Justi�a do Qu�nia confirma reelei��o de presidente ap�s volta da viol�ncia
Yasuyoshi Chib/AFP | ||
Ju�zes da Suprema Corte do Qu�nia durante a sess�o que confirmou o resultado da elei��o |
A Suprema Corte do Qu�nia validou nesta segunda-feira (20) por unanimidade a reelei��o do presidente Uhuru Kenyatta nas elei��es de 26 de outubro, organizadas depois da anula��o pela Justi�a da vota��o de agosto e boicotadas por seu advers�rio, Raila Odinga.
A decis�o tenta colocar um fim na crise pol�tica que atinge o pa�s desde o cancelamento da primeira rodada das elei��es e que j� deixou 52 mortos, sendo tr�s na �ltima sexta-feira (17).
O tribunal, o mesmo que cancelou a elei��o de 8 de agosto por irregularidades no pleito, considerou que os recursos apresentados pela oposi��o n�o tinham fundamento.
Com isso, Kenyatta, 56, no poder desde 2013, deve tomar posse em 28 de novembro para um novo mandato de cinco anos.
A decis�o coloca fim a um controvertido processo eleitoral que dividiu profundamente o pa�s e afetou a economia da regi�o.
Mas isso n�o significa o fim da crise. Depois de duas semanas de calma, a tens�o aumentou na sexta, com a morte de tr�s pessoas baleadas durante uma manifesta��o da oposi��o reprimida pela pol�cia de Nair�bi.
Na repeti��o das elei��es em outubro, Kenyatta obteve 98% dos votos, com uma participa��o muito baixa de 39%.
A oposi��o reclamou da falta de transpar�ncia das elei��es e pelo fato de que quatro condados do oeste do pa�s, redutos opositores, n�o participaram da vota��o.
A crise pol�tica foi marcada pela viol�ncia e deixou 52 mortos desde 8 de agosto.
Livraria da Folha
- Box de DVD re�ne dupla de cl�ssicos de Andrei Tark�vski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenci�rio
- Livro analisa comunica��es pol�ticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis