A eleição geral deste domingo (30) em Bangladesh foi marcada por acusações de fraude e violência e teve registro de ao menos 17 mortes.
Segundo resultados preliminares, o partido da primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, apresenta vantagem sobre a oposição.
A vitória da Liga Awami, que dá o terceiro mandato consecutivo à Hasina, é esperada —mas a oposição liderada pelo Partido Nacionalista de Bangladesh (BNP) rejeitou o resultado preliminar e pediu novas eleições.
O líder da aliança de oposição de Bangladesh chamou a eleição de “farsa”, exigindo que um novo processo seja realizado sob a autoridade de um “governo apartidário”.
Ativistas do partido no poder e da oposição reclamaram de ataques a apoiadores e candidatos.
O líder da oposição, Kamal Hossain, disse que algumas horas após o término da votação, cerca de cem candidatos da aliança haviam se retirado suas candidaturas durante o dia. Ele disse que a aliança realizará uma reunião para decidir os próximos passos.
A agência de notícias Associated Press relatou ter recebido mais de 50 telefonemas de membros da oposição que se queixaram de intimidação e de serem forçados a votar diante de membros do partido governista dentro de cabines.
“O uso que Hasina faz do aparato estatal ajudou a garantir sua vitória eleitoral”, disse Sasha Riser-Kositsky, analista do Eurasia Group, com sede em Nova York.
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