Imagine que você está preso no trânsito, atrasado para uma apresentação importantíssima no trabalho
No meio do caminho, você percebe que esqueceu o material da apresentação em casa. Imediatamente, sua cabeça começa a antecipar os piores cenários possíveis
Com o fiasco da apresentação, você será demitido. Se for demitido, não terá dinheiro para pagar a dívida no banco. Como vai contar para a família e amigos? Como vai começar a procurar um novo trabalho?
Ficou nervoso junto com o personagem? A situação que você acabou de ler descreve resumidamente o mecanismo da ansiedade
O cérebro entra em um estado de alerta com relação a situações que ainda não ocorreram. São situações de ameaça, mas de ameaça não concretizada, algo que imaginamos
Quando o cérebro entende que estamos em uma situação de perigo, ele reage. Há liberações altas de neurotransmissores e do hormônio cortisol, envolvido na reação de estresse
É um mecanismo bem antigo: a boa e velha reação do medo, que prepara o organismo para fugir ou lutar diante de uma ameaça
Nos vales da África antiga, eram inimigos de carne e osso, animais ou humanos, e o fantasma da fome
A respiração fica mais curta, os músculos tensionam, o sangue flui das extremidades para o coração, que passa a bater mais rápido. Pronto para ter uma crise de pânico ou lutar contra um animal selvagem
Nas megacidades do presente, o que oprime são os atrasos no trânsito, insegurança profissional, a perspectiva e violência, os afetos e várias outras questões
Uma das maiores armas contra a ansiedade é a capacidade de se manter focado no presente. Saiba como fazer isso:
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Folha de S.Paulo
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Uday Mittal, Nsey Benajah/Unsplash, Jimmy Arca, Michelle Porucznik,
Rebecca Hendin, BuzzFeed,
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Ana Luísa Moraes