'Espa�os makers' se especializam em educa��o e empreendedorismo
Kenzo Abiko, coordenador da Rede Fab Lab Brasil, explica que os espa�os "makers", para cria��o digital com equipamentos como impressoras 3D e cortadoras laser, podem atuar priorizando diferentes objetivos.
Entre eles est� o de promover a educa��o, preferencialmente aquela que vem a partir da pr�tica, n�o de uma aula tradicional, diz Abiko.
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"Trabalhamos mais com experimenta��o do que com um curso fechado. Ensinamos quais os principais cuidados que a pessoa deve ter para usar os equipamentos e, depois, deixamos que se trabalhe com a criatividade de modo mais aberto."
Outros buscam levar a cultura "maker" para dentro das companhias, trazendo profissionais de grandes empresas para vivenciar dias de atividade "makers" ou oferecendo consultorias para empresas.
Esse � o caso da We Fab, de S�o Paulo, que j� realizou atividades com equipe da Natura e Ita� e participou do desenvolvimento de um espa�o maker dentro da Isvor, universidade corporativa da Fiat, em Betim (MG).
Nessa rela��o, a We Fab busca aproximar os dois mundos, o das grandes empresas e o dos "makers", diz Heloisa Neves, cofundadora do 'espa�o maker'.
"As empresas sabem que precisam de inova��o, agilidade, baixo custo e colabora��o, mas n�o sabem fazer isso. O 'mindset' de quem trabalha em uma grande empresa e de um 'maker' � muito diferente.'
EMPREENDEDORISMO
J� o Fab Lab Recife tem como p�blico principal os empreendedores.
Para dar mais oportunidades de neg�cios a eles, a organiza��o ir� se instalar em um shopping em dezembro deste ano ou janeiro do pr�ximo, conta Edgar Andrade, fundador do fab lab.
Seu plano � passar a vender itens criados no espa�o, tanto por frequentadores dele como tamb�m de profissionais da pr�pria organiza��o.
"Percebemos que investir em prototipa��o n�o era suficiente, nem para a sustentabilidade do fab lab, nem para o futuro dos empreendedores que atuam com a gente. Precisamos ajud�-los a sair daqui n�o com um produto rascunhado em um guardanapo, mas com um produto para vender no mercado."
INCLUS�O
A Prefeitura de S�o Paulo tamb�m adotou o modelo "maker" para incentivar inclus�o tecnol�gica.
Desde dezembro de 2015, foram abertos 12 fab labs na cidade (n�o ligados a rede Fab Foundation e, por isso, n�o contabilizados por ela), em contrato que prev� investimento de R$ 6,3 milh�es em dois anos.
Jo�o Cassino, coordenador de conectividade e converg�ncia digital na Secretaria Municipal de Servi�os, diz que o projeto leva tecnologia de ponta a quem tem menos acesso a ela.
Juntos, os 12 laborat�rios recebem cerca de 5.000 pessoas por m�s, diz Cassino. Ao menos 10 mil j� fizeram cursos oferecidos nesses espa�os, afirma.
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