Sucesso para crescimento do Sudeste depende de estrat�gia conjunta
O Sudeste parece estar acostumado ao papel de destaque, de uma economia glamorosa, locomotiva do desenvolvimento, mas tamb�m de propulsor da velha dicotomia norte-sul e de desigualdades regionais.
Hoje, o cen�rio do pa�s � outro. N�o se pode mais pensar pol�ticas de desenvolvimento para as regi�es de forma isolada. As periferias das grandes e m�dias cidades da regi�o cresceram de modo vertiginoso e n�o h� mais como abrigar fluxos migrat�rios de popula��es ansiosas por parcela desse progresso.
Afinal, ser� que a locomotiva perdeu sua for�a? Ou foi sucumbida pelas "deseconomias de aglomera��o", como incha�o urbano, viol�ncia, entre outros? N�o, o Sudeste ainda guarda muito da sua tradi��o de lideran�a.
Ent�o, se � verdade que, nesses Estados, ainda pulsa o cora��o do progresso, quais as novas rotas e estrat�gias do atual desenvolvimento?
H� um consenso de que os gargalos do crescimento econ�mico residem na insufici�ncia de oferta de infraestrutura f�sica e humana.
O sucesso de uma atividade produtiva passa pela vis�o de eixos de desenvolvimento vinculados � integra��o de transporte, com acesso a portos e aeroportos.
Mas � preciso destacar o Sudeste como produtor e aglutinador de capital humano. Na regi�o, localizam-se grandes universidades p�blicas que geram capital humano altamente qualificado e com capacidade de inova��o.
H� que se ressaltar ainda investimentos crescentes que conseguem atrair ind�strias nas �reas de tecnologia de ponta, como as produtoras de semicondutores.
Enquanto agropecu�ria permanece importante na balan�a comercial e �reas como de ve�culos, autope�as e metalurgias mant�m destaque na produ��o industrial, o setor de petr�leo, g�s natural e outras energias tem ganhado for�a nos �ltimos anos.
Embora as expectativas com o pr�-sal tenham sido extremamente otimistas, as perspectivas de extra��o de um petr�leo de melhor qualidade e maior valor de mercado t�m atra�do investimentos.
� preciso lembrar ainda do potencial de demanda por petr�leo e derivados e por etanol, propiciado pelas exporta��es para outros pa�ses dos Brics, em especial para China.
Sobre o setor mineral, recaem benef�cios do processo de urbaniza��o recente desses pa�ses, densamente povoados e com PIB expressivo.
Segundo o Instituto Brasileiro de Minera��o, est�o previstos US$ 30 milh�es para este setor na regi�o.
Enfim, n�o h� poucas oportunidades para sustentar o desenvolvimento do Sudeste brasileiro.
FL�VIA CHEIN � professora de economia da Universidade Federal de Juiz de Fora.
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