Entre gafes e projetos, frases de Bush marcaram mandato
Todas as decis�es do presidente americano, George W. Bush, marcaram o mundo nos �ltimos oito anos, mas suas palavras tamb�m estiveram no centro das aten��es, muitas vezes marcadas pelo "bushismo", express�o cunhada pela imprensa americana para designar os lapsos, confus�es e erros verbais do presidente.
Em determinados momentos, psic�logos chegaram a atribuir essas dificuldades a uma forma de dislexia --dist�rbio neurol�gico caracterizado por perturba��es na leitura e dificuldade em compreender as palavras--, o que j� foi negado pelo presidente.
Leia abaixo uma lista de algumas das frases mais marcantes do governo Bush:
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"A �frica � uma na��o que sofre de doen�as inacredit�veis e sofre com a pobreza."
Chamando o continente africano de na��o, em uma declara��o � imprensa, na Su�cia. Em 14 de junho de 2001
"A firmeza da nossa grande na��o est� sendo testada. Mas n�o tenham d�vida: n�s vamos mostrar ao mundo que passaremos nesse teste."
Declara��o feita ap�s os ataques terrorista contra o World Trade Center e o Pent�gono, em 11 de setembro de 2001
"N�o tenho a menor d�vida de que fracassaremos".
Discurso a respeito das a��es dos Estados Unidos contra o terrorismo. Em 5 de outubro de 2001
"Voc�s tamb�m t�m negros?"
Pergunta feita a Fernando Henrique, de acordo com a revista alem� "Der Spiegel". Segundo a publica��o, a ent�o assessora de Seguran�a Nacional, Condoleezza Rice, corrigiu-o: "Claro, presidente, o Brasil tem uma das maiores popula��es negras do mundo". Em novembro de 2001
"Por um s�culo e meio, os Estados Unidos e o Jap�o formam uma das maiores e mais duradouras alian�as dos tempos modernos."
Discurso � Dieta --C�mara dos Deputados do Jap�o--, em que n�o considerou o ataque japon�s a Pearl Harbor, em 1941, que levou � entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, e as bombas at�micas jogadas pelos americanos sobre Hiroshima e Nagasaki, que encerraram o conflito. Em 18 de fevereiro de 2002
"N�s combatemos a pobreza porque a f� o determina e a consci�ncia o demanda. E n�s combatemos a pobreza com uma convic��o crescente de que um progresso maior est� ao nosso alcance."
Discurso no lan�amento do programa Conta do Desafio do Mil�nio, que ampliou a ajuda a pa�ses pobres, com a contrapartida de presta��o de contas, em 22 de mar�o de 2002
"Eu n�o sou muito anal�tico. Sabe, eu n�o gasto muito tempo pensando sobre mim mesmo, sobre por que eu fa�o as coisas."
Resposta a um rep�rter que lhe perguntou, a bordo do avi�o presidencial, qual o seu modo de agir em reuni�es diplom�ticas. Em 4 de junho de 2003
"Eu gostaria de agradecer ao meu amigo, senador Bill Frist, por se juntar a n�s hoje. Eu gostaria que voc�s soubessem que ele se casou com uma garota do Texas. Karyn est� aqui conosco. Uma garota do oeste do Texas, como eu."
Discurso sobre a expans�o do atendimento p�blico de sa�de, no Centro M�dico da Universidade Vanderbilt, em Nashville, no Tennessee. Em 27 de maio de 2004
"Atrav�s de gera��es n�s proclamamos o imperativo do autogoverno, porque ningu�m nasceu para ser senhor, e ningu�m merece ser escravo. Levar esses ideais para frente � a miss�o que criou a nossa na��o. � a conquista honor�vel de nossos pais. Agora � a necessidade urgente da seguran�a de nossa na��o, e o chamado de nosso tempo."
Discurso de posse do segundo mandato, ao justificar a pol�tica de "espalhar a democracia" para outros pa�ses, em 20 de janeiro de 2005
"A guerra veio ao nosso solo em 11 de setembro de 2001. � uma guerra que n�o pedimos, � uma guerra que n�o quer�amos, mas � uma guerra com a qual eu pretendo lidar enquanto eu for o seu presidente."
Discurso no Dia dos Veteranos, em 11 novembro de 2005
"� uma rara ocasi�o em que um presidente pode assinar uma lei que ele sabe que salvar� vidas americanas. Na manh� desta ter�a-feira, tenho esse privil�gio."
Ao assinar a lei que autorizava pris�es secretas, duros interrogat�rios e tribunais militares para combater o terrorismo, em 17 de outubro de 2006
"Sabe, uma das partes mais dif�ceis do meu trabalho � ligar o Iraque � guerra ao terror."
Entrevista concedida � jornalista Katie Couric, da rede de TV americana CBS, em 6 de setembro de 2006
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Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis