O vereador de primeiro mandato Abílio Júnior, 36 (Podemos), alcançou 33,72% dos votos para prefeito de Cuiabá. Ele vai disputar o segundo turno das eleições deste ano contra o prefeito Emanuel Pinheiro, 55 (MDB) que obteve 30,64 % dos votos válidos.
Abílio Júnior é o principal opositor da gestão Emanuel Pinheiro na Câmara. Ligado à igreja evangélica Assembleia de Deus, o vereador é arquiteto e tem apoio de várias lideranças e da militância bolsonarista da capital de Mato Grosso, como o apoio do vice-líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados, deputado José Medeiros (Podemos) e da ex-senadora Selma Arruda.
Já Emanuel Pinheiro conseguiu diminuir consideravelmente a sua rejeição e conseguiu polarizar a disputa contra o seu adversário, passando para o segundo turno.
Emanuel ficou conhecido nacionalmente pelas imagens em que aparece recebendo maços de dinheiro e os colocando no paletó, entregues na delação do ex-governador Silval Barbosa.
Ele se tornou réu nas véspera do início das eleições em ação penal que apura o suposto recebimento de "mensalinho" por deputados estaduais entre 2010 e 2014.
Também concorreu à prefeitura a advogada e ex-superintendente do Procon estadual Gisela Simona, 43 (Pros). Ela era a única mulher a disputar o comando de Cuiabá.
O comunicador e ex-prefeito Roberto França, 72 (Patriota), buscou o apoio do presidente Bolsonaro até o último minuto, mas não conseguiu vencer. Ele tinha o apoio do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM).
Ainda disputaram o ex-juiz federal e advogado Julier, 51 (PT), o advogado Aécio Rodrigues, 29 (PSL), o administrador Paulo Henrique Grando, 45 (Novo) e o servidor público Gilberto Lopes Filho, 58 (Psol).
Neste domingo também ocorreu a votação para uma cadeira ao Senado pelo estado, após cassação de Selma Arruda (Podemos-MT). Até as 22h50, apenas 29,64 das urnas para essa votação estavam concluídas. O atual senador interino Carlos Fávaro (PSDB) liderava, com 23,81% dos votos.
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