História real é a inspiração para "Os canibais da Rua do Arvoredo"

Transcrição BEM-VINDOS AO AUTORES E LIVROS, A REVISTA LITERÁRIA DA RÁDIO SENADO. SOU ANDERSON MENDANHA E VAMOS JUNTOS!   BG   A GENTE ABRE O PROGRAMA DE HOJE FALANDO DE HISTÓRIA REAL DE CANIBALISMO EM PORTO ALEGRE.   OS CRIMES DA RUA DO ARVOREDO, EM PORTO ALEGRE, CHOCARAM O MUNDO NA DÉCADA DE 1860. O CASO FOI PARAR NO CADERNO DE ANOTAÇÕES DO NATURALISTA CHARLES DARWIN E ATÉ HOJE INSTIGA A CURIOSIDADE DOS BRASILEIROS, ESPECIALMENTE DOS GAÚCHOS.   O CASAL JOSÉ RAMOS E CATARINA PALSE, AO LADO DO AÇOUGUEIRO CARLOS CLAUSSNER, FORAM RESPONSÁVEIS POR ATRAIR VÍTIMAS PARA MATÁ-LAS E PRODUZIR LINGUIÇAS A PARTIR DA CARNE HUMANA. É INSPIRADO NESSA HISTÓRIA VERÍDICA, QUE VIROU UMA LENDA URBANA NA CIDADE, QUE O ESCRITOR E ROTEIRISTA, TAILOR DINIZ, APRESENTA O LIVRO "OS CANIBAIS DA RUA DO ARVOREDO".   EU CONVERSEI COM O TAILOR DINIZ, QUE CONTA PRA GENTE UM POUCO DESSA TRAMA E DAS INSPIRAÇÕES DE “OS CANIBAIS DA RUA DO ARVOREDO". ESSA FOI PARTE DA CONVERSA COM TAILOR DINIZ SOBRE O ROMANCE “OS CANIBAIS DA RUA DO ARVOREDO". LIVRO QUE VOCÊ ENCONTRA COM FACILIDADE NAS LIVRARIAS E PORTAIS DA INTERNET, TANTO NA VERSÃO IMPRESSA QUANTO NA DIGITAL.   A ENTREVISTA COMPLETA ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE DA RÁDIO SENADO E NAS PRINCIPAIS PLATAFORMAS DE PODCAST. BASTA PROCURAR POR “AUTORES E LIVROS DOSE EXTRA – RÁDIO SENADO – TAILOR DINIZ”.   BG   O AUTORES E LIVROS FAZ AGORA UMA BREVE PAUSA PARA O INTERVALO E DAQUI A POUCO VOLTA COM MAIS LITERATURA.

Transcrição AUTORES E LIVROS DE VOLTA, SOU ANDERSON MENDANHA E OBRIGADO SEMPRE PELA SUA COMPANHIA.   O AUTORES E LIVROS É TRANSMITIDO PARA BRASÍLIA E MAIS 17 CAPITAIS PELA REDE SENADO DE RÁDIO E PARA TODAS AS REGIÕES DO BRASIL PELAS RÁDIOS PARCEIRAS. ESTAMOS TAMBÉM NO SPOTIFY E DEMAIS PLATAFORMAS DE PODCAST.   BG   VOCÊ ACOMPANHA AGORA A ENTREVISTA QUE FIZ COM A JORNALISTA HELENA VIEIRA, QUE EM “JUSSIAPE, A CIDADE ONDE NADA ACONTECIA”, REVELA HISTÓRIAS DE SUA FAMÍLIA. A BUSCA POR ENTENDER O SEU PAI, UM CATÓLICO FUNDAMENTALISTA ULTRACONSERVADOR, EX-SEMINARISTA, QUE MAIS TARDE SE CASARIA E TERIA NOVE FILHOS, É O PONTO DE PARTIDA DA AUTORA PARA ESCREVER ESSE LIVRO.   FORAM DEZ ANOS DE PESQUISA POR DOCUMENTOS NO ARQUIVO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA, SOMADOS AOS RELATOS COLETADOS COM MORADORES – ALGUNS QUASE CENTENÁRIOS – DE CIDADES QUE SÃO A MEMÓRIA VIVA DE UMA IMPORTANTE PARTE DA HISTÓRIA DO PAÍS. O TRABALHO RESULTOU NESTE LIVRO “JUSSIAPE, A CIDADE ONDE NADA ACONTECIA”, PUBLICADO PELA FOLHAS DE RELVA EDIÇÕES.   VAMOS ACOMPANHAR ESSA CONVERSA. ESSA FOI PARTE DA CONVERSA COM A JORNALISTA HELENA VIEIRA, SOBRE O LIVRO “JUSSIAPE, A CIDADE ONDE NADA ACONTECIA”, PUBLICADO PELA FOLHAS DE RELVA EDIÇÕES. O LIVRO ESTÁ À VENDA NA INTERNET (AMAZON E SITE DA EDITORA: EDITORAFOLHASDERELVA.COM.BR) E NAS PRINCIPAIS LIVRARIAS DO BRASIL.   A ENTREVISTA COMPLETA ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE DA RÁDIO SENADO E NAS PRINCIPAIS PLATAFORMAS DE PODCAST. BASTA PROCURAR POR “AUTORES E LIVROS DOSE EXTRA – RÁDIO SENADO – HELENA VIEIRA”.   BG   E CHEGOU A HORA DO ENCANTOS DE VERSOS, PRODUZIDO E APRESENTADO POR MARLUCI RIBEIRO, QUE HOJE FAZ UMA HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS. POR ISSO, VAMOS CONHECER UM POUCO DA OBRA DO POETA EDGAR BORGES. OLÁ!. 9 DE AGOSTO MARCA O DIA INTERNACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS. POR ISSO, HOJE O ENCANTOS DE VERSOS TRAZ PRA VOCÊ OBRAS DO POETA EDGAR BORGES.            LOC: INDÍGENA DESCENDENTE DA ETNIA WAPICHANA E VENEZUELANO DE NASCIMENTO, COM NACIONALIDADE BRASILEIRA, EDGAR BORGES VIVE EM BOA VISTA, CAPITAL DE RORAIMA, DESDE 1991. GRADUADO EM JORNALISMO E EM SOCIOLOGIA, COM ESPECIALIZAÇÃO EM COMUNICAÇÃO SOCIAL, ASSESSORIA DE IMPRENSA E NOVAS TECNOLOGIAS, JÁ ESCREVEU REPORTAGENS, CRÔNICAS, ARTIGOS E POEMAS PARA JORNAIS E SITES DE RORAIMA, AMAZONAS E OUTROS RINCÕES. OS TEXTOS DE HOJE FORAM SELECIONADOS DO LIVRO INCERTEZAS NO MEIO DO MUNDO. PRA COMEÇAR, OUÇA DIAS DO COMEÇO DO ANO:          Nuvens de poeira vermelha  Escondem a nostalgia de fevereiros passados  Um dia houve chegança  E as canoas aportaram na aldeia A permanência dura o tempo  Que faz bem ficar aqui e ali A poeira de fevereiro cobre carros, mesas, redesEnquanto mais metros de tempo correndoAparecem a cada hora de sol  A cada ventania derrubando folhas  O velho pó de dão, maçã de pobre, dirão Protege da fome o meio-sai  E nuvens de poeira fazem lama Com as lágrimas empoçadas no chão   LOC: AUTOR PREMIADO, EM 2009 FOI AGRACIADO PELA FUNARTE COM UMA BOLSA DE CRIAÇÃO LITERÁRIA E EM 2010 COM A DE CIRCULAÇÃO LITERÁRIA. EDGAR BORGES REPRESENTA A REGIÃO NORTE NO COLEGIADO SETORIAL DE LITERATURA, LIVRO E LEITURA DO CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICA CULTURAL. OUÇA AGORA O METAPOEMA INTITULADO POEMAS RETIRANTES:                          Certos poemas morrem no meio do caminho Como caminhantes que não encontram águaE secam à beira da estrada em plena véspera de inverno Estes poemas, coitados, viram esqueletos esquecidos,Jogados quase sempre (sempre?) Na vala comum da lixeira da cozinha ou da salaTalvez cinzas queimadas para esconder que um dia existiram  Talvez sejam levados pelos garis em meio a latasRestos de comida e fedor  Assim, nunca (mais) vai se ler sobre eles,Pobres textos que, culpa deles ou do autor,Nunca geraram o próximo verso, a próxima rimaA boa ideia que os faria continuar E ganhar um ponto final Pobres poemas retirantes da seca das ideiasSe a obra é feita de inspiração  O seu mal foi terem sido criados e mortos a base de inanição.   LOC: JORNALISTA, SOCIÓLOGO, MESTRE EM LETRAS E ATIVISTA DA CAUSA INDÍGENA, EDGAR BORGES REGISTRA SUAS AÇÕES EM SEU BLOG: EDGARB.BLOGSPOT.COM.BR. É POSSÍVEL AINDA ENTRAR EM CONTATO COM O POETA EM SEU TWITTER. ANOTE: TWITTER.COM / BORGESEDGAR. PRA ENCERRAR NOSSA HOMENAGEM, VOCÊ OUVE AGORA OS VERSOS DE MUSEU EM REFORMAS:  Coleciono coisas inúteis: Máquinas com fotos de pessoas que não quero conhecer Livros com poemas carregados de tristeza e arrogância Que não me levam à cama nem me engolem na sobremesa   Guardo em meu peito Lembranças vazias de amores passados Frases com muitas vírgulas Muitas dores e algumas adjetivadas alegrias     Coleciono coisas inúteis Como três corações desiludidos   Quatro sorrisos congelados Um xingamento (várias vezes) engolido E seis encontros atrasados   Não me falta espaço no quarto Na estante e no chão cabem mil histórias   Paleontólogo de meus próprios fósseis Sou um museu fechado para reformas   LOC: AGORA DEIXO VOCÊ NA COMPANHIA DE PAULO RICARDO, INTERPRETANDO SUCESSO DE ARNALDO BRANDÃO E CAZUZA: O TEMPO NÃO PARA.  E O AUTORES & LIVROS DE HOJE VAI FICANDO POR AQUI.   SE QUISER SABER MAIS SOBRE OS LIVROS QUE FALAMOS NO PROGRAMA DE HOJE, BASTA DAR UM PULINHO NO INSTAGRAM E USAR A #DICASAUTORESELIVROS.   SOU ANDERSON MENDANHA E O AUTORES E LIVROS CONTOU COM PRODUÇÃO DE ANA BEATRIZ SANTOS E GABRIELA DE MACÊDO COM TRABALHOS TÉCNICOS DE PEDRO HENRIQUE VASCONCELOS E JOSEVALDO SOUZA.   ATÉ A SEMANA QUE VEM. BOA LEITURA!