Sensores evitam panes e melhoram gest�o de rede el�trica
Tradicionalmente, o "sensor inteligente" usado por empresas de energia el�trica � o usu�rio, que liga para reclamar quando falta luz. Com a infraestrutura conectada, sensores eletr�nicos detectam potenciais problemas para que sejam resolvidos antes de a pane ocorrer.
"A log�stica de deixar queimar para ir trocar n�o � o mais eficiente. Trocar muito cedo tamb�m � ruim", diz Carlos Eduardo Pereira, diretor de inova��o da Emprabii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inova��o Industrial).
"Com um sistema de an�lise de dados, voc� consegue detectar potenciais falhas no momento �timo de troca de l�mpadas e otimiza a log�stica de pessoal e ve�culos", diz.
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Poste inteligente instalado no campus da Inatel, em Minas Gerais, com sensor de presen�a |
A Embrapii, organiza��o social supervisionada pelo Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia, foi criada em 2013 e j� assinou 42 parcerias com unidades de pesquisa.
Seis projetos envolvem sistemas de ilumina��o p�blica, mas nenhum deles ainda chegou � fase de conclus�o.
H� 75 postes inteligentes em per�odo de testes no campus da Inatel, em Santa Rita do Sapuca� (MG). O consumo de energia � monitorado remotamente, e um sensor de presen�a liga ou desliga a luz, poupando energia.
Em Campinas, est� sendo desenvolvido um sistema de telegest�o para controle de lumin�rias; na Bahia, outros postes inteligentes v�m sendo desenvolvidos.
Pelo modelo da Embrapii, as empresas conveniadas arcam com um ter�o dos custos do projeto, a fomentadora traz at� um ter�o de recursos p�blicos e o parceiro de pesquisa entra com o ter�o restante na forma de m�o de obra. "Temos contratados mais de 375 projetos, com mais de R$ 600 milh�es aplicados –48% s�o recursos de empresas", diz Pereira.
DRONES
Num passo intermedi�rio entre o telefonema e o sensor inteligente, algumas distribuidoras de energia contratam empresas que adotam drones na inspe��o de torres.
Embora apresentem vantagens em rela��o ao uso de t�cnicos que escalem antenas, os drones s� voam quando "convocados". Os sensores ficam ligados o tempo inteiro, enviando sinais sobre o desempenho de partes relevantes do equipamento.
De olho no mercado das cidades inteligentes, as empresas de telefonia celular passaram a oferecer servi�os al�m da pr�pria conex�o.
O poste da rua, tradicionalmente usado para ilumina��o e conex�o dos fios dos variados servi�os, acaba virando um ponto para sensores, incluindo c�meras. No Rio, a TIM instalou 300 postes inteligentes que podem monitorar o tr�fego ou o movimento de pessoas. Em S�o Paulo, projeto semelhante deve ser desenvolvido em 2018.
Em Resende (RJ), em um projeto-piloto, a empresa instalou c�meras nas unidades de sa�de locais para monitorar o fluxo de pessoas. As imagens s�o processadas e o movimento � quantificado. Por meio de um aplicativo, os usu�rios poder�o verificar qual unidade de sa�de tem a fila menor e comparar o tempo de espera ao de deslocamento, caso a melhor op��o esteja longe de casa.
"Isso vai melhorar a gest�o da cidade, o prefeito poder� saber qual unidade precisa de mais m�dicos e se a quantidade de rem�dios e insumos � suficiente", diz Luis Minoru Shibata, vice-presidente de estrat�gia e inova��o da TIM Brasil.
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