Suspeitos de envolvimento em morte de Liam Payne são presos na Argentina

Um funcionário do hotel em que o cantor morreu, um suposto traficante de drogas e um empresário argentino foram detidos

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Três suspeitos de terem envolvimento na morte do cantor Liam Payne foram presos pela polícia argentina. O ex-integrante da banda One Direction morreu no dia 16 de outubro, aos 31 anos, após cair do terceiro andar do hotel Palermo, em que estava hospedado na cidade de Buenos Aires, na Argentina.

Segundo o jornal argentino La Nación, um funcionário da equipe de manutenção do estabelecimento, um suposto traficante de drogas e um empresário argentino, amigo de Payne, foram detidos.

O cantor Liam Payne, morto em 2024, na premiação do MTV Video Music Awards, em 2018 na cidade de Nova York, nos Estados Unidos
O cantor Liam Payne, morto em 2024, na premiação do MTV Video Music Awards, em 2018 na cidade de Nova York, nos Estados Unidos - Angela Weiss/AFP

O funcionário do hotel e o traficante são suspeitos de terem fornecido as drogas usadas pelo cantor antes de sua morte. Um relatório preliminar à autópsia do artista revelou que ele consumiu diferentes substâncias antes de morrer, e um exame identificou a presença de cocaína, crack, ansiolítico e uma mistura de outras drogas.

O empresário, por sua vez, teria sido detido pelo abandono do cantor e por não ter informado a família de Payne sobre uma recaída que ele havia tido. Procurado pela polícia no dia em que o músico morreu, o empresário não teria atendido às ligações.

As batidas policiais percorreram o hotel Palermo e outros lugares, como certas casas da região e um campo de polo. Oito das nove propriedades invadidas pela polícia teriam algum tipo de relação com os três réus do processo. As investigações aconteceram um dia antes do corpo do artista ser levado para Londres, no Reino Unido.

A única propriedade não pertencente a nenhum dos suspeitos seria uma casa na cidade de Isidro Casanova, na Argentina. Também conforme o jornal argentino, a casa teria pertencido a L., uma de duas acompanhantes que estiveram com Payne horas antes de sua morte.

Em 16 de outubro, o músico convocou duas acompanhantes, L. e A., iniciais das mulheres que não tiveram o nome revelado, com as quais teve um desentendimento ao se recusar a pagá-las o valor de US$ 5 mil. A briga teria alcançado a recepção do hotel, onde um de seus gerentes interveio e conseguiu convencer as duas mulheres a partir.

As acompanhantes teriam sido as últimas pessoas a ver Payne vivo. Embora esteja sob investigações, L. ainda não foi acusada.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.