Em 1� ato como presidente da C�mara, Rodrigo Maia visita A�cio Neves
Renato Costa/Folhapress | ||
O novo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) agradece o senador A�cio Neves pelo apoio |
Em seu primeiro ato como presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) visitou o presidente do PSDB, senador A�cio Neves (MG), na manh� desta quinta (14) para agradecer o apoio do partido a sua elei��o. Em seguida, ele tentou visitar outros congressistas mas n�o encontrou ningu�m nos gabinetes.
De acordo com Maia, a sua vit�ria foi constru�da no �ltimo domingo (10) em uma reuni�o com A�cio, o l�der do PSDB na C�mara, Ant�nio Imbassahy (BA), que acompanhou a visita nesta manh�, e o ministro da Educa��o, Mendon�a Filho (DEM).
"Eu n�o podia deixar de, assim que sa�sse de casa hoje, visitar quem construiu comigo na base essa vit�ria. E essa vit�ria eu devo, claro, a todos, mas na origem ao senador A�cio Neves que foi quem, por ter sido presidente da C�mara e por conhecer o processo legislativo, quem me ajudou a compreender e costurar as alian�as", disse Maia ap�s o encontro.
Maia reafirmou que pretende unir a base de apoio ao governo para restabelecer o pleno funcionamento da C�mara. Ele venceu a elei��o contra o deputado Rog�rio Rosso (PSD-DF), aliado do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e que tinha o apoio do chamado "centr�o" e ala do PMDB. Maia obteve apoio de PSDB, DEM, PPS, PSB, e de setores do PT.
Deputados avaliam que os derrotados podem criar dissid�ncias e obst�culos para o governo interino de Michel Temer (PMDB). H� ainda chance de dissolu��o do "centr�o".
"Hoje � uma vit�ria da Casa. A gente tem que olhar para o futuro e n�o para o passado. Hoje temos uma base do governo de 400 deputados. N�o vamos mais separar a base, a base da antiga oposi��o e a base do centr�o. Isso tudo est� atrapalhando o Brasil. N�s vamos trabalhar em conjunto com os l�deres para que governo tenha uma base unida", disse.
Maia se reunir� com o presidente interino, Michel Temer, ao meio dia no Pal�cio do Planalto. � tarde, ele deve fazer uma visita ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O hor�rio e o local ainda n�o foram definidos.
Nesta quarta (13), Renan declarou que torcia pela vit�ria de Maia. Para o novo presidente da C�mara, ser� importante estabelecer uma agenda conjunta com a outra Casa legislativa para que os projetos priorit�rios para o pa�s caminhem com mais celeridade. A falta de comprometimento da C�mara com uma pauta conjunta � uma antiga reclama��o de Renan, que n�o tinha boa rela��o com Eduardo Cunha.
"Vou trabalhar junto com presidente Renan Calheiros. N�s, deputados e senadores, vamos trabalhar juntos. Vamos estabelecer pautas em conjunto para que a gente possa superar a crise. � fundamental que a C�mara e o Senado voltem a ter um di�logo saud�vel, que deixamos de ter h� muito tempo", disse.
No encontro, A�cio entregou a Maia uma proposta de emenda � Constitui��o para avan�ar em uma reforma pol�tica para o pa�s com o fim das coliga��es proporcionais e o restabelecimento de uma cl�usula de barreira. "S�o medidas para a gente caminhar no sentido do resgate da governabilidade", disse. A PEC come�ar� a tramitar pelo Senado mas, se for aprovado, passar� pelo crivo da C�mara tamb�m.
A�cio elogiou Maia e disse que sua vit�ria "oxigena a pol�tica brasileira". "Elei��o de Rodrigo ia muito al�m da elei��o de um determinado partido pol�tico e do conjunto de for�as pol�ticas. A elei��o de Rodrigo Maia oxigena a pol�tica brasileira. N�o h� caminho para o Brasil que n�o passe por uma C�mara dos Deputados que atue como deve atuar, com respeito ao papel da oposi��o e amplo debate para o debate pol�tico", disse.
Para ele, Maia ir� conseguir amenizar os �nimos acirrados que estava instaurado no Parlamento brasileiro ao trazer uma normalidade de trabalho para o Congresso.
P�RIPLO
Assim que saiu do encontro com A�cio, Maia tentou visitar o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) pelo apoio do partido mas n�o o encontrou. Maia chegou a ir a seu gabinete mas o senador estava na Comiss�o Mista de Or�amento no momento.
Ele ent�o, foi ao gabinete da lideran�a do PMDB na C�mara, mas tamb�m n�o encontrou um deputado sequer. Para evitar novo constrangimento, ele foi ao seu novo gabinete, o da presid�ncia da Casa, onde ficou at� ir para o encontro com Temer.
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