Relat�rio da ONU considera deten��o de Assange injusta, diz Su�cia
O Minist�rio de Rela��es Exteriores da Su�cia disse nesta quinta-feira (4) que um painel da ONU concluiu que o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi v�tima de uma deten��o arbitr�ria na Embaixada do Equador em Londres, onde buscou ref�gio em 2012.
Segundo a porta-voz Katarina Byrenius Roslund, a Chancelaria sueca viu o relat�rio. "� uma avalia��o diferente da feita pelas autoridades suecas", afirmou Roslund, rejeitando fazer coment�rios adicionais.
Chris Helgren -19.ago.2012/Reuters | ||
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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, aparece em balc�o de embaixada em Londres em 2012 |
O Grupo de Trabalho de Deten��o Arbitr�ria da ONU ainda n�o revelou sua decis�o, afirmando que ela permanecer� confidencial at� esta sexta-feira (5), informou Christophe Peschoux, do escrit�rio de direitos humanos da ONU em Genebra.
Apesar de o relat�rio da ONU n�o obrigar a Su�cia e o Reino Unido a cumprirem uma decis�o favor�vel a Assange, a posi��o da organiza��o representaria uma vit�ria de rela��es p�blicas para o fundador de 44 anos do site de vazamentos.
O documento aumentaria a press�o sobre os promotores suecos para derrubar sua tentativa de questionar Assange sobre alega��es de viol�ncia sexual e sobre autoridades brit�nicas para alterar planos de prender Assange em resposta ao mandado de pris�o sueco.
A pol�cia brit�nica reiterou que mant�m seu plano de prender Assange se ele sair da representa��o diplom�tica equatoriana.
A inten��o do jornalista australiano � evitar ser extraditado ao pa�s escandinavo, pois teme ser enviado depois para os EUA, onde poderia enfrentar um julgamento por ter revelado no WikiLeaks segredos sobre quest�es de seguran�a nacional americana.
Partid�rios de Assange programaram para esta sexta uma coletiva em Londres para discutir os planos do l�der do WikiLeaks. Espera-se que ele participe da coletiva por meio de uma transmiss�o de v�deo.
No Twitter, ele afirmou nesta quinta (4) esperar que, ap�s a divulga��o do relat�rio, seu passaporte que foi confiscado lhe seja devolvido e que receba permiss�o para viajar.
"Se eu triunfar e for decidido que esses pa�ses agiram ilegalmente, espero a devolu��o de meu passaporte e o fim de quaisquer tentativas adicionais de pris�o", afirmou Assange antes das declara��es da Chancelaria sueca.
De acordo com um de seus advogados, Assange pode viajar ao Equador, que lhe concedeu asilo pol�tico, se recuperar seu passaporte e sua liberdade.
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