De acordo com a estimativa da Nasa, há cerca de 700 mil fragmentos de objetos na órbita da Terra
Como não cumprem função alguma, esses detritos são chamados de lixo espacial
Boa parte do lixo é composta por satélites que pararam de funcionar, pedaços de foguetes e materiais sobre os quais não se tem nenhum controle
Até mesmo objetos que os astronautas esquecem ou deixam escapar no espaço ficam viajando pela órbita, sem destino
A força de atração gravitacional exercida pela Terra sobre os outros corpos celestes —incluindo satélites e outros objetos— diminui com a distância do planeta
O campo gravitacional, porém, apenas diminui, nunca desaparece. Os objetos ficam em órbita graças a um equilíbrio entre a gravidade e a inércia do movimento
O maior risco que o lixo especial representa é o de atrapalhar satélites ativos, a Estação Espacial Internacional e outros foguetes
Como a velocidade dos detritos é muito alta, qualquer mínimo fragmento pode causar um estrago grande em uma estrutura importante
Alguns objetos até entram na atmosfera terrestre, mas pouquíssimos conseguem resistir ao calor intenso e acabam incinerados
Mas não é impossível que um fragmento maior e mais resistente cause estrago na Terra
Felizmente, isso é muito raro. Várias sucatas espaciais já atingiram o planeta, mas, quando detectadas, caíram no oceano ou em regiões sem muitas pessoas por perto
Para "despoluir" a órbita terrestre, algumas agências espaciais e empresas já planejam missões específicas para remover parte dos detritos
O lixo espacial pode ser uma ameaça para a Estação Espacial Internacional. Saiba como funciona o laboratório que fica fora da Terra
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Folha de S.Paulo
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European Space Agency - ESA, Assassin's Creed,
NASA, The Guardian/Giphy, Daniel Olah/Unsplash
PRODUÇÃO DE WEB STORIES
Ana Luísa Moraes