Renault Kwid e Fiat Mobi disputam o posto de veículo zero-quilômetro mais em conta do Brasil. Hoje, o compacto de origem italiana custa a partir de R$ 63,4 mil —são R$ 1.300 a menos que a versão Zen do rival da marca francesa.
Nos testes, contudo, a vantagem se inverte. Renovado neste ano, o Kwid superou o rival em todas as provas de desempenho e consumo.
Combinado ao baixo peso do carro (779 quilos), o motor 1.0 flex de três cilindros permitiu atingir os 100 km/h em 15,2 segundos quando abastecido com etanol. É uma boa marca para um automóvel com 71 cv de potência.
O Fiat Mobi chegou para o teste Folha-Mauá na versão Trekking (R$ 66,4mil). Já o Kwid foi avaliado na opção Zen.
Ambos são bem equipados, diferentemente dos populares vendidos no início dos anos 2000.
As listas de equipamentos dos compactos da Fiat e da Renault incluem ar-condicionado, direção assistida, sistema de som e acionamento elétrico dos vidros dianteiros e das travas das portas.
COMO OS TESTES SÃO FEITOS
Para aferir o desempenho dos carros, o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS.
Os testes de aceleração e retomada são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).
A etapa que verifica o consumo na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário a 90 km/h, os engenheiros dirigem por 31 km. Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto.
Se o carro for flex, são feitas duas medições: uma com etanol, outra com gasolina.
O consumo de modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT. O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário.
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