Sem urg�ncia, pacote anticorrup��o deve ser votado at� 9 de dezembro
Apesar da urg�ncia retirada pelo governo interino de Michel Temer, o novo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer votar o pacote de combate � corrup��o at� 9 de dezembro, quando se comemora o dia internacional de luta contra a pr�tica.
Sem a urg�ncia, que acelerava a tramita��o das medidas, o pacote seguiu para a comiss�o especial formada para analis�-lo. Mesmo tendo sido lan�ado em mar�o de 2015 pela presidente Dilma Rousseff como resposta �s manifesta��es de rua, somente ap�s o retrocesso, houve movimenta��o na Casa para instalar de fato o colegiado, onde j� estavam as 10 medidas de combate � corrup��o de iniciativa popular encaminhadas ao Congresso.
O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que vai relatar a proposta, destacou a inten��o de Rodrigo Maia de dar prioridade ao tema. Ele se reuniu com o novo presidente da Casa no fim desta tarde, com representantes de entidades que defendem as propostas anticorrup��o, como a AJUFE (Associa��o de Ju�zes Federais do Brasil), al�m de auditores do TCU (Tribunal de Contas da Uni�o), e do procurador Ronaldo Queiroz.
Segundo Onyx, em 2 de agosto, logo no retorno do recesso parlamentar, ele vai apresentar � comiss�o especial um cronograma de trabalho. "A sociedade tem um clamor, al�m de quest�es econ�micas importantes, temos quest�o de combate � corrup��o. Para garantir isso, precisamos de tr�s pilares b�sicos: transpar�ncia absoluta, mecanismos de controle eficientes e a certeza da puni��o", disse.
Questionado sobre inten��es de reduzir algumas das pr�ticas j� adotadas para combater a corrup��o e que garantiram o avan�o da Opera��o Lava Jato, como a dela��o premiada e o acordo de leni�ncia, Onyx disse que "n�o aceita retroagir".
"O Brasil avan�ou muito com esses instrumentos. A C�mara tem que compreender isso e fazer esfor�o verdadeiro para que consiga transformar o pa�s. O que j� s�o consideradas conquistas, n�o contar�o com minha participa��o para retroagir. Vamos contar com exemplos de outros pa�ses para avan�ar", disse o relator da comiss�o especial.
Um dos entusiastas da imposi��o de limites para os acordos de colabora��o premiada � o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que j� defendeu publicamente a proibi��o de que presos possam aderir ao benef�cio.
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