Saxões

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Os saxões (em latim: Saxones, em inglês antigo: Seaxe, em saxão antigo: Sahson, em baixo-alemão: Sachsen) foram uma confederação de tribos germânicas nas planícies do norte da Germânia, alguns dos quais migraram para a Ilha da Grã-Bretanha durante a Idade Média e se fundiram com os anglos, formando os anglo-saxões, que formariam o primeiro Reino da Inglaterra.[1][2] O autor Bernard Cornwell, em suas Crônicas Saxônicas, descreve vários detalhes da vida deste povo.

Espalhamento de anglos (vermelho) e saxões (azul) por volta de 500 d.C.

Os saxões eram tribos ingevônicas, cujas primeiras áreas conhecidas que habitaram foi a Nordalbíngia, uma área que corresponde a Holsácia. Essa área se sobrepôs a área dos anglos, tribo intimamente ligada a eles. Os saxões participaram do estabelecimento de povos germânicos na Bretanha iniciado no século V. Desconhece-se o número de migrantes do continente à Grã Bretanha, porém, estima-se um número próximo a 200 mil.[3] Durante a Idade Média, por causa das rotas internacionais da liga hanseática e consequentes migrações medievais, os saxões se misturaram e exerceram grande influência sobre os idiomas e culturas dos povos germânicos setentrionais, bálticos e fínicos, além dos eslavos polábios e eslavos ocidentais pomeranos.

Buscaram um novo território na Britânia. O porquê dessa migração, não se sabe ao certo, mas muito provavelmente deve-se à destruição causada pelos poderosos Hunos e talvez por mudanças climáticas. O Império Romano que tinha dominado a maior parte da ilha, com excepção da atual Escócia, abandonou-a no ano 410 d.C.. A partir daí, em 449, os saxões começaram uma forte investida sobre a Grã-Bretanha, em busca de colonização. Geralmente aliados aos anglos, os saxões, nos séculos VI a IX foram, aos poucos, dominando o território, começando pelo leste. Em seguida, capturaram o centro da Ilha, chegando até o Mar de Severno. Por algum tempo, a Cornualha e País de Gales ficaram livres. Porém, mais tarde, os saxões tomaram também a Cornualha, mas não conseguiram capturar o País de Gales, apesar de que reinos como Powys, hoje o maior estado-distrito de Gales, que alcançavam áreas da atual Inglaterra além de áreas do País de Gales terem perdido grande parte de suas posses (as regiões que ficavam na atual Inglaterra).

Concluiu-se que os saxões derrotaram quase que totalmente os celtas na Grã-Bretanha, já que Gales é, em sua maioria, de terreno rochoso e pobre. Os reinos galeses não tinham condições mais de se opor aos saxónicos, que se tornaram os verdadeiros donos da Inglaterra. No mesmo século, na Inglaterra, os saxões sofreram com a invasão dos viquingues da Dinamarca, que procuravam se instalar nas terras inglesas. Tomaram grande parte dos reinos saxónicos, mas foram parados e, depois, expulsos da Inglaterra por Alfredo de Inglaterra, o Grande. Os reinos saxônicos caíram, finalmente, no século XI. Mas não pelas mãos dos galeses e sim dos normandos, liderados por Guilherme, o Conquistador. Atualmente os descendentes dos saxões são os atuais holandeses, belgas (flamengos), alemães de determinadas regiões do norte, ingleses, e com o advento da imigração se espalharam além mar, para Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, entre outros países.

Etimologia

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Atual estado de Niedersachsen (Baixa Saxônia)

Após a queda de Henrique, o Leão e posterior fragmentação do ducado saxão, o nome do ducado foi transferido para as terras da família Ascânia.[4] Isso levou à diferenciação entre Baixa Saxônia, terra estabelecida pela tribo saxã, e Alta Saxônia, como o ducado (por fim, um reino). Quando o "Alta" foi retirado de "Alta Saxônia", uma região diferente tomou o nome saxão, substituindo o sentido original.[5]

Os finlandeses e estonianos variaram o uso do termo Saxônia ao longo do tempo para se referir à Alemanha como um todo (Saksa e Saksanmaa respectivamente) e aos alemães (saksalaiset e sakslased, respectivamente). A palavra finlandesa tesoura sakset indica uma antiga espada saxã chamada scramasax. Em estoniano, saks significa um homem nobre ou, coloquialmente, alguém rico e poderoso.[6][7]

O termo "saxões" (em romeno: Saşi) também se aplicava a germanos que migraram no século XIII para o sudeste da Transilvânia.[8] Nas línguas celtas, a palavra para a nacionalidade inglesa deriva de "saxão". O exemplo mais proeminente, frequentemente usado em inglês, é a palavra gaélica escocesa Sassenach (Saxão), usada depreciativamente em escocês/scots. Ela deriva de Sasunnach gaélico escocês e significa "saxão", do latim "Saxones".[9]

Sasanach, a palavra irlandesa para um indivíduo inglês, tem a mesma origem, assim como as palavras usadas em galês para descrever os ingleses (Saeson, sing. Sais) e o idioma e as coisas inglesas no geral: Saesneg e Seisnig, respectivamente. Entretanto, essas palavras são normalmente apenas nas línguas irlandesas e galesas. A língua córnica também se refere a ingleses por Sawsnek, que tem mesma origem. Alguns córnicos eram famosos por usar a expressão 'Meea navidna cowza sawzneck!' para disfarças a língua inglesa.[10]

Inglaterra, em Gaélico, é Sasainn (Saxônia). Outros exemplos são: Saesneg (a língua inglesa), em galês; Sasana(Inglaterra), em irlandês; saoz(on), saozneg, Bro-saoz (inglês, a língua inglesa, Inglaterra), em bretão; e Sowson (pessoa inglesa) e Sowsnek (língua inglesa), em córnico, como no famoso My ny vynnav kows Sowsnek! (Eu não vou falar inglês!).[carece de fontes?]

Durante a visita de George Frideric Handel para a Itália, muito foi feito dele ser da Saxônia; em particular, os venezianos saudaram a performance em 1709 de sua ópera Agrippina com o grito Viva il caro Sassone, "Viva o amado saxão!"[11] A palavra ainda existe como os nomes Saß/Sass, Sachse e Sachs. O nome neerlandês "Saskia" originalmente significava "uma mulher saxã" (variação de "Saxia").[12]

História

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Princípio

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Império Romano sob Adriano (r. 117–138) e a pátria original dos Saxões, aproximadamente o território da moderna Eslésvico-Holsácia
 
Europa no final do século V

Geografia, de Ptolomeu, escrito no século II, é considerado o primeiro registro dos saxões. Algumas cópias do texto mencionam uma tribo chamada Saxões ao norte do baixo rio Elba, acreditado derivar de sax ou faca de pedra.[13] Contudo, outros cópias chamam a mesma tribo de Axões, isso é considerado um provável erro de ortografia ao escrever a tribo chamada de aviões por Tácito em sua obra Germânia. Provavelmente, "Saxões" foi o nome usado mais tarde por escribas para corrigir um nome que não significava nada para eles.[14]

A primeira menção incontestável do nome "saxão" em sua forma atual foi em 356, quando Juliano, que se tornou imperador romano, citou eles em um discurso como aliados de Magnêncio, um imperador rival em Gália.[15] Todas as referências a eles nos século IV e V viam eles como piratas e senhores de guerra na Gália e na Grã-Bretanha, e não como tribo ou habitantes de uma área específica. A fim de se defenderem dos invasores saxões, os romanos criaram um distrito militar chamado Costa Saxã (Litus Saxonicum) nos dois lados do Canal da Mancha. Em 441–442, os saxões foram mencionados pela primeira vez como habitantes da Britânia, quando um desconhecido historiador gaulês escreveu: "A Britânia caiu sob o controle dos saxões".[16]


Os saxões como habitantes do atual Norte da Alemanha são citados pela primeira vez em 555, quando Teodebaldo, o rei franco, morreu e os saxões usaram isso como uma oportunidade para uma revolta. Essa revolta foi reprimida por Clotário, sucessor de Teodebaldo. Alguns de seus sucessores francos lutaram contra os saxões, outros se aliaram a eles; Clotário II obteve uma vitória decisiva contra os saxões. Os turíngios frequentemente apareciam como aliados dos saxões.[17]

A origem do nome dos saxões vem de sax (scramasax), um tipo de faca típica deles.[18]

Saxões continentais

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Saxônia

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Os saxões continentais que vivem onde era a Saxônia Antiga se consolidaram aparentemente no fim do século VII. Depois do domínio do imperador Carlos Magno, surgiu o Ducado da Saxônia.

Os saxões resistiram por bastante tempo à conversão ao cristianismo,[nota 1] e à anexação ao Reino Franco, mas foram decisivamente conquistados por Carlos Magno em uma longa série de campanhas anuais, a Guerra da Saxônia (772–804).[19] Durante a campanha da Hispânia (778), os saxões avançaram a Deutz no Reno e saquearam a região ao longo do rio. Com a derrota, foram forçados ao batismo e conversão assim como a união dos saxões no resto do Império Franco na Alemanha. Sua árvore ou pilar sagrado, um símbolo de Irminsul, foi destruído. Carlos Magno também deportou 10 000 saxões a Nêustria e deu suas terras, agora vagas, ao rei dos Obotritas. Eginardo, biógrafo de Carlos Magno, disse no encerramento de tal grande conflito:

"A guerra que durou tantos anos foi finalmente finalizada quando eles concordaram com os termos oferecidos pelo rei: a renúncia de sua religião oficial e da adoração dos demônios, a aceitação dos sacramentos do cristianismo, de sua fé e religião, e a união com os francos para formar um único povo." [20]

Sob o domínio carolíngio, os saxões foram reduzidos a estado tributário. Há evidências de que eles, como os tributários eslavos (Obotritas e os vendos) muitas vezes forneciam tropas aos seus soberanos carolíngios. Os duques da saxônia se tornaram reis (Henrique I, o Passarinheiro, 919) e posteriormente, os primeiros imperadores (o filho de Henrique, Oto I, o Grande) do Sacro Império Romano-Germânico durante o século X, mas perderam tal posição em 1024. O ducado se dividiu em 1180 quando o duque Henrique, o Leão, neto de Oto, se recusou a se juntar com seu primo, imperador Frederico Barbarossa, em guerra na Lombardia.[21]

Durante a Alta Idade Média, sob o governo dos imperadores sálios e, mais tarde, dos Cavaleiros Teutônicos, os habitantes germânicos migraram para leste do Rio Saale em uma área a oeste de uma tribo eslava, os sorábios.[22] Os sorábios foram aos poucos sendo germanizados. Essa região, subsequentemente, adquiriu o nome de Saxônia através de circunstâncias políticas, embora fosse primeiramente chamada Marca de Meissen. Os governantes de Meissen obtiveram controle do Ducado da Saxônia em 1423 e finalmente usaram o nome Saxônia para todo seu reino. Desde então, essa parte oriental da Alemanha ficou conhecida como Saxônia (Alemão: Sachsen), fonte de mal-entendimento quanto à terra-natal dos saxões, com uma parte central no atual estado da Baixa Saxônia (Alemão: Niedersachsen).[23]

Países Baixos

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Nos Países Baixos, os saxões ocuparam o território ao sul dos frísios e ao norte dos francos. A oeste chegaram até a região de Gooi, ao sul até o baixo Reno.[24] Após a conquista de Carlos Magno essa se tornou a principal parte do bispado de Utreque. O ducado saxão de Hamaland teve importante papel na formação do ducado de Gueldres.[25]

A língua local, embora bastante influenciada pelo padrão holandês, ainda é oficialmente reconhecida como baixo-saxão holandês.[26]

Itália e Provença

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Em 569, alguns Saxões se juntaram aos lombardos à Itália sob o comando de Alboíno e se estabelecerem ali.[27] Em 572, eles invadiram o sudeste da Gália até Establão, atual Estoublon. Divididos, eles foram facilmente derrotados pelo general galo-franco Mumolo. Quando os saxões se reuniram, um tratado de paz foi negociado pelo qual os saxões italianos foram permitidos de se instalarem com suas famílias na Austrásia.[28] Juntando suas famílias e seus pertences na Itália, eles retornaram a Provença em dois grupos no ano de 573. Um grupo seguiu por Nice e outro por Embrun, se encontrando em Avinhão, onde eles saquearam o território e, consequentemente, foram impedidos de cruzar o Ródano por Mumolo. Eles foram obrigados a pagar uma indenização pelo que eles roubaram antes de poderem entrar na Austrásia. Não obstante, eles são conhecidos apenas por documentos, não podendo ser comparados com os vestígios de instalações dos saxões no norte e oeste da Gália.[29]

Gália

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Um rei saxão chamado Eaduacro conquistou Angers em 463 e foi desalojado por Quilderico I e os francos sálios, aliados do Império Romano.[30] É possível que a ocupação saxã da Grã-Bretanha começou apenas em resposta ao expansionismo franco no controle da costa do Canal da Mancha.[31]

Alguns saxões já habitavam a costa saxã da Gália. É possível encontrá-los não só em documentos, mas também na arqueologia e na toponímia. A Notitia Dignitatum menciona Tribunus cohortis primae novae Armoricanae, Grannona in litore Saxonico. A localização de Grannona não é certa e foi identificada pela história e pela toponímia por lugares diferentes, sobretudo, como a cidade atual de Granville (na Normandia) ou um local próximo. A Notitia Dignitatum não explica de onde esses soldados "romanos" vieram. Alguns pesquisadores propuseram outra localização para Grannona / Grannonum, Graignes (Grania 1109 - 1113). Pode ser o mesmo *gran reconhecido em Guernsey (Greneroi, século IX).[32] Esse local é mais próximo de Bayeux, onde Gregório de Tours localiza os Saxones Bajocassini (saxões de Bessino), que não conseguiram derrotar o bretão Waroch em 579.[33]

Assim, uma unidade saxã formada de letos (bárbaros) teriam se estabelecido em Bayeux—os Saxones Baiocassenses.[34] Esses saxões se tornaram assunto de Clóvis I no final do século V. Os saxões de Bayeux dispunha de um exército e eram frequentemente convocados para servir ao lado do serviço militar local nas campanhasmerovíngias. Eles falharam contra Waroch nesta função em 579.[35] Em 589, os saxões cortaram seus cabelos no estilo bretão [36] sob as ordens de Fredegunda e lutaram como aliado deles contra Gontrão.[37] No ano de 626, os Saxões de Bessino foram usados por Dagoberto I para suas campanhas contra os bascos. Um deles, Egina, teria criado o Ducado da Vascônia.[38]

Ver também

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Notas

  1. "Eles são muito devotos à adoração ao diabo," disse Eginhardo, "e são hostis à nossa religião, como quando martirizaram o Santo Evaldo"

Referências

  1. Haydn Middleton (1 de junho de 2001). Romans, Anglo-Saxons & Vikings in Britain. [S.l.]: Heinemann. pp. 7–. ISBN 978-0-431-10209-2. Consultado em 19 de outubro de 2012 
  2. de Araujo, Vinicius Cesar Dreger. «A Cristianização da Saxônia e a Transformação da Figura Régia». São Paulo, SP: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Grupo de Estudos Celtas e Germânicos. ISSN 1519-9053 
  3. set up an apartheid-like society in Britain[ligação inativa]
  4. Ertl, Alan W.. Toward an Understanding of Europe: A Political Economic Précis of Continental Integration. Boca Raton, FL: Universal-Publishers, 2008. ISBN 1599429837
  5. Middleton, Joh. World Monarchies and Dynasties. Florence, KY: Routledge, 2015. pp. 833. ISBN 1317451589
  6. Valk, Ülo. The black gentleman: manifestations of the Devil in Estonian folk religion. Suomalainen Tiedeakatemia, 2001. pp. 50-75.
  7. Sanders, Ruth H.. German: Biography of a Language. Nova Iorque: Oxford University Press, USA, 2010. pp. 55. ISBN 0195388453
  8. The Editors of Encyclopædia Britannica. «Transylvanian Saxons». Encyclopædia Britannica. Consultado em 19 de maio de 2016 [ligação inativa]
  9. Scott, Maggie. «Scots Word of the Season: Sassenach». arts.gla.ac.uk. Universidade de Glasgow. Consultado em 19 de maio de 2016. Arquivado do original em 13 de maio de 2016 
  10. Richard Carew,Survey of Cornwall, 1602 N.B. in revived Cornish, this would be transcribed My ny vynnaf cows sowsnek. However the Cornish word Emit meaning "ant" (and perversely derived from OE) is more commonly used in Cornwall today as slang to designate non-Cornish Englishmen.
  11. Barber, David W. (1996). Bach, Beethoven and the Boys: Music History as it Ought to be Taught. Sound and Vision, Toronto ISBN 0-920151-10-8
  12. «Saskia». Behind the Names. Consultado em 19 de maio de 2016 
  13.   Herbermann, Charles, ed. (1913). «Saxony». Enciclopédia Católica (em inglês). Nova Iorque: Robert Appleton Company 
  14. Green, D. H. & Siegmund, F.: The Continental Saxons from the Migration Period to the Tenth Century: An Ethnographic Perspective, Boydell Press, 2003 pages 14-15 ISBN 1-84383-026-4, ISBN 978-1-84383-026-9
  15. Green, Dennis Howard; Siegmund, Frank. The Continental Saxons from the Migration Period to the Tenth Century: An Ethnographic Perspective. Martlesham, Suffolk: Boydell Press, 2003. ISBN 1843830264
  16. Koch, John T.. Celtic Culture: A Historical Encyclopedia. Santa Bárbara, CA: ABC-CLIO, 2006. pp. 59-. ISBN 978-1-85109-440-0
  17. Oman, Charles. The Dark Ages, 476-918. 5ª edi. Londres: Rivingtons, 1908. pp. 120.
  18. Burton, Mark (2002).Milites deBec Equipment Arquivado em 15 de maio de 2001, no Wayback Machine..Retrieved 27 September 2005.
  19. Frassetto, Michael. Encyclopedia of Barbarian Europe: Society in Transformation. Santa Bárbara, CA: ABC-CLIO, 2003. pp. 107. ISBN 1576072630
  20. «Vida de Carlos Magno (c. 817-829)». Consultado em 17 de novembro de 2015 
  21. Lyon,Jonathan R.. Princely Brothers and Sisters: The Sibling Bond in German Politics, 1100-1250. Ithaca, NI: Cornell University Press, 2012. pp. 115. ISBN 0801467845
  22. The World and Its Peoples : Germany. Vancouver, BC: Greystone Press, 1967. pp. 27.
  23. Barbour, Stephen; Stevenson, Patrick. Variation in German: A Critical Approach to German Sociolinguistics. Cambridge: Cambridge University Press, 1990. pp. 45. ISBN 0521357047
  24. Wessels, Sir Johannes Wilhelmus. History of the Roman-Dutch Law. Clark, NJ: The Lawbook Exchange, Ltd., 1908. pp. 27. ISBN 1584776579
  25. Nijsten, Gerard. In the Shadow of Burgundy: The Court of Guelders in the Late Middle Ages. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. pp. 15.
  26. Putnam, Michael T.. Studies on German-Language Islands. Amsterdam: John Benjamins Publishing, 2011. pp. 72.
  27. Bachrach, p.39.
  28. Bachrach, p.39
  29. de Ladevèze, Antonin (1842). Recherches sur l'histoire de France. 1. Biblioteca Estadual da Baviera. 43 páginas 
  30. Gregório de Tours, História dos Francos, Penguin 1974.
  31. Stenton, 12.
  32. François de Beaurepaire, Les noms des communes et anciennes paroisses de la Manche, éditions Picard 1986. p. 125 - 127.
  33. History of the Franks, volume II. Trans. O. M. Dalton, Clarendon Press 1967.
  34. Bachrach, 10.
  35. Bachrach, 52.
  36. «Scissors or Sword? The Symbolism of a Medieval Haircut». Consultado em 17 de novembro de 2015 
  37. Bachrach, 63.
  38. Fredegário, IV.54, p. 66.