Carros elétricos no Brasil: Volkswagen iD. Buzz traz luxo a modelo que nasceu para o trabalho

Kombi futurista chegou ao país apenas para locação

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São Paulo

O mercado brasileiro deu um salto no tempo quando o assunto é Volkswagen Kombi. Saiu da van derivada do Fusca diretamente para a geração atual, 100% elétrica, chamada iD. Buzz.

O carro de hoje tem visual que remete ao modelo lançado no mercado nacional na década de 1950, mas é só isso. Sua chegada ao país ocorre por meio de locação, sem venda direta ao público. Por isso é possível ter apenas uma estimativa de preço: R$ 450 mil.

O apelo emocional é tão grande quanto o tamanho do veículo. Com 4,71 m de comprimento e 1,99 m de largura, a Volkswagen Kombi elétrica é um acontecimento.

Volkswagen Id Buzz, a Kombi elétrica, estacionada na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP) - Divulgação

A van foi alvo de smartphones sacados por motoristas e motociclistas durante todos os deslocamentos para os testes. Vale lembrar que usar o celular enquanto se conduz um veículo pode resultar em multa e perda de sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Os dados de consumo aferidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia indicam uma autonomia de 360 quilômetros no uso urbano. Na estrada, os números indicam ser possível rodar 311 km com uma carga completa das baterias.

A ID. Buzz chegou ao mercado nacional em 2023, 10 anos após o término da produção da van original no Brasil. As últimas unidades saíram da linha de montagem de São Bernardo do Campo (ABC) no fim de 2013.

O porta-malas comporta 1.121 litros de bagagens, e o motor oferece o equivalente a 204 cv de potência. O modelo é produzido em Hannover, Alemanha, na mesma fábrica que fez diferentes gerações anteriores.

Veja os resultados dos testes de desempenho e consumo feitos pela Folha em parceria com o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia).

Volkswagen iD. Buzz (Kombi elétrica)

Preço: R$ 450 mil (estimativa)
Motor: elétrico, dianteiro
Potência: 204 cv
Torque: 31,6 kgfm
Transmissão: câmbio de marcha única
Bateria: íon-lítio, 77 kWh
Pneus: 235/50 R20
Peso: 2.200 kg
Porta-malas: 1.121 litros
Comprimento: 4,71 m
Largura: 1,99 m
Altura: 1,93 m
Entre-eixos: 2,99 m
Aceleração (0 a 100 km/h, em segundos): 10
Retomada (80 km/h a 120 km/h, em segundos): 7,2
Consumo urbano (kW/100 km): 21,4
Consumo rodoviário (kW/100 km): 24,2

COMO SÃO FEITOS OS TESTES

Para aferir o desempenho dos carros, o Instituto Mauá de Tecnologia utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS. Os testes de aceleração e retomada são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).

A etapa que verifica o consumo na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário a 90 km/h, os pilotos de teste dirigem por 31 km.

Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto. O consumo de modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT. O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário.

A Folha testou 30 carros elétricos em parceria com o Instituto Mauá; confira.

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