Com bandeiras anti-imigração e discursos ofensivos contra minorias étnicas, o partido Chega virou a terceira maior força no Parlamento de Portugal, depois da eleição do último domingo (10). A legenda de ultradireita passou de 12 para 48 cadeiras, ficando atrás apenas do Partido Socialista, que governa o país há 15 anos, e da Aliança Democrática, coalizão de partidos de direita que conquistou maioria.
Ainda não está claro se o Chega terá participação no futuro governo português. Mas diante da votação expressiva, que pegou os adversários de surpresa, o partido pode ser convidado a estar na mesa de negociações que definirá o próximo primeiro-ministro do país.
O partido tem feito acenos à parte da comunidade brasileira que rejeita o governo Lula. Em um ato de campanha, o líder do Chega, André Ventura, chegou a dizer que se fosse eleito primeiro-ministro proibiria o presidente brasileiro de entrar em Portugal, sob risco de prisão.
O episódio desta terça-feira (12) do Café da Manhã discute o avanço da ultradireita em Portugal e analisa como o resultado das urnas se relaciona com o crescimento da imigração brasileira no país. O podcast entrevista a jornalista Giuliana Miranda.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores, com produção de Laila Mouallem e Carolina Moraes e edição de som de Thomé Granemann.
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