A menos de dois meses das eleições nos Estados Unidos, os candidatos à Presidência Donald Trump e Kamala Harris estão tecnicamente empatados, de acordo com uma pesquisa nacional conduzida pelo jornal The New York Times em conjunto com o instituto Siena College.
O republicano aparece numericamente à frente da democrata, com um ponto percentual a mais do que ela —enquanto ele reúne 48% das intenções de voto, ela tem 47%. Mas a diferença está dentro da margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que significa que a vitória está ao alcance de ambos na eleição de 5 de novembro.
A campanha de Trump passou por um período relativamente turbulento nas semanas após o presidente democrata Joe Biden desistir da corrida, em julho. Estudos mais recentes indicam, porém, que a principal base de apoio dele se manteve intacta.
Esta também é a conclusão da pesquisa do New York Times e Siena College. Segundo ela, as opiniões dos eleitores sobre Trump estão bastante sedimentadas, mas eles sentem que precisam aprender mais sobre Kamala. Enquanto 28% dos entrevistados indicaram que precisavam de mais informações sobre a democrata, só 9% afirmaram o mesmo sobre o republicano.
O levantamento ainda afirma que o debate presidencial da próxima terça-feira (10), exibido pelo canal ABC a partir das 21h no horário local (22h de Brasília), deve representar um momento crucial para a corrida.
Afinal, Kamala terá a oportunidade de detalhar sua plataforma durante a discussão de 90 minutos com Trump.
A corrida está tão acirrada que mesmo um impulso mínimo para um dos candidatos pode fazer a diferença.
Desde que Kamala substituiu Biden na candidatura da chapa democrata, ela tem feito campanha com afinco, mas limitou suas aparições não roteirizadas e manteve restritas as entrevistas com meios de comunicação.
O resultado desta pesquisa é semelhante ao daquela publicada pelo New York Times/Siena College no final de julho. Também na época Trump estava um ponto percentual à frente Kamala, uma diferença dentro da margem de erro.
As pesquisas nos sete estados-pêndulo (estados que não têm uma preferência clara entre candidatos democratas e republicanos e, por isso, provavelmente determinarão o vencedor) também mostraram uma corrida consistentemente acirrada.
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