Manifestantes bolsonaristas com pedidos antidemocráticos entraram na Esplanada dos Ministérios no domingo (8), invadiram áreas do Congresso, do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal), e entraram em confronto com a Polícia Militar.
As forças de segurança conseguiram desocupar os prédios públicos invadidos na praça dos Três Poderes, usando para isso bombas de efeito moral e spray de pimenta.
O vandalismo levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a decretar a intervenção federal na área de segurança do Distrito Federal.
O petista disse que os invasores são verdadeiros vândalos e os chamou ainda de fascistas e nazistas.
Já o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), os chamou de terroristas.
Peritos passaram a segunda-feira (9) analisando os danos provocados por vândalos. O prejuízo ainda deve levar dias para ser calculado.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública já recebeu cerca de 30 mil denúncias de possíveis participantes e financiadores dos atos de vandalismo.
Até o momento, cerca de 1.500 bolsonaristas foram detidos e levados a locais para serem identificados e encaminhados a prisões. O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, afirmou em nota divulgada nesta terça-feira (10) que irá fazer um acompanhamento da situação das pessoas presas.
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