Por votos na Previd�ncia, Planalto estuda devolver cargos a infi�is
Em troca de apoio para tentar aprovar a reforma da Previd�ncia nas pr�ximas semanas, o Pal�cio do Planalto estuda devolver cargos aos deputados que foram punidos por votar contra o governo nos �ltimos meses.
Auxiliares de Michel Temer e l�deres da base aliada v�o mapear nos pr�ximos dias os parlamentares que tiveram aliados demitidos da m�quina federal depois que votaram contra a reforma trabalhista ou pelo prosseguimento das den�ncias apresentadas contra o presidente pela Procuradoria-Geral da Rep�blica.
O governo quer renegociar os postos e oferecer esses espa�os de volta aos deputados que se comprometerem a votar a favor da reforma da Previd�ncia.
O Planalto decidiu estudar essa estrat�gia depois que o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse a Temer que as puni��es haviam deixado insatisfeitos os parlamentares que poderiam apoiar as novas regras de aposentadoria propostas pelo governo.
Em jantar no Pal�cio da Alvorada nesta quarta-feira (6), Maia sugeriu que o governo reavaliasse as demiss�es feitas nos �ltimos meses para captar os votos necess�rios para aprovar o texto.
Na avalia��o do governo e de l�deres da base aliada, a conquista de votos a partir de agora deve se concentrar principalmente na libera��o de verbas e da distribui��o de cargos em troca de apoio para a proposta.
O Planalto est� disposto a refor�ar essas negocia��es e acredita que, assim, pode convencer cerca de 30 deputados que atualmente se dizem indecisos ou contr�rios � reforma da Previd�ncia.
DIFICULDADES
Sem apoio suficiente, o governo reconhece que a vota��o do texto na C�mara n�o dever� ocorrer na pr�xima semana, como o Planalto planejava inicialmente.
Nos bastidores, a equipe de Temer admite que a proposta pode ser votada apenas na �ltima semana de trabalho do Congresso, dias antes do in�cio do recesso parlamentar.
Com o prov�vel adiamento da vota��o, por�m, aumentam as chances de a vota��o ficar para 2018, uma vez que muitos deputados devem antecipar o retorno aos seus redutos eleitorais nas pr�ximas semanas.
As chamadas f�rias parlamentares ter�o in�cio no dia 23, em um s�bado, mas a partir da quinta-feira anterior o Congresso j� costuma ficar esvaziado.
Nesta quinta-feira (7), o presidente da C�mara disse que se deve trabalhar com "todas as datas poss�veis". "N�s vamos trabalhar para votar neste ano. N�s temos que construir deputado a deputado, deputada a deputada, as condi��es para se votar a reforma da Previd�ncia", disse Maia.
COFRES
Temer vai intensificar tamb�m a abertura dos cofres do governo, liberando emendas parlamentares e aumentando a destina��o de recursos para os Estados.
Na quarta-feira (6), o Planalto garantiu que vai agilizar o repasse de R$ 1,9 bilh�es aos governo locais, por meio do FEX, um fundo de aux�lio �s exporta��es.
Em reuni�o com os governadores de Mato Grosso, Goi�s e Mato Grosso do Sul, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) afirmou que o governo j� tem o dinheiro em caixa e s� precisa da autoriza��o do Senado para repass�-lo.
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