O país criou 211.764 vagas de emprego formal em setembro, mostrou o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Previdência.
O saldo de vagas do mês passado representa uma queda de 23,8% em relação a setembro de 2022, quando houve um resultado líquido de 278.023 admissões.
Neste ano, o índice para setembro foi resultado de 1,917 milhão de admissões e 1,705 milhão de desligamentos, acima do esperado por economistas. A estimativa em pesquisa da Reuters era de criação de 208,85 mil vagas.
No acumulado do ano até setembro, a criação de postos com carteira assinada somou 1,6 milhão, contra abertura de 2,18 milhões de vagas no mesmo período de 2022.
Segundo o relatório, houve saldo positivo de vagas em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas no mês.
Os serviços, que sempre costumam liderar a criação de empregos, registraram superávit de 98.206 postos, seguidos pelo comércio (43.465), pela indústria (43.214), pela construção (20.941) e pela agropecuária (5.942).
Os dados também mostraram mais empregos criados do que fechados em todas as cinco regiões do país. O Sudeste abriu o maior número de vagas, com leitura de 82.350, seguido por Nordeste (+75.108), Sul (+22.330), Norte (+16.850) e Centro-Oeste (+14.793).
Com relação ao salário médio real (descontada a inflação) de contratação, houve queda em setembro para R$ 2.032,07. No mês anterior, a média era de R$ 2.040,14, de acordo com a série sem ajustes.
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