O Twitter efetuou mais cortes de pessoal na equipe que lida com moderação de conteúdo global e na unidade relacionada a discurso de ódio e assédio, informou a agência Bloomberg News neste sábado (7).
Pelo menos mais uma dúzia de demissões na noite de sexta-feira (6) afetaram trabalhadores nos escritórios da empresa em Dublin e Cingapura, disse a reportagem, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
Os demitidos da plataforma de rede social de propriedade de Elon Musk incluem Nur Azhar Bin Ayob, uma contratação relativamente recente como chefe de integridade do site para a região Ásia-Pacífico, e Analuisa Dominguez, diretora sênior de políticas de receita do Twitter, informou a Bloomberg.
Trabalhadores em equipes que lidam com políticas de desinformação, apelos globais e mídia estatal na plataforma também foram eliminados, acrescentou o relatório.
A vice-presidente do setor de confiança e segurança do Twitter, Ella Irwin, confirmou à Reuters que a companhia fez alguns cortes na equipe na noite de sexta, mas não deu detalhes. "Temos milhares de pessoas que trabalham em moderação de conteúdo, e não houve cortes nas equipes que fazem esse trabalho diariamente", disse ela por e-mail. Alguns cortes foram em áreas que não tinham volume suficiente para o futuro ou onde fazia sentido consolidar, acrescentou.
O Twitter demitiu cerca de 3.700 funcionários no início de novembro, numa medida de Musk para cortar custos, e outras centenas se demitiram posteriormente.
A empresa também foi atingida por um processo no mês passado que alegou que a plataforma de rede social visava desproporcionalmente as funcionárias mulheres em demissões.
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