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25/06/2010 - 16h20

Museu do Apartheid � parada obrigat�ria para turistas

DA EFE, EM JOHANESBURGO

"S� para europeus", "s� para brancos", banheiros para brancos e para n�o brancos, sete grandes telas de 12 metros de altura como s�mbolo dos sete pilares da Constitui��o e 121 forcas que representam os prisioneiros pol�ticos executados pelo sistema da segrega��o racial.

Assim � o Museu do Apartheid, situado em Soweto, ao sudoeste de Johanesburgo, levantado em uma �rea da faixa industrial e mineradora conhecida como Gold Reef.

Muitos lugares da �frica do Sul contam sua hist�ria cultural, pol�tica e social, mas este museu � talvez um dos mais tradicionais e um dos cen�rios mais visitados pelos turistas e torcedores durante esta Copa do Mundo.

Cerca de 400 pessoas o visitam diariamente, por um custo de US$ 10, que facilita a entrada a um espa�o que ilustra, e denuncia, a pol�tica do "apartheid" imposta em 1948 pelo partido nacional dos "afrikaners" (descendentes de holandeses e huguenotes franceses).

Uma de suas primeiras leis foi a cria��o de locais para os sul-africanos negros das proximidades de grandes metr�poles, como foi o caso de Soweto, onde predominava a pobreza, a aglomera��o e a opress�o e onde as manifesta��es e a repress�o policial eram frequentes na d�cada de 70.

No dia 16 de junho de 1976, cerca de 15 mil alunos de ensino m�dio protagonizaram uma manifesta��o de protesto pela imposi��o dos "afrikaners" como linguagem oficial na escola. A Pol�cia abriu fogo e centenas de pessoas morreram.

Este regime terminou no dia 2 de fevereiro de 1990, quando o ent�o presidente Frederick de Klerk anunciou a legaliza��o do Congresso Nacional Africano. Nove dias depois, Nelson Mandela foi libertado ap�s 27 anos na pris�o.

Todo este passado de opress�o est� relatado no museu por meio de fotos, v�deos, esculturas e testemunhos escritos, al�m de recintos com uma s�rie de documentos sobre as distintas classifica��es raciais decretadas pelo regime segregacionista.

Tamb�m narra a vida e ideais de Mandela e os acontecimentos que marcaram sua vida, entre eles sua estadia na pris�o da ilha Robben, no extremo sul da �frica do Sul, onde passou 18 dos 27 anos que durou seu cativeiro.

Neste lugar, pode ser vista a camiseta da equipe sul-africana quando o pa�s ganhou da Austr�lia na final da copa mundial de r�gbi em 1995, assim como outros momentos importantes em sua vida pol�tica, como quando saiu da pris�o e quando ganhou as elei��es para presidente em abril de 1994, pouco menos de um ano antes de receber o Nobel da Paz.

 

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