A produção de energia eólica dos EUA caiu no ano passado pela primeira vez em 25 anos devido a ventos da região Meio-Oeste mais fracos do que o normal, destacando o desafio de integrar fontes de energia renovável voláteis na rede do país.
A energia produzida por turbinas caiu 2% em 2023, mesmo depois de os desenvolvedores terem acrescentado 6,2 gigawatts de capacidade, de acordo com um relatório do governo divulgado nesta terça-feira (30).
O fator de capacidade da frota eólica do país —quanto de energia ela está realmente gerando em comparação com sua produção máxima possível— caiu para uma baixa de oito anos, de 33,5%.
A maior parte desse declínio foi impulsionada pela região central dos EUA, densamente pontilhada de turbinas.
O vento é um componente-chave do esforço para reduzir as emissões de carbono, mas os dados destacam o lado negativo de depender de fontes de energia intermitentes ligadas aos efeitos do clima global.
As baixas velocidades dos ventos do ano passado ocorreram durante o El Niño, um aquecimento do Pacífico equatorial que tende a enfraquecer os ventos alísios.
La Niña, o padrão de resfriamento do Pacífico que dominou em 2022 e está previsto para retornar ainda este ano, geralmente tem o efeito oposto.
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