'Ele quer usar o povo para mostrar força, mas deveria estar preso', diz leitora sobre Bolsonaro

Assinantes também comentam luta entre Popó e Bambam, artigo do ministro Luís Roberto Barroso e entrevista do ombudsman com Sérgio Dávila

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Bolsonaro na Paulista
"Bolsonaro chega acuado a ato e busca demonstrar força política contra investigações" (Política, 24.fev) Ele quer usar o povo para mostrar força, mas deveria estar preso. Ele atentou contra a nossa democracia. Esse povo que está aí [no ato realizado na avenida Paulista] vive em mundo paralelo.
Vânia Pontes (Fortaleza, CE)

Se um líder político como Jair Bolsonaro fosse detido e ficasse impossibilitado de se comunicar diretamente com o público, a situação poderia ter vários desdobramentos. Atualmente, políticos contam com equipes de comunicação e redes sociais bem estabelecidas. Mesmo na ausência direta do líder, sua equipe pode continuar a comunicar-se em seu nome, mantendo o público engajado. Bolsonaro tem uma base de apoiadores fervorosos que podem se mobilizar de imediato. A prisão não o anularia.
Alexandre Marcos Pereira (Ribeirão Preto, SP)

Ato na avenida Paulista em defesa de Bolsonaro; numa grade, pessoas vestidas com camisetas e acessórios nas cores verde e amarelo de aglomeram
Ato na avenida Paulista em defesa de Bolsonaro, com a participação de, Michelle Bolsonaro, Silas Malafaia, Tarcísio de Freitas, senadores e deputados - Bruno Santos/ Folhapress

Pergunto aos "nobres" parlamentares do estado de São Paulo: o governador está autorizado a utilizar todas as estruturas de segurança pública neste evento, de uma pessoa inelegível, sem cargo público, sem nenhum interesse público em jogo, com vários candidatos à prisão nos próximos dias por atentado à ordem democrática? Não é o caso de impedimento?
Neusa Ferreira Alves (São Paulo, SP)

Feminismo
"A geração das mulheres amedrontadas" (Mariliz Pereira Jorge, 23.fev) Não tenho essa visão da nova geração de mulheres. Pelo contrário, acho-as muito mais conscientes dos seus direitos e das diversas formas de opressão (cada vez mais disfarçadas, justamente porque são mais desmascaradas). Vejo uma geração mais disposta a enfrentar e não se intimidar por ameaças e piadinhas, e a lutar pelas diversas causas feministas que se apresentam no nosso tempo.
Márcia Corrêa (Porto Alegre, RS)

Popó X Bambam
"Popó nocauteia Bambam em poucos segundos" (Esporte, 25.fev) Lutas assimétricas que ofendem os fãs desses esportes. Só ocorrem porque celebridades fora dos holofotes atraem pessoas estranhas ao esporte e, com isso, grana para as partes. Todos saem felizes: ex-lutadores, celebridades que apanham e ganham sua parte, espectadores que assistem ao show de horrores, promotores, e nós, comentaristas de tudo. Então tudo certo, mesmo sendo um evento deplorável.
Diego Rodrigues (São Bernardo, SP)

Custos da Justiça
"Quanto vale o Judiciário?" (Opinião, 24.fev) O artigo de Luís Roberto Barroso certamente merece toda a atenção. Os argumentos são os de sempre. Ninguém em sã consciência negaria o valor do Poder Judiciário. O que se coloca, e não foi objeto do artigo, é o custo exagerado para os brasileiros, o mais elevado do mundo, com uma Justiça lenta, burocrática e hierarquizada em castas, que temos no país. Parece perfeitamente natural para o próprio Poder ser como é. Prova é o próprio artigo em si.
Ademir Valezi (São Paulo, SP)

Mercado de trabalho
"Demissão voluntária aumenta com emprego aquecido e mudança pós-pandemia" (Economia, 24.fev) É uma geração mais instável graças à estabilidade conquistada pela sociedade e pelos pais. Talvez seja o início de uma mudança no sistema, o que pode ser bom, pois ele é cruel. Ou vem aí uma geração mais pobre e infeliz porque criaram muita expectativa sobre uma realidade que não vai mudar fácil.
Fabrício Costa (Brasília, DF)

Conservadorismo
"Quem são as ‘tradwives’, donas de casa de direita que conquistam seguidores" (Política, 24.fev) Nem toda mulher pode ‘optar’ por ser sustentada por um marido. A maioria precisa lutar pela própria sobrevivência e pela dos filhos. E entre aquelas que julgam ter feito um bom negócio ao ‘optarem’ ser donas de casa, há muitas que pagam um preço alto se sujeitando a todo tipo de abuso.
Helena Hawad (Rio de Janeiro, RJ)

Se ela fosse só dona de casa, não conseguiria manter o perfil nas redes. Toma tempo pensar em um roteiro e no cenário, fazer o vídeo, editar e, depois, postar. O que ela está fazendo é puro marketing para faturar em cima de uma ideologia retrógrada.
Adriana Viegas (Porto Alegre, RS)

Ombudsman
"Diretor de Redação da Folha responde aos leitores" (José Henrique Mariante, 24.fev) A imprensa deve ter um pouco esse lado de contraposição ao poder dominante. Assim como foi um alvo prioritário das críticas do ex-presidente, evita na medida do possível ser chapa branca em relação ao atual, apesar de muitos de seus colunistas serem alinhados a ele.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)

O senhor Mariante é ombudsman só dos leitores de esquerda?
Florentino Fernandes Junior (Belo Horizonte, MG)

Boa entrevista, Mariante, gostei. Achei meio anódina, mas está conforme o papel do diretor de Redação, né? Creio que o mais desconforme da realidade é a percepção de que a Folha é somente "liberal": é uma questão sutil, transversal ao órgão, que não deveria passar de modo ligeiro. Felizmente, para isso, há ombudsman.
Marcos Benassi (Valinhos, SP)

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