11/12/2015 15h53 - Atualizado em 11/12/2015 17h53

Fim da bandeira vermelha depende de chuvas no Norte, diz ministro

Braga diz trabalhar com possibilidade de bandeira verde a partir de maio.
Ministro diz que aumentará o número de térmicas desligadas em 2016.

Darlan AlvarengaDo G1, em São Paulo

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Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, nesta sexta-feira (11) (Foto: Darlan Alvarenga/G1)Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, nesta sexta-feira (11) (Foto: Darlan Alvarenga/G1)

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta sexta-feira (11) que o governo continua trabalhando com a previsão de que a bandeira vermelha na conta de luz poderá ser reduzida para verde a partir de maio, quando termina o período chuvoso. Ele destacou, porém, que isso irá depender, sobretudo, do regime de chuvas na Região Norte.

"Estamos trabalhando com uma previsibilidade, mas não queremos gerar uma expectativa que não se confirme. O cenário no Sudeste e no Sul é que nós chegaremos lá. No entanto, temos uma alerta amarelo no Norte, onde estão muitos das nossas hidrelétricas", disse o ministro, lembrando que o reservatório da hidrelétrica de Tucuruí, a segunda maior do país, "neste momento tem menos água que no ano passado".

O sistema de bandeiras tarifárias, em vigor desde o início do ano, permite o repasse mensal aos consumidores de parte do gasto extra das distribuidoras com o aumento do custo da eletricidade. Desde então, a bandeira tarifária no país é vermelha.

Bandeiras tarifárias (Foto: Editoria de Arte/G1)

 

Ele disse também que a redução dos custos de energia permitirá o desligamento de mais termelétricas em 2016. Segunto ele, a meta é desligar até o final do ano que vem todas as térmicas com custo variável unitário (CVU) acima de R$ 400 por megawatt-hora (Mwh).

Desde agosto, já foram desligadas as usinas térmicas mais caras, de custo variável único (CVU) acima de R$ 600/MWh.

"As entrada de energias novas, como a do sítio Pimental de Belo Monte, vão assegurar energia mais barata para passar a ponta de carga do verão e irão permitir um dimensionamento de desligamentos ao longo de 2016", disse.

Braga comemou também o leilão de energia existente (A-1) desta sexta-feira, que contratou 1.954 megawatts médios, a um preço médio de 147,77 reais por MWh e deságio médio de 1,27%, para fornecimento a partir de 1º de janeiro de 2016.

Segundo ele, o leilão permitirá a o desligamento de usinas mais caras, o que contribuirá para a redução do custo de energia no país.

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