Nas últimas semanas, grandes nomes do PSDB viraram notícia por terem sido alvo de investigações.
Em 3 de julho, o senador e ex-governador de São Paulo José Serra foi denunciado pela equipe da Lava Jato por lavagem de dinheiro transnacional —recursos que, segundo a acusação, teriam vindo de pagamentos indevidos da Odebrecht. A ação ainda incluiu oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Serra.
Já no dia 16 de julho, foi a vez do também ex-governador paulista Geraldo Alckmin, indiciado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro, caixa dois eleitoral e corrupção passiva. A base do indiciamento foi a delação de ex-executivos da empreiteira, que disseram ter repassado R$ 10 milhões por meio de caixa dois para campanhas dele.
Por fim, Serra voltou ao noticiário nesta terça (21), como alvo de uma operação da PF. Ele é suspeito de estar no topo político de um esquema de doações via caixa dois que teria beneficiado sua campanha com cerca de R$ 7 milhões em 2014.
Ambos os tucanos negam participação em qualquer esquema criminoso.
No Café da Manhã desta quarta-feira (22), o repórter Igor Gielow discute o que casos envolvendo figurões tucanos significam para o partido, as mudanças de líderes e rumos no PSDB e como isso influencia o cenário político nacional.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Jéssica Maes e Renan Sukevicius e edição de som de Thomé Granemann.
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