O fim de semana foi marcado pela volta das chuvas no Rio Grande do Sul. O estado ainda não vê melhora substancial no cenário das enchentes que já mataram 143 e atingem 447 cidades —o que reforça que a catástrofe não se deve a um período chuvoso, mas às consequências da emergência climática.
Para controlar o aumento da temperatura, cientistas são enfáticos em dizer que não há outro caminho que não reduzir as emissões de gases do efeito estufa, provocadas principalmente pela exploração de combustíveis fósseis.
O Brasil não tem um plano definido para eliminar o uso desses combustíveis —quem defende a exploração deles cita a importância da atividade no PIB e a centralidade do petróleo na economia global. Já para os cientistas do clima, investir em alternativas, a chamada transição energética, é chave para evitar novas catástrofes como a de agora no Rio Grande do Sul.
O episódio desta segunda-feira do Café da Manhã (13) trata da urgência da transição energética e discute a viabilidade dela no Brasil. O programa ouve o engenheiro Juliano Bueno de Araújo, diretor técnico do Instituto Internacional Arayara e do Observatório do Petróleo e Gás, que explica como o atraso na transição impacta o presente e o futuro.
Doações para o SOS Rio Grande do Sul podem ser feitas por Pix. A chave é o CNPJ 92.958.800/0001-38. O endereço do Centro Logístico da Defesa Civil Estadual, em Porto Alegre, é: av, Joaquim Porto Villanova, 201; o telefone para contato é (51) 3210-4255. Você pode ver aqui mais formas de ajudar.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes e Lucas Monteiro. A edição de som é de Raphael Concli e Lucas Monteiro.
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