La - Obra - Del VIEJO PANCHO PDF
La - Obra - Del VIEJO PANCHO PDF
La - Obra - Del VIEJO PANCHO PDF
LA O B R A DE
«EL V I E J O PANCHO»
MONTEVIDEO
U R U G U A Y
1957
La Obra de «El Viejo Pancho»
I
D e s p u é s d e c o n o c e r ni h o m b r e — g a l l e g o d e K i b a d e o - — , q u e se
corporizó e n José A l o n s o y Trelle», vivió largos años e n el Tala y
m u r i ó e n M o n t e v i d e o , será necesario estudiar su obra de criollo de
ley, q u e p o p u l a r i z ó el p s e u d ó n i m o d e « E l V i e j o P a n c h o » y se con-
c r e t a e n p o e m a s g a u c h e s c o s q u e le a s e g u r a n v i d a s i n t é r m i n o e n la
h i s t o r i a l i t e r a r i a d e l R í o d e la P l a t a . H o m b r e y o b r a se m u e s t r a n
como anverso y reverso de una medalla de contradicciones. D o n José
Alonso y Trelles no tuvo un hogar infeliz; ni anduvo perseguido por
la P o l i c í a y la J u s t i c i a ; n i s u p o t o c a r l a g u i t a r r a ; ni p a d e c i ó d e s d i -
chas por a m o r e s i m p o s i b l e s ; ni se e m b r i a g ó para o l v i d a r penas de
a m o r ; ni fue p e n d e n c i e r o ; ni m i r ó las cosas de la e x i s t e n c i a con
gafas de e s c é p t i c o p e s i m i s t a . . . E n c a m b i o , « E l V i e j o P a n c h o » e n
la o b r a l i t e r a r i a , r e s u l t ó c a t e g ó r i c a o p o s i c i ó n a t o d o c u a n t o se a c a b a
de enumerar. José A l o n s o y Trelles y «El V i e j o P a n c h o » e v i d e n c i a n
u n a a n t i m o n i a c a b a l y t o t a l . Y e n e s t o r e s i d e el m i s t e r i o d e su
«ángel» poético.
L a v i d a l i t e r a r i a d e J o s é A l o n s o y T r e l l e s , o sea la l a b o r i n t e -
l e c t u a l d e « E l V i e j o P a n c h o » o f r e c e tres a s p e c t o s d e s i g u a l m e n t e i m -
portantes:
1 ' u n a labor periodística, cumplida en un medio pueblerino,
que pone a prueba ingenio y voluntad, campechanía y picardía, sen-
t i d o c r í t i c o y a f á n c o n s t r u c t i v o : e v i d e n t e e v a s i ó n d e la r e a l i d a d c o -
t i d i a n a h a c i a e l e n s u e ñ o y la e s p e r a n z a ;
2' u n a producción teatral que, en resumen, puede estimarse
c o m o m e n u d a tarea del género c h i c o : í n d i c e i n e q u í v o c o de u n es-
píritu b u r l ó n y chacotón, de u n fácil versificador y de u n escritor
ingenioso y travieso;
3' u n a creación poética q u e t e r m i n a p o r s e r la ú n i c a r a z ó n d e
una vida literaria y q u e constituye, por su a d m i r a b l e persistencia y
p o r su i n d i s c u t i b l e o r i g i n a l i d a d , la i n m a r c e s i b l e g l o r i a d e « E l V i e j o
Pancho», cuyo centenario natalicio celebramos.
II
— 3 —
d ó n i n i o : Juan Monga. Es un doble h o m e n a j e : recuerdo del perió-
dico en que comenzó a escribir y reiteración de u n n o m b r e literario
q u e l e r e s u l t a b a g r a c i o s o . «El Tala Cómico», e n s e t i e m b r e 11 d e
1896, a b a n d o n a e l n o m b r e d e D i r e c t o r — J u a n Monga—, y lo reem-
p l a z a p o r o t r o p s e u d ó n i m o : Candil. Así continuará basta q u e deja
d e a p a r e c e r el p e r i ó d i c o , e l 13 d e m a r z o d e 1 8 9 8 . ¿ P o r q u é se p r o -
dujo el c a m b i o de p s e u d ó n i m o ? Lo explica el m i s m o A l o n s o y Tre-
l l e s al dar la a l t e r n a t i v a a Candil de este m o d o : «Un escritor nota-
b i l í s i m o , gloria d e la l i t e r a t u r a u r u g u a y a , h a h e c h o c é l e b r e e n la
R e p ú b l i c a d e las l e t r a s , u n p s e u d ó n i m o q u e u s á b a m o s n o s o t r o s a l l á
por 1881, cuando escribíamos, en u n i ó n de algunos b u e n o s amigos,
u n s e m a n a r i o q u e s e t i t u l ó «El Tala*...» «Pero —agrega con m o -
d e s t i a — , al s a b e r q u e a l g u i e n c o n q u i e n n o p o d e m o s c o m p a r a r n o s , l o
usa y l e da b r i l l o , n o s a p r e s u r a m o s a s u p r i m i r l o , p r o t e s t a n d o q u e
s ó l o a l a m e n t a b l e i g n o r a n c i a se d e b e l o q u e , p a r a q u i e n n o n o s c o -
n o z c a , p u d i e r a p a r e c e r a p r o p i a c i ó n i n d e b i d a d e u n t í t u l o q u e n o es
nuestro.» ( ' ) A s í q u e d a e x p l i c a d o e l « c a m b i o » d e Juan Monga por
Candil. El escritor a que a l u d e A l o n s o y T r e l l e s , era el d o c t o r Al-
f r e d o E . C a s t e l l a n o s , q u i e n al a p a r e c e r e n el s e m a n a r i o «El Ombú*
u n a p o e s í a d e d i c a d a a Juan Monga, había sido puesto en evidencia
c o n la s i g u i e n t e a c l a r a c i ó n : « P a r a l o s q u e n o s e p a n : Juan Monga es
un p s e u d ó n i m o p o p u l a r i z a d o p o r C a s t e l l a n o s » . A e s t a a d v e r t e n c i a
aclaratoria d i o r e s p u e s t a c o n d i g n a la a c t i t u d p u n t i l l o s a d e A l o n s o v
a
Trelles. ( )
El Tala Cómico es u n p e r i ó d i c o q u e s e a u t o - d e f i n e « f e s t i v o , s e m i -
satírico y casi i l u s t r a d o » ; q u e «se p u b l i c a c u a n d o s e p u e d e » ; « q u e
sale a l u z u n o q u e o t r o d o m i n g o » , y q u e , d e s d e la p r i m e r a h a s t a l a
ú l t i m a l í n e a d e t o d a s eus p á g i n a s , e s t á p e n s a d o , e s c r i t o , d i b u j a d o e
impreso con rudimentario m u l t i p l i c a d o r d e copias, por el m i s m o
A l o n s o y T r e l l e s , q u i e n o c u l t a , tras u n a a b u n d a n t e v a r i e d a d d e p s e u -
d ó n i m o s , la a u t o r í a d e l o s c o m e n t a r i o s l i t e r a r i o - f i l o s ó f i c o s , c u e n t o s ,
gacetillas, r i m a s , f á b u l a s , r o m a n c e s , n o t i c i a s , e t c . q u e c o l m a n l a s
acostumbradas paginitas del s e m a n a r i o . / Q u é intenta A l o n s o v T r e -
l l e s c o n su l a b o r p e r i o d í s t i c a ? S i n d u d a a l g u n a , d i s p o n e r d e u n
m e d i o de difusión para dar p u b l i c i d a d a l o q u e piensa, siente y sue-
ñ a ; p e r o , a d e m á s , y l o aclara s i n r o d e o s , — p o r q u e n o e s f a t u o , ni
persigue «ningún interés s ó r d i d o » — , para alcanzar «el a p l a u s o de
l o s b u e n o s » . (*) E s t a casi i n o c e n t e a s p i r a c i ó n p i n t a a l a s c l a r a s u n
corazón generoso.
Q u i e n relea las p á g i n a s e n v e j e c i d a s d e l o s o c h e n t a y t r e s n ú m e -
ros d e El Tala Cómico —que, por una deferencia del hijo mayor
— 4 —
del Poeta, p u d e leer y c o m p u l s a r d i r e c t a m e n t e — , advertirá en ellas,
e l l e n t o d e s f i l a r d e m í n i m o s s u c e s o s q u e la p e q u e n e z d e u n p u e b l e -
c i t o c a m p e s i n o m a g n i f i c a . Mo es t o d o p a z , s o s i e g o , r e - i g n a c i ó n ,
comentario chancero o burla satírica: también, c o m o fugaces relám-
p a g o s , s u r g e n n o t a s d e d o l o r y e x p r e s i o n e s d e c o n g o j a j u n t o a ver-
sos h u m o r í s t i c o s v reiteradas críticas sociales, políticas, literarias,
religiosas.
C u a n d o a p a r e c e , e n 1 8 9 5 , « / ? / Fogón», e n M o n t e v i d e o , b a j o la
d i r e c c i ó n d e A l e i d e s d e M a r í a (Calino el Soto) y de Ürosmán Mo-
r a t o r i o (Julián Perú jo), A l o n s o y T r e l l e s d e s t a c a tal h e c h o , e n El
Tala Cómico, p a r a s e ñ a l a r q u e tal p e r i ó d i c o t i e n e q u e s e r c e l e b r a d o
«por todo el que goce r e c o r d a n d o el ayer p o é t i c o de un p u e b l o , c u -
yas costumbres originales y sencillas van d e s a p a r e c i e n d o para dar
lugar a r e f i n a m i e n t o s corruptores, l l a m a d o s a transformar el carác-
ter y e l e s p í r i t u » . Y r e c a p i t u l a n d o las p o s i b l e s o b j e c i o n e s , c o m p l e t a ,
significativamente, su p e n s a m i e n t o d i c i e n d o : «Para m u c h o s , esa
t e n d e n c i a , e s c m í s t i c o d e s v a r í o p o r el p a s a d o , s i g n i f i c a u n a r e a c c i ó n
i n s e n s a t a p o r q u e n o h a y b r a z o , p o r h e r c ú l e o q u e él s e a , q u e b a s t e a
c o n t e n e r la a r r o l l a d u r a c o r r i e n t e d e l p r o c e l o s o r í o d e l o s t i e m p o s ;
p e r o f a l t a r í a q u e n o s d i j e s e n si es m e j o r e l p r e s e n t e ; f a l t a r í a q u e
n o s d e m o s t r a s e n q u e hemo9 d e g a n a r a l g o e n c e r r a n d o e l a y e r e n p o l -
v o r i e n t o s a r c ó f a g o ; f a l t a r í a q u e j u s t i f i c a r a n su d e s p r e c i o d e l o q u e
f u e , c o n las b i e n a n d a n z a s d e l o q u e e s » . (M
El Tala Cómico m u e s t r a , c o m o e n s i n t é t i c o r e s u m e n , la e v o l u -
c i ó n l u g a r e ñ a d e u n a p o b l a c i ó n s e m i - r u r a l y e l c o m i e n z o d e la a c t i -
vidad literaria de un escritor popular. A l o n s o y Trelles dedicará sus
preferencias hacia el género g a u c h e s c o e n los sucesivos veintitrés
n ú m e r o s d e momentáneas, otro p e r i ó d i c o d e f o r m a t o m e n o r , q u e di-
rige, escribe c i m p r i m e , desde j u n i o de 1899 hasta e n e r o de 1900.
El Tala Cómico revela los c o m i e n z o s literarios de u n h o m b r e
inquieto en u n solitario pueblecito del Interior, a fines del siglo
p a s a d o , l e j o s d e la M o n t e v i d e o a b s o r b e n t e y t e n t a c u l a r . Momentá-
neas — s u p e r v i v e n c i a y c o n t i n u a c i ó n d e El Tala Cómico—, ofrece el
nacimiento esplendoroso de un poeta auténtico que, en lenguaje
g a u c h e s c o , d e s n u d a s u a l m a a n t e la v i s i ó n d e u n p a s a d o c r e a d o m á s
c o n la i m a g i n a c i ó n q u e c o n l a r e a l i d a d d e su b i o g r a f í a . E n Momen-
táneas aparece «El Viejo Pancho», poeta y hombre, campesino y
campechano, quejumbroso y nostálgico, como expresión auténtica
de u n a existencia soñadora y r o m á n t i c a . E n las p á g i n a s d e Momen-
táneas c o m o l o a n t i c i p ó el m á s d e s t a c a d o i n v e s t i g a d o r d e la v i d a
de « E l Cantor del Tala», el profesor J u a n Carlos S a b a t P e b e t , se
p u b l i c a n « c a t o r c e d e las c o m p o s i c i o n e s i n m o r t a l e s d e « E l V i e j o P a n -
III
Estas b r e v e s o b r a s t e a t r a l e s , e s c r i t a s e n v e r s o s f á c i l e s o e n s e n -
cilla prosa, r e s p o n d í a n — s i n d u d a — a l a c o m p l a c e n c i a d e u n p ú b l i c o
a m i s t o s o y f a m i l i a r q u e las a p l a u d í a . E l l a s s i r v i e r o n a A l o n s o y T r e -
lles — b a j o el p s e u d ó n i m o d e « U n a f i c i o n a d o » — p a r a d e s p u n t a r el
s a b r o s o v i c i o d e h a c e r v e r s o s s i n p r e s u n t u o s i d a d e s y c o n la c h a c o t o n a
socarronería q u e e r a l a flor d e s u f i g u r a . . .
E n u n a de esas o b r i t a s t e a t r a l e s — c a s i e n s u t o t a l i d a d i n é d i t a s —
p r e c i s a m e n t e e n la q u e e s c r i b i ó e n 1911 y t i t u l ó Idilio fulminante y
q u e , s e g ú n el p r o p i o a u t o r es « d i s p a r a t e casi t r á g i c o , d e s a b o r l o c a l ,
e n u n acto y e n prosa, e s c r i t o e x p r e s a m e n t e p a r a e l C u a d r o d e A f i -
c i o n a d o s d e l T a l a p o r u n o d e sus m i e m b r o s » , — e l a m o r p a s a j e r o , a
la vez b u f o n a d a y s e n s i b l e r í a , c o n s t i t u y e e l a s u n t o d e la e s c e n i .
Marcial, compadrito de barrio, « c o n s u m a d o artista e n t o d a clase d e
b o c h i n c h e s » , t e r m i n a r á p o r r a p t a r a la ecuyére, criolla acróbata, que
p a s a p o r ser l a e s p o s a d e u n i t a l i a n o , e m p r e s a r i o d e l c i r c o q u e a c a b a
d e l l e g a r al p u e b l o . M a r c i a l se e n a m o r a f i i l m i n a u t e m e n t e d e la d e s -
(») Juan C. Sabia P,btt, «El Cantor del Tala». Pelado del Libro. Monte-
video-Buenos Aires. 1929,
_ 6 —
c o n o c i d a p o r q u e c o n c i b e la p a s i ó n a m o r o s a c o n c r i t e r i o s i m p l í s i m o .
Lo e x p l i c a e n la b r e v e e s c e n a Y d e esta m a n e r a d e s a p r e n s i v a :
E l « a v e » q u e , r e s u l t a ser u n a a r t i s t a d e c i r c o , se l l a m a Hada y
q u e e n el e s t r e n o d e la o b r a f u e p e r s o n a j e , j o c o s a m e n t e r e p r e s e n -
t a d o p o r e l v e c i n o E u d o r o O l i v e r a , — a n t e tal d e c l a r a c i ó n , c a n t a d a
a la m u ñ e r a p a y a d o r e s c a . d e s b o r d a el r i d í c u l o c o n f e s a n d o :
E l g a l á n c a n t o r n o le va e n z a g a e n c u a n t o al d e s b o r d e d e z a l a -
m e r í a s y así le r e t r u c a la a n d a n a d a r o m a n t i e o n a :
- 7 -
Tras e s t e t u r b i ó n d e v u l g a r i d a d e s p o é t i c a s , d e l i b e r a d a m e n t e t r i -
viales, y en el m o m e n t o e n q u e Marcial i n t e n t a e x p l o r a r el p a s a d o ,
acaso u n p o c o e s c a b r o s o d e la a c r ó b a t a c r i o l l a , r e a p a r e c e e n e s c e n a
el i t a l i a n o d u e ñ o d e l c i r c o q u i e n a n t e e l a m e n a z a n t e r e v ó l v e r q u e
e m p u ñ a e l c o m p a d r i t o , r e s u e l v e , r á p i d a m e n t e , ir r n p r o c u r a d e l
s u y o , m i e n t r a s c a e e l t e l ó n d a n d o f i n al s a i n e t e .
E n otra h u m i l d e o b r a t e a t r a l i n é d i t a A l o n s o y T r e l l e s t r a t a , d e
nuevo, de m o d o cómico y en verso, el t e m a del a m o r . El e n t r e a c t o
o r i g i n a l s e t i t u l a , r i s u e ñ a m e n t e , Amores fósiles o Broma pesada. La
f o s i l i d a d a m o r o s a está r e p r e s e n t a d a p o r e l a u r a a l o c a d a q u e , p a s a -
dos c i n c u e n t a y d o s a ñ o s d e m a t r i m o n i o , a c e l e r a e l c o r a z ó n d e l se-
t e n t ó n D o n A g a p i t o , y la b r o m a p e s a d a c o n s i s t e e n q u e u n j o v e n
desaprensivo finge enamorar a D o ñ a P u r a , la m u j e r d e D o n A g a p i t o ,
vejete enamoradizo, a quien un personaje j u v e n i l , A m p a r i t o , excita
diciéndole:
de D o n H i l a r i o , q u e es el « n u e v o Ó t e l o » : « ¿ E s d e l i t o a m a r ? » ; y , s i n
esperar respuesta, a c l a r a :
— 8 —
y aman la flor y el reptil,
y ama usted y la amo yo. . .
(Escena IV i
Es m u y p o s i b l e <|u«* se g u a r d e n c u o l v i d a d a g a v e t a , a l g u n a » otru»
o b r a s t r a t r n l r s d e l Jipo d e las r e f e r i d a s , a lar* i p i r A l o m o y T r e l l e s
n o c o n c e d i ó i m p o r t a n c i a . Las r r f f r i i l u s y e s a s o t r a s p e r d i d a * u o l v i -
d a d a s , f u e r o n e s c r i t a s casi s i e m p r e , e n e s t i l o h u m o r í s t i c o . E n t r e c r u -
z á n d o l a s c o n o t r o s j u g u e t e s c ó m i c o s p r o v o c a d o r e s d e risas y d e a p l a u -
s o s , A l o n s o y T r e l l e s e s c r i b i ó a ú n a l g u n a s o t r a s q u e , a u n q u e sur-
gieron con cierta a m b i c i ó n de triunfo, no alean/.arnn é x i t o d u r a d e r o .
Así c o n s t r u y ó , u n d r a m a n a c i o n a l , e n u n a c t o , « G u a c h a * «pie, p u -
b l i c a d o en 1913, m e r e c i ó elogios de Casiano 'Moncgal. De igual ma-
n e r a , se r e p r e s e n t ó u n « m o n ó l o g o o r i g i n a l » '«Alucinación» (pie
G u s t a v o G a l l i n a ] , — u n o d e los e x c e l e n t e s c r í t i c o s d e « E l Viejo
P a n c h o » - - , s e ñ a l ó c o m o u n a c i e r t o . Q u i z á s e n t r e las v o l a n d e r a s
c u a r t i l l a s q u e d e s t i n ó al t e a t r o p a r a c o n t e m p l a r c a n d o r o s a s e x i g e n -
cia» p u e b l e r i n a s , e s t a s o c h o p á g i n a s m a n u s c r i t a s c o n a q u e l l a su pa-
ciencia do pendolista, merecen pausado comentario.
Alucinación es un m o n ó l o g o original q u e evidencia c o n o c i m i e n -
t o d o la t é c n i c a t e a t r a l y d e l o s r e c u r s o s d o q u e p u e d e e c h a r m a n o
e l d r a m a t u r g o . E l a s u n t o es a s í : un j o v e n p o e t a a g u a r d a , r e c i b e y
h a b l a a u n p e r s o n a j e (pie e s t á p r e s e n t e s ó l o e n su i m a g i n a c i ó n . El
m o n ó l o g o so c o n v i e r t e p o r tal a r t i l u g i o , e n un s o l i l o q u i o , c u y o d e s -
e n v o l v i m i e n t o non va e n t e r a n d o d e c ó m o e l h a b l a n t e no p u e d e c o m -
p r e n d e r q u e se i n t e n t e e x i g i r l e e x p l i c a c i o n e s p o r q u e un d í a e n c o n t r ó
en su c a m i n o a u n a m u j e r a q u i e n h a c o n v e r t i d o en su a m a d a ,
contra todas las c o n v e n i e n c i a s sociales, por obra y gracia del p o d e r
a l u c i n a t o r i o d e la f a n t a s í a . E l j o v e n p o e t a p r e g u n t a a un o y e n t e
i n e x i s t e n t e : « ; Q u i e r e imlcd s a b e r c u á n d o n o s c o n o c i m o s , c ó m o n o s
a m a m o s , p o r q u é n u e s t r a p a s i ó n r o m p o t o d a s las c o n v e n c i o n e s so-
c i a l e s y s u p r i m e t o d o s l o s o b s t á c u l o s , y a b r e sus alae i r i s a d a s en el
r i t m o a r m o n i o s o d e m i s e s t r o f a s ? » . A la p r e g u n t a s i g u e la e x p l i -
c a c i ó n . S e c o n o c i e r o n h a c e don a ñ o s y se m i r a r o n s ó l o l o s veinte,
s e g u n d o s q u e , para el a m o r , r e p r e s e n t a n ¡ u n a e t e r n i d a d ! ¿ O s acor-
dáis de D o n Quijote que en dore años de r e n d i d o a m o r a Dulcinen
n o p o d í a a s e g u r a r si a l g u n a v e z e l l a h a b í a p o s a d o sus o j o s e n sus
o j o s , c o n f i j e z a ? Ix>s d o s a m a n t e s d e la o b r a d e A l o n s o y T r e l l e s ,
s e g ú n n a r r a el p r o t a g o n i s t a , v i v i e r o n un f a n t a s e a d o i d i l i o , h a s t a q u e
u n d í a , la d i c h a nc. q u e b r ó c o m o u n a c o p a de c r i s t a l . E l j o v e n p o e t a
r e c u e r d a e v o c a t i v a m e n t e l o s u c e d i d o y se j u s t i f i c a d e e s t e m o d o :
« Y e s c r i b í v e r s o s , v e r s o s e n q u e s u r g í a el p a s u d o l u m i n o s o y
f e l i z , y v e r s o s e n q u e p a l p i t a b a el f u t u r o al h a l a g o d e la e s p e r a n z a » .
N a d a importa q u e t o d o ocurra en un m u n d o ilusorio, a j e n o por com-
p l e t o a l o p r o s a i c o d e la r e a l i d a d c o t i d i a n a . E l j o v e n p o e t a «te r í e
d e t o d o c u a n t o s e i n t e n t e l l e v a r a c a b o para a r r e b a t a r l e la m u j e r
— 9 _
que inspira sus pensamientos y p r o m u e v e sus s e n t i m i e n t o s : «la apri-
s i o n é e n la m a l l a s u t i l í s i m a d e m i s v e r s o s — a s e g u r a — , y v i v i r á e t e r n a -
m e n t e en ellos c o m o viven e n las estrofas dantescas la d i v i n a B e a t r i z
y la v o l u p t u o s a F r a n c i s c a d e R i m i n i » . E s 9 u y a , a s e g u r a , p o r la p a s i ó n
espiritual que los u n e , y l o declara «a c u a n t o s n o s e p a n d e infide-
l i d a d e s q u e e s c a p a n a la s a n c i ó n d e l o s c ó d i g o s » . Y y a e n e l p a r o -
x i s m o d e la a l u c i n a c i ó n , el j o v e n p o e t a c r e e v e r l a i m a g e n v i v a
d e la m u j e r a d o r a d a , q u e s e a c e r c a a la l u z d e l a s e s t r e l l a s , m i e n t r a s
l a m ú s i c a d e j a oir u n a s u a v e m e l o d í a . . .
El Alonso y Trelles de esta é p o c a — q u e c o i n c i d e c o n los co-
m i e n z o s d e l p r e s e n t e s i g l o — es j a r a n e r o y j o v i a l . N o t e n í a n i d e l
amor, ni de las mujeres, la o p i n i ó n q u e e x t e r i o r i z a e n sus p o e m a s
escritos e n l e n g u a j e g a u c h e s c o . H a s t a e s t o s a ñ o s j u v e n i l e s , e l a m o r
era f e l i z e i n s t a n t á n e o a c o n t e c e r e n s u v i d a i n q u i e t a y d e s a s o s e g a d a .
E l d o l o r y el p l a c e r se e n t r e m e z c l a b a n p a r a d a r l e a l e g r í a s y e s p e -
ranzas a l o s d í a s d e su j u v e n t u d . C o m o l o s n i ñ o s , e n s u s t e m b l o r o s a s
creaciones literarias, lloraba o reía, a l t e r n a t i v a m e n t e , sin caer, ni
persistir e n i n v a r i a b l e e s t a d o d e á n i m o . S o b r e t o d o , p o e t i z a b a l a
e x i s t e n c i a para e v i t a r la d e s e s p e r a c i ó n , la t o r t u r a , e l t e d i o , t o x i n a s
i n t e l e c t u a l e s q u e s u e l e n a c r e c e r la n a t u r a l t r i s t e z a d e l o s e s p í r i t u s
sentimentales. A l o n s o y Trelles era e n t o n c e s u n p o e t a q u e e n t r e v e í a
paisajes e s m e r i l a d o s p o r n i e b l a s r o m á n t i c a s . P a r a é l , y a su m a n e r a ,
la e x i s t e n c i a t e n í a e l e n c a n t o d e ser t r i s t e y l a tristeza, e r a l a r e a l i -
dad q u e i m p r e g n a b a e i n s p i r a b a s u p o e s í a . C r e í a e n e l a u s t e r o m i -
n i s t e r i o d e la p o e s í a y l e s r e c o n o c í a a l o s p o e t a s u n d e r e c h o s a g r a d o :
« S o n los ú n i c o s — e s c r i b í a — q u e v a n d i c i e n d o p o r e l m n n d o e l s e -
c r e t o d e su e x i s t e n c i a ; los ú n i c o s q u e t i e n e n d e r e c h o a f a s t i d i a r a
los d e m á s c o n la e x p r e s i ó n d e s u s d o l o r e s » . P o r e s t o , n o s o r p r e n d e
q u e e c h a r a m a n o al c o n s u e l o d e u n a d o b l e p o e s í a : «la p o e s í a d s l
r e c u e r d o y la p o e s í a d e l a e s p e r a n z a » : e n l o p a s a d o e v o c a b a la d i c h a
v i v i d a ; y para l o p o r v e n i r p r o y e c t a b a la i l u s i ó n d e u n a f e l i c i d a d
posible y probable. El presente era l o p a s a j e r o y f u g a z q u e , p o r estar
muy próximo a los sentidos, necesitaba p r o y e c t a r s e e n la distancia
y e n e l t i e m p o , para ser d u r a d e r o .
¿ C u á n d o o c u r r e esta t r a n s i c i ó n ? D o c u m e n t a d a m e n t e , cuando
c o m i e n z a a escribir p o e m a s e n l e n g u a j e g a u c h e s c o ; p a r a p r e c i s a r l o
e n el t i e m p o , e n e l i n s t a n t e e n q u e i n i c i a e n 1 8 9 9 , la p u b l i c a c i ó n
de Momentáneas.
IV
- 10 -
K d a d e s t é t i c a . E n su casi totalitlutl i n s i s t e n , c o n c i e r t a m o n o t o n í . i ,
e u u n s o l o a s u n t o : el a m o r ; e n u n p e r s i s t e n t e m o t i v o : el r e c u e r d o
d o l o r o s o del a m o r p e r d i d o . A s u n t o y m o t i v o se f u n d e n en una única
c a u s a : u n a « c h i r u z a » . « a q u c y a c h i r u z a » , d e q u i e n el p o e t a a s e g u r a y
confiesa:
La m u j e r q u e o c a s i o n a tal d e s v e n t u r a n o a p a r e c e m e n c i o n a d a
n u n c a p o r su n o m b r e . C o m o e n el p o e m a « M a r t í n F i e r r o » , e n l o s
v e r s o s g a u c h e s c o s d e « E l V i e j o P a n c h o » n o se n o m b r a , c o n c r e t a -
mente, a ninguna mujer.
D e la r e a l i d a d c a r n a l q u e m o t i v ó la p a s i ó n d e « E l V i e j o P a n -
c h o » s ó l o n o s q u e d a e l d a t o s u g e r e n t e d e q u e e r a n «sus o j o s n e g r o s * .
¡Extraña c o i n c i d e n c i a ! E v o c a m o s este o l v i d a d o madrigal de Ernesto
Herrera:
D e la m u j e r q u e i n s p i r ó a *E1 V i e j o P a n c h o » s a b e m o s , t a m b i é n ,
que tenía «abrasadores ojos malevos». Y sabemos algo m u c h o más
i m p o r t a n t e : (pie el d o l o r d e l o s v e r s o s d e l p o e t a se o r i g i n a e n d o s
m o t i v o s : « u n a m o r i n f o r t u n a o y triste» y « u n d e s d é n i n e x p l i c a b l e
y terco».
» «
El g a u c h o M a r t i n F i e r r o , v u e l t o d e l i n f i e r n o d e lu f r o n t e r a , se
e n f r e n t a c o n la t a p e r a de a q u e l r a n c h o h u m i l d e e n q u e a n i d a r a su
a m o r , y e v o c a n d o a su p o b r e m u j e r d i c e c o n h u m a n a c o m p r e n s i ó n :
¡Y la pobre mi mujer.
Dios sabe cuánto sufrió!
Me dicen que so voló
Con no sé qué gavilán,
Sin duda a buscar el pan
Que no pude darle yo.
- 11 -
N o es p o r c i e r t o , e s t a v a r o n i l r e f l e x i ó n d e M a r t í n F i e r r o , la que
inspira la a c t i t u d d e s u a m i g ó e l s a r g e n t o C r u z . E s t e d i c e :
Se enrieda en la trenza
De mis pensamientos
Este tiento, suave de tanto sobarlo:
tMujeres y perras... tuitas son lo mesmo»...
E n la h i s t o r i a d e a m o r d e « E l V i e j o P a n c h o » h a y u n p r o f u n d o
misterio que cerró con cerrojo i n v i o l a b l e , A l o n s o y Trelles. M u y
p o c o s a b e m o s de e l l a , a u n q u e p r e s e n t i m o s o c o n j e t u r a m o s m u c h o .
Y sin embargo:
E r o memoria linda.
La memoria del viejo
Pa contar sucedidos
De quién sabe qué tiempo.
— 12 -
«El Viejo P a n c h o » s i g u e la t r a d i c i ó n g a u c h e s c a d e ser locuaz
p a r a n a r r a r l o o c u r r i d o , allá lejos y en otro tiempo; pero, en lo to-
c a n t e al a m o r , c o m o b u e n g a u c h o d i s c r e t o , « a b r a z a y l l o r a e n si-
l e n c i o » . N o s e e n t r e g a a la c o n f e s i ó n c o n f i d e n c i a l . A l u d e a su pasado
d o l o r o s o y e s q u i v a e l r e c u e r d o q u e le d u e l e , c u a n d o lo t o c a , «como
una herida enconada». «El Viejo Pancho» tuvo «atormentada juven-
tud». D e ese pasado borrascoso, sólo un recuerdo aparece con cierta
p e r s i s t e n c i a , q u e l l e g a d e s d e la l e j a n í a :
— 13 —
E n las insistentes referencias a ese doloroso pasado, «El Viejo
Pancho», refiriéndose a la t r e n z a y a la c h i n a de sus versos, ma-
nifiesta:
P a s a r o n los a ñ o s . A la c h i n a l e c r e c i ó e l cabello:
D u d ó el v a r ó n al v e r p a s a r a la m u j e r d e s u d o l o r y d e s u es-
peranza defraudada. V o l v i ó a soñar y a p e r d o n a r . Y d e este m o d a
grita su a r r e p e n t i m i e n t o :
He de maldecir el día
En que te inferí la ofensa
De robarte aqueya trenza
Que consoló el alma mía.
Colgada a la cabecera
Del catre en que, siempre enfermo,
Me acuesto, pero no duermo
En tuita la noche entera.
En eya, cuando me muera
Han de encontrar una flor.
Que perdida la color
Y mustia, como mi suerte.
- 14 —
Dirá que sólo la muerte
Pudo acabar con mi amor
« L a m o z a m á s l i n d a q u e h a n v i s t o l o s o j o s — E n t u i t a la t i e r r a » ,
q u e i n s p i r a e s e p r o d i g i o g a u c h e s c o q u e se t i t u l a « L a g ü e y a » , e s , a
la v e z y t a m b i é n ,
la chiruza aqueya
de la trenza de mi overo. ..
Y s i n e m b a r g o , e l a m o r y la m u j e r a q u e a l u d e n e s o s v e r s o s d i f i e -
r e n f u n d a m e n t a l m e n t e . E l h o m b r e q u e , al v o l v e r a su q u e r e n c i a ,
o b s e r v ó « e n el p a s t o m o j a o p o ' e l s e r e n o » u n a s « g ü e y a s » , y q u e al
e n t r a r al r a n c h o e n c o n t r ó d e s p i e r t a a su c h i n a , y p r o c u r a c o r a j e e n
la c a ñ a p a r a c o n f i a r a la g u i t a r r a su c o n g o j a , es u n ser p r o f u n d a -
m e n t e h u m a n o que, por amar entrañablemente, no p u e d e creer lo
q u e s u d e s c o n f i a n z a le está d i c i e n d o a sus s o s p e c h a s . E l g a n c h o n o -
b l e d e «La g ü e y a » n o q u i e r e d u d a r ; se r e s i s t e a h a c e r l o , p e r o s e
s i e n t e d é b i l y t i e m b l a a n t e la i n m i n e n c i a d e u n a d e s i l u s i ó n . P o r
e s t o , y d e h o m b r e a h o m b r e , v i e r t e a n t e e l p u l p e r o , la e s p o n t a n e i -
d a d d e sus z o z o b r a s , e n r e a c c i ó n i r r e p r i m i b l e a n t e e l t r e m e n d o i m -
pacto e m o c i o n a l . N o amenaza. N o acusa. Vacila s e n c i l l a m e n t e . H a
v i s t o u n a s « g ü e y a s » y, c o m o u n a fiera h e r i d a , r e p r i m e s u d o l o r a n -
t e s d e l a n z a r e l z a r p a z o d e f i n i t i v o . N o p o d í a ser o t r a la a c t i t u d d e
u n v e r d a d e r o v a r ó n , p o r q u e la m u j e r q u e i n s p i r a « L a g ü e y a » n o e s
la m i s m a q u e e n o t r o s p o e m a s a p a r e c e c o n la t r e n z a « c o r t a d a r e n t e
al c u e r o » . « E l V i e j o P a n c h o » , c o m o s e s g a n d o la d i f i c u l t a d d e u n a
determinación, fingiéndose más despechado que convencido, llega a
afirmar:
- 15 —
Pa este gaucho, en el mundo
Sólo hubo un querer projundo:
El de su overo rabón.
D e s m i n t a m o s a « E l V i e j o P a n c h o » . N o es v e r d a d l o q u e a f i r m a .
S u v e r d a d , la d e su p o e s í a , e s t á i m p r e s a c o m o c o n l e t r a s d e b r o n c e ,
e n «Cosas d e v i e j o » . P o r e l l a a n d a « c o m o e n o j a o y t r i s t e » . P o r e s a
verdad:
T a l es la r a z ó n q u e l o l l e v a a p e n s a r y a p r e v e n i r a s u «linda
flor d e c e i b o » , d e e s t e m o d o :
N o n e c e s i t a d e sus r e c u e r d o s p a r a q u e e l c u e n t o s e h a g a c i e r t o ,
a u n q u e t o d o é l sea m e n t i r a . E s t a es la m a r a v i l l o s a f i c c i ó n q u e e n
boca de los viejos se h a c e gracia y poesía, e n c a n t o y creencia. E l
t i e m p o p o r m i l a g r o s a a l q u i m i a d e la l e j a n í a p u e d e c r e a r u n m u n d o
m á g i c o e n la i l u s i ó n d e l o s v i e j o s . Y s u v e r d a d n o e s , n i n e c e s i t a
ser la v e r d a d r e a l s u c e d i d a ; c o m o t a m p o c o la c r o n o l o g í a d e s u s r e -
c u e r d o s t i e n e q u e s o m e t e r s e a la t i r a n í a d e u n a i n f l e x i b l e s e c u e n c i a .
Mientras e n «La g ü e y a » a s o m a , c o n c a r a s i n i e s t r a , la s o s p e c h a d e l a
artera t r a i c i ó n , e n «Cosas d e v i e j o » , a q u e l f u e g o q u e s e c a l a gar-
ganta d e l g a u c h o , y a c o n v e r t i d o e n c e n i z a , o r i g i n a u n c u e n t o m e l a n -
cólico de h o n d o sentido, q u e nace t e m b l o r o s a m e n t e tierno c o m o para
q u e sea e s c u c h a d o p o r u n a n i ñ a , — l a « l i n d a f l o r d e c e i b o » — , y
c o m o para q u e l a s l á g r i m a s d e l v i e j o p u e d a n s e r e n j u g a d a s p o r e l
p a ñ u e l o d e la p e q u e ñ u e l a . E l c u a d r o q u e s i r v e d e m a r c o s e n t i m e n t a l
al p o e m a ; e l d e s e n v o l v i m i e n t o e s t r ó f i c o g r a d u a l m e n t e e q u i l i b r a d o
en que lo pictórico descriptivo y l o patético e m o c i o n a l se f u n d e n
e n unidad perfecta; el musical r i t m " del relato con el i n e s p e r a d o
corte v e r t i c a l q u e l e p o n e f i n , c e a s i n g u l a r m a e s t r í a , e v i d e n c i a n l a
p r e s e n c i a d e l p o e t a e n u n o d e l o s i n s t a n t e s m á s f e l i c e s d e su c r e a -
ción. (Cuando el p o e m a pasó a integrar el libro, A l o n s o • Trellea
e n m e n d ó c u a n t o e n la p r i m i t i v a p u b l i c a c i ó n d i f e r í a d e l a e x p r e -
s i ó n g a u c h e s c a : p a r t i c u l a r m e n t e , r e e m p l a z ó l o s « t u » p o r «roa» y
convirtió en agudas, algunas inflexiones v e r b a l e s ) .
N o hay que investigar e n los días de A l o n s o y Trellea para
historiar la v e r d a d e n la p o e s í a d e « E l V i e j o P a n c h o » . T o d a s l a s
— 1* —
m u j e r e s d e sus p o e m a s , s o n e n r e s u m e n , u n a s o l a m u j e r y u n s o l o
amor.
IVo c a n t a , ni c u e n t a , cotias a j e n a s , s i n o p o r e x c e p c i ó n ; y, c u a n d o
l o h a c e , r e a c c i o n a c o n a s p e r e z a c o m o si al a c o n s e j a r la s a n c i ó n para
l o a j e n o , se d o l i e s e d e n o h a b e r s i d o m á s s e v e r o p a r a c a s t i g a r lo
propio:
« E l V i e j o P a n c h o » c a n t ó su a m o r , e o i n o si r e a l m e n t e l o e s t u -
viese viviendo o lo hubiera sufrido. Puso tanto énfasis en su ficción
q u e n o s h i z o c r e e r e n e l l a . Y c o m o las m a n i f e s t a c i o n e s d e l a m o r s e
r e p i t e n e n t o d o s l o s t i e m p o s , c o m p a r t i m o s sus q u e j a s c o m o si f u e s e n
r e s o n a n c i a d e las v o c e s d e d o l o r e s c o m u n e s . ¿ C u á n t o s n o e n c o n t r a -
r á n la r e a l i d a d d e su p r o p i a h i s t o r i a e n la b r e v e d a d d e e s t e c a n t a r
de «El V i e j o P a n c h o » ?
Me engañaste» y piré
Odiarte tiende aquel día;
Pero el querer es mañero
Y yo te quiero entilaría. . .
E s t e a f á n i m p o s i b l e d e o d i a r , q u e t r a n s f o r m a el a m o r d e f r a u -
d a d o e n « r e c u e r d o para s o ñ a r » , « E l V i e j o P a n c h o » v u e l v e a e x p o -
n e r l o e n esta e s t r o f a d e u n o d e sus r a r í s i m o s s o n e t i n o s :
E l d o l o r d e n o p o d e r o d i a r c u a n d o se q u i e r e n o q u e r e r , es el
t í p i c o « d o l o r d e a m o r » q u e , s e g ú n R o d ó , «es el m á s f e c u n d o y m i -
lagroso de todos».
E n la p o e s í a d e « E l V i e j o P u n c h o » , eoa m u j e r q u e v i v e e n s u s
p o e m a s c o n i m p r e s i o n a n t e v e r o s i m i l i t u d si n o e x i s t i ó , t i e n e p e r e n -
n i d a d p o é t i c a , c o m o si r e a l m e n t e h u b i e r a e x i s t i d o . E l « d o l o r d e
a m o r » f e c u n d a , p o r m u t e r i o s a r e v i v i s c e n c i a , el « d o l o r d e a m a r » , q u e
— 17 —
o r i g i n a la a n g u s t i a d e la d e s e s p e r a n z a , q u e e s a l g o así c o m o l a a g o -
n í a d e l q u e r e r , tal v e z u n a m a n e r a d e ir m u r i e n d o , l e n t a m e n t e , c o n
la d e s o l a d o r a c e r t i d u m b r e d e q u e la d i c h a v i v i d a o s o ñ a d a , n o v o l -
verá j a m á s . Y a e x p r e s ó D a n t e , c o n v e r s o i n m o r t a l , q u e n a d a h a y
m á s triste q u e r e c o r d a r e l t i e m p o f e l i z q u e s e h a v i v i d o , c u a n d o la
v i d a priva al ser h u m a n o d e la p o s i b i l i d a d d e r e v i v i r l o . « E l V i e j o
P a n c h o » v i v i ó — o n o s d i o la i m p r e s i ó n d e q u e así a c o n t e c i ó — la
a g o n í a d e l a m o r , c o r p o r i z a d a e n la c h i n a d e s u s v e r s o s . Y f u e t a n t a
la p a s i ó n q u e p u s o e n v i v i r l a , q u e p o r a h í a n d a n su9 p o e m a s c o m o
p á g i n a s d e u n a triste h i s t o r i a q u e a t o d o s , c o m o a l a « l i n d a f l o r d e
c e i b o » d e sus «Cosas d e v i e j o » , t a l v e z se n o s h a g a c i e r t a , q u e t a l
es la p r o d i g i o s a t a u m a t u r g i a d e l o s p o e t a s .
La p r i m e r a o b r a i m p r e s a d e J o s é A l o n s o y T r e l l e s e s u n
« p o e m a e n dos c a n t o s » — « J u a n e l l o c o » — q u e s e p u b l i c ó e n 1 8 8 7
c o n b r e v e p r ó l o g o d e O r o s m á n M o r a l o r i o q u i e n , p a r a d o j a l m e n t e , al
p r o l o g a r el p o e m a i n f o r m a q u e « T r e l l e s , f a l t o d e e m u l a c i ó n , h a col-
g a d o la lira - • . (*)
C u a n d o e n d i c i e m b r e d e 1915, J o s é A l o n s o y T r e l l e s s e d e c i d e
a p u b l i c a r su ú n i c o gran l i b r o « P a j a b r a v a » , y e n t r e g a c o n t a l e s
p á g i n a s su o b r a i n s u p e r a d a ; g a n a — d e c i d i d a m e n t e — la p o p u l a r i -
dad definitiva en los a m b i e n t e s literarios del R í o d e la P l a t a . Esta
es su gloria i n m a r c e s i b l e y c o n s t i t u y e su t r i u n f o .
E l l i b r o o f r e c e u n t í t u l o e x p r e s i v o y s i n g u l a r : Paja Brava.
Acaso sin proponérselo, define y concreta e n agreste s í m b o l o m o n t a -
raz, u n a p e r s o n a l i d a d a u t é n t i c a . La « p a j a b r a v a » l u g a r e ñ a e s la c l á -
sica e s p a d a ñ a : arisca p l a n t a d e b a ñ a d o , p r o p i c i a a la n i d i f i c a c i ó n
y al r e f u g i o d e l a s a v e s s i l v e s t r e s q u e , c u a n d o la p r i m a v e r a , s e e m -
p l u m a c o n g a l l a r d a s e s p i g a s f l o r a l e s , a l a s q u e p e i n a la b r i s a , y las
noches de luna convierten e n temblorosos p e n a c h o s de p l a t a . . .
La lírica « p a j a b r a v a » d e e s t e l i b r o a t e s o r a d o s a s p e c t o s d e l
a l m a g a u c h a : la f i e r e z a b r a v i a , q u e n o e x c l u y e la t e r n u r a s e n t i m e n -
t a l ; y la b e l l e z a n a t i v a q u e es l u j o d e l a s a g u a s r e m a n s a d a s , b a j o
la t r a n q u i l a p r e s e n c i a d e l c a m p o y d e l c i e l o . T a l e s e l s í m b o l o d e
esta «paja brava» q u e da casi m o t e h e r á l d i c o al t í t u l o d e l l i b r o .
s
La obra ( ) s e p r e s e n t a d i v i d i d a e n c u a t r o p a r t e s t i t u l a d a s : De
la ramada. Del fogón, De más adentro y Composiciones inéditas.
A u n q u e cada t í t u l o d e l o s t r e s e n u m e r a d o s , s e r e f i e r e a l u g a r e s d i -
ferentes — las c u a t r o p a r t e s n o s e d i f e r e n c i a n e n t r e s í , c u a l e s q u i e r a
— 18 —
s e a n e l t i e m p o y el e s p a c i o e n q u e se la- u b i q u e . Kl l i b r o m i i e - t r a
la p l e n i t u d d e l P o e t a .
C o m o b u e n r o m á n t i c o q u e fue. «Kl \ i c j o P a n c h o * parodian-
d o a A m a d o Ñ e r v o - - , [ i n d o d e c i r q u e n o a c e p t ó «ni p r e c e p t o s , ni
p r a g m á t i c a s , ni c á n o n e s , ni l e v e * * tic la p r e c e p t i v a literaria. M o l i l c o
v e r s o s g a u c h e s c o s e n c l á s i c a s e s t r o f a s de la p o e s í a c u l t a . Ksta e m a n -
c i p a c i ó n d e l a s n o r m a s r e t ó r i c a s e x p l i c a la e s p o n t a n e i d a d v la va-
r i e d a d d e s u v e r s o y las m ú l t i p l e s f o r m a s r í t m i c a s q u e u t i l i z ó para
sus p o e m a s .
La t e m á t i c a (pie a g a v i l l a los p o e m a s casi cae e n la m o n o t o n í a ,
p o r la f r e c u e n c i a e n la r e p e t i c i ó n d e los m o t i v o s . El p o e t a , d e s d e
el m i r a d o r d e l o p r e s e n t e , t i e n e d o s p u n t o s de r e f e r e n c i a para n u t r i r
la c a r n e d e sus p o e m a s : la v i s i ó n r e t r o s p e c t i v a y la i n d a g a c i ó n ín-
tima que, juntas, c o m o en un estuario de e m o c i ó n , remansan siem-
p r e e n u n a m i s m a e s c e n o g r a f í a . N o c u e n t a lo p o r v e n i r para casi n a d a
e n esta p o e s í a d e v i e j o e v o c a d o r q u e , v u e l t o h a c i a l o q u e s u c e d i ó , ni
tan s i q u i e r a r e p a r a — s i n o f u g a z m e n t e - - e n la tierra q u e p i s a , c o m o
n o s e a p a r a c o m p a r a r l a c o n a q u e l l a p o r la (pie t r a n s i t a r o n sus a ñ o s
d e j u v e n t u d e n d í a s d e f e l i c i d a d . Esta p r e s e n c i a i r r e m e d i a b l e de
lo d e f i n i t i v a m e n t e d e s a p a r e c i d o o p e r d i d o , a l e j a t o d o a t i s b o o p t i -
m i s t a y p o n e a sus c o n t e m p l a c i o n e s , a q u e l l a m a n r i q u e a n a a f i r m a -
c i ó n r e n a c e n t i s t a , s e g ú n la eunl « c u a l q u i e r a t i e m p o p a s a d o fue m e j o r » .
E l h o m b r e q u e h a y e n el p o e t a e c h a su m i r a d a h a c i a los a ñ o s
m o z o s ; y t o d o l o d e b o y , e n la c o n t e m p l a c i ó n e v a l u a d o r a , lo ve.
a d e m á s de c a m b i a d o , d i s m i n u i d o v e m p o b r e c i d o , por esto lamenta
q u e h a v a m u e r t o , « a l l á l e j o s y e n o t r o t i e m p o » , c o m o d i r í a el a n g l o -
argentino Ilndson.
D e s d e esta p o s i c i ó n de e s p e c t a d o r , « E l V i e j o P a n c h o ? a c o n s e j a
al h o m b r e n u e v o q u e lo i n v i t a a p r e s e n c i a r una fiesta c a m p e r a :
— 19 —
Van cruzando las chacras, jediendo a gofio,
Cortao el pelo al rape y en zapatiyas,
Los nietos de los gauchos de vincha y lazo
—Juertes como los *talas» y «coroniyas»
y para a s o m b r a r s e d e que
ahora s o n « l a s p a i s a n i t a s d e l a t i e r r u c a » que
Esta v i s i ó n , u n t a n t o c a r i c a t u r e s c a , d e u n p r e t é r i t o e x t i n g u i d o ,
es a s u n t o i n s i s t e n t e e n la t e m á t i c a d e l a s p o e s í a s d e « E l V i e j o
P a n c h o » y característica d e l e s p í r i t u l í r i c o d e l o s g a l l e g o s , q u i e n e s
—como señaló Francisco G r a n d m o n t a g n e — s u e l e n t e n e r «estas brus-
cas transiciones d e su t e m p e r a m e n t o y d e s u e s p í r i t u , q u e p a s a r e -
p e n t i n a m e n t e d e la m e l a n c o l í a al h o l g o r i o » .
E n s u p o e m a Desencanto v u e l v e a considerar la transformación
de lo q u e p a s ó . L o s m o t i v o s d e su d e s c o n s u e l o s o n , c a s i s i e m p r e ,
idénticos, y asi a f i r m a n e g a n d o :
P o r esto al c e l e b r a r s e e l c e n t e n a r i o d e la c i u d a d « q u e s o b r e el
Y i se arrecuesta», su m e j o r a d h e s i ó n c o n s i s t e e n r e t o r n a r — d i c e —
- 20 —
d í a s q u e n o v o l v e r á n , e r a n e l e n c a n t o d e l g a u c h o — q u e e n el « v i e j o »
p e r d u r a — y t i e n e n ese color de aurora y esa ternura i n c o m p a r a b l e
de los rincones, tibios c o m o un nido, donde vivimos horas embelle-
c i d a s p o r la j u v e n t u d p e r d i d a . L a s r e m i n i s c e n c i a s r o m á n t i c a s i v las
q u e i n s p i r a n a « E l \ i e j o P a n c h o » casi s i e m p r e s o n d e tal n a t u r a -
l e z a ) — , t r a e n c o m o e n s e c u e n c i a i n e v i t a b l e , j u n t o s al a m o r y el
d o l o r , la a l e g r í a d e s b a r a t a d a y el d e s e n c a n t o c a d a v e z m á s a m p l i o ,
c o m o l o s c í r c u l o s c o n c é n t r i c o s o c a s i o n a d o s p o r la p i e d r a q u e r o m p e
e l c r i s t a l d e l a s a g u a s d o r m i d a s . D e a q u í q u e esa m i r a d a h a c i a 1<>
l e j a n o y p e r d i d o , a g u d i c e , c o n s e c u e n t e m e n t e , la i m p r e s i ó n d e s e n -
t i r s e d e s d i c h a d o y a h o n d e e l d o l o r «le v i v i r e n el r e c u e r d o d e m e -
morias tristes.
Los recuerdos — m á s o menos esfumados— consciente o incons-
cientemente evocados, irrumpen, con frecuencia, en el campo mental
d e « E l V i e j o P a n c h o » . La p a l a b r a « r e c u e r d o » f l o r e c e a m e n u d o e n
las p á g i n a s d e Paja Brava. N o es p o b r e z a d e l é x i c o : es i n e l u d i b l e
n e c e s i d a d d e u t i l i z a r u n v o c a b l o i n e v i t a b l e . Al r e v i v i r su p a s a d o y
c o m o s i n c e r á n d o s e , « E l V i e j o P a n c h o » e x p o n e la r a z ó n d e la c o n -
g o j a q u e l e o c a s i o n a e l e v o c a r l o y d i c e e l m o t i v o d e su t r i s t e z a para
e x p l i c a r su r e s i g n a c i ó n f a t a l i s t a a n t e e l t r o p e l d e l o s r e c u e r d o s .
N a d a m á s e l o c u e n t e p a r a d e m o s t r a r l o , q u e d e s t a c a r a l g u n o s d e sus
versos:
A l s o n d e la g u i t a r r a — q u e f u e u n t i e m p o su a l e g r í a — r e s u c i t a n
l o s d í a s m u e r t o s y r e c u r r e al i n s t r u m e n t o , q u e n o q u i e r e ni q u e s e
lo n o m b r e n .
E s t e a f á n d e i r « s i e m p r e p'atrás c o m o e l c a n g r e j o » , y d e r e -
j u n t a r , u n a p o r u n a , t o d a s las p e n a s l e j a n a m e n t e s u f r i d a s , e s j u e g o
doloroso que «El Viejo Pancho» procura eludir:
y la r a z ó n d e t a l e s c u i t a s e s t á e n q u e :
La e x p l i c a c i ó n c a b a l d e e s t a s « t r i s t e z a s m i s t e r i o s a s » «El V i e j o
Pancho* logró darla e n sus dos poema» de indiscutible jerarquía: en
«La g ü e y a » y e n « C o s a s d e v i e j o » .
VI
La c r e a c i ó n p o é t i c a d e «El V i e j o P a n c h o » se d e s e n v u e l v e e n
u n a v e i n t e n a d e a ñ o s , q u e s e i n i c i a e n 1 8 9 9 . C u a n d o a m a n e c e e l si-
g l o a c t u a l , tres r u m b o s s e ñ a l a b a la p o e s í a u r u g u a y a : u n a tendencia
romántica q u e a g o n i z a b a e n la m o d a l i d a d b c e q u e r i a n a d e J u a n Z o -
rrilla de S a n M a r t i n ; u n a inquietud modernista q u e se exteriorizaba
e n tres c e n á c u l o s l i t e r a r i o s : la T o r r e d e los P a n o r a m a s c o n J u l i o
Herrera y Reiseig, el Consistorio del Gay Saber c o n Horacio Quiro-
ga y el Café P o l o B a m b a c o n l o s a n a r q u i s t a s i n t e l e c t u a l e s q u e h e r -
m a n a b a n las i n q u i e t u d e s l i t e r a r i a s c o n l o s p r o b l e m a s s o c i a l e s , y u n a
corriente popular gauchesca q u e , i n i c i a d a e n «El O i u b ú » d e O r o s -
man M o r a t o r i o , se p r o l o n g a r í a e n «El F o g ó n » d e l m i s m o M o r a t o r i o
y d e A l c i d e s d e M a r í a , p a r a e x t i n g u i r s e e n «El T e r r u ñ o » d e A g u s t í n
Smith. «El Viejo Pancho», encarnación de José Alonso y Trelles.
a l c a n z ó a destacarse e n e s t e ú l t i m o r u m b o ; y e n é l l l e g ó a t o m a r
la p u n t a d e la v a n g u a r d i a v i c t o r i o s a . D e s p u é s v e n d r á n o t r a s c o r r i e n -
22
tes l i t e r a r i a s , p e r o esa d e n t r o d e la c u a l « E l V i e j o P a n c h o » r e c o r r i ó
gil r u t a , n o t u v o c o n t i n u a d o r , y a l c a n z ó c o n él el p u n t o m á s a l t o
d e la e x p r e s i ó n l í r i c a .
A l d e c i d i r s e a e n g a v i l l a r su c o s e c h a p o é t i c a e n 1915 y e n las
p á g i n a s d u r a d e r a s d e su ú n i c o g r a n l i b r o . «Kl V i e j o P a n c h o » se
f o r m u l a esta l a r g a p r e g u n t a s i g n i f i c a t i v a :
¿!\o podrían ser sencillamente mis pasiones, mis penas,
imaginarias o reales, que da lo mismo, mis serretas ternu-
ras, el mundo misterioso e ignorado que lleva cada uno den-
tro de si, lo que, en el pintoresco lenguaje criollo, aprendido
en mi larga convivencia con la gente de campo, expresan y
traducen toscos versos?
S i n e s p e r a r r e s p u e s t a a su i n t e r r o g a c i ó n , « E l V i e j o P a n c h o »
a c l a r a q u e . a p e s a r d e la t o s q u e d a d q u e a t r i b u y e a sus v e r s o s , é s t o s
se s a l v u r á n p o r el « g r a n i t o d e e m o c i ó n » d e q u e l o s d o t ó su « s e n s i -
b i l i d a d e x a l t a d a » . E s t a a u t o c r í t i c a , n í t i d a y p r e c i s a , c o n t i e n e la m e -
j o r y m á s e x a c t a d e f i n i c i ó n d e la o b r a p o é t i c a d e « E l V i e j o P a n c h o » .
I n c o n t e s t a b l e m e n t e , lo q u e ha d a d o v i d a m a t e r i a l e n el a l m a
p o p u l a r r i o p l a t e n s e a los v e r s o s g a u c h e s c o s d e « E l V i e j o P a n c h o »
n o es n a d a m á s , ni n a d a m e n o s , q u e la e m o c i ó n y la s e n s i b i l i d a d
(pie t r a d u c e n c o m o e x p r e s i ó n f i d e d i g n a d e e s t a d o s p s i c o l ó g i c o s , rea-
les o i m a g i n a r i o s . E s tal la v e r o s i m i l i t u d d e c u a n t o d i c e n e s t o s ver-
sos c r i o l l o s , (pie p o d r í a m o s a s e g u r a r q u e , a ú n c u a n d o t o d o c u a n t o
e l l o s c u e n t a n f u e r a m e n t i r a , p o d e m o s c r e e r l o s c o m o si se r e f i r i e s e n
a auténticas verdades y a realidades acontecidas. N o resulta extraño
q u e « E l V i e j o P a n c h o » r e c h a z a s e e s o de q u e « e n los m a l e s d e l a m o r »
1
lo m e j o r es e c h a r l o s al o l v i d o . 1 ) «Kl V i e j o P a n c h o » n o p o d í a
mostrarne i n d i f e r e n t e a n t e el i m p a c t o a m o r o s o ; y así lo e x p l i c a , c o n
apasionada vehemencia:
P o r e s t o , t a m b i é n , n a d a t i e n e de s i n g u l a r q u e a s e g u r a s e q u e sus
tristezas e r a n i n v a r i a b l e s , p o r q u e
El amor rccompcnsáo
Dura... lo que dura un lirio,
Que amor que no da martirio
Es como mate laváo;
Pero el amor desgraciáo
Que nada pide ni espera,
Si amarga la vida entera
Tiene, en cambio, en su amargura.
El amargo, que es dulzura,
De la yerba misionera.
VII
E n las p o e s í a s d e « E l V i e j o P a n c h o » h a y m á s e l e m e n t o s s u b j e -
tivos que o b j e t i v o s ; el c a m p o nuestro — y c u a n t o e n su e s c e n a r i o
a c o n t e c e — está s e n t i d o , h o n d a m e n t e ; pero, no está descrito, ni pin-
tado con palabras: es un paisaje c o m o entrevisto c o n los ojos semi-
cerrados, desde distancias sin t i e m p o y sin u b i c a c i ó n posible e n el
e s p a c i o . S o n l u g a r e s q u e e s t á n m á s e n la e m o c i ó n q u e a n t e l o s o j o s
a b i e r t o s . P a r a « E l V i e j o P a n c h o » , la r e a l i d a d d e la v i d a s e d e t u v o
en años distantes, e n u n lugar incierto hacia el que los recuerdos lo
llevan y traen como a migradoras golondrinas. Este permanente vivir
e n el recuerdo, — e s t e invariable y m o n ó t o n o sentir lo pasado c o m o
BÍ f u e s e p r e s e n t e — , e s t a a t r a c c i ó n d e l o t e r r u ñ e r o c o n p e r s i s t e n c i a
de raíz silvestre constituye, e n suma, un dolor d e ausencia que, hace
m u c h o s años, h e dado e n llamar el «galleguismo» de «El V i e j o
Pancho».
U n escritor coruñés de h o n d a s raices filosóficas, V i c t o r i a n o Gar-
cía M a r t í , d i j o q u e la p o e s í a g a l l e g a s e c a r a c t e r i z a p o r u n a t e n d e n c i a
a s u b j e t i v a r las c o s a s y a p r o y e c t a r l a s e n l e j a n í a d e v i s i ó n , c o m o
d e r e c u e r d o . « L o s g a l l e g o s d e m á s p u r a e s t i r p e t i e n e n d u l c e s los o j o s ,
p r e s o s e n l o s m i s t e r i o s i n c i e r t o s d e la l e j a n í a » . (M Esta p r o y e c c i ó n
d e l p a i s a j e e n la e v o c a c i ó n l í r i c a , p e r m i t e al e v o c a d o r c r e a r u n
m u n d o d e v i v e n c i a s p o é t i c a s e n q u e la r e a l i d a d y la i d e a l i d a d se
interfieren y c o m b i n a n de manera insospechada.
— 24 —
L o o b j e t i v o d e la o b r a d e « E l V i e j o P a n c h o » se e x t e r i o r i z a p o r
m e d i o de quejas y de reproches, siempre c o m o una tcatralización
d e l o v i v i d o , e n el q u e s e c o n j u g a n la « m o r r i ñ a » y la « s a u d a d e » ,
d o s f o r m a s d e l s e n t i m i e n t o d o l i e n t e d e la l e j a n í a . La « m o r r i ñ a » es
u n r e c o r d a r g r á v i d o d e q u e j u m b r o s a s r e m e m b r a n z a s : la p a t r i a dis-
t a n t e , la a l d e a l e j a n a , e l a m o r p e r d i d o . . . «La m o r r i ñ a es u n s e n t i -
m i e n t o m i x t o d e p a t r i o t i s m o y d e e m o c i ó n e s t é t i c a . V es q u i z á s esta
última lo q u e tiene, en tan h o n d a aflicción de ausencia, p r e d o m i n i o
1
m a y o r » , t ) L a « s a u d a d e » es el r e c u e r d o m e l a n c ó l i c o d e casos y d e
cosas q u e q u i s i é r a m o s v o l v e r a vivir o a ver. E n a m b a s situaciones,
lo l e j a n o del m o t i v o r e c o r d a d o , determina nuestra nostalgia y exa-
cerba nuestros quereres.
« E l V i e j o P a n c h o » m u e s t r a e s t e g a l l e g u i s m o m o r r i ñ o s o e n el
a f á n d e r e t o r n a r a la t i e r r a , q u e b i e n p u d o s e r su « t i e r r u c a » d e
Ribadeo:
E l s u e ñ o d e r e t o r n a r a la t i e r r a d e la n i ñ e z p a r a c o n t e m p l a r , d e
n u e v o , e n e l h o g a r d i s t a n t e la p r e s e n c i a m a t e r n n , q u e es la e s e n c i a
d e la « m o r r i ñ a » y d e la « s a u d a d e » , A l o n s o y T r e l l e s s u p o e x p r e s a r l o
b i e n . E n su p o e m a i n é d i t o , « C a í n y A b e l » — e s c r i t o e n 1 8 9 9 — q u e
Alonso y Trelles, con displicencia, define c o m o «semi-poema en dos
c a n t o s y e n v e r s o d e m a g o g o » , el p e r s o n a j e A b e l c a n t a s u p e n a de
emigrante en estos expresivos y románticos endecasílabos:
Si b i e n se o b s e r v a e s t e q u e r e r d e « E l V i e j o P a n c h o » es e l m i s m o
q u e e x p o n e el p o e t a g a l l e g o L ó p e z A b e n t e e n s u p o e m a « R e t o r n o » :
— 25 —
Quero volver de novo a vivir na paixase
De duros penedás e cabos tromentosos.
La s i m i l i t u d d e l a f á n d e r e t o m o c o n f i r m a e l c a r á c t e r d e la psi-
cología racial insobornable. El proceso sentimental del recuerdo
q u e d a f i j o c o m o u n a h u e l l a p e r d u r a b l e , s ó l o v i s i b l e para q u i e n la
e v o c a . E l g a l a i c o C o r r e a - C a l d e r ó n a s e g u r a : :E1 g a l l e g o n o se a d a p t a
e n a b s o l u t o . D e s d e ñ a e m p l e o s q u e le a s e g u r a r í a n la p e r m a n e n c i a e n
u n país para toda la vida. A u n aquellos que llevan m u c h o s años en
u n o de esos países y que parecen ya ciudadanos de ellos, tienen u n
s e c r e t o e n su c o r a z ó n : v o l v e r a m o r i r e n su p e q u e ñ a p a t r i a » . (M D e l
d o l o r d e esas h e r i d a s s e n t i m e n t a l e s está t r a n s i d a la t r i s t e z a d e l i n m i -
grante. Y n o hay que olvidar q u e Alonso y Trelies llegó a tierras de
A m é r i c a c u a n d o a n d a b a c e r c a d e l o s v e i n t e a ñ o s y q u e f u e u n ga-
l l e g o i n m i g r a n t e q u e n o q u i s o m o r i r s i n v o l v e r al t e r r u ñ o , al q u e
r e t o r n ó , p a r a a l c a n z a r e l a b r a z o d e la m a d r e v i e j e c i t a y c o n t e m p l a r ,
c o n o j o s h u m e d e c i d o s p o r l á g r i m a s , l o s a m a d o s r i n c o n e s d e la in-
f a n c i a y d e la a d o l e s c e n c i a . . .
VIII
— 26 —
F r u g o u i q u e , p o r ser p o e t a y a es u n p o r o p r o f e t a , n o se e q u i -
vocó. Loe p o e m a s de «El V i e j o P a n c h o » no h a n m u e r t o y andan,
r e n a c i e n t e s , e n a l a s d e l c a n t o , v i v o s m á s q u e n u n c a para la e t e r n i -
dad sin muerte.
E n 1 9 4 1 e r a y o m i e m b r o d e la C o m i s i ó n M u n i c i p a l d e C u l t u r a
d e M o n t e v i d e o , y p r o p u s e q u e e n la p l a z u e l a q u e l l e v a e l n o m b r e
de José Alonso y Trelles, se plantase u n ceibo añoso en h o m e n a j e
a « E l V i e j o P a n c h o » . F r e n t e al árbol, se colocaría u n a placa de
b r o n c e p a r a la q u e r e d a c t é la i n s c r i p c i ó n q u e d i c e a s í :
Ya te acorraló la historia
Digo, y nadie se me asombre.
Que es un abrojo tu nombre
Pegao al lomo'e la gloria!
l a r a i s o M i_i.«.y. • u n n o ?«•