E-sports crescem no pa�s e querem reconhecimento como esporte
Reinaldo Canato/UOL | ||
Final do Campeonato Brasileiro de League of Legends de 2016, disputado no gin�sio do Ibirapuera |
A mesa tem�tica sobre o futuro dos e-sports no Brasil atraiu bastante p�blico no quarto dia de Campus Party. Jogadores e f�s disputavam selfies com os narradores das ligas brasileiras, aparentemente celebridades do nicho, antes de come�ar o debate.
Durante a palestra, Moacyr Alves, gerente da ESL no Brasil - empresa respons�vel pela Premier League, que re�ne t�tulos bastante populares como League of Legends, Counter Strike e Clash Royale -contou que o pa�s j� foi o 4� maior consumidor de games do mundo, mas hoje essa posi��o oscila entre o 13� e 14� lugar. Ele chama aten��o para a invers�o da m�trica, que antes era baseada em venda de games e agora deve se atentar para o n�mero de downloads, j� que os principais jogos do mercado s�o gratuitos.
Recentemente a empresa fechou uma parceria com a ESPN Brasil para transmitir os campeonatos da liga no Brasil. Alves n�o cita n�meros, mas diz que o faturamento local da empresa triplicou no �ltimo ano.
Para ele, a paix�o do brasileiro por torcer ainda vai transformar o mercado de e-sports em algo grande. "Em todos os campeonatos que promovemos, tivemos lota��o m�xima dos gin�sios. E, diferente da Europa, aqui o p�blico � aficionado, eles torcem, gritam, fazem barulho", comenta.
O narrador Willian Lemos, mais conhecido como Gordox, diz que a aten��o da grande m�dia para os e-sports ajuda a imprimir seriedade no setor e atrair anunciantes. "Esse espa�o ajuda a legitimar o e-sport como esporte", disse.
A luta do setor agora, segundo Alves, � pelo reconhecimento oficial dos jogos eletr�nicos como esporte, pelo Minist�rio do Esporte. "Temos eventos com 4,6 milh�es de pessoas assistindo, 20 mil simult�neos, lotamos est�dios, mas n�o consigo financiar um evento com leis de incentivo e editais", lamenta.
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