Mais de vinte anos depois de ser aberta às pressas na Guerra ao Terror iniciada pelos Estados Unidos em resposta aos ataques do 11 de setembro, a prisão de Guantánamo está esquecida pela maior parte dos americanos, mas segue presente nos debates políticos do país.
A repórter da Folha Fernanda Perrin esteve na base naval americana em Cuba que abriga a prisão. Uma série de reportagens publicadas por ela nesta semana conta como é a vida em torno do presídio, quem são os detentos que seguem encarcerados na ilha e quais temas ligados ao centro de detenção seguem na agenda pública americana e internacional.
Quase 800 presos já passaram por Guantánamo, muitos capturados depois de denúncias de envolvimento com a Al Qaeda feitas em troca de recompensas —e que não foram comprovadas. Hoje há 30 pessoas detidas no presídio –19 delas nunca foram alvo de acusação legal.
O Café da Manhã desta sexta-feira (1º) discute por que a prisão de Guantánamo segue aberta. A repórter Fernanda Perrin conta os desdobramentos das denúncias de tortura no local e explica como a prisão deve aparecer nas eleições presidenciais deste ano.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Laila Mouallem e Carolina Moraes e edição de som de Thomé Granemann.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.