esta avaliação, o vistoriador pode escolher um
brigadista e fazer 06 (seis) perguntas dentre as 24 (vinte e qua- a. locais com lotação até 1.000 pessoas, o número de briga-
tro) constantes do Anexo C. O avaliado deve acertar, no mí- distas deve ser, no mínimo, 05;
nimo, 03 (três) das perguntas feitas. Quando isso não ocorrer, b. locais com lotação entre 1.000 e 2.500 pessoas, o número
pode ser avaliado outro brigadista e, caso este também não de brigadistas deve ser, no mínimo, 10;
acerte o mínimo estipulado acima, deve ser exigido um novo c. locais com lotação entre 2.500 e 5.000 pessoas, o número
treinamento. de brigadistas deve ser, no mínimo, 15;
d. locais com lotação entre 5.000 e 10.000 pessoas, o nú-
5.10.1.2 Para edificações residenciais, na divisão exclusivas A-
mero de brigadistas deve ser, no mínimo, 20;
2, o treinamento teórico para funcionários ou moradores poderá
ser realizado em EAD, disponibilizado pelo Corpo de Bombei- e. locais com lotação acima de 10.000 pessoas, acrescentar
ros da Polícia Militar do Estado de São Paulo na rede mundial 1 brigadista para cada grupo de 500 pessoas.
de computadores, sendo que, neste caso, um certificado ele-
5.11.3 A fim de atender ao prescrito no item acima, é permitido
trônico será emitido individualmente e deverá ser apresentado
conforme estabelecido na IT-01. definir o número de brigadistas em função da quantidade efe-
tiva de ingressos colocados à venda ou limitação do número de
5.10.1.3 Os profissionais responsáveis pela formação ou reci- pessoas quando o evento for gratuito, devendo esta informação
clagem da brigada de incêndio devem apresentar, com os res- ficar à disposição da fiscalização e afixada junto à portaria prin-
pectivos atestados, a sua habilitação específica. cipal, conforme IT 20 – Sinalização de emergência. Neste caso,
deve haver na portaria, meios para controlar o número de pes-
5.10.1.4 A edificação que possuir Posto de Bombeiro interno, soas que adentrarão ao evento.
com efetivo mínimo de 04 (quatro) bombeiros (por turno de 24
h) e viatura de combate a incêndio devidamente equipada nos 5.11.4 Por ocasião da vistoria do Corpo de Bombeiros devem
parâmetros da NBR 14096 – Viaturas de combate a incêndio, ser apresentadas relações nominais dos brigadistas que esta-
reduz em 50% o dimensionamento da brigada de incêndio. rão presentes ao evento, com as respectivas cópias dos certifi-
cados de treinamento.
5.10.1.5 Para os casos isentos de brigada de incêndio, con-
forme o item 5.11.1.4, toda a população fixa deve ser treinada 5.11.5 O administrador do local deve ter a relação nominal dos
para realizar o abandono do local. brigadistas presentes no evento afixado em local visível e de
acesso público.
5.10.1.6 Em edificações e/ou áreas de risco que produzam,
manipulem ou armazenem produtos perigosos deve-se aplicar 5.11.6 O sinal sonoro emitido para acionamento da brigada de
o estabelecido no Anexo B, Tabela B-1, item 22 desta IT a to- incêndio deve ser inconfundível com qualquer outro e audível
dos os funcionários que trabalham com o manuseio dos produ- em todos os pontos do recinto suscetíveis de ocupação.
tos perigosos.

5.11 Locais de reunião de público, instalações temporárias


e centros esportivos e de exibição

5.11.1 Considerando que a população fixa (funcionários à ser-


viço do evento) faz parte das atrações e normalmente não es-
tarão permanentemente junto ao público, é permitida a contra-
tação de grupo de brigadistas ou bombeiro civil em substituição
aos funcionários do evento que seriam treinados como briga-
distas, desde que atendam, no mínimo, aos requisitos desta IT.
Anexo A
Tabela A.1 – Composição mínima da brigada de incêndio por pavimento, níveis de treinamento e da instalação

População fixa por pavimento Nível do Nível da


Grau de
Grupo Divisão Descrição treinamento instalação
risco Acima de
Até 2 Até 4 Até 6 Até 8 Até 10 (Anexo B) (Tabela A.2)
10

Habitação
A-1 Baixo Isento Isento Isento
unifamiliar
A – Residencial

Habitação 80% dos funcionários da edificação e recomenda-se


A-2 Baixo Básico Básico
multifamiliar 1 (um) brigadista para cada pavimento

A-3 Habitação coletiva Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico


(nota 2)
B - Serviço de hos-

Hotel (nota 5) e
B-1 Médio 1 2 3 4 4 Intermediário Intermediário
e assemelhado (nota 6)
pedagem

Hotel residencial (nota 5) e


B-2 Médio 1 2 3 4 4 Intermediário Intermediário
(nota 8) (nota 6)

C-1 Comércio Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico


C – Comercial

Médio 1 2 3 4 4 (nota 5) (nota 1) (nota 1)

C-2 Comércio

Alto 2 2 3 4 5 (nota 5) Intermediário Intermediário

C-3 Shopping Centers Médio 2 4 5 6 8 (nota 5) (nota 8) (nota 8)

Local para Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico


prestação de
D-1 serviço profissional
ou condução de
negócios Médio 1 2 3 4 4 (nota 5) (nota 8) (nota 8)
D - Serviço profissional

D-2 Agência bancária Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico

Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico


Serviço de
reparação (exceto
D-3
os classificados em
G4)
Médio 1 2 3 4 4 (nota 5) (nota 8) (nota 8)

Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico

D-4 Laboratório

Médio 2 3 4 5 6 (nota 5) (nota 8) (nota 8)


Tabela A.1
(continuação)

População fixa por pavimento Nível do Nível da


Grau de
Grupo Divisão Descrição treinamento instalação
risco Acima de
Até 2 Até 4 Até 6 Até 8 Até 10 (Anexo B) (Tabela A.2)
10

E-1 Escola em geral Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico

E-2 Escola especial Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico


E - Educacional e cultura física

Espaço para cultura


E-3 Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico
física

Centro de
E-4 treinamento Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico
profissional

80% da
E-5 Pré-escola Baixo 2 4 6 8 8 população Básico Básico
fixa

Escola para 80% da


E-6 portadores de Baixo 2 4 6 6 8 população Básico Básico
deficiências fixa

Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico


Local onde há
F-1 objeto de valor
inestimável
Alto 2 2 3 4 5 (nota 5) (nota 8) (nota 8)

Local religioso
F-2 Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) Básico Básico
e velório

Centro esportivo e
F-3 Baixo Vide item 5.12.2 Básico Básico
de exibição
F - Local de reunião de público

Estação e terminal
F-4 Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) Básico Básico
de passageiro

Artes cênicas
F-5 Médio 2 3 4 5 6 (nota 5) (nota 8) (nota 8)
e auditório

Clube social e
F-6 Médio 2 3 4 5 6 (nota 5) (nota 8) (nota 8)
salão de festa

Instalação
F-7 Médio Vide item 5.12.2 Básico Básico
Temporária

F-8 Local para refeição Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico

F-9 Recreação pública Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico

Exposição de
F-10 Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5)
objetos e animais (Nota 8) (Nota 8)
Tabela A.1
(continuação)

População fixa por pavimento Nível do Nível da


Grau de
Grupo Divisão Descrição treinamento instalação
risco Acima de
Até 2 Até 4 Até 6 Até 8 Até 10 (Anexo B) (Tabela A.2)
10

Garagem sem
G-1 acesso de público e Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico
sem abastecimento
Garagem com
G-2 acesso de público e Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico
sem abastecimento
G – Serviço automotivo

Local dotado de
G-3 abastecimento de Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico
combustível
Serviço de
conservação,
G-4 Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico
manutenção
e reparos

G-5 Hangares Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico

Marinas,
iates-clubes
G-6 Baixo 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico
e garagens
náuticas.
Hospitais
H-1 veterinários Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico
e assemelhados
Locais onde
pessoas requerem
H - Serviço de saúde e institucional

H-2 cuidados especiais Médio 2 4 5 6 8 (nota 5) (nota 8) (nota 8)


por limitações
físicas ou mentais

Hospital
H-3 Baixo 2 3 4 5 6 (nota 5) (nota 8) (nota 8)
e assemelhado

Repartição pública,
edificações das
H-4 Médio 1 2 3 4 4 (nota 5) Básico Básico
forças armadas e
policiais
Local onde
a liberdade das
H-5 Baixo 2 4 5 6 8 (nota 5) Básico Básico
pessoas sofre
restrições
Clínica
e consultório
H-6 Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico
médico
e odontológico

Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico


I – Indústria

I-1, I-2,
Indústria Médio 2 4 4 5 6 (nota 5) Intermediário Intermediário
I-3

Alto 2 4 5 7 8 (nota 5) Avançado Avançado

Depósitos
J-1 de material Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico
incombustível
J – Depósito

Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico

J-2, J-3,
Depósitos Médio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermediário Intermediário
J-4

Alto 2 4 5 6 8 (nota 5) Avançado Avançado


Tabela A.1
(continuação)

População fixa por pavimento Nível do Nível da


Grau de
Grupo Divisão Descrição treinamento instalação
risco Até Acima de
Até 4 Até 6 Até 8 Até 10 (Anexo B) (Tabela A.2)
2 10

80% da
L-1 Comércio Alto 2 4 5 6 8 população Avançado Avançado
fixa
L – Explosivos

80% da
L-2 Indústria Alto 2 4 5 6 8 população Avançado Avançado
fixa

80% da
L-3 Depósito Alto 2 4 5 6 8 população Avançado Avançado
fixa

M-1 Túnel (nota 9) Avançado Avançado

Líquidos
inflamáveis,
M-2 Alto 2 4 6 8 10 (nota 5) Avançado Avançado
gás inflamáveis ou
combustível

Central de
M-3 comunicação 2 4 6 8 10 (nota 5) Avançado Avançado
e energia

Propriedades em
M – Especial

M-4 Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico


transformação

Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico

M-5 Silos Médio 1 2 3 4 4 (nota 5) Intermediário Intermediário

Alto 2 2 3 4 5 (nota 5) Avançado Avançado

M-6 Terra selvagem Médio 2 4 5 6 8 (nota 5) Intermediário Intermediário

Baixo 1 2 2 2 2 (nota 5) Básico Básico


Pátio Intermediário
M-7 Médio 2 3 4 5 6 (nota 5) Intermediário
de contêineres (nota 4)
Alto 2 4 5 7 8 (nota 5) Avançado Avançado

NOTAS ESPECÍFICAS:
Na Divisão C-2, as edificações com menos de 5000 m2 devem atender o nível básico de treinamento e de instalação. Já nas edificações com mais do que 5000 m2, um
mínimo de 4 (quatro) brigadistas por turno devem ser treinados no nível intermediário de treinamento/instalações, e os demais brigadistas no nível básico.
Na Divisão A-3, a população fixa com idade acima de 60 anos e abaixo de 18 anos não é considerada no cálculo.
Na Divisão B-2, somente os funcionários da edificação são considerados na composição da brigada de incêndio.
As edificações com altura inferior ou igual a 12 m, com exigência de treinamento intermediário, podem optar pelo nível de treinamento básico de combate a incêndio,
mantendo-se o nível intermediário para primeiros socorros para as edificações do Grupo F.
Quando a população fixa for maior que 10 pessoas, será acrescido mais um brigadista para cada grupo de até 20 pessoas para risco baixo, mais um brigadista para
cada grupo de até 15 pessoas para risco médio e mais um brigadista para cada grupo de até 10 pessoas para risco alto (ver exemplo B).
Nas Divisões B-1 e B-2, quando os funcionários da edificação não forem distribuídos nos pavimentos, o cálculo será feito considerando 50% do número total de
funcionários existentes na edificação.
Na Divisão M-2, a quantidade mínima de brigadistas deve ser conforme o previsto nesta tabela ou de acordo com a necessidade no cenário de combate ao incêndio, o
que for maior.
No mínimo 4 (quatro) brigadistas por turno devem ser treinados no nível intermediário de treinamento/instalações, acrescidos 1(um) a cada grupo de 100(cem) briga-
distas, e os demais brigadistas no nível básico.
Na Divisão M-1, túneis de 200m a 500m será necessário 2 brigadistas; de 501 a 1000 m será necessário 4 brigadistas; e acima de 1000m a análise será através de
CTPI.
NOTAS GERAIS:
a) A definição do número mínimo de brigadistas deve prever os turnos, a natureza de trabalho e os eventuais afastamentos, sendo que a previsão de brigadistas contempla
todas as atividades existentes na edificação, ou seja, se durante o período noturno funcionar alguma atividade deve ser previsto o número mínimo de brigadistas.
b) A composição da brigada de incêndio deve levar em conta a participação de pessoas de todos os setores, sendo que caso haja diversos turnos de serviço, o número
mínimo de brigadistas deve ser calculado em função da população fixa do turno, ou seja, se durante o período diurno a população fixa for de 80 funcionários, calcula-se o
número de brigadistas para essa quantidade de funcionários e, se durante o período noturno a população fixa for de 20 funcionários, calcula-se o número de brigadistas
somente para essa quantidade de funcionários. (ver exemplo A).
c) Os bombeiros civis devem ser considerados na composição da brigada de incêndio da edificação, desde que atendam aos parâmetros estabelecidos nesta IT.
d) A edificação que não for enquadrada em nenhuma das divisões previstas neste anexo deve ser classificada por analogia com o nível de risco mais próximo.
e) As edificações que não possuírem hidrantes em suas instalações podem optar pelo nível de treinamento básico de combate a incêndio.
f) Para edificações que possua riscos especiais (caldeiras, sistemas de GLP, central de distribuição elétrica, produtos perigosos e espaços confinados) a brigada deverá
ter formação intermediária.
EXEMPLOS:
Exemplo A: Indústria em um único setor (divisão I-3 – risco alto) com 2 turnos de serviço.
a. Indústria em um único setor (divisão I-3 – risco alto) com população fixa no período diurno: 80 pessoas
- População fixa até 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- População fixa acima de 10 = 80 (população fixa total por pavimento) – 10 = 70 pessoas = 70/10 (mais um brigadista para cada grupo de até 10 pessoas para risco
alto) = 7 brigadistas.
- Número de brigadistas no período diurno = 08+07=15 brigadistas.
b. Indústria em um único setor (divisão I-3 – risco alto) com população fixa no período noturno: 20 pessoas
- População fixa até 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- População fixa acima de 10 = 20 (população fixa total por pavimento) – 10 = 10 pessoas = 10/10 (mais um brigadista para cada grupo de até 10 pessoas para risco
alto) = 1 brigadista.
- Número de brigadistas no período noturno = 08+01 = 9 brigadistas.
- Total de brigadistas da edificação = 15 (período diurno) + 09 (período noturno) = 24 brigadistas.

Exemplo B: Escritório administrativo em um único setor (divisão D-1 – risco baixo) com população fixa: 25 pessoas.
-População fixa até 10 pessoas = 2 brigadistas (tabela A.1).
-População fixa acima de 10 = 25 (população fixa total) – 10 = 15 pessoas = 15/20 (mais 1 brigadista para cada grupo de até 20 pessoas para risco baixo) = 0,75 = 1
brigadista.
-Número de brigadistas = 2 brigadistas (população fixa até 10) + 1 brigadista (população fixa acima de 10)
-Número de brigadistas = 3.

Exemplo C: Planta com duas edificações, sendo a primeira uma área de escritórios administrativos em um único setor com 3 pavimentos e 19 pessoas por pavimento
e a segunda uma indústria de risco alto com 116 pessoas (independente das edificações possuírem pavimentos compartimentados ou riscos isolados, calcula-se o
número de brigadistas separadamente por divisão de ocupação).
a. escritório administrativo em um único setor (divisão D -1 – risco médio) com população fixa: 19 pessoas por pavimento (3 pavimentos):
- População fixa até 10 pessoas = 4 brigadistas (tabela A.1).
- População fixa acima de 10 = 19 (população fixa total por pavimento) – 10 = 9 pessoas = 9/15 (mais um brigadista para cada grupo de até 15 pessoas para risco médio)
= 0,60 = 1 brigadista.
- Número de brigadistas por pavimento = 4 brigadistas (população fixa até 10) + 1 brigadista (população fixa acima de 10).
- Número de brigadistas por pavimento= 5.
- Total de brigadistas no escritório = 5 brigadistas por pavimento x 3 pavimentos = 15.
b. Indústria em um único setor (divisão I-3 – risco alto) com população fixa: 116 pessoas
- População fixa até 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- População fixa acima de 10 = 116 (população fixa total por pavimento) – 10 = 106 pessoas = 106/10 (mais um brigadista para cada grupo de até 10 pessoas para
risco alto) = 10,6 = 11 brigadistas.
- Número de brigadistas na indústria = 8 brigadistas (população fixa até 10) + 11 brigadistas (população fixa acima de 10).
- Número de brigadistas na indústria = 19.
- Total de brigadistas da edificação = Total de brigadistas no escritório + Total de brigadistas na indústria.
- Total de brigadistas da edificação = 15 + 19 = 34.

Exemplo D: Shopping center de risco médio (comercial – divisão C-3)(independente das edificações possuírem pavimentos compartimentados ou riscos isolados,
calcula-se o número de brigadistas separadamente por divisão de ocupação).
a. Administração do shopping (divisão D -1 – risco médio) com população fixa = 47 pessoas
- População fixa até 10 pessoas = 4 brigadistas (tabela A.1).
- População fixa acima de 10 = 47 (população fixa total) – 10 = 37 pessoas = 37/15 (mais um brigadista para cada grupo de até 15 pessoas para risco médio) = 2,46 =
3 brigadistas.
- Número de brigadistas = 4 brigadistas (população fixa até 10) + 3 brigadistas (população fixa acima de 10).
- Número de brigadistas da administração = 7.
b. Lojas de risco médio (comercial – divisão C-2) com população fixa = 10 pessoas por loja (32 lojas).
- População fixa até 10 pessoas = 4 brigadistas por loja (tabela A.1).
- Número de brigadistas = 4 brigadistas (população fixa até 10) x 32 lojas.
- Número de brigadistas das lojas = 128.
- Total de brigadistas do shopping = brigadistas da administração do shopping mais brigadistas das lojas
- Total de brigadistas do shopping = 7 + 128.
- Total de brigadistas do shopping = 135 pessoas

Exemplo E: Creche risco baixo (pré-escola – divisão E-5) com população fixa de 30 pessoas.
- População fixa até 10 pessoas = 8 brigadistas (tabela A.1).
- População fixa acima de 10 = 30 (população fixa total) – 10 = 20 pessoas.
- Número de brigadistas= 80% de 20 pessoas = 16 pessoas.
- Número de brigadistas = 8 brigadistas (população fixa até 10) + 16 brigadistas (população fixa acima de 10).
- Número de brigadistas da creche = 24 brigadistas.
Tabela A.2 – Detalhamento do nível da Instalação para Treinamento Prático de Combate a Incêndio
Nível Básico

Equipamentos Extintores portáteis de CO2, pó químico seco, água, espuma mecânica e pó ABC para demonstração de uso.
de Combate à Extintores sobre rodas devem ser disponibilizados quando houver na edificação. Hidrantes prediais quando
Incêndio (ECI) houver.

Simuladores Com características das classes de incêndio A,B ou C

Instalações Não aplicável

Combustível Aplicável somente quando autorizado pelo órgão ambiental, no tipo e quantidade aprovados.

Distância de Adequada ao treinamento, utilizando local seguro da própria edificação conforme avaliação do responsável
segurança pelo treinamento.

Proteção ao
Meio Ambiente De acordo com a legislação vigente.
(PMA)

Segurança ao
Não aplicável
Usuário (SU)

Nível Intermediário

Extintores portáteis de CO2, pó químico seco e água, com a utilização de um agente extintor de cada tipo por
ECI participante. Deve ainda disponibilizar um extintor de espuma mecânica e um de pó ABC para demonstração
de uso. Extintores sobre rodas devem ser disponibilizados quando solicitados. Além de sistemas de hidrantes

Fixos ou móveis, sendo:


- para utilização de extintores portáteis e sobre rodas, quantidade mínima de três simuladores com formas
diversas e dimensões variadas entre si, com capacidade extintora de 20 B e com características de cada uma
Simuladores das classes de incêndio A, B e C
- para utilização de rede de hidrantes, quantidade mínima de dois simuladores com formas diversas e
dimensões variadas entre si, para capacidade extintora de 20B e com características de cada uma das classes
de incêndio A e B, permitindo a utilização de no mínimo duas linhas de mangueiras com diâmetro de 38 mm

Casa da fumaça com dimensões mínimas de 15 m2, com divisões internas que permitam a formação de no
Instalações mínimo dois ambientes interligados entre si, com uma porta de entrada e uma porta de saída com abertura no
sentido “de fuga” e com dispositivo de abertura anti-pânico.

Óleo diesel, gasolina, querosene ou álcool etílico, na forma pura, tolerando-se mistura entre estes produtos;
Combustível
GLP ou GN ou sólido combustíve.

Distância de
Adequada ao treinamento
segurança

PMA De acordo com a legislação vigente

- proteção contra incêndio em conformidade com a legislação vigente, independentemente dos ECI e agentes
extintores usados no treinamento.
- um kit de primeiros-socorros
- um socorrista
SU - EPI para proteção da cabeça, dos olhos, do tronco, dos membros superiores e inferiores e do corpo todo
- EPR para o instrutor e um carona, com autonomia mínima de 20 min. EPR para os alunos, quando utilizada
fumaça tóxica.
- ambulância de suporte básico (tipo B)
- um auxiliar do instrutor
Nível Avançado

Extintores portáteis de CO2, pó químico seco e água, com a utilização de dois agentes extintores de cada tipo
por participante. Deve ainda disponibilizar um extintor de espuma mecânica e um de pó ABC para
ECI
demonstração de uso. Além de extintores sobre rodas, sistemas de hidrantes e sistema de espuma fixo,
semifixo ou portátil

Fixos ou móveis, sendo:


- para utilização de extintores portáteis e sobre rodas, quantidade mínima de três simuladores com formas
diversas e dimensões variadas entre si, com capacidade extintora acima de 20 B e com características de
cada uma das classes de incêndio A, B e C
Simuladores
- para utilização de rede de hidrantes, quantidade mínima de quatro simuladores com formas diversas, níveis
desiguais em relação ao piso e dimensões variadas entre si, para capacidade extintora acima de 20B e com
características de cada uma das classes de incêndio A e B, permitindo a utilização de linha adutora com
diâmetro de 63 mm, no mínimo duas linhas de mangueiras com diâmetro de 38 mm e esguichos reguláveis

Casa da fumaça com dimensões mínimas de 30 m2, com divisões internas que permitam a formação de no
mínimo quatro ambientes interligados entre si, com acesso por escada e níveis desiguais em relação ao piso,
Instalações
com uma porta de entrada e uma porta de saída com abertura no sentido “de fuga”, com dispositivo de
abertura antipânico e acessos para casos de emergência

Óleo diesel, gasolina, querosene ou álcool etílico, na forma pura, tolerando-se mistura entre estes produtos
Combustível
para favorecer a ignição; GLP ou GN ou sólido combustível

Distância de
Adequada ao treinamento
segurança

PMA De acordo com a legislação vigente

- proteção contra incêndio em conformidade com a legislação vigente, independentemente dos ECI e agentes
extintores usados no treinamento
- EPI para proteção da cabeça, dos olhos, do tronco, dos membros superiores e inferiores e do corpo todo
- EPR para o instrutor e um carona, com autonomia mínima de 20 min. EPR para os alunos quando utilizada
SU fumaça tóxica
- um kit de primeiros-socorros
- um socorrista
- ambulância de suporte básico (tipo B)
- dois auxiliares do instrutor
Anexo B
Formação da brigada de incêndio
OBJETIVO: Proporcionar aos alunos conhecimentos para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de
área e primeiros socorros.
Tabela B.1: Conteúdo programático
Módulo Assunto Objetivos parte teórica Objetivos parte prática

Objetivos do curso e o Conhecer os objetivos gerais do curso e


01 Introdução
brigadista comportamento do brigadista

Responsabilidade do Conhecer os aspectos legais relacionados a


02 Aspectos Legais
brigadista responsabilidade do brigadista

Conhecer a combustão, seus elementos,


Combustão, seus
funções, temperaturas do fogo (por
03 Teoria do fogo elementos e a reação
exemplo: ponto de fulgor, ignição e
em cadeia
combustão) e a reação em cadeia

Condução, convecção e
04 Propagação do fogo Conhecer as formas de propagação do fogo
irradiação

Classificação e
05 Classes de incêndio Identificar as classes de incêndio Reconhecer as classes de incêndio
características

Conhecer as técnicas de prevenção para


06 Prevenção de incêndio Técnicas de prevenção
avaliação dos riscos em potencial

Isolamento, abafamento,
07 Métodos de extinção resfriamento e extinção Conhecer os métodos e suas aplicações Aplicar os métodos
química

Água, Pós, CO2, Conhecer os agentes, suas características e


08 Agentes extintores Aplicar os agentes
espumas e outros aplicações

Conhecer os EPI necessários para proteção


09 EPI (equipamentos de da cabeça, dos olhos, do tronco, dos
EPI Utilizar os EPI corretamente
proteção individual) membros superiores e inferiores e do corpo
todo

10 Equipamentos de Conhecer os equipamentos suas aplicações,


Extintores e acessórios Operar os equipamentos
combate a incêndio manuseio e inspeções

11 Equipamentos de com- Hidrantes, mangueiras e Conhecer os equipamentos suas aplicações,


Operar os equipamentos
bate a incêndio acessórios manuseio e inspeções

12 Equipamentos de
Identificar as formas de
detecção, alarme, luz de Conhecer os meios mais comuns de siste-
Tipos e funcionamento acionamento e desativação dos
emergência e mas e manuseio
equipamentos
comunicações
Conhecer as técnicas de abandono de área,
13 Abandono de área Conceitos saída organizada, pontos de encontro e
chamada e controle de pânico
Tabela B.1: Conteúdo programático (continuação)
Módulo Assunto Objetivos parte teórica Objetivos parte prática

Descrever as técnicas de abordagem,


14 Pessoas com
Conceitos cuidados e condução de acordo com o plano
mobilidade reduzida
de emergência da edificação

Avaliar e reconhecer os riscos


Avaliação do cenário, Conhecer os riscos iminentes, os
iminentes, os mecanismos de lesão,
15 Avaliação inicial mecanismo de lesão e mecanismos de lesão, número de vítimas e
o número de vítimas e o exame
número de vítimas o exame físico destas
físico destas

Descrever os sinais e sintomas de


Conhecer os sinais e sintomas de
Causas de obstrução e obstruções em adultos, crianças e
16 Vias aéreas obstruções em adultos, crianças e bebês
liberação bebês conscientes e inconscientes e
conscientes e inconscientes
promover a desobstrução

Ventilação artificial e
17 RCP (reanimação Conhecer as técnicas de RCP para adultos,
compressão cardíaca Praticar as técnicas de RCP
cardiopulmonar) crianças e bebês
externa

Classificação e Aplicar as técnicas de contenção de


18 Hemorragias Descrever as técnicas de hemostasia
tratamento hemorragias

19 Riscos específicos da Discutir os riscos específicos e o plano de


Conhecimento
edificação emergência contra incêndio da edificação

20 Psicologia em Conhecer a reação das pessoas em


Conceitos
emergências situações de emergência

Conhecer os conceitos e procedimentos


21 Sistema de controle de Conceitos e
relacionados ao sistema de controle de
incidentes procedimentos
incidentes

Conhecer as normas e procedimentos Aplicar as técnicas para


22 Emergências químicas Conceitos e
relacionados às emergências químicas e emergências químicas e
e tecnológicas procedimentos
tecnológicas tecnológicas
Tabela B.2: Módulo e carga horária mínima por nível do treinamento
Nível do
Módulo Carga horária mínima (horas)
treinamento

Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 14


Teórica de combate a incêndio: 1
Parte prática de combate a incêndio: 5, 7, 8, 9, 10, 11 e 12
Básico Prática de combate a incêndio: 2
Parte teórica e prática de primeiros socorros: 15, 16, 17 e
Teórica e prática de primeiros socorros: 1
18 (somente grandes hemorragias)

Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 14, 19 e 20.


Parte teórica de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18 Teórica de combate a incêndio: 2
(somente grandes hemorragias).
Intermediário Prática de combate a incêndio: 3
Parte prática de combate a incêndio: 5, 7, 8, 9, 10, 11 e 12.
Teórica e prática de primeiros socorros: 3
Parte prática de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18
(somente grandes hemorragias).

Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 14, 19, 20 e 21. Teórica de combate a incêndio: 6
Parte teórica de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18. Prática de combate a incêndio: 8
Avançado
Parte prática de combate a incêndio: 5, 7, 8, 9, 10, 11 e 12. Teórica de primeiros socorros: 4
Parte prática de primeiros socorros: 15, 16, 17 e 18. Prática de primeiros socorros: 6

NOTAS:
Os módulos podem ser realizados separadamente desde que não haja prejuízo na continuidade do aprendizado e da sequência lógica do conteúdo programático.
O responsável pelo treinamento da brigada deve adequar os conteúdos dos módulos à carga horária aplicável para cada nível de treinamento.
Os módulos para treinamento de brigada de incêndio, previstos na Tabela B.3, são recomendações e podem ser aplicados aos brigadistas como complemento da
parte de combate a incêndio e da parte de primeiros socorros.
Para edificações da Divisão A-2, a parte teórica poderá ser transmitida por meio de Ensino a Distância (EAD), oferecido pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar
do Estado e São Paulo na rede mundial de computadores.
Tabela B.3: Conteúdo complementar para treinamento de brigada (recomendação)
Módulo Assunto Objetivos parte teórica Objetivos parte prática
Utilizar equipamentos
Desfibrilação Conhecer equipamentos semi-automáticos
01 DEA semi-automáticos para desfibrilação
semi-automática externa para desfibrilação externa precoce
externa precoce

Classificação prevenção Conhecer os sinais, sintomas e técnicas de Aplicar as técnicas de prevenção e


02 Estado de choque
e tratamento prevenção e tratamento tratamento do estado de choque

Classificação e Conhecer as fraturas abertas e fechadas e


03 Fraturas Aplicar as técnicas de imobilizações
tratamento técnicas de imobilizações

Classificação e Aplicar os cuidados específicos em


04 Ferimentos Identificar os tipos de ferimentos localizados
tratamento ferimentos

Conhecer os tipos (térmicas, químicas e


Classificação e Aplicar as técnicas e procedimentos
05 Queimaduras elétricas) e os graus (primeiro, segundo e
tratamento de socorro de queimaduras
terceiro) das queimaduras

Conhecer síncope, convulsões, AVC


(acidente vascular cerebral), dispneias,
Reconhecimento e
06 Emergências clínicas crises hiper e hipotensiva, IAM (infarto Aplicar as técnicas de atendimento
tratamento
agudo do miocárdio), diabetes e
hipoglicemia

07 Movimentação, Conhecer as técnicas de transporte de Aplicar as técnicas de


remoção e transporte de Avaliação e técnicas vítimas clínicas e traumáticas com suspeita movimentação, remoção e
vítimas de lesão na coluna vertebral transporte de vítima

08 Ferramentas de Corte, arrombamento, Utilizar as ferramentas de


Conhecer as ferramentas de salvamento
salvamento remoção e iluminação salvamento

Conhecer os procedimentos para utilização


Conceitos e
09 Proteção respiratória dos equipamentos autônomos de proteção Utilizar os EPR
procedimentos
respiratória

Aplicar as técnicas e os
10 Resgate de vítimas em Conhecer as normas e procedimentos para
Avaliação e técnicas equipamentos para resgate de
espaços confinados resgate de vítimas em espaços confinados
vítimas em espaços confinados
Aplicar as técnicas e utilizar os
11 Resgate de vítimas em Conhecer as técnicas para resgate de
Avaliação e técnicas equipamentos para resgate de
altura vítimas em altura
vítimas em altura
Anexo C
Questionário de avaliação de brigadista
O presente questionário pode ser aplicado, durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de incêndio que constam
no atestado fornecido.
O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta, e ERRADO, quando o brigadista errar ou não
responder.
As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.
1 – Onde se localizam as escadas de segurança existentes na edificação?
( ) CERTO ( ) ERRADO
2 – As portas corta-fogo de uma escada de segurança podem permanecer abertas?
( ) CERTO ( ) ERRADO
3 – Onde se localiza a central de alarme?
( ) CERTO ( ) ERRADO
4 – Onde se localiza a central de iluminação de emergência?
( ) CERTO ( ) ERRADO
5 – Onde se localiza a central de detecção de incêndio?
( ) CERTO ( ) ERRADO
6 – Cite uma forma correta de acondicionamento da mangueira de incêndio no interior do abrigo:
( ) CERTO ( ) ERRADO
7 – Solicito que aponte um acionador manual do sistema de alarme instalado na edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO
8 – Solicito que demonstre a localização do registro de recalque:
( ) CERTO ( ) ERRADO
9 – Solicito que demonstre a forma de acionamento de um hidrante existente na edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO
10 – Solicito que demonstre a forma de funcionamento do sistema de espuma existente na edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO
11 – Cite 3 elementos que formam o tetraedro do fogo?
( ) CERTO ( ) ERRADO
12 – Quais são os métodos de extinção do fogo?
( ) CERTO ( ) ERRADO
13 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A?
( ) CERTO ( ) ERRADO
14 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe B?
( ) CERTO ( ) ERRADO
15 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe C?
( ) CERTO ( ) ERRADO
16 – Solicito que demonstre a forma de utilização de um extintor de incêndio existente na edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO
17 – Qual o telefone para acionamento do Corpo de Bombeiros?
( ) CERTO ( ) ERRADO
18 – Qual a sequência para análise primária de uma vítima?
( ) CERTO ( ) ERRADO
19 – Como deve ser realizado a RCP em um adulto?
( ) CERTO ( ) ERRADO
20 – Onde se localiza a chave geral de energia elétrica da edificação?
( ) CERTO ( ) ERRADO
21 - O comando seccional (CS) do sistema de chuveiros automáticos deve permanecer aberto ou fechado?
( ) CERTO ( ) ERRADO
22 - Solicito que demonstre o procedimento para acionamento manual da bomba de incêndio:
( ) CERTO ( ) ERRADO
23 - Como é o acionamento e/ou desativação manual do sistema fixo de gás (CO2 ou outros)?
( ) CERTO ( ) ERRADO
24 - Aponte as rotas de fuga da edificação:
( ) CERTO ( ) ERRADO
Ocupação: _____________________End.:_________________________________________

Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________

Nome do avaliado (1) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado

Nome do avaliado (2) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado

Data:____/______/_________

_______________________________ ___________________________________

Avaliado (1) Avaliado (2)

______________________________ ___________________________________

Vistoriador (Avaliador) Testemunha


Anexo D

Tabela D.1: Etapas para implantação da brigada de incêndio

O que Como Quem

Designar o responsável Designando por escrito. Se o responsável pela ocupação da


Responsável pela ocupação
01 pela brigada de edificação não designar alguém, ele será automaticamente
da edificação
incêndio da edificação o responsável pela brigada de incêndio da edificação.
- estabelecendo a população fixa por turno e por tipo de
divisão de ocupação;
Estabelecer a
- estabelecendo o grau de risco de cada tipo de divisão de Responsável pela brigada de
02 composição da brigada
ocupação da edificação; incêndio da edificação
de incêndio
- definindo o número de brigadistas por tipo de divisão de
ocupação da edificação, usando o Anexo A.
Estabelecer o
Responsável pela brigada de
03 organograma da - atendendo aos critérios de 5.3.2
incêndio da edificação
brigada de incêndio
Selecionar os Responsável pela brigada de
04 - atendendo aos critérios de 5.2
candidatos a brigadista incêndio da edificação
Definir o nível de Responsável pela brigada de
05 - usando o Anexo A
treinamento da brigada. incêndio da edificação
Treinar a brigada na
06 parte teórica e prática - atendendo ao conteúdo programático do Anexo B Profissional habilitado
de incêndio
Treinar a brigada na
07 parte teórica e prática - atendendo ao conteúdo programático do Anexo B Profissional habilitado
de primeiros socorros
Divulgar e Identificar a Responsável pela brigada de
08 - atendendo a 5.8.1
brigada de incêndio incêndio da edificação
Disponibilizar EPI e
sistema de Responsável pela brigada de
09 - atendendo a 5.4.8 e 5.8.2
comunicação para os incêndio da edificação
brigadistas
Cumprir as atribuições
e os procedimentos
10 básicos e - atendendo à IT 17 e ao Plano de Emergência. Brigadistas
complementares de
incêndio
Realizar reuniões
ordinárias, reuniões
11 - atendendo ao Plano de Emergência. Brigada de incêndio
extraordinárias e
exercícios simulados
Garantir a reciclagem
Responsável pela brigada de
12 do treinamento da - atendendo a 5.4.2.2.
incêndio da edificação
brigada de incêndio
Monitorar e analisar
criticamente o Responsável pela brigada de
13 - atendendo à IT 17 e ao Plano de Emergência.
funcionamento da incêndio da edificação
brigada de incêndio
Anexo E
Exemplos de organogramas de brigadas de incêndio
Exemplo 1 - Planta com uma edificação, 1 pavimento e 4 brigadistas.

c o o rd e n a d o r g e ra l d a b rig a d a

líd e r d o s e to r
(b rig a d is ta )

b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta

Exemplo 2 - Planta com uma edificação, 3 pavimentos e 3 brigadistas por pavimento.

c o o rd e n a d o r g e ra l d a b rig a d a

l í d e r d o s e to r n ° 1 l í d e r d o s e to r n ° 2 l í d e r d o s e to r n ° 3
(b r i g a d i s ta ) (b r i g a d i s ta ) (b r i g a d i s ta )

b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta b r i g a d i s ta

Exemplo 3 - Planta com duas edificações, a primeira com 3 pavimentos e 2 brigadistas por pavimento, e a segunda com um pavi-
mento e 4 brigadistas por pavimento.

c o o rd e na d o r ge ra l d a b ri g a da

c h e fe c h e fe
e d i fi ca ç ã o n ° 1 e d ifica ç ã o n ° 2

l í d e r d o se to r n ° 1 l í d e r d o se to r n ° 2 l í d e r d o se to r n ° 3 líd e r d o s e tor n ° 4
(b ri g a d i s ta) (b ri g a d i s ta) (b ri g a d i s ta) (b ri g a d i s ta)

b ri g a d i s ta b ri g a d i s ta b ri g a d i s ta b ri g a d i s ta b ri g a d i s ta b ri g a d i s ta
Exemplo 4 - Planta com duas edificações, com 3 turnos de trabalho e 3 brigadistas por edificação.

coordenador geral da brigada

chefe chefe chefe


1° turno 2° turno 3° turno

líder do setor n° 1 líder do setor n° 2 líder do setor n° 1 líder do setor n° 2 líder do setor n° 1 líder do setor n° 2
(brigadista) (brigadista) (brigadista) (brigadista) (brigadista) (brigadista)

brigadista brigadista brigadista brigadista brigadista brigadista

brigadista brigadista brigadista brigadista brigadista brigadista


Anexo F
Fluxograma de procedimento de emergência da brigada de incêndio (recomendação)

Iníc io

AL E R TA

Aná lis e da s itua ç ã o .

nã o

e m e rgê nc ia ?

s im Ac io na m e nto do
C o rpo de B o m be iro s
e a po io e xte rno
P ro c e dim e nto s
ne c e s s á rio s .

nã o nã o
H á v ítim a s ? H á inc ê ndio ?

s im
s im

Há Há
Há Há
nã o Há nã o ne c e s s ida de nã o nã o nã o ne c e s s ida de nã o Há
ne c e s s ida de ne c e s s ida de
ne c e s s ida de de c o rta r a de ne c e s s ida de
de a ba ndo no de is o la m e nto
de s o c o rro ? e ne rgia c o nfina m e nto de c o m ba te ?
de á re a ? de á re a ?
e lé tric a ? da á re a ?

s im s im s im s im s im s im

P R IM E IR O S C O R TE D E AB AN D O N O DE IS O L AM E N TO D E C O N F IN AM E N TO D A C O M B ATE AO
SOCORROS E N E R G IA ÁR E A ÁR E A ÁR E A IN C Ê N D IO

nã o Há
ne c e s s ida de
de re m o ç ã o ?

s im nã o
O s inis tro fo i
c o ntro la do ?
S o c o rro e s pe c ia liza do

s im
IN VE S TIG AÇ ÃO

C ó pia pa ra o s s e to re s
re s po ns á v e is
E la bo ra ç ã o de re la tó rio

C ó pia pa ra a rquiv o F im

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