Lava Jato
"Lava Jato prevê derrotas e anulação de delações no STF" (Poder, 7/9). A Lava Jato foi uma das poucas coisas boas que aconteceram no Brasil nos últimos tempos. É um retrocesso imenso o que estamos assistindo no país.
Sylvia dos Santos (Jaboatão dos Guararapes, PE)
A derrota não é da Lava Jato, é do povo que, no fim, é quem paga a conta deixada pelos corruptos beneficiados pelo STF, incentivando a impunidade e mais corrupção.
Gil Cabral (Aracaju, SE)
Quem não deve não teme. A operacionalização da Justiça deve se dar nos estritos termos da lei, jamais ao arrepio desta e com abusos de autoridade. Não cabe aos protagonistas agir por conta de suas vaidades.
Vilarino Escobar da Costa (Viamão, RS)
Celso Rocha de Barros foi certeiro ao afirmar que a extrema direita, mais precisamente Jair Bolsonaro, foi quem matou a Lava Jato ("Bolsonaro desligou a Lava Jato", Poder, 7/9). Triste ironia para aqueles que acreditavam que Bolsonaro garantiria a continuidade da operação.
Luiz Fernando Paulin (Bragança Paulista, SP)
Sete de Setembro
"Sete de Setembro em Brasília tem aglomeração, Bolsonaro sem máscara e gritos de 'mita' para Michelle" (Poder, 7/9)."Independência ou morte?" Bolsonaro: "Morte e, de preferência, sem independência".
Olavo Negrão Pereira Barreto (Araraquara, SP)
FHC
"FHC faz mea-culpa e diz que reeleição foi um erro" (Poder, 7/9). Vinte e três anos depois, vem esse mea-culpa, justo quando a direita, pela primeira vez depois da redemocratização, está no poder. Qual o valor? Para o debate, soa como mais uma tentativa de derrubar um presidente da República que a esta altura já se antevê reeleito em 2022.
Plínio Góes Filho (Maceió, AL)
Ao defender a fórmula dos cinco anos, o ex-presidente erra duas vezes. Na primeira, erra poeticamente contra a própria biografia, que ele corrige num jogo sem fim. Na segunda, mais grave, atenta contra uma das boas coisas do regime eleitoral brasileiro, que é a alternância de eleições a cada dois anos, num ciclo virtuoso que recolhe as reivindicações e aspirações do plano local para, em dois anos, projetá-las, atualizadas e ajustadas, nos planos do Estado e da União.
Jaques Brand (Curitiba, PR)
Rio Pinheiros
"É cuidando das pessoas que vamos despoluir o rio Pinheiros" (Tendências / Debates, 7/9). Circulo todos os dias pelas marginais Pinheiros e Tietê. Ao contrário do que Benedito Braga, presidente da Sabesp, diz, não enxergo tais avanços no processo de despoluição do rio que banha a capital paulista. O lixo, o esgoto e o seu odor fétido já fazem parte, há décadas, do cotidiano da metrópole. Talvez tenhamos nos acostumado com o descaso e o crime ambiental que ali se perpetua. É desolador ver que nós, paulistanos, simplesmente nos habituamos a viver em uma cidade que exala chorume.
Luis Estevão Jock Piva (São Paulo, SP)
Milícias
"O bom, o mau e o feio" (Ilustrada, 7/9). Perfeita descrição da distopia carioca. O pior é que estamos assistindo placidamente a implementação desse "modelo" no plano federal, sob as mãos e mentes da família exportada do Rio de Janeiro para o Distrito Federal.
Alexandre Tadeu Navarro Gonçalves (São Paulo, SP)
Racismo
Parabéns, Ana Cristina Rosa, pela conquista como colunista e pela coragem em se expor ("'A gente é negro'", Opinião, 7/9).
Ana Junqueira Pessoa (Nova Lima, MG)
Ana Cristina, que belo artigo. Você escreveu um texto que eu gostaria que fosse meu. Quanto ao alicerce da desigualdade e do racismo, tenho uma irmã de 73 anos que não fala a palavra negro, de tanto que sofreu por ser negra.
Edvaldo Santana (Brasília, DF)
A gente é negro! Essa afirmação deveria ser motivo de orgulho para nós, para nossos filhos e para nossos netos. Resistência é a nossa palavra de ordem. Onde nos encontrarmos, é preciso resistir e jamais desistir.
Lisiane Vieira Ortiz Martinez (Bagé, RS)
"Os violoncelos que o racismo quer silenciar" (Opinião, 7/9). Excelente texto, Thiago Amparo, e muito necessário neste país racista em que vivemos. Infelizmente, por mais que pareçam óbvios, esses pontos que você levanta precisam ser repetidos --muitas e muitas vezes ainda.
Marcilio Souza (São Paulo, SP)
Praias lotadas
"Praias do Rio lotam de novo, e prefeitura apela por distanciamento" (Saúde, 7/9). Quando vejo o povo aglomerado, sem máscara, desprezando qualquer regra para evitar a propagação da pandemia, me pergunto: por que ainda me espanto com os políticos eleitos pelos cariocas? Vai esperar o quê de gente que age assim?
Dina Elisabete Uliana (São Paulo, SP)
Verba de vacina
A Folha erra ao dizer que o "Governo de SP contraria regra e cobre compra hospitalar com verba de vacina" (Saúde, 7/9). Como informado exaustivamente, o procedimento de compras e doação de respiradores está em conformidade com o Regulamento de Contratações e Compras da fundação e com a lei. A compra e doação visaram salvar vidas em uma pandemia com 850 mil casos e 31 mil óbitos em SP. Em vez de distorcer informação, a reportagem constataria esta realidade ouvindo fontes e trazendo fatos, o que não ocorreu.
William Corrêa, coordenador de comunicação do Instituto Butantan
Resposta da repórter Ana Bottallo: A reportagem questionou diversas vezes o Instituto e a Fundação Butantan sobre a razão para os gastos, já que o estatuto da fundação não prevê a compra de material para abastecer hospitais, uma obrigação do governo estadual, e recebeu em resposta apenas a nota citada no texto.
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