Maceió

município brasileiro e capital do Estado brasileiro de Alagoas
(Redirecionado de Guaxuma)
 Nota: Para outros significados, veja Maceió (desambiguação).

Maceió (do tupi "maçayó", "maçaio-k": "o que tapa o alagadiço".) é um município brasileiro, capital do estado de Alagoas, na Região Nordeste do país. Ocupa uma área de 509,320 km²,[5] estando distante 2 013 quilômetros de Brasília.[1] É o município mais populoso de Alagoas. Sua população é, de acordo com o Censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 957 916 habitantes.[5] Integra, com outros dez municípios alagoanos, a Região Metropolitana de Maceió, totalizando cerca de 1,3 milhão de habitantes em 2015,[8] sendo o mais populoso de Alagoas, sendo o 5º maior do Nordeste e o 16º de todo o país.

Maceió
  Município do Brasil  
Do topo, em sentido horário: vista panorâmica da cidade; Farol da Ponta Verde; Maceió ao pôr do sol; orla de Maceió; vista da cidade à noite e altar da Catedral Metropolitana de Maceió.
Do topo, em sentido horário: vista panorâmica da cidade; Farol da Ponta Verde; Maceió ao pôr do sol; orla de Maceió; vista da cidade à noite e altar da Catedral Metropolitana de Maceió.
Do topo, em sentido horário: vista panorâmica da cidade; Farol da Ponta Verde; Maceió ao pôr do sol; orla de Maceió; vista da cidade à noite e altar da Catedral Metropolitana de Maceió.
Símbolos
Bandeira de Maceió
Bandeira
Brasão de armas de Maceió
Brasão de armas
Hino
Gentílico maceioense
Localização
Localização de Maceió em Alagoas
Localização de Maceió em Alagoas
Localização de Maceió em Alagoas
Maceió está localizado em: Brasil
Maceió
Localização de Maceió no Brasil
Mapa
Mapa de Maceió
Coordenadas 9° 39′ 57″ S, 35° 44′ 06″ O
País Brasil
Unidade federativa Alagoas
Região metropolitana Maceió
Municípios limítrofes Ao Norte: Barra de Santo Antônio, Paripueira e São Luís do Quitunde; Ao Sul: Barra de São Miguel e Marechal Deodoro; Ao Leste: Oceano Atlântico; Ao Oeste: Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco.
Distância até a capital 2 013 km[1]
História
Fundação 5 de dezembro de 1815 (208 anos)[2][3]
Emancipação 5 de dezembro de 1815 (208 anos)
— de Santa Maria Madalena de Alagoas do Sul[4][3]
Administração
Prefeito(a) João Henrique Caldas (PL, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [5] 509,320 km²
População total (Censo de 2022) [5] 957 916 hab.
 • Posição AL: 1°
Densidade 1 880,8 hab./km²
Clima tropical (As)
Altitude 7 a 300 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[6]) 0,721 alto
 • Posição AL: 1º
PIB (IBGE/2020[7]) R$ 27 484 016,31 mil
 • Posição BR: 44º
PIB per capita (IBGE/2021[7]) R$ 26 642,20
Sítio www.maceio.al.gov.br (Prefeitura)
www.maceio.al.leg.br (Câmara)

A cidade tem uma temperatura média anual de 26 a 30 graus centígrados. Na vegetação original do município, pode-se observar a presença de herbáceas (gramíneas) e arbustivas (poucas árvores e espaçadas). Com uma taxa de urbanização da ordem de 99,75 por cento, seu Índice de Desenvolvimento Humano é de 0,721, considerado alto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e o primeiro do estado.

Faz divisa com cidades como São Luís do Quitunde, Rio Largo, Satuba, Marechal Deodoro, Paripueira entre outras às quais é ligada pelas BR-101, BR-104, BR-316 e AL 101, Maceió é a principal cidade do estado e, atualmente, vive um intenso crescimento econômico e de infraestrutura, sendo uma cidade considerada capital regional A, segundo a hierarquia urbana do Brasil. É o maior produtor brasileiro de sal-gema. Seu setor industrial diversificado é composto de indústrias químicas, açucareiras e de álcool, de cimento e alimentícias. Possui agricultura, pecuária e extração de gás natural e petróleo. Possui o maior produto interno bruto do estado, 27 484 016 310 reais: o 44º maior do Brasil.

As festividades realizadas na cidade anualmente atraem uma enorme quantidade de turistas. Podem ser citados o São João Massayó (antigo Maceió Forró e Folia), Verão Massayó (antigo Maceió Verão) e o extinto evento carnavalesco Maceió Fest,[9] além de suas festas de natal e réveillons como o Réveillon Absoluto, o Réveillon Paradise, Allure e o Réveillon Celebration.[10] Conta com importantes monumentos, museus, como o Mirante da Sereia, o Memorial Gogó da Ema, o Memorial Teotônio Vilela, o Memorial à República, o Museu Palácio Floriano Peixoto, o Museu Théo Brandão, o Teatro Deodoro. Foi desmembrada em 1839 da antiga Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, atual cidade de Marechal Deodoro. Sempre conhecida como "Cidade-Sorriso" e "Paraíso das Águas", hoje é considerada como o "Caribe Brasileiro", devido às suas belezas naturais, que atraem turistas de todo o mundo.

Etimologia

editar

O toponimo "maceió" tem origem no termo tupi "maçayó" ou "maçaio-k"; que significa "o que tapa o alagadiço",[11][12][13][14] ou “aquele que tapa o alagadiço”.[12] Onde o termo "maceió" designa uma lagoa temporária e cíclica (lagoeiro) que localiza-se à beira do mar e é influenciado pela maré;[12][15][16][17] foz de um curso de água pequeno que é interrompido temporariamente por uma barra de silicato.[17] O termo pode também ter relação com o riacho Maceió (inicialmente Maçayó), um dos responsáveis pelas "características alagadiças" da região.[12]

História

editar

Período pré-colonial e colonial

editar

Por volta do ano 1000, os índios tapuias que habitavam a região da atual cidade de Maceió foram expulsos para o interior do continente por povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, esta era ocupada por um desses povos tupis: o dos caetés.[18]

No século XVII, início da colonização portuguesa, navios portugueses atracavam onde hoje se localiza o porto do bairro do Jaraguá, local em que eram carregadas madeiras das florestas litorâneas. O porto também serviu, mais tarde, para o embarque de açúcar produzido pelos engenhos locais. Antes de sua fundação em 1609, Manoel Antônio Duro morou onde hoje é o bairro de Pajuçara, recebendo, do alcaide-mor de Santa Maria Madalena, Diego Soares, uma sesmaria.

Em 1673, as terras mudaram de dono. O rei de Portugal determinou ao Visconde de Barbacena a construção de um forte no bairro do Jaraguá. Com isso, houve um grande desenvolvimento na região e o pequeno povoado recebeu uma pequena capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres, hoje padroeira da cidade.[11]

Século XIX

editar

A vila de Maceió foi desmembrada no dia 5 de dezembro de 1815 da então Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul, ou simplesmente Vila de Alagoas, atual cidade de Marechal Deodoro. Em 9 de dezembro de 1839, deu-se a elevação à condição de cidade, principalmente por causa do desenvolvimento advindo da operação do porto de Jaraguá, um porto natural que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, tabaco, coco e especiarias. Em 16 de dezembro de 1839, é inaugurado o município de Maceió, sendo seu primeiro intendente Augustinho da Silva Neves.

Com a emancipação política de Alagoas, em 1817, o novo governador da capitania, Sebastião Francisco de Melo e Póvoas, iniciou a transferência da capital para a cidade de Maceió, mas houve resistência dos homens da câmara e homens públicos. Após a vila ser agraciada com o simbólico ato de transferência do baú do Tesouro da Província, cuja iniciativa partiu do ouvidor Batalha, dado o contínuo processo de desenvolvimento do local, Maceió veio a se tornar a capital da Província das Alagoas, especificamente em 9 de dezembro de 1839, mediante a edição da Resolução Legislativa nº 11. No dia 16 de dezembro de 1839, expedições militares dos estados de Pernambuco e Bahia foram para Maceió para garantir a ordem e para a transferência do governo para a cidade.[19]

Mas, com a mudança da capital, Maceió foi invadida no dia 4 de outubro de 1844 por tropas guerrilheiras comandadas por José Thomaz da Costa, pelo padre Calheiros e pelo advogado Lúcio, da Vila do Norte. Sousa Franco, então presidente da província, contra-atacou com tropas da nova capital. No dia 5 de outubro de 1844, outras tropas atacaram a capital. As tropas guerrilheiras invadiram as ruas da cidade e fizeram exigências ao presidente, que não aceitou as reivindicações. O contra-ataque fez com que as tropas invasoras recuassem. O recuo das tropas cabanas fez com que Vicente de Paula assumisse o comando das tropas cabanas. Novos contingentes de cabanos voltaram a atacar Maceió no dia 21 de outubro de 1844 às 7:00. As tropas invadiram o consulado britânico e prendem o vice-cônsul Diogo Burnett. O ataque teve repercussão até na capital do império. O escândalo da invasão do consulado fez com que o major Sérgio Tertuliano viesse de Pernambuco para reforçar as defesas de Maceió. Um relatório do major sobre o conflito foi feito. Ele mostrou o pânico da população e o bloqueio das entradas da cidade. Um novo contra-ataque fez com que as tropas cabanas fossem derrotadas e que os principais líderes cabanos fossem mortos.[20]

Século XX

editar

Ocorreu no dia 1 de fevereiro de 1912 a Quebra de Xangô, que também possui outros nomes, como "Dia do Quebra" e "Quebra-quebra". Muitos historiadores e estudiosos preferem chamá-la de "Quebra de 1912". Consistiu na destruição de todas as casas de culto afro-brasileiro existentes na capital. As referências historiográficas sobre o fato estão nos artigos publicados na seção "Bruxaria", de Oséas Rosas, no já extinto Jornal de Alagoas. Terreiros foram invadidos e objetos sagrados foram retirados e queimados em praça pública; pais e mães de santo foram espancados publicamente.

Não se sabe ao certo o número de terreiros destruídos, pessoas assassinadas ou os responsáveis pelo fato. O movimento foi insuflado pela Liga dos Republicanos Combatentes, que era uma entidade civil que cometia atos ilegais, como invasão a casas oficiais, tiroteios, intimidações.

Na década de 1930, a cidade chamou a atenção pelo grande movimento literário, com a participação de José Lins do Rego, Raquel de Queirós, Graciliano Ramos entre outros.

Depois disso, Maceió consolidou seu desenvolvimento administrativo e político, iniciando uma nova fase no comércio e a industrialização. Na década de 1950, foi construído, na praia da Pajuçara, o Iate Clube Pajussara, um clube de recreio e de treinamentos náuticos. Um dos sócios-fundadores deste clube foi um dos mais renomados professores do estado, Odorico Maciel. Nele, os alagoanos faziam bailes de formatura, bailes carnavalescos e diversas festas e encontros da elite alagoana.

O fato estava ligado a um momento em que a oposição, liderada por Fernandes Lima, tenta derrubar, do poder, a estabelecida e consolidada oligarquia Malta.[21][22]

Em 17 de julho de 1997, milhares de servidores públicos protestaram contra a desvalorização dos trabalhadores ao então governador Divaldo Suruagy. Eles reivindicavam melhoria nas condições de trabalho nas repartições públicas e o pagamento do salário atrasado. Desesperados, muitos servidores cometeram suicídio depois de seis meses sem receber salário. Militares e civis se uniram em um combate armado nas proximidades da Assembleia Legislativa de Alagoas, que estava protegida pelas tropas do Exército. Houve quebra-quebra nas ruas e, finalmente, aconteceu a queda do governador Suruagy; o fato ficou conhecido como "A queda de Suruagy".[23]

Geografia

editar

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[24] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária e Imediata de Maceió.[25] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Maceió, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Leste Alagoano.[26]

O município de Maceió estende-se entre os paralelos 09°21’31” e 09°42’49” de latitude sul e os meridianos 35°33’56” e 35°38’36” de longitude oeste, ocupando uma área de aproximadamente 511 km², o que corresponde a 1,76% do território alagoano. Capital do estado de Alagoas, Maceió limita-se: ao norte com os municípios de Paripueira, Barra de Santo Antônio, São Luís do Quitunde, Flexeiras e Messias; ao sul, com o município de Marechal Deodoro e Oceano Atlântico; a oeste faz fronteira com Rio Largo, Satuba, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco; a leste, com o Oceano Atlântico.

Os cursos d'água que drenam o município apresentam-se perenes, com direcionamento consequente de extensão aproximada de 12 quilômetros.[27] Suas principais cabeceiras localizam-se na serra da Saudinha (rios Meirim, Saúde e Prataji), nos tabuleiros (riachos Reginaldo, Jacarecica, Doce e o rio Sauaçuí), alguns próximos à área urbana do município, nas proximidades dos conjuntos residenciais Henrique Equelman, Moacir Andrade e do Parque Residencial Benedito Bentes I e II.

Maceió possui um arquipélago formado por nove ilhas, sendo elas: Irineu, Almirante, Bora Bora, Fogo, Um Coqueiro Só, Santa Rita, Santa Marta, Cabras e Andorinhas. Essas ilhas foram formadas por sedimentos deixados pelo Rio Mundaú e Rio Paraíba do Meio e que se acumularam, formando o arquipélago.[28]

Meio ambiente

editar
 
Jacaré de papo amarelo no Parque Municipal de Maceió

Maceió é uma cidade relativamente arborizada, possuindo áreas com muitas e com poucas árvores. O Parque Municipal de Maceió, uma reserva florestal entre os bairros do Bebedouro, Tabuleiro do Martins e Petrópolis com cerca de 82 hectares de área dentro da cidade. Lá, várias espécies de árvores e animais da mata atlântica podem ser encontrados. Existem vários outros parques florestais espalhados por toda a cidade, como o Cinturão Verde no Pontal da Barra e a Reserva florestal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no bairro da Gruta de Lourdes.

Já com relação às piscinas naturais, há algum tempo atrás, havia muito lixo gerado pelos barcos-restaurantes, que serviam comida nas piscinas naturais. Denúncias anônimas diziam que os funcionários jogavam o lixo diretamente no mar, além do óleo da fritura utilizado. Os banhistas também contribuíam, pois jogavam seu lixo no mar também. Era muito comum achar sacolas plásticas e latas de cerveja na água. Mas, depois dessas denúncias, os governos municipal e estadual proibiram os barcos-restaurantes e declararam que um banhista flagrado jogando lixo no mar seria multado por crime contra o meio ambiente. Nas piscinas naturais maceioenses, vivem vários tipos de peixes, esponjas e crustáceos. Também já foram encontrados moluscos, mas é muito raro encontrá-los por causa da poluição.

Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados
em Maceió por meses (INMET, 1931-presente)[29][30]
Mês Acumulado Data Mês Acumulado Data
Janeiro 100,1 mm 31/01/1966 Julho 185,6 mm 12/07/1989
Fevereiro 152,2 mm 20/02/1985 Agosto 141,5 mm 01/08/2000
Março 148,1 mm 02/03/2009 Setembro 127,3 mm 07/09/1944
Abril 184 mm 26/04/1982 Outubro 97,4 mm 13/10/2013
Maio 316,3 mm 19/05/1949 Novembro 140,4 mm 22/11/1986
Junho 187,8 mm 05/06/2010 Dezembro 89,2 mm 25/12/1989

Maceió apresenta clima quente e úmido, que, segundo a classificação climática de Köppen, corresponde ao tipo As', caracterizando-se por apresentar-se sem grandes diferenciações térmicas, e precipitação concentrada no outono e inverno, especialmente entre abril e agosto, sendo maio e junho os meses de maior precipitação.

As temperaturas médias mensais oscilam em torno de 25 °C. A máxima mensal atinge 29 °C e a mínima 22 °C. A umidade relativa do ar é, em média, de 78%. No verão, a máxima atinge 30 °C, podendo subir ate 35 °C nos dias mais quentes, e as mínimas de 22 °C. No inverno, a máxima é de 27 °C, tendo alguns dias onde a temperatura não passa dos 23 °C. Já a mínima é de 21 °C, também com dias em que pode chegar a 17 °C na madrugada.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1931 a temperatura mínima absoluta registrada em Maceió foi de 15 °C em 2005, nos dias 31 de julho e 10 de agosto, e a maior atingiu 35,8 °C em 24 de março de 2019. O recorde de precipitação em 24 horas no Brasil é de 316,3 mm em 19 de maio de 1949, seguido por 187,8 mm em 5 de junho de 2010, 185,6 mm em 12 de julho de 1989, 184 mm em 26 de abril de 1982, 180,7 mm em 1º de junho de 2004, 173 mm nos dias 30 de maio de 2016 e 27 de maio de 2017, 155,4 mm em 22 de abril de 2018, 155,2 mm em 27 de maio de 2009, 152,2 mm em 20 de fevereiro de 1985 e 151,7 mm em 24 de junho de 1948.[29][30]

Dados climatológicos para Maceió
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 35,9 34,9 35,8 35,6 34,4 32,2 31,1 31,8 33,4 35,5 34,6 35,4 35,8
Temperatura máxima média (°C) 31 31,4 31,5 30,6 29,5 28,3 27,6 27,6 28,4 29,9 30,8 31,2 29,8
Temperatura média compensada (°C) 26 26,2 26,5 26 25,1 24,1 23,5 23,5 24,1 25,1 25,6 26 25,1
Temperatura mínima média (°C) 21,4 21,8 22,1 21,8 21,2 20,3 19,7 19,7 19,9 20,3 21,9 21,2 20,9
Temperatura mínima recorde (°C) 17,9 17,8 16,4 17,8 17 16 15 15 15,8 17 17,4 17,9 15
Precipitação (mm) 91,2 80,2 101,3 194,3 294,7 322,8 270,9 191,5 109,2 70,2 45,1 36,7 1 808,1
Umidade relativa compensada (%) 75,9 74,2 74,9 77,8 81,1 82,6 82,8 81,9 78,7 76,1 74,1 73,9 77,8
Insolação (h) 241,4 218,6 209,6 202,5 198,5 162,8 169,2 180,6 190,2 220,4 247,9 257,5 2 499,2
Fonte: INMET (normal climatológica de 1981-2010; precipitação: 1991-2020;[31] recordes de temperatura: 1931-presente)[29][30]

Demografia

editar
Crescimento populacional
Censo Pop.
187227 703
189031 49813,7%
190036 42715,6%
192074 166103,6%
194090 25321,7%
1950120 98034,0%
1960170 13440,6%
1970269 41558,4%
1980409 19151,9%
1991628 24153,5%
2000796 84226,8%
2010932 74817,1%
2022957 9162,7%
Censos demográficos do
IBGE (1872-2022).[32][33]

No censo demográfico de 2022 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do município era de 957 916 habitantes, apresentando uma densidade populacional de 1 880,77 hab./km².[5]

Segundo o World Gazetteer, Maceió ocupa a posição número 400º entre as cidades mais populosas do mundo.[34] As taxas de incremento médio anual da população foram de 2,70 por cento (2000-2006) e 2,45 por cento (1991-2000) na cidade, 2,60 por cento (2000-2006) e 2,38 por cento (1991-2000) na região metropolitana - o que indica, de modo geral, uma queda na taxa de crescimento dos demais municípios.[35]

De acordo com dados de 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal da cidade de Maceió é de 0,721 (alto), enquanto o do Brasil é de 0,727; o índice da educação é de 0,635 (médio), já o do Brasil é 0,637; o índice da longevidade é de 0,799 (o brasileiro é 0,816); e o de renda é de 0,739 (assim como o do Brasil). A renda per capita anual é de 9 510,48 reais.[6] O coeficiente de Gini do município, que mede a desigualdade social, é de 0,68 (2000), sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, é de 38,8. Segundo o censo de 2000, a taxa de urbanização da cidade de Maceió é de 99,75 por cento, o uso de energia elétrica é de 99,7 por cento, água encanada 90,7 por cento e coleta de lixo cerca de 93,6 por cento. A taxa de analfabetismo teve uma queda: de 24,3 por cento em 1991, passou para 18,8 por cento em 2000. A esperança de vida subiu de 63,0 por cento em 1991 para 65,0 por cento na virada do século.[36]

Religião

editar
Religião em Maceió (2009)
Catolicismo romano
  
63,92%
Pentecostais
  
11,84%
Sem religião
  
11,31%
Evangélicas
  
7,27%
Outras
  
4,47%
Afro-brasileira
  
0,08%
Orientais
  
0,05%

Há uma grande variedade de cultos: budistas, espíritas e muitas denominações cristãs divididas entre protestantes, evangélicos e católicos, além de testemunhas de Jeová, Mórmons e Adventistas. Não obstante a diversidade de credos, há predomínio do catolicismo. De acordo com os dados do Novo Mapa das Religiões, feito pela Fundação Getúlio Vargas com dados de 2009 da Pesquisa de Orçamento Familiar do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 63,92 por cento da população de Maceió se identifica como católica; 11,84 por cento como evangélicos pentecostais; 7,27 por cento outras denominações evangélicas; sem religião (podendo ser ateus, agnósticos, deístas) 11,31 por cento; espíritas 0,95 por cento; afro-brasileiras 0,08 por cento; orientais ou asiáticas 0,05 por cento; outras 4,47 por cento.

 
Catedral Metropolitana de Maceió.

A Igreja Católica possui diversas igrejas na cidade, sendo as principais a Catedral Metropolitana de Maceió, a Igreja de Nossa Senhora do Ó em Ipioca, a segunda mais antiga de Alagoas, a Igreja de Nossa Senhora dos Rosários Pretos, a Igreja de São Gonçalo do Amarante, a Igreja de Nossa Senhora do Livramento, a Igreja do Nosso Senhor Bom Jesus dos Martírios, a Igreja de Nossa Senhora Mãe do Povo, a Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, a Paróquia de São Paulo Apóstolo, Paróquia Nossa Senhora das Dores e a Paróquia Universitária de Santa Teresinha, doutora da Igreja.[37]

A cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados. Entre elas estão: Igreja Evangélica Assembleia de Deus, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Mundial do Poder de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Igreja Cristã Maranata, Igrejas Batistas, Igreja Assembleia de Deus, Igreja Adventista do Sétimo Dia, Igreja Mundial do Poder de Deus, entre outras. Na cidade existem também cristãos de várias outras denominações, tais como as Testemunhas de Jeová e os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (também conhecida como Igreja Mórmon) e espíritas. Igrejas e templos não cristãos também se destacam em Maceió, como: Seicho-no-ie,[38] terreiros, cultos xintoístas, budistas, entre outros.[39]

Região metropolitana

editar
 Ver artigo principal: Região Metropolitana de Maceió
 
Mapa da Região Metropolitana de Maceió

A Região Metropolitana de Maceió foi criada pela Lei Complementar Estadual nº 18 de 19 de novembro de 1998, compreendendo os municípios de Maceió, Rio Largo, Marechal Deodoro, Pilar, Barra de São Miguel, Barra de Santo Antônio, Messias, Satuba, Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte e Paripueira, que, juntos, possuem uma população de 1 156 278 habitantes segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2010.

Sua área de influência inclui todo o território de Alagoas, o norte de Sergipe e partes do sul de Pernambuco. Atualmente, a maior dificuldade das autoridades é integrar o transporte público na região metropolitana, seja por meio lacustre, rodoviário e/ou ferroviário. Em 2010, a RM de Maceió possuía um grau de urbanização de 97,8% e cerca de 37% da população estadual residia na RM. A população do município-núcleo da RM, Maceió, correspondia, em 2010, a 80,6% da população metropolitana. A taxa de crescimento da população da RM de Maceió, entre 2000 e 2010, foi de 1,57% ao ano.

Criminalidade

editar

Maceió registrou uma redução de 37,7% de homicídios em 2018 em comparação com o mesmo período do ano passado. Com relação aos roubos de coletivos, Maceió fechou o ano com 13 ocorrências. Uma redução de 68,3% se comparado com o mesmo período de 2018, que registrou 41 assaltos. A capital de Alagoas registrou em 2015 a segunda maior redução de "Crimes Violentos Letais por 100 mil habitantes". Com esse resultado, Maceió sai do 2º para o 8º lugar no ranking das capitais mais violentas do Brasil. De acordo com estudos, Maceió é a capital brasileira com maior média de adolescentes assassinados no Brasil, segundo dados do Índice de Homicídios na Adolescência. Na capital, 6,03 jovens morrem em cada mil adolescentes entre 12 e 18 anos.[40]

Maceió, nos últimos anos, vem investindo na segurança. Em 2011, o Comando da Polícia Militar apresentou oficialmente o helicóptero que irá fazer o patrulhamento aéreo da cidade. Diariamente dará suporte na segurança a corredores bancários, periferia e supervisão da orla marítima entre a Barra de São Miguel no litoral sul e a Barra de Santo Antônio no litoral norte, local chamado de corredor Barra a Barra. Fabricado nos Estados Unidos, o helicóptero foi alugado pelo Estado à empresa Fly One.[41] A partir de 2019 a cidade passou a ser monitorada por câmeras de vigilância instaladas em áreas de grande movimento.[42]

Política

editar
 Ver artigo principal: Lista de prefeitos de Maceió
 
Assembleia Legislativa de Alagoas em Maceió

Em Maceió, o Poder Executivo é representado pelo prefeito e gabinete de secretários, em conformidade ao modelo proposto pela Constituição Federal. A Lei Orgânica do Município e o atual Plano Diretor, porém, preceituam que a administração pública deve conferir à população ferramentas efetivas ao exercício da democracia participativa.

O Poder Legislativo é constituído pela câmara municipal, que é composta por 31 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição, que disciplina um número mínimo de 42 e máximo de 55 para municípios com mais de cinco milhões de habitantes).[43] Cabe, à casa, elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento participativo (Lei de Diretrizes Orçamentárias). Conquanto seja o poder de veto assegurado ao prefeito, o processo de votação das leis que se lhe opõem costuma gerar conflitos entre Executivo e Legislativo.

Até o início de 2007, a Prefeitura Municipal de Maceió funcionou à Rua Melo Moraes, no bairro do Centro, num prédio em estilo neoclássico construído em 1919 na administração do prefeito Leôncio Correa de Oliveira. Atualmente, a prefeitura está localizada na Rua Sá e Albuquerque, no tradicional bairro de Jaraguá, onde também atuam os órgãos e secretarias ligadas diretamente ao gabinete.[11] A Câmara de Vereadores também mudou de local em 2018, passando a ficar na Rua Sá e Albuquerque, num prédio alugado por R$ 55 mil por mês[44].

Relações internacionais

editar

Em 13 de maio de 2009, as cidades de Maceió e Gwangju, na Coreia do Sul, assinaram o "Tratado de Cidades Amigas", visando à troca de conhecimento técnico nas áreas de esporte, turismo, educação, cultura, artes e gastronomia. O secretário-adjunto da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, Luciano Cabral, foi homenageado como Cidadão Honorário da cidade de Gwangju, na Coreia do Sul.[45]

Maceió possui as seguintes cidades-irmãs:

Subdivisões

editar

Maceió é um município, constituído de cinquenta bairros e oito regiões administrativas. Os cinquenta bairros estão definidos pela Lei municipal 4.952, de 2000.

Bairro RA Território (km²) Bairro RA Território (km²)
1 Poço RA-1 1.867 26 Santa Amélia RA-4 n/d
2 Jatiúca RA-1 2,9 27 Bebedouro RA-4 2,2
3 Jaraguá RA-1 1,3 28 Fernão Velho RA-4 2.664
4 Mangabeiras RA-1 807 29 Chã de Bebedouro RA-4 0,71
5 Ponta da Terra RA-1 424 30 Rio Novo RA-4 2,753
6 Pajuçara RA-1 656 31 Petrópolis RA-4 n/d
7 Ponta Verde RA-1 1.375 32 Jacintinho RA-5 3.672
8 Centro RA-2 1.586 33 Barro Duro RA-5 2,4
9 Vergel do Lago RA-2 n/d 34 Serraria RA-5 n/d
10 Trapiche da Barra RA-2 n/d 35 São Jorge RA-5 n/d
11 Ponta Grossa RA-2 1.283 36 Feitosa RA-5 2.605
12 Prado RA-2 1,49 37 Benedito Bentes RA-6 24.624
13 Levada RA-2 875 38 Antares RA-6 6,0
14 Pontal da Barra RA-2 n/d 39 Santos Dumont RA-7 7,08
15 Farol RA-3 3.008 40 Cidade Universitária RA-7 20.383
16 Canaã RA-3 n/d 41 Santa Lúcia RA-7 4.025
17 Pitanguinha RA-3 1.013 42 Tabuleiro do Martins RA-7 8,5
18 Santo Amaro RA-3 0.259 43 Clima Bom RA-7 4,6
19 Pinheiro RA-3 1.965 44 Cruz das Almas RA-8 2.244
20 Jardim Petrópolis RA-3 n/d 45 Pescaria RA-8 3.930
21 Gruta de Lourdes RA-3 3.199 46 Jacarecica RA-8 3.237
22 Ouro Preto RA-3 n/d 47 Ipioca RA-8 20.048
23 Bom Parto RA-4 557 48 Guaxuma RA-8 4.915
24 Chã da Jaqueira RA-4 1.290 49 Garça Torta RA-8 1,95
25 Mutange RA-4 0,54 50 Riacho Doce RA-8 n/d

Economia

editar
 
Atividades Econômicas em Maceió (2012)[47]

O município é rico em sal-gema e tem um setor industrial diversificado (indústrias químicas, açucareiras e de álcool, de cimento e alimentícias), além da agricultura, pecuária e extração de gás natural e petróleo. Municípios próximos a Maceió, como Marechal Deodoro, Pilar e São Miguel dos Campos também têm economias parecidas, mais na parte de mineração.[carece de fontes?]

Em 2004, o produto interno bruto da capital girava em torno de 6,7 bilhões de reais, à época o quinto maior entre as capitais da Região Nordeste do Brasil, número significativo que mereceu destaque por ter vindo antes do "boom" do comércio e turismo em Maceió, que ocorreu com a abertura de diversos hipermercados, hotéis, de um centro de convenções e do novo Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Em 2010, o índice de potencial de consumo da capital alagoana (0,52977) apresentava a quarta posição entre as cidades nordestinas e a vigésima posição entre todos os municípios brasileiros.[48]

O setor primário da economia encontra-se apoiado na monocultura da cana-de-açúcar e ocupa quase toda área rural do município. Contudo, a sua participação na produção, área colhida e economia não é considerada representativa, expressando-se em apenas 0,02 por cento do total estadual (ALAGOAS, 2002).No litoral principalmente, e em algumas áreas isoladas dos tabuleiros e das encostas, destacam-se o coqueiro e algumas culturas de pomar como o cajueiro, a mangueira e a jaqueira. Os dados contidos no Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 1995/1996 demonstram pouca diversificação do setor produtivo. Com relação à utilização das terras para fins agrícolas, verifica-se um total de 17 715 hectares, onde 10 036 hectares (56,65 por cento) são lavouras permanentes e temporárias, 590 hectares (3,33 por cento) são pastagens naturais e artificiais, 4 303 hectares (24,29 por cento) são matas naturais e/ou plantadas, 2 075 hectares (11,71 por cento) são lavouras em descanso e produtivas não utilizadas e 711 hectares (4,02 por cento) são "outros" (aglomerações humanas).[49]

 
Sede da Associação Comercial de Maceió

As indústrias instaladas no município têm pouca representatividade e influência na economia nacional. Não obstante, a capital alagoana destaca-se, no estado, como principal centro industrial, notadamente nos setores químico, alimentício, metalúrgico e de plásticos. A cidade conta com mais de 1 280 estabelecimentos industriais.[50] Maceió conta com um polo cloroquímico, que abriga a maior empresa instalada no estado, a Braskem (exploradora e beneficiadora de sal-gema), e com o Distrito Industrial Luiz Cavalcante, localizados, respectivamente, entre os bairros do Pontal da Barra e Tabuleiro do Martins. Recentemente reformado, o Distrito Industrial Luiz Cavalcante (agora denominado Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante) recebeu, nos últimos meses, melhorias estruturais importantes, como pórticos de entrada e de saída, 6 km de ruas pavimentadas, 4,5 km de linhas d'água e 3 km de ciclovia, o que fez aumentar o interesse de diversas empresas em instalar-se na localidade. Diversos estabelecimentos industriais já estão ampliando ou construindo novas unidades na área.[carece de fontes?]

Turismo

editar
 
Marco dos Corais, ponto turístico da cidade

Outro ponto forte na economia do município é o turismo. Maceió possui um grande potencial de atrair turistas devido às suas belezas naturais e grande diversidade cultural. Ademais, Maceió oferece várias opções de lazer e espaços modernos para negócios, tais como o novo Centro Cultural e de Exposições de Maceió, no bairro de Jaraguá. Em setembro de 2005, foi inaugurado o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, um dos mais modernos do Brasil. O bairro de Jaraguá foi muito frequentado durante o fim dos anos 1990, com grandes investimentos da prefeitura de Maceió. Hoje em dia, o Jaraguá é um bairro comercial, dotado de bancos, museus e faculdades. O Nordeste Invest, evento de investimentos turísticos e imobiliários de âmbito internacional, aconteceu em Maceió nas edições dos anos de 2006 e 2009.[carece de fontes?]

No ano de 2011 e início de 2012, os hotéis no município estavam com 100 por cento de ocupação. Com o projeto Viva Verão da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer em parceria com o Serviço Social do Comércio, pretende-se realizar atividades esportivas e de lazer, incentivando o turismo e o esporte.[51] A temporada de cruzeiros 2011/2012 em Maceió começou em novembro de 2011 e se estendeu até março de 2012, trazendo cerca de 100 mil cruzeiristas em toda a temporada. Maceió recebeu os transatlânticos Costa Fortuna, Costa Mágica, Costa Pacífica, Grand Celebration, Grand Holiday, Grand Mistral, MSC Música, MSC Orchestra, Ocean Dream, Splendour Of The Seas, Crystal Synphony, Artania e o Victoria, sendo um recorde para a cidade. Em 2011, apenas sete navios de cruzeiro haviam aportado na cidade.[52][53]

Vista panorâmica da praia Pajuçara

Estrutura urbana

editar

Tecidos urbanos e planejamento

editar
 
Trecho da Av. Fernandes Lima, principal avenida da cidade.[54]

Desde a metade do século XX, a cidade de Maceió vem acompanhando o crescimento do processo de urbanização das demais cidades brasileiras. Este crescimento resulta em uma maior demanda por espaços de habitação. O núcleo da cidade é majoritariamente térreo, enquanto os núcleos verticalizados estão concentrados nos bairros litorâneos centrais.[55]

Passando de uma população de 27 703 pessoas em 1872 para 943 110 em 2011, este crescimento trouxe, como consequência, inúmeros problemas para a cidade. Maceió é praticamente toda servida pela rede de abastecimento de água potável, com água encanada para 90,7% das residências. Já a rede elétrica atende a 99,7% das residências. A coleta de lixo domiciliar cobre todas as regiões do município, mas ainda é insuficiente, atingindo cerca de 93,6% da demanda.[56]

As sucessivas administrações municipais não têm conseguido superar as limitações estruturais, de ordem administrativa e financeira, para realizar investimentos na qualificação e adequação do espaço urbano. Os maiores investimentos estão voltados às regiões litorâneas, áreas de maior interesse turístico e nos pontos de maior fluxo de pedestres. Os planos ligados ao urbanismo e ao planejamento urbano foram traçados na administração de Cicero Almeida. Porém, de uma forma geral, a cidade constituiu-se ao longo do século XX, saltando de vila a cidade regional A, por meio de uma série de processos informais ou irregulares de expansão urbana. Desta forma, Maceió difere consideravelmente de cidades brasileiras como Belo Horizonte e Goiânia, cuja expansão inicial seguiu determinações de um plano e de um projeto urbano original, ou de uma cidade como Brasília, cujo plano piloto fora inteiramente desenhado previamente à construção da cidade. Muitos estudiosos e urbanistas, no entanto, alegam que tais planos foram produzidos visando ao benefício exclusivo das camadas mais abastadas da população, enquanto as camadas populares ficaram relegadas aos processos informais tradicionais.[55]

Mobilidade urbana e acessibilidade

editar
 
VLT de Maceió
 
Porto de Jaraguá
 
Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares

O Plano de Mobilidade Urbana da Cidade de Maceió do Estatuto das Cidades, Lei 10 257/2001, estuda e planeja projetos e legislações voltados para o campo da mobilidade urbana e da acessibilidade na cidade de Maceió. O Plano Setorial de Transporte Não Motorizado foi desenvolvido para valorizar e contabilizar a população que desloca-se a pé ou de bicicleta na cidade. Cerca de 34,3 por cento da população utiliza estes meios. Outros projetos estão sendo propostos, como o Projeto de Lei para Calçadas e Travessias, que dá prioridade para os pedestres.[carece de fontes?]

O sistema viário do município é notadamente heterogêneo, especialmente do ponto de vista rodoviário. A cidade é cortada por três grandes vias que têm papel estruturador: a Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro (BR-104) e a Avenida Menino Marcelo (BR-316). Estas três "artérias" são consideradas as principais vias estruturais (ou vias expressas) do município. A cidade possuía uma frota de 206 469 veículos em 2010.[carece de fontes?]

Maceió conta com uma frota de cerca de 1 502 mil unidades entre ônibus comuns e micro-ônibus. Apesar disso, grande parte dos usuários queixa-se da falta de melhores condições dos ônibus em circulação na capital. As empresas de ônibus permissionárias em Maceió são: Real Alagoas, Cidade de Maceió, São Francisco e Veleiro. Os trens da Companhia Brasileira de Trens Urbanos são, de maioria, antigos, assim como alguns de seus vagões, mas hoje o VLT de Maceió possui um papel importante para o município. Sua passagem, comparada com a do ônibus, é barata e liga o Centro de Maceió até Rio Largo, passando pelos bairros históricos de Bebedouro e de Fernão Velho, bem como pelo município de Satuba e Rio Largo.[carece de fontes?]

Só existem cinco ciclovias na cidade: uma na beira-mar, uma no polo multissetorial, uma na orla lagunar, e nas Avenidas Marcio Canuto e Josepha de Melo. A questão da ciclovia também é tratada no plano diretor, que prevê a construção de várias delas entre as principais avenidas da cidade. Os bairros com maior concentração de bicicletas são: Clima Bom, Tabuleiro do Martins, Benedito Bentes, Fernão Velho, Centro, Vergel do Lago, Trapiche da Barra, Mangabeiras e Jacintinho.[carece de fontes?]

O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares conta com um sistema de cogeração de energia e capacidade para 4,6 milhões de passageiros por ano. O aeroporto foi construído com recursos da Infraero, Governo Federal e Governo Estadual. Além disso, o aeroporto está plenamente habilitado para operar voos internacionais, o que acontece com maior frequência na temporada de verão. Em 2009, apresentou movimento de mais de 1 milhão passageiros, dos quais mais de 22 000 provenientes de voos internacionais vindos da Itália, Argentina, Chile, Alemanha, Portugal, Estados Unidos, Inglaterra, França, Espanha, entre outros países.[carece de fontes?]

O porto de Jaraguá, ou Porto de Maceió, está localizado no bairro de Jaraguá, entre as praias de Pajuçara e Avenida. É administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN por meio da Administração do Porto de Maceió (ADPM), e tem o maior terminal açucareiro do mundo, além de ser um dos mais movimentados do Nordeste. O porto conta com um arado capaz de operar navios das frotas mais modernas do mundo, do tipo pós-panamax, com cerca de 200 metros de comprimento. Em 2006, o movimento acumulado foi de mais de 3,6 milhões de toneladas.[57]

 
Vista panorâmica do Porto de Jaraguá em Maceió - Alagoas.

A subsidência do solo de Maceió causada pela mineração do salgema causou uma ruptura muito grande na mobilidade de Maceió.[58]

Educação e ciência

editar
 
Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDema), Campus A.C. Simões da Universidade Federal de Alagoas

O IDH-E do município atingiu, em 2000, a marca de 0,834 – patamar consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento[59] ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística teve uma queda, de 24,3 por cento em 1991 para 18,8 por cento em 2000.

Tomando, por base, o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de 2009, Maceió obteve a vigésima quinta entre as capitais brasileiras no fundamental I, e a vigésima sétima colocação no fundamental II.[60] Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio de 2011, das dez melhores instituições de ensino de Maceió, somente uma é pública: o Instituto Federal de Alagoas - IFAL, que obteve a quinta colocação.[61]

Entre as muitas instituições de ensino superior, podem-se destacar: a Universidade Federal de Alagoas, Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas e Universidade Estadual de Alagoas. O município também possui universidades particulares de grande reputação, como o Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC) e o Centro Universitário Tiradentes (UNIT).

Comunicação

editar

A cidade possui diversos meios de comunicação. Os serviços de internet são oferecidos pelas operadoras Oi, Vivo e Sky. O serviço de telefonia fixa é oferecido pelas operadoras Oi, Claro e Vivo. No setor de tevês por assinatura, estão presentes Sky, Claro TV, Vivo TV e Oi TV.

A cidade é o centro da comunicação do estado: é sede dos maiores jornais impressos e on-line, como: o jornal Gazeta de Alagoas, pertencente à Organização Arnon de Mello; Primeira edição; Tudo na hora; entre outros. Além disso, grande parte das emissoras abertas de televisão do estado estão localizadas em Maceió, como: TV Ponta Verde, TV Gazeta, TV Pajuçara, TV Farol, TV Cidade e TV Maceió. Existe uma por assinatura, TV Maceió. No dia 29 de novembro de 2010, a televisão digital foi implantada no estado, inicialmente na cidade de Maceió.[62]

Cultura

editar
 
Manifestação cultural do folguedo Guerreiro de Alagoas, patrimônio imaterial do Estado de Alagoas.[63]

A cidade de Maceió tem uma cultura marcante, representada principalmente pelo seu rico folclore, além, claro, de seus artistas, escritores e músicos tal qual Djavan, Hermeto Pascoal, Graciliano Ramos, Jorge de Lima. Dentre as manifestações folclóricas há os folguedos, tais como: Caboclinho, Carvalhada, Chegança, Coco Alagoano, Festa de Reis, Guerreiro, Pastoril, Reisado, Quilombo, Zabumba e, também, o artesanato representado pelo filé e pela cerâmica, que encanta a todos por sua criatividade, originalidade e beleza.

A cidade conta com vários locais de comercialização de sua cultura e artesanato. Maceió, em 2002, foi escolhida como a capital da cultura, com a Feirinha da Pajuçara, Feirinha do Mercado e o Cheiro da Terra. Este último, após um incêndio em dezembro de 2005, foi transferido da Jatiúca para a Ponta Verde e agora está localizado em Jaraguá, com o nome de Artesanato dos Guerreiros, na Praça Visconde de Sinimbu.

Em 2002, a cidade foi escolhida para ser a terceira Capital Americana da Cultura, sucedendo Iquique. Foi a primeira cidade brasileira a conseguir este título.[64]

Museus e bibliotecas

editar
 
Museu da Imagem e do Som

Maceió possui vários museus, bibliotecas e instituições culturais. O Museu Palácio Floriano Peixoto conta com mobiliário do final do século XIX e início do século XX; prataria, cristais e objetos decorativos; pinturas de Rosalvo Ribeiro e outros artistas alagoanos.

O Museu Théo Brandão possui um grande acervo de arte popular que foi doado pelo patrono Théo Brandão. É composto por peças de vários países como: Espanha, Portugal, México, além de obras brasileiras constituem o acervo do museu. Durante período natalino, desde 2005, o Museu recebe uma iluminação especial, dentro do programa Natal de Luz, da Eletrobrás.

O Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas possui um rico acervo é composto basicamente por: telas de pintores famosos, documentos históricos, objetos e peças pertencentes aos cultos afro-brasileiros do começo do século XX, utensílios indígenas, armas que pertenceram a Lampião, móveis em variados estilos etc. No museu, também encontra-se o mais completo acervo afro-brasileiro do país.

O Museu de Arte Brasileira tem um acervo composto de imagens, em sua maioria, nordestinas dos séculos XVII, XVIII e XIX. Cerâmica, prataria, mobiliário, desenhos, pinturas brasileiras e estrangeiras formam o acervo do museu. Localizado em um antigo armazém, no bairro de Jaraguá.

O Museu do Esporte tem um acervo formado por fotografias do futebol alagoano, brasileiro e mundial, além de revistas, jornais, camisas, taças, medalhas e outros objetos que contam a história do futebol. É possível conferir os melhores dribles, lances e gols, com os diversos vídeos que lá estão.

O Museu da Imagem e do Som mantém parte da memória maceioense registrada em fotos, fitas K-7 e fitas de vídeo. Lá, se podem encontrar dados sobre os principais acontecimentos políticos, sociais e artísticos do estado. O prédio foi construído no século XIX, mais precisamente em 1869. Ao seu fundo, se encontra um modelo da Estátua da Liberdade, feita pela Fundição Val d'Osne na virada do Século XIX para o XX.[65]

O Museu de História Natural - UFAL é parte da Universidade Federal de Alagoas e foi criado como um órgão suplementar de natureza técnico-cultural. O MHN vem dando apoio científico-cultural às atividades de ensino, pesquisa, extensão e cooperação técnica, no campo das ciências naturais, aos estudantes, professores, pesquisadores, técnicos e à comunidade em geral. Hoje, passou a receber alunos do ensino médio através do órgão de apoio à pesquisa do estado. O MHN apoia as atividades científico-culturais de ensino, pesquisa, extensão e cooperação técnica, no campo das ciências naturais, principalmente, no estado de Alagoas.

Em péssimas condições de estrutura e funcionamento, as bibliotecas públicas são um dos poucos meios de pesquisas bibliográficas em Alagoas. Destacam-se: a Biblioteca Pública Estadual de Alagoas; a Biblioteca Central da Universidade Federal de Alagoas, localizada no câmpus A. C. Simões, em Tabuleiro do Martins; e a Biblioteca Pública e Arquivo Público Estadual em Jaraguá.

Teatro e cinema

editar
 
Teatro Deodoro

Duas instituições são importantes. Uma delas é o teatro Gustavo Leite, localizado no interior do Centro Cultural e de Exposições de Maceió. Ele é o maior de Maceió e possui capacidade para 1 251 pessoas sentadas. A outra instituição é o teatro Deodoro, com construção iniciada em 1905 e terminada em 1910. Ele está construído no estilo neoclássico com reflexos do barroco. Nos lados da fachada principal do teatro, encontram-se as seguintes frases em latim: Castigat ridendo mores ("É rindo que se castigam os costumes") e Ars longa, vita brevis ("A arte supera a vida"). Destacam-se outros teatros como o Teatro Multiplex Gustavo Leite em Jaraguá, o teatro de Arena, o teatro do SESC (Jofre Soares), o Teatro de Bolso Lima Filho no Centro, o teatro do Colégio Marista e o teatro Linda Mascarenhas no Farol, o teatro do Ifal no Poço e o teatro SESI na Pajuçara.

Alagoas investe muito em suas produções cinematográficas. É na capital que acontecem as grandes estreias de filmes e documentários que marcam a história do estado. Possui cinemas como o Cinesystem, no Parque Shopping Maceió, com 9 salas, sendo 2 salas VIP. O Centerplex, no Pátio Maceió, conta com 5 salas, sendo 2 salas com Projeção Digital 3D Dolby Digital. A Lumière Empresa Cinematográfica (Shopping Farol) possui 2 Salas Digitais. O Kinoplex Maceió (Maceió Shopping) possui 6 salas, sendo 2 salas com Projeção Digital 3D Dolby Digital. O Cine SESI Pajuçara - Centro Cultural SESI possui uma sala multiplex.

Esportes

editar
 
Estádio Rei Pelé

O município possui um dos mais famosos estádios do Brasil, o Estádio Rei Pelé, conhecido popularmente como "Trapichão", com capacidade para 19 mil torcedores, com uma infraestrutura completa para futebol, atletismo e transmissão de jogos por tevê ou rádio. Atualmente, Maceió tem dois grandes times de futebol: o Centro Sportivo Alagoano, mais conhecido por CSA, com o maior número de títulos do Campeonato Alagoano de Futebol profissional (38 títulos), e que, em 2019, disputou a Série A do Campeonato Brasileiro. Sua sede é no bairro do Mutange. E o Clube de Regatas Brasil (possui 29 títulos), mais conhecido por CRB, que representou o estado na Série B 2019, com sede no bairro da Pajuçara. Quando estes dois times se encontram, acontece o "clássico das multidões", como é conhecido o maior clássico do futebol alagoano. Evento este que movimenta a cidade durante a semana que antecede a partida, e para a mesma quando o dia do jogo chega.

Além do futebol, Maceió realizou, em 2011, a I Paraolimpíada de Maceió, cujo objetivo é reunir os atletas portadores de alguma necessidade especial, incentivando a prática de exercícios físicos. A abertura ocorreu no Ginásio Tenente Madalena, no bairro da Cambona. A olimpíada é apoiada pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.[66] Outros esportes se destacam na cidade, como o rugby, com a equipe Cães da Areia Rugby Clube conquistando o segundo e o terceiro lugar no Nordeste Sevens em 2008 e o terceiro lugar no Campeonato Nordestino de Rugby em 2009. A natação, atletismo, ciclismo e surfe também são muito praticados na cidade.

Festividades Anuais

editar
Data Evento[67] Nota
6 de janeiro Festa de Reis Festa religiosa
20 de janeiro São Sebastião Festa religiosa
19 de março São José Festa religiosa
13 de junho Santo Antônio Festa junina
24 de junho São João Festa junina
29 de junho São Pedro Festa junina
27 de agosto Nossa Senhora dos Prazeres (padroeira) Festa religiosa e feriado
16 de setembro Emancipação Política de Alagoas Feriado Estadual
12 de outubro Nossa Senhora Aparecida Festa religiosa e feriado
5 de dezembro Fundação da Cidade de Maceió
8 de dezembro Nossa Senhora da Conceição e Iemanjá Festa religiosa e feriado
9 de dezembro Emancipação política de Maceió Feriado municipal
13 de dezembro Santa Luzia Festa religiosa
25 de dezembro Natal Festa religiosa

Ver também

editar

Referências

  1. a b Atlas Geográfico do Brasil. «Capitais dos estados». Consultado em 1 de janeiro de 2011. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2018 
  2. Atlas Digital da América Lusa. «Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul». Consultado em 20 de setembro de 2023 
  3. a b Governo do Estado de Alagoas. «Alagoas - A origem do nome». Consultado em 20 de setembro de 2023 
  4. G1. «Maceió comemora 207 anos de emancipação política; programação especial na orla marca a data». Consultado em 20 de setembro de 2023 
  5. a b c d e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (28 de junho de 2023). «Maceió». Consultado em 29 de junho de 2023. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2018 
  6. a b «IDHM Municípios 2010 | United Nations Development Programme». UNDP. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  7. a b Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2021). «Maceió - Produto Interno Bruto dos Municípios». Consultado em 19 de dezembro de 2023 
  8. «Tabela 793 - População residente, em 1 de abril de 2007: Publicação Completa». Sistema IBGE de Recuperação Automática (SIDRA). 14 de novembro de 2007. Consultado em 30 de julho de 2008 
  9. «gazetaweb.globo.com». Arquivado do original em 25 de junho de 2009 
  10. «Festaseshows.com.br». Arquivado do original em 31 de outubro de 2012 
  11. a b c «Conheça Maceió - História da cidade». Secretária Municipal de Finanças do Maceió. Arquivado do original em 18 de janeiro de 2012 
  12. a b c d Barros, Carlina Rocha A.; Dos Santos, Caroline Gonçalves; Maia, Roberta F.; Freitas, Siberia (2014). «O que tapa o alagadiço?: os impactos do higienismo na qualidade urbana de Maceió/Alagoas (Brasil) a partir das intervenções no riacho Maceió» (PDF). Cesmac. XI Simposio de la Asociación Internacional de Planificación Urbana y Ambiente (UPE 11). ISBN 978-950-34-1133-9. Consultado em 12 de abril de 2024. Resumo divulgativo 
  13. «História Maceío / Brasil». Ferramenta IBGE Cidades. Consultado em 12 de abril de 2024 
  14. «Conheça Maceió». Organização AAFBB. Consultado em 12 de abril de 2024 
  15. «Maceió». Michaelis On-Line. Consultado em 12 de abril de 2024 
  16. «Maceió». Dicionário Online Dicio. Consultado em 12 de abril de 2024 
  17. a b FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 058.
  18. BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 19.
  19. Secretaria Municipal de Finanças de Maceió (ed.). «História». Consultado em 29 de setembro de 2021 
  20. «Books.google.com» 
  21. «Cultura.gov.br». Arquivado do original em 5 de fevereiro de 2012 
  22. «Gazetaweb.globo.com» [ligação inativa]
  23. «alagoas24horas.com.br» 
  24. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2018 
  25. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  26. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 10 de fevereiro de 2018 
  27. TENÓRIO & ALMEIDA, 1979
  28. «overmundo.com.br» 
  29. a b c Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) (1979). «Normais Climatológicas do Brasil (1931-1960)» 2 ed. Rio de Janeiro. Consultado em 23 de julho de 2020 
  30. a b c INMET. «Banco de dados meteorológicos». Consultado em 23 de março de 2022 
  31. INMET. «Normais climatológicas do Brasil». Consultado em 23 de março de 2022 
  32. «Tabela 1287 - População dos municípios das capitais e Percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  33. «Tabela 4714 - População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  34. «population-statistics.com». Consultado em 20 de abril de 2020 
  35. «tabnet.datasus.gov.br». Consultado em 20 de abril de 2020 
  36. «Cidades». IBGE. Consultado em 20 de abril de 2020. Arquivado do original em 30 de abril de 2012 
  37. «Arquidiocese de Maceió». Arquidiocese de Maceió. Consultado em 20 de abril de 2020 
  38. «Seicho-no-ie». Seicho-no-ie. Consultado em 20 de abril de 2020 
  39. «bujinkandojobrasil». bujinkandojobrasil.com.br. Consultado em 20 de abril de 2020 
  40. «Maceió é a cidade com maior índice de jovens assassinados». Estadão. 2009. Consultado em 20 de abril de 2020 
  41. «gazetaweb.globo.com». gazetaweb.globo.com. Consultado em 20 de abril de 2020 [ligação inativa]
  42. «Fiscalização por câmeras de monitoramento começa na segunda em Maceió». G1. 6 de fevereiro de 2019. Consultado em 20 de abril de 2020 
  43. «alessandru.com» [ligação inativa]
  44. «Câmara de Maceió inaugura sede alugada por R$ 3 milhões, sem licitação». Diário do Poder. 14 de dezembro de 2018. Consultado em 3 de novembro de 2020 
  45. «Maceió firma parceria com cidade sul-coreana». Cada Minuto. 14 de maio de 2009. Consultado em 13 de agosto de 2009 
  46. Carlos (13 de maio de 2009). «Maceió firma parceria com cidade sul-coreana» 
  47. «Atividades Econômicas em Maceió». Plataforma DataViva. Consultado em 13 de janeiro de 2014. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2014 
  48. Target consultoria
  49. Censo Agropecuário do IBGE 1995/1996
  50. IBGE/Cidades 2006
  51. «Hotelaria de Maceió está com 100% de ocupação até o dia 21 deste mês» 
  52. «gazetaweb.globo.com». gazetaweb.globo.com. Consultado em 20 de abril de 2020 [ligação inativa]
  53. «Maceió receberá 11 navios em janeiro». panrotas.com.br. Consultado em 20 de abril de 2020 
  54. «Principal avenida de Maceió pode mudar de nome devido a episódio de intolerância religiosa» 
  55. a b «Maceió» [ligação inativa]
  56. ihttp://www.ibge.gov.br/cidadesat/link.php?codmun=270430
  57. Dados da Adm. do Porto de Maceió
  58. «CBTU cobra da Braskem solução definitiva para trecho da ferrovia interditado após afundamento do solo na região do Pinheiro». Cadaminuto. Consultado em 13 de julho de 2022 
  59. «Ranking de Maceió-IDH». PNUD. Consultado em 15 de janeiro de 2012 
  60. «Índices de em Maceió». O repórter. Consultado em 15 de janeiro de 2012 
  61. «Ranking do Enem em Maceió». Portal do Estudante. Consultado em 15 de janeiro de 2012 
  62. «Comunicação em Maceió». Tele História. Consultado em 15 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 21 de janeiro de 2012 
  63. «Guerreiro recebe título de Patrimônio Imaterial de Alagoas» 
  64. «A cidade brasileira de São Luís será a Capital Americana da Cultura em 2012 coincidindo com o 4º Centenário da sua fundação». The International Bureau of Cultural Capital. 2011. Consultado em 10 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 30 de abril de 2011 
  65. Aless, Postado por; Vieira, ra. «Blog da Alessandra Vieira». blogdaalessandravieira.blogspot.com 
  66. «Esportes». Alagoas 24 horas. Consultado em 15 de janeiro de 2012 
  67. «Feriados do município de Maceió». Mais Alagoas. Consultado em 15 de janeiro de 2012 

Ligações externas

editar
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
  Categoria no Commons
  Guia turístico no Wikivoyage