O ataque promovido pelo Irã contra Israel neste sábado (13) e domingo (14) voltou a pôr em foco o sistema antimísseis do país, que diz ser capaz de conter 90% dos projéteis disparados contra o território. Desta vez, em um ato inédito de retaliação direta de Teerã, forças iranianas lançaram ao menos 200 drones e mísseis em direção a solo israelense. As forças de Israel afirmaram que apenas uma base aérea no sul do país foi atingida, mas continuou a funcionar, e uma criança de 7 anos ficou gravemente ferida por estilhaços de um projétil abatido.
A tecnologia envolve o uso de três sistemas de mísseis. O mais citado deles é o Iron Dome (domo de ferro), em operação desde 2011. Todos usam artefatos capazes de rastrear outros projéteis e abatê-los no ar, antes que atinjam seus alvos.
Israel tem dez baterias de mísseis do tipo, segundo dados do Global Affair Strategic Studies, da Universidade de Navarra. Elas ficam posicionadas perto de cidades israelenses e de outras áreas estratégicas, e cada uma tem a capacidade de proteger uma área em torno de 150 km².
Os equipamentos usam três tipos de projétil, capazes de atacar alvos a curta, média e longa distâncias.
Nos últimos anos, avanços em inteligência artificial aumentaram a capacidade do sistema para rastrear e calcular as trajetórias dos mísseis inimigos, ampliando a precisão das interceptações. Para cortar gastos, se o sistema avaliar que o míssil se dirige a uma área inabitada, ele não é abatido. Veja abaixo mais detalhes sobre o funcionamento dessa barreira.
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