O governo brasileiro acompanha o incidente com o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, 63, que morreu na queda de um helicóptero neste domingo (19).
O Itamaraty monitora as notícias a respeito do caso, e integrantes do Palácio do Planalto tentam contato com a embaixada do Irã no Brasil.
Uma manifestação oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só deve ocorrer uma vez que o episódio seja esclarecido.
Nos bastidores, auxiliares do petista lamentam o ocorrido, antes de saber o desfecho.
O Irã confirmou na madrugada desta segunda-feira (20) a morte do presidente e de sua comitiva, incluindo o chanceler Hossein Amirabdollahian.
Lula, que tem um histórico de boa relação com o Irã, teve um encontro com Raisi em agosto do ano passado, na África do Sul, durante encontro do Brics. O bloco, criado em 2009, era formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
No ano passado, o Irã foi convidado a ingressar no grupo, junto com a Argentina, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Egito e a Etiópia. O bloco então foi ampliado para 11 membros, com presença no Oriente Médio e reforço nas representações da África e da América Latina.
Na ocasião, Lula destacou que Teerã vai completar 120 anos de relações com o Brasil. "O Irã é um país importante. Eu vejo como muito importante que o Irã esteja conversando com o mundo árabe, tentando se colocar de acordo com a Arábia Saudita", disse o presidente à época.
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