Parque tecnol�gico se diversifica e busca sintonia com as cidades
O Brasil ainda busca recuperar terreno em uma das grandes apostas para o desenvolvimento de inova��es: os parques tecnol�gicos, que integram universidade, setor privado e empreendedorismo.
Enquanto os EUA j� tinham iniciativas do g�nero desde a d�cada de 1950, os principais parques brasileiros datam do in�cio dos anos 2000, de acordo com Jorge Audy, presidente da Associa��o Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores.
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O pa�s conta hoje com 31 parques em opera��o, 28 em fase de implanta��o e 49 ainda sendo projetados, segundo dados do governo federal.
Um dos exemplos de sucesso � o Porto Digital, no Recife. Fundado em 2000, ele j� recebeu R$ 200 milh�es em investimentos, segundo Guilherme Calheiros, um dos diretores do empreendimento.
Instalado na regi�o central da cidade, numa �rea antes degradada, o local conseguiu atrair grandes empresas, como a Accenture e a Serttel, que convivem com tr�s incubadoras, uma aceleradora e espa�os de coworking.
Ao todo, s�o 270 empresas no parque, que, em conjunto, faturam R$ 1,4 bilh�o ao ano.
Frequentemente esses neg�cios se associam em cons�rcios para a formula��o e a execu��o de projetos.
Um exemplo � um sistema de reconhecimento de som desenvolvido para a cidade. O programa � capaz de identificar barulhos como um tiro ou um tumulto e alertar as autoridades competentes para o problema.
DIVERSIFICA��O
O segmento de tecnologia da informa��o foi a aposta inicial do parque at� por volta de 2010. Desde ent�o, ele buscou diversificar-se por meio de incentivo a projetos na �rea de economia criativa –games, anima��o, design, fotografia e m�sica.
"A economia criativa surgiu com destaque muito forte porque temos uma produ��o muito intensa em Pernambuco na �rea de cultura, e o que ela precisava era de uma cadeia de neg�cio", afirma Calheiros.
Assim, se antes os filmes do Estado precisavam ser finalizados no Rio ou em S�o Paulo, porque Recife n�o contava com est�dios de edi��o, agora o trabalho � feito por empresas baseadas no parque. Os longas "Aquarius" e "Boi Neon" foram finalizados l�.
Outro parque que tem buscado diversificar-se � o da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com a forte proximidade entre a �rea de pesquisas da Petrobras e a faculdade, o parque atraiu muitas iniciativas na �rea de �leo e g�s.
Mas, com a entrada de novas parcerias com a Ambev, a L'Or�al e a Fiocruz, por exemplo, a ideia � ampliar esse leque, diz Jos� Carlos Pinto, diretor do parque.
Em contrapartida para o espa�o no parque, as empresas residentes devem investir R$ 1,5 milh�o ao ano, por dez anos, em projetos de P&D (pesquisa e desenvolvimento) em parceria com os centros de pesquisa da universidade.
CIDADES INTELIGENTES
Um dos frutos dessa intera��o � o uso da tecnologia "big data" para monitoramento da cidade.
Esse v�nculo com o entorno urbano � um tra�o comum dos parques tecnol�gicos. Em S�o Jos� dos Campos (SP), um dos principais projetos do parque local, conhecido como PqTec, � o de Cidades Inteligentes, fruto de uma parceria entre o empreendimento, a prefeitura e a Ericsson.
Em uma primeira etapa, a ideia � usar um sistema inteligente de monitoramento para agilizar o atendimento a ocorr�ncias e seu encaminhamento. No futuro, a tecnologia deve ser expandida para as �reas de sa�de e educa��o p�blicas, diz Marcelo Safadi, diretor de do PqTec.
Diferentemente de outros parques, que costumam surgir da universidade, o projeto em S�o Jos�, com recursos investidos que somam quase R$ 2 bilh�es, surgiu de uma articula��o entre a prefeitura, o Estado e as empresas do segmento aeroespacial, com destaque para a Embraer.
"Nascemos ao contr�rio. Aqui, estamos trazendo as universidades. Nossa governan�a tem um car�ter privado muito forte", diz Safadi.
Agora, o objetivo � atrair universidades para o local. Al�m do ITA e da faculdade de odontologia da Unesp, que j� tinham unidades no local, a entidade atraiu a Fatec, a Unifesp e a Anhembi Morumbi.
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