A Microsoft fechou um acordo de dez anos para trazer "Call of Duty" e outros jogos da Activision para a plataforma de videogames da Nvidia se puder concluir a aquisição da produtora por US$ 69 bilhões (R$356,8 bilhões).
Brad Smith, presidente da Microsoft, disse em a jornalistas na terça-feira (21) que agora está mais otimista em concluir a aquisição da Activision após o negócio com a Nvidia e um acordo semelhante com a Nintendo.
Phil Eisler, vice-presidente e gerente geral do segmento GeForce Now da Nvidia, disse que títulos como "Call of Duty" não estarão disponíveis no serviço a menos que a Microsoft adquira a Activision, mas que outros títulos da empresa, como "Minecraft", estão cobertos sob o contrato de licença de dez anos.
Eisler disse que a Nvidia não está pagando à Microsoft pelo acesso aos títulos, que é o mesmo acordo que a empresa tem com outras companhias como a Epic Games, produtora de "Fortnite". Em vez disso, os 25 milhões de usuários precisarão pagar à Microsoft pelo acesso aos jogos na plataforma.
A Nvidia disse que agora apoia a compra da Activision pela Microsoft, mas que o negócio ainda pode ser difícil de passar por reguladores da concorrência.
Smith disse esperar que a rival Sony considere fazer o mesmo tipo de acordo com a Nvidia feito pela Microsoft.
A Sony lidera a oposição à compra da Activision pela Microsoft. A companhia japonesa afirmou no ano passado que o negócio é "ruim para a concorrência, ruim para a indústria de games e ruim para os próprios jogadores".
Além de Sony e Nvidia, outras empresas, incluindo Google, expressaram preocupação a autoridades dos Estados Unidos sobre o negócio, de acordo com relatos da mídia.
A Microsoft prometeu manter "Call of Duty" na plataforma PlayStation, da Sony. O gigante da tecnologia disse que a compra da produtora responsável também por títulos como "Overwatch" e "Candy Crush" aumentará seu crescimento em jogos para celulares, PCs e baseados em computação em nuvem, bem como em consoles, ajudando-a a competir com empresas como Tencent e Sony.
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